Olá Bruno e Hermógenes,

O Bruno explicou bem, mas ainda vou resumir o meu ponto de modo direto.

Acho que estamos desviando da questão central, Hermógenes. Meu ponto é
muito simples:
- Não há como distinguir a incompletude da aritmética da incompletude da
teoria de grupos sem reconhecer um elemento semântico.

Você pode chamar ou conceber esse elemento semântico de modo diverso: Pode
chamar de noção de número, de modelo standard, de verdade, etc. Tanto faz.

Aceitando o ponto acima, e sabendo da irrelevância da incompletude trivial
da teoria de grupos, concluímos que, quando desprovido do aspecto
semântico, o teorema da incompletude não tem relevância. Isso está em
oposição com o que foi dito que interpretações semânticas do teorema não
querem dizer nada.



> Não. Não há um predicado para "número natural" que ocorre nos
>> axiomas da aritmética [...]
>>
>
> ????
>
> Então eu não sei o que você entende por axiomas de Peano.  No meu
> livro, o primeiro axioma já reza:
>
> 1. O zero é um número natural.
>
> :-)
>


Entendo a axiomatização como sistema formal de primeira ordem de tipo
usual, tal como se encontra no livro do Shoenfield, página 204. Os símbolos
primitivos são 0, S, +, ., <. Não há predicado para número. O nome da
teoria encontra-se nessa mesma página: Aritmética de Peano.




Abraço
Rodrigo

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