Afinal, qual o problema? Estão com medo de como o Google irá usar essas informações? Simples: parem de usar o serviços do Google. Pronto e ponto final.
Que está ocorrendo uma concentração absurda que pode ser complicado no futuro? Sim, pode ser, mas isso é outra história. Parem de usar, tá todo mundo usando pq quer. Ou agora vão falar que o Google não tem direito de usar esses dados? Claro, tem que se forma ética, talvez seja necessário até uma regulamentação. Que o Google tem que responder de forma mais eficaz a solicitações judiciais sobre compartilhamento, sem dúvidas. Mecanismos tem que ser criados. E ponto. Tenho vários ressalvas contra o projeto do Azeredo. Mas... Isso tá rolando desde 2005, 2004 ou 2003. Ae 2008 acham o fim do mundo. Em 2007 ele tava bom? Pq se for para ajudar o Brasil e a Liberdade, parem para dar uma olhada em outras "pérolas" que estão tramitando por lá... Mas no geral vejo que algumas movimentações que ocorrem são tardias, excessivamente barulhentas, e com pouca ação, organização e fundamentação. Barulho por barulho, já que é pra fazer, em vez de tentar impedir a manipulação de dados das pessoas físicas, que enviam seus dados por *vontade própria*, sou mais impedir que Instituições e Universidades de nossa Federação enviem suas(nossas!) bases de dados para empresa estrangeiras. Aliás, não deveriam nem entregar para empresas nacionais, deveria montar suas próprias equipes e administrar seus próprios dados. Questão de estratégia e soberania nacional. []s Bruno Salgado 2009/2/13 Marcelo Branco <marc...@softwarelivre.org>: > Para quem ainda teima em não enteder o que é um "marco civil de direitos > para a Internet" é um bom exemplo de como os direitos civis estão sendo > desrespeitados diariamente por grande corporações. > Onde está o Azeredo e seus cúmplices nesta hora? > Muito antes do projeto cibercrimes do tucano , a sociedade civil, o > parlamento e o(s) governos deveriam debater e temas como estes. > > marcelo > > > Em Sex, 2009-02-13 às 08:43 -0200, Márcio de Araújo Benedito escreveu: > > --------- Forwarded message ---------- > From: > Date: 2009/2/12 > Subject: GOOGLE: OS PERIGOS ENVOLVENDO PRIVACIDADE NOS SERVIÇOS DO BUSCADOR > > PARA REFLETIR !!! > Abs, > > > http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2009/02/12/google-os-perigos-que-envolvem-privacidade-entre-os-servicos-do-buscador/paginador/pagina_3 > Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2009 > GOOGLE: OS PERIGOS ENVOLVENDO PRIVACIDADE NOS SERVIÇOS DO BUSCADOR > Fonte: Guilherme Felitti, editor-assistente do IDG Now! de 12.02.2009 > São Paulo - Latitude leva conhecimento do Google sobre usuários para > mundo real. Saiba os problemas de dar tantos dados a uma única > empresa. > > Ele sabe os assuntos sobre os quais você busca informações, com quem > você tem amizades, as leituras que mais lhe agradam, os arquivos que > estão no seu HD, as rotas que você pega pelas ruas, os acessos do seu > site e quais tipos de propaganda você já demonstrou interesse. > > Na semana passada, a capacidade do Google em coletar informações sobre > você passou da coleta digital para adentrar no mundo real, com o > Google Latitude, serviço para celulares que indica a posição > geográfica do usuário só depois de ser instalado, habilitado e > configurado. > > É a primeira vez que a maior empresa de internet do mundo, líder > absoluta tanto em buscas como na verba publicitária decorrente delas, > sabe assumidamente onde os usuários cujos gostos e ações online tão > bem conhece estão no mundo real. > > Aproveitando a barreira física ultrapassada pelo Google no tipo de > informação que a empresa tem sobre você, o IDG Now! resolveu > destrinchar o perfil hipotético de um usuário convencional de internet > que utiliza todos os serviços possíveis do buscador e, principalmente, > que implicâncias isso pode ter nos dados coletados sobre você. > > Carro-chefe das operações do Google, a busca coleta um grande número > de informações do usuário, seja pela sua