2009/1/18 Alexandre Oliva <lxol...@fsfla.org> > Uau, lembra a inevitabilidade da revolução do proletariado, mas é uma > revolução que nasce a partir de uma elite! Que legal! >
Então você acha esse cenário possível? Eu imagino algo mais ou menos assim, já que dificilmente o capitalismo acabará antes de sofrer adaptações. Vejo também a elite de super-empregados pouco a pouco percebendo (com genuíno interesse) as vantagens de redes de troca de idéias. Vejo o quanto essas pessoas realmente se destacam em relação a pessoas com espírito menos colaborativo. Questionar completamente a validade e o benefício do conceito de "propriedade intelectual" como impulsionador do desenvolvimento é um passo bem próximo. O que realmente me preocupa é a situação dos empregados que serão deixados à margem desse processo, sem tirar quase nenhum benefício disso tudo. Dependendo da caridade e obras sociais durante um tempo ainda bem longo, pelo que parece, e da boa vontade do governo. Estou tentando eliminar a influência do meu lado otimista nessa análise o máximo possível. Mas geralmente o resultado das minhas atividades em uma empresa acarreta um certo desemprego nas camadas da base; que logo é seguido de um crescimento na empresa. O bom é que esse crescimento acarreta mais contratações que superaram o número inicial de demissões, assim como o surgimento de mais cargos administrativos. Por exemplo, a empresa para qual estou prestando serviço atualmente está abrindo mais 2 filiais; e seus sócios estão se iniciando outros empreendimentos em outras áreas de negócio. Isso despertou em mim um interesse inesperado em micro e macro-economia (porque achei que isso poderia me ajudar a entender esse fenômeno para que eu pudesse fazer mais disso de forma mais consciente). Um dia eu encontrei um conceito chamado "destrução criativa"[1], e fiquei realmente surpreso. Eu via a economia como um bando de gente estudando como manipular o mercado para tirar mais proveito dos outros, e eis que encontro vários trabalhos de economistas que pareciam realmente dedicados em resolver vários problemas do capitalismo, elaborando teorias bacanas, etc. Tem muita gente estudando e escrevendo sobre como evitar a competição ao se envolver apenas com atividades criativas, inclusive para criar uma sociedade melhor para todos. Fico pensando que talvez os economistas do futuro tenham boas estratégias para fazer as coisas acontecerem mais rápido, e que uma dessas coisas seria orientar a sociedade para a falta de necessidade e os perigos do conceito de "propriedade intelectual" que vem querendo se instalar. -- link: http://en.wikipedia.org/wiki/Creative_destruction -- Glauber Machado Rodrigues PSL-MA jabber: glau...@jabber-br.org música livre é bem melhor: http://www.jamendo.com
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