O Google faz algo que poucos outros serviços fazem. Ele protege seus
dados pessoais e não facilita o acesso a eles por outros. Sejam os
outros o governo do seu país ou uma outra empresa. O preço disso é que
o Google tem acesso irrestrito aos dados e ninguém mais. Será que é um
preço alto para você?

O nível de privacidade dos seus dados é maior no gmail do que em
qualquer outro serviço.

O motivo para isso nem deve ser que o Google está preocupado com a
privacidade dos seus usuários. Deve ser porque o Google sabe que ter
acesso exclusivo a essas informações vale muito, mas muito mesmo. O
Google também sabe que prezar pela privacidade dos seus usuários é
muito bem visto pelos usuário, o que também tem um valor enorme.

Eu prefiro que o Google tenha acesso as minhas informações pessoais do
que a PF e o Senado. Confio mais em quem trabalha no Google do que
quem trabalha na PF ou no Senado.

Não me sinto muito confortável em não saber como exatamente meus dados
pessoais estão sendo usados pelo Google, mas fico bem, e gosto de
saber que vai ser mais difícil para a  PF obter meus dados se eles
estiverem em um dos servidores do Google.

Eu continuo no Gmail.

Peter




2009/2/13 Bruno Salgado <brunosalg...@gmail.com>:
> Afinal, qual o problema?
>
> Estão com medo de como o Google irá usar essas informações? Simples:
> parem de usar o serviços do Google. Pronto e ponto final.
>
> Que está ocorrendo uma concentração absurda que pode ser complicado no
> futuro? Sim, pode ser, mas isso é outra história. Parem de usar, tá
> todo mundo usando pq quer. Ou agora vão falar que o Google não tem
> direito de usar esses dados? Claro, tem que se forma ética, talvez
> seja necessário até uma regulamentação.
>
> Que o Google tem que responder de forma mais eficaz a solicitações
> judiciais sobre compartilhamento, sem dúvidas. Mecanismos tem que ser
> criados. E ponto.
>
> Tenho vários ressalvas contra o projeto do Azeredo. Mas... Isso tá
> rolando desde 2005, 2004 ou 2003. Ae 2008 acham o fim do mundo. Em
> 2007 ele tava bom? Pq se for para ajudar o Brasil e a Liberdade, parem
> para dar uma olhada em outras "pérolas" que estão tramitando por lá...
>
> Mas no geral vejo que algumas movimentações que ocorrem são tardias,
> excessivamente barulhentas,  e com pouca ação, organização e
> fundamentação.
>
> Barulho por barulho, já que é pra fazer, em vez de tentar impedir a
> manipulação de dados das pessoas físicas, que enviam seus dados por
> *vontade própria*, sou mais impedir que Instituições e Universidades
> de nossa Federação enviem suas(nossas!) bases de dados para empresa
> estrangeiras. Aliás, não deveriam nem entregar para empresas
> nacionais, deveria montar suas próprias equipes e administrar seus
> próprios dados. Questão de estratégia e soberania nacional.
>
> []s Bruno Salgado
>
>
>
>
>
>
> 2009/2/13 Marcelo Branco <marc...@softwarelivre.org>:
>> Para quem ainda teima em não enteder o que é um "marco civil de direitos
>> para a Internet" é um bom exemplo de como os direitos civis estão sendo
>> desrespeitados diariamente por grande corporações.
>> Onde está o Azeredo e seus cúmplices nesta hora?
>> Muito antes do projeto cibercrimes do tucano , a sociedade civil, o
>> parlamento e o(s) governos deveriam debater e temas como estes.
>>
>> marcelo
>>
>>
>> Em Sex, 2009-02-13 às 08:43 -0200, Márcio de Araújo Benedito escreveu:
>>
>> --------- Forwarded message ----------
>> From:
>> Date: 2009/2/12
>> Subject: GOOGLE: OS PERIGOS ENVOLVENDO PRIVACIDADE NOS SERVIÇOS DO BUSCADOR
>>
>> PARA REFLETIR !!!
>> Abs,
>>
>>
>> http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2009/02/12/google-os-perigos-que-envolvem-privacidade-entre-os-servicos-do-buscador/paginador/pagina_3
>> Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2009
>> GOOGLE: OS PERIGOS ENVOLVENDO PRIVACIDADE NOS SERVIÇOS DO BUSCADOR
>> Fonte: Guilherme Felitti, editor-assistente do IDG Now! de 12.02.2009
>> São Paulo - Latitude leva conhecimento do Google sobre usuários para
>> mundo real. Saiba os problemas de dar tantos dados a uma única
>> empresa.
>>
>> Ele sabe os assuntos sobre os quais você busca informações, com quem
>> você tem amizades, as leituras que mais lhe agradam, os arquivos que
