Ederson, boa tarde!!

Fico com muito receio de utilizar uma redundância de link e falhar. 

Estou no Espirito Santo, Serra, e o meu data center fica em Uberlândia, na 
Algar. Pelo que sei, meu estado apenas recebe as fibras via BrasilTelecom e 
isso gera um gargalo até chegar ao Data Center.

Tenho receio em implementar um link redundante pelo fato das operadoras de 
telecomunicação utilizarem de meios "compartilhados", e assim sendo, se alguem 
rope uma fibra, fico na mão do mesmo jeito, concorda?

Hoje trabalho com a Oi em um circuito dedicado de 1MB full interconectando 
filiais ao Data Center e mesmo assim SEMPRE tenho problemas. 

O SLA deles não é suficiente para suprir minhas necessidades, uma vez que é 
impossível prever quando o problema ocorrerá, e neste caso, 2 horas já seria um 
prejuizo consideravel.

Também concordo com você que trazer isso pra dentro da empresa é problema!

Neste cenário, quais seriam minhas alternativas? O que você acha?

Muito obrigado

Rafael



--- Em oracle_br@yahoogrupos.com.br, "ederson2001br" <ederson2001br@...> 
escreveu
>
> Rafael,
> 
> Já está mudando bastante o cenário. Se o Produção já está em DataCenter, o 
> problema de desastre começa a ficar secudário, uma vez que no seu contrato 
> (com certeza?) já contempla um bom SLA.
> 
> O seu problema ou ponto focal, passa a ser o link, como o pessoal já falou. 
> Eu pensaria primeiro em investir em uma redundância de link, com um bom 
> circuito IP FIXO para conectar direto com o datacenter. Refazendo as rotas no 
> seu gateway, quando o circuito principal cair, a conexão da aplicação também 
> cai e prontamente o usuário conecta novamente, momento este onde o gateway 
> direcionaria para o novo link, atingindo o mesmo IP e PORTA que está no 
> TNSNAMES do client.
> 
> Justificativa: se a comunicação cai, por quanto tempo fica fora? um minuto, 
> dois, cinco?? Até aí, justifica o link secundário. 
> Uma hora ou mais? justifica cancelar esse MPLS e passar para uma comunicação 
> mais profissional, ou usar outra operadora e um serviço de comunicação mais 
> profissional (tipo IP FIXO EMPRESARIAL que tem um SLA que atende mais rápido).
> 
> De toda forma, o circuito de redundância tem mesmo que ser feito com outra 
> operadora, senão não é redundante pois usaria o mesmo meio físico (se 
> derrubam um poste, arrebenta todos os fios ...).
> 
> Com DataGuard, para switchover de um tempo pequeno de downtime, não 
> justificaria uma estrutura redundante e pagar o preco do Active DataGuard, a 
> não ser que a empresa perca milhões caso haja inatividade do sistema. Isto 
> justifica o investimento em link, pois vcs já contrataram o DataCenter para 
> não se preocupar com estrutura de servidor e agora estão puxando novamente 
> para si, a responsabilidade de manter no ar como se o DC não estivesse mais 
> atendendo?
> 
> No DC tem gerador, nobreak redundante, link parrudo e redundante, cluster 
> físico, backup confiável de hardware (storage e servidor), pessoal 
> monitorando 24h, e todas as cláusulas de SLA vigorando. Se você traz isto de 
> volta para dentro da empresa, vc consegue garantir tudo isto? qual o custo? 
> alguém vai fazer a conta que assim não precisa do DC: retrocesso.
> 
> Neste cenário, eu valorizo mais o link redundante com outra operadora e se 
> for na mesma cidade (empresa e DataCenter), estudaria o custo de implementar 
> uma fibra ótica exclusiva (para comunicação primária) e usaria o MPLS como 
> circuito secundário.
> 
> 
> 
> Ederson Elias
> DBA Oracle
> http://br.linkedin.com/pub/ederson-elias/24/8b/8b0
> ------------
> Labor improbus omnia vincit
> 
> 
> --- Em oracle_br@yahoogrupos.com.br, "ciadart" <rafael.henrique@> escreveu
> >
> > Ederson, bom dia!!
> > 
> > Sou totalmente leigo na administração Oracle. Apenas me arrisco nos PLs da 
> > vida... rsrsrs..
> > 
> > Desculpe se minhas perguntas forem óbvias, ok?
> > 
> > Vou tentar detalhar mais o meu ambiente para que assim você possa me 
> > direcionar melhor.
> > 
> > O "Servidor primário" fica em um data center. Lá temos serviço de backup, 
> > administração, etc. Já o "Servidor secundário" ficará em uma estrutura 
> > própria com muito menos recursos.
> > 
> > Como sempre, tenho recursos e orçamento limitados, o que me faz optar pelo 
> > melhor custo benefício.
> > 
> > Eis as perguntas:
> > 
> > - Acho dificil termos problemas no "Servidor primário" do tipo desastre, 
> > porque estamos amparados com a infra estrutura do data center. O que pode 
> > ocorrer, e geralmente ocorre, é perdermos a conexão com o "Servidor 
> > primário" por problemas de comunicação na MPLS. Neste caso quando a conexão 
> > é restaurada o sistema volta a operar normalmente sem mais problemas. 
> > 
> > É neste ponto que temos que ter a redundância. Pois assim os colaboradores 
> > seriam redirecionados para o "Servidor secundário" e o sistema fica UP 
> > novamente.
> > 
> > Porém, após o retorno do link, preciso que estes dados manipulados no 
> > "Servidor secundário" subam para o "Servidor primário" afim de evitarmos 
> > retrabalho.
> > 
