Olá Marcelo,

Por favor, pense no Estado como entidade, e não como unidade federativa, ok ?

Fortes abraços,

-- Marcus Vinicius --

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Em 03/07/2009 16:25, Marcelo Branco < marc...@softwarelivre.org > escreveu:


Em Sex, 2009-07-03 às 16:11 -0300, mvbsoares escreveu:
Olá Rafael,

É importnate que você reflita sobre o seguinte: o particular pode fazer tudo o que a lei não veda. O Estado só pode fazer o que a lei manda.

Partindo desta afirmações, o Estado não pode tomar algo do privado, por mais que este algo seja GPL, e criar algo em cima disso, pois existem consequências jurídicas e econômicas a serem obervadas.

E no caso do Estado, o fato de ele usar uma distro existente, por exemplo, distro Debian na Prefeitura da Cidade tal ..., isso age nas pessoas como um selo de qualidade, ou seja, além do reflexo jurídico - o Estado se apropriando do trabalho privado - existe o reflexo econômico, que é a rede econômica que é formada por causa do tal selo de qualidade, por mais que esta qualidade não exista, seja apenas sentimento. Um exemplo disso é o seguinte: durante a crise de 1929 muita gente se matou, mas o Estado sobreviveu à crise, ok ?

Resumidamente, é por i sso é que o Estado tem que criar a sua distro.

Não entendi ou não concordo.
O(s) Estado(s) podem usar uma distro Debian, Ubuntu, Fedora, etc..
Não há nenhum problema legal pra isso.

Acho que os governos deveriam escolher uma distro destas como base e empacotar apenas os seus programas específicos (o que já é muita coisa).
Ficar empacotando todos os programas livres (BrOffice, firefox, gnome/KDE, etc..) numa distro própria é um REtrabalho enorme e acaba como todas as distros criadas desta forma: sempre ultra-desatualizadas comparadas com as que estão rodando na rua.

Como consultor, recomendo isso para os órgãos do governo que me perguntam (aqui e na Espanha). Muitos já desistiram de ter uma distro própria (como a junta de Andaluzia) e está empacotando no UBUNTU apenas os pacotes específicos do governo (que são um montão).
Com isso eles sempre tem as últimas versões de drivers, navegadores, OpenOffice, etc...)

minha opinião.

Marcelo



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Em 03/07/2009 14:04, Rafael Gomes < rafaelgo...@projetofedora.org > escreveu:


Julian,

Sou a favor da customização, mas contra a criação de uma nova distro, como muito acontece.

Em relação ao que falou do Notes-IBM poderia ser facilmente resolvido com a criação de um pacote deb e depositado em um repos próprio.

Veja que não estou colocando em cheque a decisão de vcs, mas apenas querendo entender como isso se dá.

Obrigado,

Rafael Gomes
Consultor em TI
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2009/7/3 Julian Carlo Fagotti <jul...@celepar.pr.gov.br>
Aqui no Paraná fizemos uma distro baseada em Debain. O motivo da distro própria foram sistemas legados que não funcionariam com a distribuição original. Como o emulador de Notes-IBM. Ainda que tenhamos migrado as contas de e-mails para o Expresso, os 10 anos de IBM Notes criaram um legado, com muitas pequenas bases de dados que não valem a pena migrar, seja porque tem tempo de vida curto, seja porque serão incorporados a sistemas de verdade, com linguagem livre. O Distro própria possibilita estas pequenas mudanças, acelerando a migração.
Não se trata exatamente de uma distro própria, mas de adaptação de um determinada distro para resolver problemas específicos.
Além disso, no caso da Celepar que é uma companhia de informática, é bom ter conhecimento sobre sistemas operacionais, qualifica nossos fucionários para outros desafios.

Em 03/07/2009 às 13:37 horas, psl-brasil@listas.softwarelivre.org escreveu:
Sei que posso parecer chato, mas aproveito esse email para lançar uma dúvida que me acompanha desde que ví a primeira distro "criada" pelo governo.

Por que criar uma nova distro e não utilizar e ajudar uma distro já existente?

É realmente uma dúvida minha, que deve haver uma resposta coerente.

Obrigado,

Rafael Gomes
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