Entendo sua intuição. Mas, não saberia definir o que é uma aplicação 
não-matemática. Com auxílio da matemática todos os dias resolvemos problemas 
difíceis e criamos ferramentas úteis para nosso cotidiano, como o sistema de 
GPS, o termostato que regula o ar condicionado, o controle remoto da TV e 
tantas coisas mais que já incorporamos à vida moderna. Nosso coletivo usa e se 
aproveita tanto da matemática que nem se dá conta dela!

Mas, enfim, vamos afunilar a questão: quem defende a existência de conjuntos 
paraconsistentes já tem uma ideia de possíveis aplicações tecnológicas do 
conceito? 

> On 10 Dec 2019, at 11:21, 'Durante' via LOGICA-L <logica-l@dimap.ufrn.br> 
> wrote:
> 
> 
> Oi Tony,
> 
>> Ou seja, dir-se-á que não existem os unicórnios porque podemos ignorá-los já 
>> que eles não podem atacar-nos com seus chifres, ao contrário dos 
>> rinocerontes.
>> Mas, então qual seria a consequência de ignorar conjuntos paraconsistentes? 
>> Qual seria o dano?
> 
> Acho que esta é a pergunta fundamental! E não cabe aos matemáticos, aos 
> lógicos e nem aos filósofos respondê-la. Apesar de fundamental, é uma 
> pergunta que não merece nossa preocupação. Se a inclusão de conjuntos 
> paraconsistentes na estrutura que pressupomos para a realidade nos ajudar a 
> prever e evitar situações que, caso os ignorássemos, sentiríamos a dor das 
> pedras e das dívidas, então nós nos disporemos a considerá-los existentes, 
> reais. E não será preciso nenhuma filosofia para isso ocorrer, tanto quanto 
> não é preciso nenhuma filosofia para reconhecermos que o valor do dinheiro 
> existe. Ou seja, resumindo, se e quando os conjuntos paraconsistentes tiverem 
> aplicações não matemáticas, eles passarão a existir, independentemente de 
> nossa vontade ou tendências teóricas.
> 
> Saudações,
> Daniel.
>  
>> 
>> Em seg, 9 de dez de 2019 16:39, 'Durante' via LOGICA-L 
>> <logi...@dimap.ufrn.br> escreveu:
>>> Prezados,
>>> 
>>> Aqui vão meus "dois tostões" de comentários alegóricos sobre o formalismo.
>>> 
>>> O que é isso que existe, que uma formalização bem definida indica existir? 
>>> Acho que o formalismo jamais chega àquilo que existe, mas apenas ao 
>>> conceito daquilo que se considera que existe. A formalização, como o nome 
>>> indica, nos leva a formas não a substâncias (conteúdo), e o formalismo, eu 
>>> acho, identifica a forma com o bolo.
>>> Mas parece que algo se perde aí, afinal, é o bolo que sacia o apetite, não 
>>> a forma. Mas, para aquilo com o que não conseguimos tropeçar, que não dói 
>>> quando cai na nossa cabeça, que não é captado pelas antenas de nossos 
>>> celulares, o que haveria além da forma? Eu acho que há um elemento extra 
>>> não capturável pelo mero formalismo. Há uma disposição.
>>> A existência, em um sentido amplo, me parece ser apenas uma disposição do 
>>> pensamento.
>>> As pedras não são meros conceitos (formas), mas existem (têm substância, 
>>> realidade, conteúdo, são instanciadas) porque nos dispomos a pensar que 
>>> elas existem, e estamos assim dispostos, porque dói se as ignoramos.
>>> Do mesmo modo, o valor do dinheiro existe porque nos dispomos a pensar que 
>>> ele existe, e estamos assim dispostos, porque dói (mais até do que algumas 
>>> pedras) se o ignoramos.
>>> Algumas das entidades matemáticas existem porque nos dispomos a pensar que 
>>> elas existem, e estamos assim dispostos, porque elas dão estrutura à nossa 
>>> concepção da realidade, e a pressuposição desta estrutura nos ajuda a 
>>> prever e evitar situações em que sentiríamos a dor das pedras e das 
>>> dívidas. Ou seja, estamos dispostos a pensar que algumas entidades 
>>> matemáticas existem, porque dói se as ignoramos.
