Em 2 de outubro de 2010 15:43, Thiago Freire <freir...@gmail.com> escreveu:

> 2010/10/1 Fabiana goa <fabiana....@gmail.com>
>
>> Será que uma pesquisa feita por um jornalista da editora abril pode ser
>> utilizada pra gente afirmar que mulheres gostam mais disso do que daquilo?
>> Essa planificação já não tem um preconceito embutido?
>
>
> Esse jornalista apenas entrevistou outras pessoas e procurou por pesquisas,
> a teoria não é dele.
>
>
>> Acho que o passo número 1 é começar a questionar o que aprendemos através
>> da mídia de massa, ocidental, machista, branca e homofóbica. De novo,
>> reproduzir essas mensagens é simplesmente agregar ao problema como uma bola
>> de neve.
>>
>
> Eu concordo. Mas, falando sobre o caso da teoria, eu aprendi que ela existe
> com meu professor de Sociologia. Eu não estou falando que ela está certa, só
> estou dizendo que existe e é sustentada por pesquisas sérias. Da mesma forma
> que as outras teorias antagônicas.
>
>

Qual teoria? Se tiver algo na sociologia que sustente isso eu leio com o
maior prazer.
Compartilha ai essas pesquisas sérias tb.
Pesquisa da editora abril, da veja, da globo serve nem de tapete de
cachorro... Fico pensando no quanto a mídia (editora abril é uma mídia
certo?) ganha explorando a baixa auto estima feminina, levando adiante essas
bobagens como:  lugar de mulher não é nas profissões tecnologicas, isso sem
falar da questão estética heim, mesma coisa com criança, já reparou no teor
imperativo das propagandas voltadas pro público infantil? Você ralmente acha
que essas pesquisas são legais?


> *Ecofeminismo* é um termo originalmente "criado" por *Françoise 
> d´Eaubonne<http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fran%C3%A7oise_d%C2%B4Eaubonne&action=edit&redlink=1>
>> *. É a teoria que busca o fim de todas as formas de opressão. Relaciona
>> as conexões entre as dominações por raça, gênero, classe social, dominação
>> da natureza, do outro - a mulher, a criança, o idoso, o índio.
>> Identificam-se vários Ecofeminismos que acordam quanto fim dos "ismos" de
>> dominação, sejam eles históricos, simbólicos, casuais, literários,
>> políticos, religiosos, étnicos e buscam igualmente o resgate do Ser. Um
>> convívio sem dominante e dominado, onde há complementação e nunca
>> exploração.
>>
>
> A idéia e o objetivo são perfeitos, mas tem gente de outros "ismos" que não
> gostam da denominação, justamente por causa do "feminismo". Pode até
> arranjar uma denominação única, mas porque "feminismo"? Fica parecendo que é
> mais importante que os outros.
>

Quem falou em feminismo?  * "ismos"* que propagam essas relações de
hierarquia, segregação de grupos e de classes. Enquanto a gente precisar ser
ismo ou isma, é sinal de que alguma coisa tá errada.



>
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