Quarta-feira, 4 de julho de 2001
XIII Semana Comum, cor litúrgica verde
Memória facultativa de Santa Isabel de Portugal
"Provai e vede como Javé é bondoso"

Leitura:
Gn 21, 5.8-20
Salmo(1):
34/33, 7-8.10-11.12-13
Evangelho:
Mt 8, 28-34

Santos do dia:
Ulrico, Isabel (rainha de Portugal, sobrinha-neta de Isabel da Hungria), André (de Creta), Oséias, Nanfanião (África do Norte), Laureano (mártir de Berry), Calásio (de Auverge), André, Catarina Jarrige.


Leitura
Gn 21, 5.8-20
O FILHO DE UMA ESCRAVA NÃO PODE SER 
HERDEIRO COM O MEU FILHO ISAAC

5Abraão tinha cem anos quando lhe nasceu o filho Isaac. 8Entretanto, o menino cresceu e foi desmamado; e no dia em que o menino foi desmamado, Abraão deu um grande banquete. 9Sara, porém, viu o filho que a egípcia Agar dera a Abraão brincando com Isaac. 10E disse a Abraão: "Manda embora essa escrava e seu filho, pois o filho de uma escrava não pode ser herdeiro com o meu filho Isaac". 11Abraão ficou muito desgostoso com isso, por se tratar de um filho seu. 12Mas Deus lhe disse: "Não te aflijas por causa do menino e da tua escrava. Atende a tudo o que Sara te pedir, pois é por Isaac que uma descendência levará o teu nome. 13Mas do filho da escrava farei também um grande povo, por ele ser da tua raça".

14Abraão levantou-se de manhã, tomou pão e um odre de água e os deu a Agar, colocando-os nos ombros dela: depois, entregou-lhe o menino e despediu-a. Ela foi-se embora e andou vagueando pelo deserto de Bersabéia. 15Tendo acabado a água do odre, largou o menino debaixo de um arbusto, 16e foi sentar-se em frente dele, à distância de um tiro de arco. Pois dizia consigo: "Não quero ver o menino morrer". Assim, ficou sentada defronte ao menino, e pôs-se a gritar e a chorar.

17Deus ouviu o grito do menino e o anjo de Deus chamou do céu a Agar, dizendo: "Que tens Agar? Não tenhas medo, pois Deus ouviu a voz do menino do lugar em que está. 18Levanta-te, toma o menino e segura-o bem pela mão, porque farei dele um grande povo". 19Deus abriu-lhe os olhos, e ela viu um poço de água. Foi então encher o odre e deu de beber ao menino. 20Deus estava com o menino, que cresceu e habitou no deserto, tornando-se um jovem arqueiro.

   

Salmo
34/33, 7-8.10-11.12-13
Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido

Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva.

Respeitai o Senhor Deus, seus santos todos, porque nada faltará aos que o temem. Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada.

Meus filhos, vinde agora e escutai-me: vou ensinar-vos o temor do Senhor Deus. Qual o homem que não ama sua vida, procurando ser feliz todos os dias?

 

Evangelho
Mt 8, 28-34
O PODER SOBRE DEMÔNIOS

Naquele tempo, 28quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: "O que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?" 30Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos.

31Os demônios suplicavam-lhe: "Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos". 32Jesus disse: "Ide". Os demônios saíram e foram para os porcos. E logo toda a mana­da atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até a cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região deles.

Outras Leituras Relacionadas
Mc 5, 1-20; Lc 8, 26-39; Mc 5, 21-28; Mc 5, 1-20


Comentando o Evangelho
(2)
A VITóRIA SOBRE O MAL

O incidente com a vara de porcos, em território pagão, esconde uma temática teológica, re-trabalhada pelo evangelista a partir de um motivo folclorístico, com traços de comicidade: o Filho de Deus venceu o mal, libertando a humanidade do poder demoníaco.

Os espíritos malignos, tendo-se apoderado dos dois gadarenos, tornaram-nos refratários a Jesus, levando-os a rejeitar sua presença. Insociáveis e violentos, esses homens viviam no mundo da morte, pois moravam nos sepulcros, seu lugar de habitação, tendo sido reduzidos a um estado de total desumanização.

A presença de Jesus reverteu este quadro. Era impossível que ele ficasse impassível diante de uma situação tão deplorável! Sua atitude imediata foi libertar os gadarenos, ordenando aos demônios que voltassem para o mundo da impureza, simbolizada pelos porcos presentes nas imediações. Foi deles a iniciativa de pedir para serem mandados para lá. Afinal, os homens tinham sido recuperados para a vida, libertados do mal.

Os habitantes de Gadara não foram capazes de reconhecer o poder de Jesus. Um misto de medo, confusão e ressentimento pela perda dos porcos apoderou-se deles. Por isso, pediram que ele se retirasse de seu território.

Em todo caso, doravante os dois homens miraculados seriam um símbolo vivo do poder libertador do Messias Jesus.

 

(1) Numeração dos livros dos  Salmos: Hebraica (número maior) / Vulgata ou dos Setenta (número menor), válida para os Salmos de 11 a 113 e de 117 a 146; fora dessas faixas a numeração é igual. 
(1)
Extraído do MISSAL COTIDIANO, página 1672, ©Paulus, 1997

"Jesus rechaça todo tipo de “demônios” que degrada a vida do ser humano. Não podemos esquecer que da eucaristia vem a nossa força para espantarmos os "demônios” da sociedade moderna ".
(LITURGIA DIÁRIA Nº 114, ©PAULUS)

 

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