>>> O chupa-cabras não existe porque não estamos dispostos a pensar que ele 
>>> exista, e não estamos assim dispostos, porque ignorá-lo não dói.
>>> Quanto ao estilo e ao bom gosto, bem, eu diria que variadas versões deles 
>>> existem para alguns, mas não existem para outros. Existem para aqueles cuja 
>>> sensibilidade mais frágil os faria sentir dor em situações nas quais eles 
>>> os ignoram. E não existem para aqueles mais casca grossa para quem ignorar 
>>> o estilo e o bom gosto jamais provocaria qualquer dor.
>>> 
>>> Saudações,
>>> Daniel.
>>> 
>>> Em sexta-feira, 6 de dezembro de 2019 22:31:42 UTC-3, gonzalcg escreveu:
>>>> 
>>>> Prezado Walter e lista,
>>>> 
>>>> Coincido contigo, que o formalismo ---e fundamentalmente o de Hilbert, 
>>>> entre tantas variantes dele--- é uma saída "confortável" e eu 
>>>> acrescentaria: genial. Além disso, o formalismo foi apresentado mais de 
>>>> uma vez como uma alternativa ao idealismo-platonismo.
>>>> 
>>>> O problema está quando o platonismo que jogamos fora pela porta, entra 
>>>> pela janela de uma concepção platonista da linguagem. Claro, um problema 
>>>> para aqueles que se reivindicam não platonistas, como eu. 
>>>> 
>>>> Sim, "não somente em matemática" como você disse. Porque envolve-se em 
>>>> contextos mais amplos que o relacionam com vários outros problemas, como 
>>>> posições realistas e não realistas em ciência empírica: 
>>>> existe o eléctron?
>>>> existe o inconsciente?
>>>> existe a vida?
>>>> 
>>>> Carlos
>>>> 
>>>> 
>>>> 
>>>> 
>>>> 
>>>> On Sat, Dec 7, 2019 at 12:23 AM Walter Alexandre Carnielli 
>>>> <walt...@unicamp.br> wrote:
>>>>> Olá Carlos e tod@s,
>>>>> 
>>>>> SIm, é a velha questão da existência, mas não  somente em matemática.
>>>>> Na matemática temos a questão da existência  dos números complexos,
>>>>> do infinito,do ponto...mas também fora disso há a questão da
>>>>> existência do estilo, do bom gosto, etc.  O formalismo é uma saída.
>>>>> confortável,
>>>>> e talvez a única.   Não tenho nada contra os sócios da  SADAF (que
>>>>> sempre me pareceu  saída de um  conto do Borges)  e menos ainda
>>>>> contra os argentinos :-)
>>>>> 
>>>>> Abraços,
>>>>> 
>>>>> Walter
>>>>> 
>>>>> Em sex., 6 de dez. de 2019 às 15:21, Carlos Gonzalez
>>>>> <gonz...@gmail.com> escreveu:
>>>>> >
>>>>> > Caro Walter e lista,
>>>>> >
>>>>> > Ai, a velha questão da existência em matemática!
>>>>> >
>>>>> > Parece que o tua posição está inspirada de alguma maneira em Hilbert ou 
>>>>> > no formalismo, quando você escreve:
>>>>> > >>>
>>>>> > É natural aceitar esta noção de  "existir" como  "estrutura.
>>>>> > matemática definida rigorosamente".
>>>>> > <<<
>>>>> >
>>>>> > Se não assumir uma posição idealista ou platonista extrema, a 
>>>>> > existência em matemática é uma analogia ---quase uma metáfora--- da 
>>>>> > existência metafísica na realidade ou na natureza.
>>>>> >
>>>>> > Suponha que formalizamos Chapeuzinho Vermelho em ZF:
>>>>> > ∅ é Chapeuzinho
>>>>> > {∅} é a mãe dela
>>>>> > {{∅}} é a vovozinha
>>>>> > {∅,{∅}} é o lobo mau
>>>>> > {∅,{{∅}}} é o caminho do bosque
>>>>> > etc.
