Se jogarmos n vezes de forma aleatória um dado equilibrado, a probabilidade
de qualquer sequência de resultados é de (1/6)^n. Assim, se jogarmos um
dado, digamos, 10 vezes e sempre obtivermos 6, não há matematicamente
nenhuma evidência de que o dado seja viciado. Mas se isso acontecer, quase
todo mundo vai suspeitar - e muitos vão afirmar - que o dado é viciado. Eu,
por exemplo, embora sabendo que todas as possíveis sequências são
equiprováveis, vou ter sérias dúvidas sobre a honestidade do dado.

Mas se der 6 1 5 2 6 3 1 4 2 5, ningúem vai se chocar.

Como explicar este paradoxo probabilístico/psicológico?

Artur Costa Steiner

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 acredita-se estar livre de perigo.

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