>> estão no seu HD, as rotas que você pega pelas ruas, os acessos do seu
>> site e quais tipos de propaganda você já demonstrou interesse.
>>
>> Na semana passada, a capacidade do Google em coletar informações sobre
>> você passou da coleta digital para adentrar no mundo real, com o
>> Google Latitude, serviço para celulares que indica a posição
>> geográfica do usuário só depois de ser instalado, habilitado e
>> configurado.
>>
>> É a primeira vez que a maior empresa de internet do mundo, líder
>> absoluta tanto em buscas como na verba publicitária decorrente delas,
>> sabe assumidamente onde os usuários cujos gostos e ações online tão
>> bem conhece estão no mundo real.
>>
>> Aproveitando a barreira física ultrapassada pelo Google no tipo de
>> informação que a empresa tem sobre você, o IDG Now! resolveu
>> destrinchar o perfil hipotético de um usuário convencional de internet
>> que utiliza todos os serviços possíveis do buscador e, principalmente,
>> que implicâncias isso pode ter nos dados coletados sobre você.
>>
>> Carro-chefe das operações do Google, a busca coleta um grande número
>> de informações do usuário, seja pela sua própria natureza ou por
>> processos que viabilizam a relação de resultados.
>>
>> Em seu livro "A Busca", o pesquisador norte-americano John Battelle
>> chama os buscadores de "banco de dados das intenções", já que a
>> combinação de termos digitados pelo usuário tentam exprimir qual seu
>> anseio ou sua dúvida no momento.
>>
>> A confidencialidade dos dados é garantida não apenas pelo Google, mas
>> também por outros players que mexem com este tipo de informação, como
>> Yahoo, Microsoft e AOL. Não são apenas os termos procurados, porém,
>> que são guardados.
>>
>> Além do Google, empresas como Yahoo e Microsoft armazenam informações
>> sobre o usuário que fez a busca, como número do IP e cookies para
>> tornar a navegação mais customizada, que depois podem ser
>> compartilhadas com parceiros dos buscadores.
>>
>> Pelo Maps, o Google sabe não apenas endereços que interessam ao
>> usuário como também os melhores caminhos usados para se chegar lá,
>> como também, pela sua ferramenta de mashups, possíveis pontos de
>> interesse, com classificações e opiniões, que podem ajudar a definir
>> ainda mais seu gosto pessoal
>>
>> Ao criar uma conta no Reader, o usuário hipotético tem seu gosto por
>> notícias rastreado seja pelos feeds inscritos como pela análise
>> daqueles que são ou não lidos na página de estatísticas - há,
>> inclusive, uma página com análises. No YouTube, um classificação
>> parecida, mas para vídeos, também vai para as mãos do Google.
>>
>> No Calendar, sua agenda, com programas e compromissos, está disponível
>> dentro do navegador. Para quem se arrisca à publicação de conteúdo, o
>> Analytics dá o panorama da audiência do seu site ou blog, com fontes
>> de tráfego, palavras-chave mais utilizadas e tempo médio gasto pelos
>> seus leitores.
>>
>> Em caso relevante mais para os brasileiros, o Orkut é outro centro de
>> coleta de informações pessoais, das comunidades que o usuário se filia
>> ao grupo de amigos com quem ele troca mensagens ou divide gostos
>> similares ou ao tempo gasto em perfis não adicionados, informação à
>> qual o Google tem acesso.
>>
>> Há, também, a coleta de dados no hardware do usuário. O Desktop indexa
>> todo o conteúdo disponível no disco rígido para integrar a busca de
>> documentos com a de conteúdos online usando o algoritmo do Google.
>>
>> Aposta mais recente da empresa no desktop, o Chrome foi alvo de
>> críticas por parte dos defensores da privacidade pela tecnologia
>> Omnibox, que mostra sugestões de URLs na barra de endereços do browser
>> antes mesmo do usuário confirmar sua busca - um vídeo do grupo
>> Consumer WatchDog explica as preocupações.
>>
>> Sob o prisma dos críticos, o Google sabe até o que você pensa em
>> buscar antes mesmo de concretizar os termos escolhidos. Por fim, o
>> Latitude faz a triangulação entre antenas telefônicas para indicar a
>> posição geográfica do usuário e compartilhar com amigos.
>>
>> Essa overdose de dados pessoais coletados é, por acaso, algo que
>> consumidores deveriam se preocupar apenas com o Google?
>>
>> Não. Toda empresa de internet destinada a oferecer serviços para