>>>>> > Podem ser definidas relações: "x mãe de y", "x avô de y", "x come y", 
>>>>> > "x vai por y", etc.
>>>>> > Um hilbertiano poderia afirmar que Chapeuzinho Vermelho existe. Mas é 
>>>>> > uma existência matemática, não existe na natureza.
>>>>> >
>>>>> > Isto não é uma brincadeira, mas um problema muito sério.
>>>>> > Por exemplo, pensemos na relação Bedeutung de Frege, mal traduzida como 
>>>>> > "denotação", etc.
>>>>> > Nessa concepção, o termo "mesa" nunca pode "denotar" a mesa que eu 
>>>>> > estou usando para escrever, nem o termo "rio Amazonas" pode "denotar" o 
>>>>> > rio homônimo no norte do Brasil:
>>>>> >  o termo "rio Amazonas"  "denota", na concepção fregiana, um objeto 
>>>>> > matemático, porque a relação foi definida à maneira matemática.
>>>>> >
>>>>> > Possivelmente, atrás desse problema e do abuso de maneiras matemáticas 
>>>>> > esteja mais uma vez alguma forma do "paradoxo da análise", como parece 
>>>>> > assinalar o trabalho de Tomas Moro Simpson.
>>>>> >   "Formas Lógicas, Realidad y significado", cuja leitura recomendo, 
>>>>> > apesar dele ter sido argentino e sócio da SADAF (que nem eu :-) )
>>>>> >
>>>>> > Carlos
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> >
>>>>> > On Thu, Dec 5, 2019 at 5:21 PM Walter Carnielli <walter....@gmail.com> 
>>>>> > wrote:
>>>>> >>
>>>>> >> Oi Tony,
>>>>> >>
>>>>> >> A pergunta é boa.  E a minha resposta, da maneira mais simples
>>>>> >> possível,  vai ser também. :-)
>>>>> >> A teoria de conjuntos clássica  (standard)  é apenas uma coleção de
>>>>> >> sentenças. O  que garante a "existência" dos conjuntos clássicos?
>>>>> >> Seus modelos, levando em conta o Axioma  do Infinito.
>>>>> >>
>>>>> >> Mas o que é "existir"? Existe o  modelo de Von Neumann dos naturais,
>>>>> >> por exemplo?
>>>>> >>  Em ZF os números naturais são definidos recursivamente. via ordinais
>>>>> >> de von Neumann  tomando 0 = { }  (o conjunto vazio)
>>>>> >> e n + 1 =S(n)= n ∪ {n} para cada n. A estrutura ⟨N, 0, S⟩ é um modelo
>>>>> >> dos axiomas. de Peano.
>>>>> >> A  "existência"  do conjunto N segue do axioma do infinito de  ZF.
>>>>> >> É natural aceitar esta noção de  "existir" como  "estrutura.
>>>>> >> matemática definidarigorosamente". Existe
>>>>> >> tanto, ou msis, quanto a ironia, o bom gosto ou a boa-vontade.
>>>>> >>
>>>>> >> Analogamente,  o que garante a existência de conjuntos
>>>>> >> paraconsistentes?  Resposta: seus modelos;
>>>>> >> Nossos  modelos, baseados em Twist-Valued Models, são bastante
>>>>> >> próximos, neste sentido, dos modelos standard de ZF.
>>>>> >> Abs
>>>>> >>
>>>>> >> W.
>>>>> >>
>>>>> >> Em qui, 5 de dez de 2019 14:05, Tony Marmo <marm...@gmail.com> 
>>>>> >> escreveu:
>>>>> >> >
>>>>> >> > Caro Walter,
>>>>> >> >
>>>>> >> > Já que levantou o assunto, vou fazer uma pergunta:
>>>>> >> >
>>>>> >> > Os conjuntos paraconsistentes existem?
>>>>> >> >
>>>>> >> > Uma paráfrase possível para essa pergunta: o que garante a 
>>>>> >> > existência de conjuntos paraconsistentes?