própria natureza ou por > processos que viabilizam a relação de resultados. > > Em seu livro "A Busca", o pesquisador norte-americano John Battelle > chama os buscadores de "banco de dados das intenções", já que a > combinação de termos digitados pelo usuário tentam exprimir qual seu > anseio ou sua dúvida no momento. > > A confidencialidade dos dados é garantida não apenas pelo Google, mas > também por outros players que mexem com este tipo de informação, como > Yahoo, Microsoft e AOL. Não são apenas os termos procurados, porém, > que são guardados. > > Além do Google, empresas como Yahoo e Microsoft armazenam informações > sobre o usuário que fez a busca, como número do IP e cookies para > tornar a navegação mais customizada, que depois podem ser > compartilhadas com parceiros dos buscadores. > > Pelo Maps, o Google sabe não apenas endereços que interessam ao > usuário como também os melhores caminhos usados para se chegar lá, > como também, pela sua ferramenta de mashups, possíveis pontos de > interesse, com classificações e opiniões, que podem ajudar a definir > ainda mais seu gosto pessoal > > Ao criar uma conta no Reader, o usuário hipotético tem seu gosto por > notícias rastreado seja pelos feeds inscritos como pela análise > daqueles que são ou não lidos na página de estatísticas - há, > inclusive, uma página com análises. No YouTube, um classificação > parecida, mas para vídeos, também vai para as mãos do Google. > > No Calendar, sua agenda, com programas e compromissos, está disponível > dentro do navegador. Para quem se arrisca à publicação de conteúdo, o > Analytics dá o panorama da audiência do seu site ou blog, com fontes > de tráfego, palavras-chave mais utilizadas e tempo médio gasto pelos > seus leitores. > > Em caso relevante mais para os brasileiros, o Orkut é outro centro de > coleta de informações pessoais, das comunidades que o usuário se filia > ao grupo de amigos com quem ele troca mensagens ou divide gostos > similares ou ao tempo gasto em perfis não adicionados, informação à > qual o Google tem acesso. > > Há, também, a coleta de dados no hardware do usuário. O Desktop indexa > todo o conteúdo disponível no disco rígido para integrar a busca de > documentos com a de conteúdos online usando o algoritmo do Google. > > Aposta mais recente da empresa no desktop, o Chrome foi alvo de > críticas por parte dos defensores da privacidade pela tecnologia > Omnibox, que mostra sugestões de URLs na barra de endereços do browser > antes mesmo do usuário confirmar sua busca - um vídeo do grupo > Consumer WatchDog explica as preocupações. > > Sob o prisma dos críticos, o Google sabe até o que você pensa em > buscar antes mesmo de concretizar os termos escolhidos. Por fim, o > Latitude faz a triangulação entre antenas telefônicas para indicar a > posição geográfica do usuário e compartilhar com amigos. > > Essa overdose de dados pessoais coletados é, por acaso, algo que > consumidores deveriam se preocupar apenas com o Google? > > Não. Toda empresa de internet destinada a oferecer serviços para > usuários, como e-mail online, leitor de notícias, indicações de > caminhos, ferramentas de aferição de tráfego e redes sociais passa > pelo mesmo impasse da coleta e retenção e dados. > > A diferença fundamental no caso do Google é que nenhum rival direto > (Microsoft ou Yahoo) ou outras empresas com serviços potencialmente > rivais (Facebook ou MapQuest para redes sociais e mapas, por exemplo) > conta com tantos serviços que coletam informações tão variadas sobre o > usuário que o buscador. > > A constante pressão de grupos de privacidade eletrônica, encabeçados > pela Electronic Frontier Foundation (EFF), fez com que o Google > formulasse uma divisão responsável por responder às críticas de > privacidade mais atuante que os semelhantes no Yahoo e na Microsoft, > com direito a vídeos explicando questões alvo de críticas. > > Ainda assim, a sombra do crescente poder adquirido pelo Google pelo > acúmulo de informações pessoais sobre seus