>> usuários, como e-mail online, leitor de notícias, indicações de
>> caminhos, ferramentas de aferição de tráfego e redes sociais passa
>> pelo mesmo impasse da coleta e retenção e dados.
>>
>> A diferença fundamental no caso do Google é que nenhum rival direto
>> (Microsoft ou Yahoo) ou outras empresas com serviços potencialmente
>> rivais (Facebook ou MapQuest para redes sociais e mapas, por exemplo)
>> conta com tantos serviços que coletam informações tão variadas sobre o
>> usuário que o buscador.
>>
>> A constante pressão de grupos de privacidade eletrônica, encabeçados
>> pela Electronic Frontier Foundation (EFF), fez com que o Google
>> formulasse uma divisão responsável por responder às críticas de
>> privacidade mais atuante que os semelhantes no Yahoo e na Microsoft,
>> com direito a vídeos explicando questões alvo de críticas.
>>
>> Ainda assim, a sombra do crescente poder adquirido pelo Google pelo
>> acúmulo de informações pessoais sobre seus usuários fez com que a
>> companhia saísse do ranking elaborado pelo Ponemon Institute com as
>> empresas mais confiáveis dos Estados Unidos.
>>
>> Em 2008, o Google deixou a décima posição e não aparece mais entre as
>> 20 companhias que merecem a confiança dos consumidores. A Microsoft
>> também não aparece entre os primeiros, mas, segundo o instituto,
>> melhorou sua posição em relação ao ano anterior. A American Express
>> manteve a ponta nos dois anos.
>>
>> As tensas relações entre a riqueza de dados coletados e os potenciais
>> interesses de governos nas informações parece não ajudar muito na
>> dissipação do medo entre os consumidores, ainda que o Google sempre
>> tenha levado às cortes a política alardeada de lutar pela privacidade
>> dos usuários.
>>
>> Nos Estados Unidos, o caso mais emblemático foi a vitória do Google na
>> Justiça no começo de 2006 de um pedido do governo norte-americano dos
>> buscadores entregarem dados relativos a buscas sobre sexo em
>> determinado período.
>>
>> Yahoo, Microsoft e AOL concordaram. O Google levou o caso aos
>> tribunais e ganhou. Nos casos em que perdeu na Justiça, como foi o
>> caso do encerramento da batalha legal entre o buscador e o Ministério
>> Público Federal por criminosos no Orkut, o Google afirma ter cedido em
>> situações que envolvem crimes.
>>
>> Os perigos de privacidade envolvendo não apenas o Google, mas qualquer
>> outro serviço que colhe informações digitais de seus usuários, cai
>> inevitavelmente em uma discussão mais ampla: o limite entre o
>> respeitável e o invasivo demais para a publicidade eletrônica.
>>
>> A quantidade de informações colhidas é um prato cheio para que,
>> teoricamente, anunciantes tenham uma ideia mais próxima à realidade
>> dos consumidores que pretendem atingir e, conseqüentemente, façam
>> campanhas mais focadas.
>>
>> Problema é que a definição de quanta informação do consumidor ou se
>> ele permite esse tipo de uso ou não ainda não estão claros o
>> suficiente para que tantos dados se traduzam em verba publicitária
>> abundante.
>>
>> O Facebook aprendeu a lição da maneira mais amarga: na ânsia de
>> monetizar a rede social, o programa Beacon foi lançado ao mercado em
>> novembro de 2007 sem deixar claro que usuários ou não da rede social
>> seriam "monitorados" para alimentar os perfis.
>>
>> O exagero empregado na coleta de dados forçou o Facebook a tirar a
>> plataforma do ar para ajustes e ainda rendeu processos por invasão de
>> privacidade à rede social.
>>
>> Nos últimos anos, o Google tem apanhado (com razão, em alguns casos)
>> de grupos de defesa da privacidade em questões como o tempo dos
>> cookies armazenados nos PCs dos usuários ou os termos originais
>> exageradamente opressores do Chrome.
>>
>> No que diz respeito à manutenção de dados que colhe diariamente dos
>> seus milhões de usuários em suas dezenas de produtos, o buscador tem
>> transparecido comprometimento com a manutenção do sigilo,
>> principalmente na relação com governos.
>>
>> Resta saber o quanto durará o comprometimento. Como o próprio Battelle
>> resume para o IDG Now! de maneira exageradamente cética: "Nem toda
>> empresa continua pura para sempre."
>>
>> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>>
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