>>>>> >> >
>>>>> >> > Obrigado
>>>>> >> >
>>>>> >> > Em qui, 5 de dez de 2019 12:36, Walter Carnielli 
>>>>> >> > <walter....@gmail.com> escreveu:
>>>>> >> >>
>>>>> >> >> Caros colegas:
>>>>> >> >>
>>>>> >> >> Em vista do interesse do assunto, julgamos apropriado divulgar,
>>>>> >> >> abraços,
>>>>> >> >> Walter
>>>>> >> >> =========================
>>>>> >> >> Twist-Valued Models for Three-valued Paraconsistent Set Theory
>>>>> >> >> W. Carnielli and M. E. Coniglio
>>>>> >> >> https://arxiv.org/pdf/1911.11833.pdf
>>>>> >> >>
>>>>> >> >>  Light abstract:
>>>>> >> >>
>>>>> >> >>  Paraconsistent  set theory (PST)  is the theoretical move to 
>>>>> >> >> maintain
>>>>> >> >> the freedom of defining sets, while stripping the theory of
>>>>> >> >> unnecessary principles, so as to avoid triviality -- a disastrous
>>>>> >> >> consequences of contradictions involving sets in  ZF. A  hard 
>>>>> >> >> problem
>>>>> >> >> is to  find good models for PST.
>>>>> >> >>
>>>>> >> >> B. Löwe and S. Tarafder proposed in 2015 a class of algebras based 
>>>>> >> >> on
>>>>> >> >> a certain kind of implication which satisfy several axioms of ZF. 
>>>>> >> >> From
>>>>> >> >> this class, they found a specific 3-valued model called PS3 which
>>>>> >> >> satisfies all the axioms of ZF, and can be expanded with a
>>>>> >> >> paraconsistent negation *, thus obtaining a paraconsistent model of
>>>>> >> >> ZF. The logic (PS3 ,*) coincides (up to  the language) with da Costa
>>>>> >> >> and D'Ottaviano logic J3, a 3-valued paraconsistent logic that have
>>>>> >> >> been proposed independently in the literature by several authors and
>>>>> >> >> with different motivations such as CluNs, LFI1 and MPT.
>>>>> >> >>
>>>>> >> >>  We propose in this paper a family of algebraic models of ZFC based 
>>>>> >> >> on
>>>>> >> >> LPT0, another linguistic variant of J3 introduced by us in 2016. The
>>>>> >> >> semantics of LPT0, as well as of its first-order version QLPT0, is
>>>>> >> >> given by twist structures defined over Boolean algebras.
>>>>> >> >>
>>>>> >> >> Twist-valued models are natural generalizations of  the 
>>>>> >> >> Boolean-valued
>>>>> >> >> models of set theory independently introduced by Scott, Solovay and
>>>>> >> >> Vopěnka.
>>>>> >> >>
>>>>> >> >> Our twist-valued models are adapted to provide a class of 
>>>>> >> >> twist-valued
>>>>> >> >> models for (PS3,*), thus generalizing Löwe and Tarafder's  results. 
>>>>> >> >> It is
>>>>> >> >> shown that they are in fact models of ZFC (not only of ZF).
>>>>> >> >>  ====================================
>>>>> >> >>
>>>>> >> >> Walter Carnielli
>>>>> >> >>  https://waltercarnielli.com/
>>>>> >> >>
>>>>> >> >> Centre for Logic, Epistemology and the History of Science and
>>>>> >> >> Department of Philosophy
>>>>> >> >> State University of Campinas –UNICAMP
>>>>> >> >> 13083-859 Campinas -SP, Brazil
>>>>> >> >>
>>>>> >> >>  CV Lattes : http://lattes.cnpq.br/1055555496835379
>>>>> >> >>
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>>>>> >> >> Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo 
>>>>> >> >> "LOGICA-L" dos Grupos do Google.
>>>>> >> >> Para cancelar inscrição nesse grupo e parar de receber e-mails 
>>>>> >> >> dele, envie um e-mail para logi...@dimap.ufrn.br.
>>>>> >> >> Para ver esta discussão na web, acesse 
>>>>> >> >> https://groups.google.com/a/dimap.ufrn.br/d/msgid/logica-l/CA%2Bob58PmnD0nmGai5Fz4kfeJ_Dd%3DTq0Z%3DnVeFH9Y22F1GdeMeQ%40mail.gmail.com.
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