> > Neste caso, qual solução você me aconselha? Continuariamos com o 
> > "disaster_recover" + "data guard" ?
> > 
> > Que tipo de licenciamento devo utilizar para o "Servidor secundário"?
> > 
> > Você tem idéia, por alto, da infra estrutura necessária para montagem deste 
> > cenário?
> > 
> > Muito obrigado pelo apoio!
> > 
> > RAfael
> > 
> > --- Em oracle_br@yahoogrupos.com.br, "ederson2001br" <ederson2001br@> 
> > escreveu
> > >
> > > Bom dia Rafael,
> > > 
> > > Muito bom este tópico, com certeza haverá muita participação.
> > > 
> > > Bem, vc passou um cenário como sendo de redundância, mas eu vejo como uma 
> > > situação de disaster_recover em site remoto, que é uma situação 
> > > totalmente diferente.
> > > 
> > > Em redundância, vc colocaria um Oracle RAC com vários "nodes" em rede 
> > > local ou remotamente com enlace por fibra ótica dedicado (neste caso, seu 
> > > link de 1Mb não seria o indicado).
> > > 
> > > No caso de Disaster_Recover, eu acredito que o RAC não seria o mais 
> > > indicado, pois o desastre pode ser lógico (remoção/modificação/inserção 
> > > de dados incorretos) e haverá a necessidade de voltar em uma janela e o 
> > > backup pode não fornecer a opção para isto (apesar de poder ser 
> > > configurado e usado para tal).
> > > Outra observação é que os diversos "nodes" se conectam a uma storage 
> > > única (que também pode ser espelhada e outro local), mas aí já estaremos 
> > > além do escopo.
> > > 
> > > Bem, a ferramenta DataGuard seria uma opção e deverá ser configurada para 
> > > atualizar de madrugada e também em mão-dupla, isto é, o servidor de 
> > > disaster também será replicado para o produção. Veja os detalhes aqui: 
> > > http://docs.oracle.com/cd/B19306_01/server.102/b14239/concepts.htm
> > > 
> > > Tem também opção de ferramentas de terceiros para replicação, que podem 
> > > te atender. Cada caso é um caso.
> > > 
> > > Considere que qualquer opção envolve licenciamento e não é implantado de 
> > > bate-pronto, leva um bom tempo de planejamento, adequação de 
> > > infra-estruturas físicas e configurações se serviços.
> > > 
> > > Minha opinião, prá fechar: sua base é pequena, 100Gb é um volume de dados 
> > > que pode ser gerenciado com um backup lógico. Vc tendo dois bancos 
> > > separados geograficamente (veja a SOX para detalhes), vc pode gerar o 
> > > backup de madrugada e transferir para o outro server. Uma boa rotina para 
> > > testar o seu backup, é fazer a restauração diária. Desta forma vc terá 
> > > sempre um banco em produção e outro na janela do dia anterior. Este 
> > > cenário atende a SOX em Disaster_Recover desde que o SLA assim esteja 
> > > assinado. 
> > > 
> > > Questão colocada em discussão.
> > > 
> > > 
> > > Ederson Elias
> > > DBA Oracle
> > > http://br.linkedin.com/pub/ederson-elias/24/8b/8b0
> > > ------------
> > > Labor improbus omnia vincit
> > > 
> > > 
> > > --- Em oracle_br@yahoogrupos.com.br, Rafael HM Pereira <rafael.henrique@> 
> > > escreveu
> > > >
> > > > Pessoal bom dia!!
> > > > 
> > > > Preciso montar um esquema de redundância / sincronização de dados entre 
> > > > 2
> > > > servidores oracle distribuidos em sites distintos. A comunicação entre 
> > > > eles
> > > > é feita via MPLS com um link de 1MB Full.
> > > > 
> > > > Estes dois servidores deverão ser sincronizados de madrugada, e o 
> > > > intuito
> > > > da sincronização é criar uma redundância do serviço, tornando possível a
> > > > continuidade das atividades em caso de falha do "Servidor principal".
> > > > 
> > > > Hoje temos o "Servidor principal" onde ocorrem todas as transações e
> > > > consultas. O "Servidor secundário" será utilizado apenas em caso de 
> > > > falhas
> > > > e não terá um grande hardware, apenas o necessário para rodar o serviço
> > > > temporariamente.
> > > > 
> > > > Eu preciso que após a falha, o "Servidor secundário" assuma o controle e
> > > > permita a realização das atividades.
> > > > 
> > > > Porém, após o retorno do "Servidor principal", os dados trabalhados no
> > > > "Servidor secundário" devem ser sincronizados / replicados para o 
> > > > "Servidor
> > > > principal" e vice-versa, deixando ambos consistentes novamente.
> > > > 
> > > > Hoje trabalhamos com o Oracle 10g no "Servidor principal", e gostaria de
> > > > saber qual(is) serviços devem ser configurados para que este ambiente
> > > > funcione corretamente.
> > > > 
> > > > O tamanho de minha base de dados esta em torno de 100 GB. O sistema
> > > > operacional dos servidores é Linux.
> > > > 
> > > > Desde já agradeço o apoio!
> > > > 
> > > > Muito obrigado
> > > > 
> > > > 
> > > > -- 
> > > > Att,
> > > > 
> > > > Rafael HM Pereira
> > > > 
> > > > Linux User Id: 360166
> > > > Skype: rafaelhmpereira
> > > > MSN: rafael.henrique@
> > > > Blog: http://rafaelhmpereira.blogspot.com
> > > > LinkedIn: http://br.linkedin.com/in/rafaelhmpereira
> > > > (27) 9233-0734 / (27) 3328-4320
> > > > 
> > > > 
> > > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> > > >
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> >
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