Bruno; O que chama a atenção não é o fato, uso de informações para qualquer fim, em si, mas o fato de que as pessoas apenas usam os serviços sem se preocupar com isso.
Pior, alguns, como eu, sabe disso e continua usando, igual a adolescente que não usa camisinha ... 2009/2/13 Bruno Salgado <brunosalg...@gmail.com>: > Afinal, qual o problema? > > Estão com medo de como o Google irá usar essas informações? Simples: > parem de usar o serviços do Google. Pronto e ponto final. > > Que está ocorrendo uma concentração absurda que pode ser complicado no > futuro? Sim, pode ser, mas isso é outra história. Parem de usar, tá > todo mundo usando pq quer. Ou agora vão falar que o Google não tem > direito de usar esses dados? Claro, tem que se forma ética, talvez > seja necessário até uma regulamentação. > > Que o Google tem que responder de forma mais eficaz a solicitações > judiciais sobre compartilhamento, sem dúvidas. Mecanismos tem que ser > criados. E ponto. > > Tenho vários ressalvas contra o projeto do Azeredo. Mas... Isso tá > rolando desde 2005, 2004 ou 2003. Ae 2008 acham o fim do mundo. Em > 2007 ele tava bom? Pq se for para ajudar o Brasil e a Liberdade, parem > para dar uma olhada em outras "pérolas" que estão tramitando por lá... > > Mas no geral vejo que algumas movimentações que ocorrem são tardias, > excessivamente barulhentas, e com pouca ação, organização e > fundamentação. > > Barulho por barulho, já que é pra fazer, em vez de tentar impedir a > manipulação de dados das pessoas físicas, que enviam seus dados por > *vontade própria*, sou mais impedir que Instituições e Universidades > de nossa Federação enviem suas(nossas!) bases de dados para empresa > estrangeiras. Aliás, não deveriam nem entregar para empresas > nacionais, deveria montar suas próprias equipes e administrar seus > próprios dados. Questão de estratégia e soberania nacional. > > []s Bruno Salgado > > > > > > > 2009/2/13 Marcelo Branco <marc...@softwarelivre.org>: >> Para quem ainda teima em não enteder o que é um "marco civil de direitos >> para a Internet" é um bom exemplo de como os direitos civis estão sendo >> desrespeitados diariamente por grande corporações. >> Onde está o Azeredo e seus cúmplices nesta hora? >> Muito antes do projeto cibercrimes do tucano , a sociedade civil, o >> parlamento e o(s) governos deveriam debater e temas como estes. >> >> marcelo >> >> >> Em Sex, 2009-02-13 às 08:43 -0200, Márcio de Araújo Benedito escreveu: >> >> --------- Forwarded message ---------- >> From: >> Date: 2009/2/12 >> Subject: GOOGLE: OS PERIGOS ENVOLVENDO PRIVACIDADE NOS SERVIÇOS DO BUSCADOR >> >> PARA REFLETIR !!! >> Abs, >> >> >> http://idgnow.uol.com.br/seguranca/2009/02/12/google-os-perigos-que-envolvem-privacidade-entre-os-servicos-do-buscador/paginador/pagina_3 >> Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2009 >> GOOGLE: OS PERIGOS ENVOLVENDO PRIVACIDADE NOS SERVIÇOS DO BUSCADOR >> Fonte: Guilherme Felitti, editor-assistente do IDG Now! de 12.02.2009 >> São Paulo - Latitude leva conhecimento do Google sobre usuários para >> mundo real. Saiba os problemas de dar tantos dados a uma única >> empresa. >> >> Ele sabe os assuntos sobre os quais você busca informações, com quem >> você tem amizades, as leituras que mais lhe agradam, os arquivos que >> estão no seu HD, as rotas que você pega pelas ruas, os acessos do seu >> site e quais tipos de propaganda você já demonstrou interesse. >> >> Na semana passada, a capacidade do Google em coletar informações sobre >> você passou da coleta digital para adentrar no mundo real, com o >> Google Latitude, serviço para celulares que indica a posição >> geográfica do usuário só depois de ser instalado, habilitado e >> configurado. >> >> É a primeira vez que a maior empresa de internet do mundo, líder >> absoluta tanto em buscas como na verba publicitária decorrente delas, >> sabe assumidamente onde os usuários cujos gostos e ações online tão >> bem conhece estão no mundo real. >> >> Aproveitando a barreira física ultrapassada pelo Google no tipo de >> informação que a empresa tem sobre você, o IDG Now! resolveu >> destrinchar o perfil hipotético de um usuário convencional de internet >> que utiliza todos os serviços possíveis do buscador e, principalmente, >> que implicâncias isso pode ter nos dados coletados sobre você. >> >> Carro-chefe das operações do Google, a busca coleta um grande número >> de informações do usuário, seja pela sua própria natureza ou por >> processos que viabilizam a relação de resultados. >> >> Em seu livro "A Busca", o pesquisador norte-americano John Battelle >> chama os buscadores de "banco de dados das intenções", já que a >> combinação de termos digitados pelo usuário tentam exprimir qual seu >> anseio ou sua dúvida no momento. >> >> A confidencialidade dos dados é garantida não apenas pelo Google, mas >> também por outros players que mexem com este tipo de informação, como >> Yahoo, Microsoft e AOL. Não são apenas os termos procurados, porém, >> que são guardados. >> >> Além do Google, empresas como Yahoo e Microsoft armazenam informações >> sobre o usuário que fez a busca, como número do IP e cookies para >> tornar a navegação mais customizada, que depois podem ser >> compartilhadas com parceiros dos buscadores. >> >> Pelo Maps, o Google sabe não apenas endereços que interessam ao >> usuário como também os melhores caminhos usados para se chegar lá, >> como também, pela sua ferramenta de mashups, possíveis pontos de >> interesse, com classificações e opiniões, que podem ajudar a definir >> ainda mais seu gosto pessoal >> >> Ao criar uma conta no Reader, o usuário hipotético tem seu gosto por >> notícias rastreado seja pelos feeds inscritos como pela análise >> daqueles que são ou não lidos na página de estatísticas - há, >> inclusive, uma página com análises. No YouTube, um classificação >> parecida, mas para vídeos, também vai para as mãos do Google. >> >> No Calendar, sua agenda, com programas e compromissos, está disponível >> dentro do navegador. Para quem se arrisca à publicação de conteúdo, o >> Analytics dá o panorama da audiência do seu site ou blog, com fontes >> de tráfego, palavras-chave mais utilizadas e tempo médio gasto pelos >> seus leitores. >> >> Em caso relevante mais para os brasileiros, o Orkut é outro centro de >> coleta de informações pessoais, das comunidades que o usuário se filia >> ao grupo de amigos com quem ele troca mensagens ou divide gostos >> similares ou ao tempo gasto em perfis não adicionados, informação à >> qual o Google tem acesso. >> >> Há, também, a coleta de dados no hardware do usuário. O Desktop indexa >> todo o conteúdo disponível no disco rígido para integrar a busca de >> documentos com a de conteúdos online usando o algoritmo do Google. >> >> Aposta mais recente da empresa no desktop, o Chrome foi alvo de >> críticas por parte dos defensores da privacidade pela tecnologia >> Omnibox, que mostra sugestões de URLs na barra de endereços do browser >> antes mesmo do usuário confirmar sua busca - um vídeo do grupo >> Consumer WatchDog explica as preocupações. >> >> Sob o prisma dos críticos, o Google sabe até o que você pensa em >> buscar antes mesmo de concretizar os termos escolhidos. Por fim, o >> Latitude faz a triangulação entre antenas telefônicas para indicar a >> posição geográfica do usuário e compartilhar com amigos. >> >> Essa overdose de dados pessoais coletados é, por acaso, algo que >> consumidores deveriam se preocupar apenas com o Google? >> >> Não. Toda empresa de internet destinada a oferecer serviços para >> usuários, como e-mail online, leitor de notícias, indicações de >> caminhos, ferramentas de aferição de tráfego e redes sociais passa >> pelo mesmo impasse da coleta e retenção e dados. >> >> A diferença fundamental no caso do Google é que nenhum rival direto >> (Microsoft ou Yahoo) ou outras empresas com serviços potencialmente >> rivais (Facebook ou MapQuest para redes sociais e mapas, por exemplo) >> conta com tantos serviços que coletam informações tão variadas sobre o >> usuário que o buscador. >> >> A constante pressão de grupos de privacidade eletrônica, encabeçados >> pela Electronic Frontier Foundation (EFF), fez com que o Google >> formulasse uma divisão responsável por responder às críticas de >> privacidade mais atuante que os semelhantes no Yahoo e na Microsoft, >> com direito a