Terça-feira, 10 de julho de 2001
XIV Semana Comum, cor litúrgica verde
"Grito de confiança de um inocente para Cristo"

Leitura:
Gn 32, 23-33
Salmo(1):
17/16, 1. 2-3. 6-7. 8b e 15
Evangelho:
Mt 9, 32-38
Santos do dia:
Bem-Aventurado Pacífico, Francisco Masabki, Maurício; Januário, Filipe, Alexandre, Vital e Marcial (mártires em Roma); Rufina e Segunda (mártires); Leôncio, Maurício e Daniel (Armênia); Bianor, Silvano e Apolônio (Ásia Menor); Alexandre, Emanuel Ruiz, Félix, Marco Ki-Tien-Siang, Vital.


Leitura
Gn 32, 23-33
DE MODO ALGUM TE CHAMARÁS JACÓ, MAS ISRAEL;
 PORQUE LUTASTE COM DEUS E VENCESTE

Naqueles dias, 23Jacó levantou-se ainda de noite, tomou suas duas mulheres, as duas escravas e os onze filhos, e passou o vau do Jaboc. 24Depois de tê-los ajudado a passar a torrente, e atravessar tudo o que lhe pertencia, 25Jacó ficou só. E eis que um homem se pôs a lutar com ele até o raiar da aurora. 26Vendo que não podia vence-lo, este tocou-lhe o nervo da coxa e logo o tendão da coxa de Jacó se deslocou, enquanto lutava com ele. 27O homem disse a Jacó: "Larga-me, pois já surge a aurora". Mas Jacó respondeu: "Não te largarei, se não me abençoares". 28O homem perguntou-lhe: "Qual é o teu nome?" Respondeu: "Jacó". 29Ele lhe disse: "De modo algum te chamarás Jacó, mas Israel; porque lutaste com Deus e com os homens e venceste".

30Perguntou-lhe Jacó: "Dize-me, por favor, o teu nome". Ele respondeu: "Por que perguntas o meu nome?" E ali mesmo o abençoou. 31Jacó deu a esse lugar o nome de Fanuel, dizendo: "Vi Deus face a face e foi poupada a minha vida". 32Surgiu o sol quando ele atravessava Fanuel; e ia mancando por causa da coxa. 33Por isso os filhos de Israel não comem até hoje o nervo da articulação da coxa, pois Jacó foi ferido nesse nervo.

   

Salmo
17/16, 1. 2-3. 6-7. 8b e 15 (R/. 15a)
Verei, justificado, vossa face, ó Senhor!

Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios!

De vossa face é que me venha o julgamento, pois vossos olhos sabem ver o que é justo. Provai meu coração durante a noite, visitai-o, examinai-o pelo fogo, mas em mim não achareis iniqüidade.

Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me! Mostrai-me vosso amor maravilhoso, vós que salvais e libertais do inimigo quem procura a proteção junto de vós.

Protegei-me qual dos olhos a pupila e guardai-me, à proteção de vossas asas, mas eu verei, justificado, a vossa face e ao despertar me saciará vossa presença.

Evangelho
Mt 9, 32-38
A MESSE É GRANDE, MAS OS
 TRABALHADORES SÃO POUCOS

Naquele tempo, 32apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. 33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: "Nunca se viu coisa igual em Israel". 34Os fariseus, porém, diziam: pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios".

35Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todo tipo de doença e enfermidade. 36Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37"A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi pois ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!"

Comentando o Evangelho(2)
UM FATO ADMIRÁVEL

A ação taumatúrgica de Jesus deixava as multidões estupefatas. Na opinião delas, jamais havia acontecido algo semelhante em Israel. Esta sensibilidade diante dos milagres de Jesus predispunha as pessoas a acolhê-lo na fé, e a aceitar tornar-se discípulo dele.

Onde se situava a admirabilidade dos milagres de Jesus? Quais eram suas peculiaridades? Ele agia com um poder vindo diretamente de Deus. Não pretendia chamar a atenção sobre si mesmo. Curava os doentes e expulsava os demônios por força de sua palavra cheia de autoridade, sem recorrer a gestos ou palavras mágicas. Seus milagres não eram feitos para agradar ou captar a benevolência de ninguém. Tudo se passava no âmbito de uma fé profunda. Evitava qualquer tipo de exibicionismo de poder, que transformaria seus milagres em verdadeiros shows. Os milagres de Jesus correspondiam às esperanças messiânicas, que atribuíam ao Messias o poder de realizar prodígios reveladores de sua identidade. Por fim, correspondiam, também, aos anseios humanos de vida, saúde e libertação.

Mesmo assim, os milagres não chegavam a convencer a quem estivesse fechado para Jesus. É por isso que os fariseus não hesitavam em atribuí-los a um poder recebido do príncipe dos demônios.

 

(1) Numeração dos livros dos  Salmos: Hebraica (número maior) / Vulgata ou dos Setenta (número menor), válida para os Salmos de 11 a 113 e de 117 a 146; fora dessas faixas a numeração é igual. 
(2)
Jaldemir Vitório é sacerdote jesuíta, professor das Sagrada Escritura no Centro de Estudos Superiores, em Belo Horizonte, MG. Este comentário foi extraído do livro O EVANGELHO NOSSO DE CADA DIA, Ano C, ©Paulinas, 1997

"Mesmo estando cansada ou abatida, a comunidade deve assumir a missão de evangelizar, não se deter em questões que tomam proporções maiores que elas merecem. Pois Deus quer salvar as pessoas com a participação delas. "
(LITURGIA DIÁRIA Nº 114, ©PAULUS)

 

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