Antonio Fonseca escreveu:
Suas provocações a parte, parece realmente uma aberração o que está
acontecendo no Chile. Talvez um precedente ruim para toda a américa
latina.
Provocação? Não escrevi mais do q a verdade q todos nós estamos cansados
de saber. O meu ponto é q, se a questão da MS com o Chile é preocupante,
a nossa é bem pior, já q sequer os agentes responsáveis pela
disseminação de informações pessoais e sigilosas são identificados ou
responsabilizados.
Vc levanta a preocupação com relação a uma possível "falta de limites"
da MS no Chile. Eu acredito, particularmente, q é muito mais preocupante
a falta de controle sobre os meus, os seus, os dados dos cidadão
brasileiros q trabalham (sendo q pelo menos 1/3 deste trabalho é pra
sustentar o governo), pagam imposto (e não recebem a devida
contrapartida em serviços públicos de qualidade), votam (em máquinas sem
possibilidade de auditoria posterior séria), etc e tal.
Quer um exemplo prático de como isso é grave? Nos últimos 6 meses eu
mesmo recebi duas propostas de cartão de crédito q traziam em letras
garrafais q eu não precisava enviar *nenhum* documento. Era só ligar e
no outro dia o cartão chegaria. Se essa correspondência tivesse sido
interceptada por alguém com má intenção, ele receberia no outro dia o
cartão endereçado a mim. No máximo, o banco pediria q ele confirmasse
alguns dados pessoais. Mas, até aí, bastaria ele ter comprado o tal DVD
no camêlo. E, além disso, eu nunca tive conta no tal banco. Ou eles são
irresponsáveis e fazem uma oferta dessas pra qualquer um, ou então eles
tbém compraram meus dados de alguém.
Onde nos levará essa sanha por poder, essa falta de limites da
Microsoft e a inconseqüência ou ignorância das pessoas?
Sinceramente, eu gostaria de ver o tal original do documento (note q
ninguém viu). Isso tem muito mais cara daqueles planos estilo "Windows +
Office a R$10,00" como foi feito para o governo de Goiás (e outros, se
não me engano). Este último caso deu muito falatório na época, mas,
depois de 1 mês, ninguém nem lembrava. Este caso do Chile tem cara de
ser um rascunho de documento q alguém pegou e passou como "the real
thing". Daqui a um mês, ninguém falará mais sobre o assunto (e acredito
q nada do q foi dito terá sido implementado).
Enquanto isso, o camêlo da esquina em Sampa continuará vendendo os
nossos dados pra quem quiser comprar. E aí dá-lhe crimonosos comprando
linhas telefônicas, fazendo dívidas em nomes de terceiros, usando seus
dados para gerar documentos falsos, etc. Como vc disse, será q isso
continua pela inconseqüência ou ignorância das pessoas (e dos agentes
públicos q são os gestores dessas informações)?
Bom, vou parar por aqui q isso já virou OFF-TOPIC . . .
[ ]s,
olival.junior
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