vídeos explicando questões alvo de críticas. >> >> Ainda assim, a sombra do crescente poder adquirido pelo Google pelo >> acúmulo de informações pessoais sobre seus usuários fez com que a >> companhia saísse do ranking elaborado pelo Ponemon Institute com as >> empresas mais confiáveis dos Estados Unidos. >> >> Em 2008, o Google deixou a décima posição e não aparece mais entre as >> 20 companhias que merecem a confiança dos consumidores. A Microsoft >> também não aparece entre os primeiros, mas, segundo o instituto, >> melhorou sua posição em relação ao ano anterior. A American Express >> manteve a ponta nos dois anos. >> >> As tensas relações entre a riqueza de dados coletados e os potenciais >> interesses de governos nas informações parece não ajudar muito na >> dissipação do medo entre os consumidores, ainda que o Google sempre >> tenha levado às cortes a política alardeada de lutar pela privacidade >> dos usuários. >> >> Nos Estados Unidos, o caso mais emblemático foi a vitória do Google na >> Justiça no começo de 2006 de um pedido do governo norte-americano dos >> buscadores entregarem dados relativos a buscas sobre sexo em >> determinado período. >> >> Yahoo, Microsoft e AOL concordaram. O Google levou o caso aos >> tribunais e ganhou. Nos casos em que perdeu na Justiça, como foi o >> caso do encerramento da batalha legal entre o buscador e o Ministério >> Público Federal por criminosos no Orkut, o Google afirma ter cedido em >> situações que envolvem crimes. >> >> Os perigos de privacidade envolvendo não apenas o Google, mas qualquer >> outro serviço que colhe informações digitais de seus usuários, cai >> inevitavelmente em uma discussão mais ampla: o limite entre o >> respeitável e o invasivo demais para a publicidade eletrônica. >> >> A quantidade de informações colhidas é um prato cheio para que, >> teoricamente, anunciantes tenham uma ideia mais próxima à realidade >> dos consumidores que pretendem atingir e, conseqüentemente, façam >> campanhas mais focadas. >> >> Problema é que a definição de quanta informação do consumidor ou se >> ele permite esse tipo de uso ou não ainda não estão claros o >> suficiente para que tantos dados se traduzam em verba publicitária >> abundante. >> >> O Facebook aprendeu a lição da maneira mais amarga: na ânsia de >> monetizar a rede social, o programa Beacon foi lançado ao mercado em >> novembro de 2007 sem deixar claro que usuários ou não da rede social >> seriam "monitorados" para alimentar os perfis. >> >> O exagero empregado na coleta de dados forçou o Facebook a tirar a >> plataforma do ar para ajustes e ainda rendeu processos por invasão de >> privacidade à rede social. >> >> Nos últimos anos, o Google tem apanhado (com razão, em alguns casos) >> de grupos de defesa da privacidade em questões como o tempo dos >> cookies armazenados nos PCs dos usuários ou os termos originais >> exageradamente opressores do Chrome. >> >> No que diz respeito à manutenção de dados que colhe diariamente dos >> seus milhões de usuários em suas dezenas de produtos, o buscador tem >> transparecido comprometimento com a manutenção do sigilo, >> principalmente na relação com governos. >> >> Resta saber o quanto durará o comprometimento. Como o próprio Battelle >> resume para o IDG Now! de maneira exageradamente cética: "Nem toda >> empresa continua pura para sempre." >> >> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas] >> >> __._,_.___ >> Mensagens neste tópico (1) Responder (através da web) | Adicionar um novo >> tópico >> Mensagens | Arquivos | Fotos | Links | Enquetes | Associados | Agenda >> Nome do Lista......: PT-SetorTI >> Página inicial.....: http://br.groups.yahoo.com/group/PT-SetorTI >> E-mail da Lista....: pt-seto...@yahoogrupos.com.br >> Cancelar assinatura: pt-setorti-unsubscr...@yahoogrupos.com.br >> >> >> Alterar configurações via web (Requer Yahoo! ID) >> Alterar configurações via e-mail: Alterar recebimento para lista >> diária de mensagens | Alterar formato para o tradicional >> Visite seu Grupo | Termos de uso do Yahoo! Grupos | Sair do grupo >> Atividade nos últimos dias >> >> Visite seu Grupo >> Yahoo! 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