usuários fez com que a > companhia saísse do ranking elaborado pelo Ponemon Institute com as > empresas mais confiáveis dos Estados Unidos. > > Em 2008, o Google deixou a décima posição e não aparece mais entre as > 20 companhias que merecem a confiança dos consumidores. A Microsoft > também não aparece entre os primeiros, mas, segundo o instituto, > melhorou sua posição em relação ao ano anterior. A American Express > manteve a ponta nos dois anos. > > As tensas relações entre a riqueza de dados coletados e os potenciais > interesses de governos nas informações parece não ajudar muito na > dissipação do medo entre os consumidores, ainda que o Google sempre > tenha levado às cortes a política alardeada de lutar pela privacidade > dos usuários. > > Nos Estados Unidos, o caso mais emblemático foi a vitória do Google na > Justiça no começo de 2006 de um pedido do governo norte-americano dos > buscadores entregarem dados relativos a buscas sobre sexo em > determinado período. > > Yahoo, Microsoft e AOL concordaram. O Google levou o caso aos > tribunais e ganhou. Nos casos em que perdeu na Justiça, como foi o > caso do encerramento da batalha legal entre o buscador e o Ministério > Público Federal por criminosos no Orkut, o Google afirma ter cedido em > situações que envolvem crimes. > > Os perigos de privacidade envolvendo não apenas o Google, mas qualquer > outro serviço que colhe informações digitais de seus usuários, cai > inevitavelmente em uma discussão mais ampla: o limite entre o > respeitável e o invasivo demais para a publicidade eletrônica. > > A quantidade de informações colhidas é um prato cheio para que, > teoricamente, anunciantes tenham uma ideia mais próxima à realidade > dos consumidores que pretendem atingir e, conseqüentemente, façam > campanhas mais focadas. > > Problema é que a definição de quanta informação do consumidor ou se > ele permite esse tipo de uso ou não ainda não estão claros o > suficiente para que tantos dados se traduzam em verba publicitária > abundante. > > O Facebook aprendeu a lição da maneira mais amarga: na ânsia de > monetizar a rede social, o programa Beacon foi lançado ao mercado em > novembro de 2007 sem deixar claro que usuários ou não da rede social > seriam "monitorados" para alimentar os perfis. > > O exagero empregado na coleta de dados forçou o Facebook a tirar a > plataforma do ar para ajustes e ainda rendeu processos por invasão de > privacidade à rede social. > > Nos últimos anos, o Google tem apanhado (com razão, em alguns casos) > de grupos de defesa da privacidade em questões como o tempo dos > cookies armazenados nos PCs dos usuários ou os termos originais > exageradamente opressores do Chrome. > > No que diz respeito à manutenção de dados que colhe diariamente dos > seus milhões de usuários em suas dezenas de produtos, o buscador tem > transparecido comprometimento com a manutenção do sigilo, > principalmente na relação com governos. > > Resta saber o quanto durará o comprometimento. Como o próprio Battelle > resume para o IDG Now! de maneira exageradamente cética: "Nem toda > empresa continua pura para sempre." > > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] > > __._,_.___ > Mensagens neste tópico (1) Responder (através da web) | Adicionar um novo > tópico > Mensagens | Arquivos | Fotos | Links | Enquetes | Associados | Agenda > Nome do Lista......: PT-SetorTI > Página inicial.....: http://br.groups.yahoo.com/group/PT-SetorTI > E-mail da Lista....: pt-seto...@yahoogrupos.com.br > Cancelar assinatura: pt-setorti-unsubscr...@yahoogrupos.com.br > > > Alterar configurações via web (Requer Yahoo! ID) > Alterar configurações via e-mail: Alterar recebimento para lista > diária de mensagens | Alterar formato para o tradicional > Visite seu Grupo | Termos de uso do Yahoo! Grupos | Sair do grupo > Atividade nos últimos dias > > Visite seu Grupo > Yahoo! Mail > > Conecte-se ao mundo > > Proteção anti-spam > > Muito mais espaço > > Yahoo! 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