Em 13 de outubro de 2014 09:06, fabianne balvedi <f...@estudiolivre.org>
escreveu:

> agradeço muito pelas tuas palavras, concordo com teu texto e gostaria de
> destacar uma parte que acho bem importante:
>

:-)

2014-10-09 21:42 GMT-03:00 Marcelo Akira <marcelo.ak...@gmail.com>:

> [...] Não é necessário mudança de objetivos, princípios, missão ou
> fundamentos, pois continuam os mesmos. O contexto mudou e as ameaças
> mudaram. Urge uma mudança de tática e metodologias.
>
a boa notícia é que muitos grupos já praticam outras metodologias e não
estão nem aí para as conversas que estão acontecendo aqui. Muitos ativistas
de software livre que conheço sequer fazem parte dessa lista. E sim, são
brasileiros e muitos são membros da FSF. Ou seja, as mudanças já estão
acontecendo independente de nós... ;)

Eu também concordo. Há um monte de comunidades, vibrantes e com
contribuição de trabalhos belíssimos, muito relevantes. Estou com um pé
nesta comunidade e em outras. Tenho aprendido bastante com outras
comunidades:
- Recursos Educacionais Abertos - site: http://www.rea.net.br/site/ -
lista: http://groups.google.com/group/rea-lista
- Rede pelo Conhecimento Livre - site: http://br.okfn.org/ - lista:
https://lists.okfn.org/mailman/listinfo/okfn-br

Localmente tenho contribuído com a comunidade SL de Goiás, que tem atuado
em eventos:
- Fórum Goiano de Software Livre, agora com viés científico, o ERI-GO -
http://erigo2014.aslgo.org.br/chamada-de-trabalhos/.
- FLISOL

A PSL-Brasil foi uma das primeiras que entrei e aprendi muito aqui, por
isso sinto que devo retornar com meu trabalho voluntário.

a questão principal pra mim nessa confusão toda que se criou em torno desse
> tema não é definir se, por exemplo, a Google é ética ou não. Isso porque eu
> já sei faz tempo que ela tem práticas não éticas que devemos evitar, e eu
> lido com isso no meu tempo e de acordo com questões que muitas vezes são
> extremamente pessoais. Portanto, com certeza, não serão tentativas de
> constrangimento lançadas ao longo de tudo quanto é thread que farão eu
> cancelar qualquer coisa desse tipo. Nem tampouco sou somente eu a ter esta
> postura.
> a questão então é essa insistência em se manter as argumentações ad
> hominem como forma de se ter avanços no movimento. Isso envenena o
> ambiente, o clássico "poisoning the well"
> http://en.wikipedia.org/wiki/Poisoning_the_well. E isso não tem nada a
> ver com FSF ou OSI. Tem a ver com respeito à convivência em grupo.
>

Concordo. Espero que tenhamos virado essa página. Na minha opinião, o
Movimento de Software Livre é eticamente hacker. E o que move uma
comunidade hacker são seus hackings. Esse deve ser o foco do Movimento:
hacking.

O que cada um é, não importa, cada um tem que prestar contas é consigo
mesmo. Não há necessidade de sermos um "grupo", com modus operandi
padronizado. Cada um pode realizar seu próprio hacking e compartilhá-lo. Um
hacker não precisa se auto-intitular hacker, ele é reconhecido e
identificado pelos seus pares, mediante o reconhecimento do valor de seus
hackings. Do reconhecimento que cada indivíduo possui a capacidade de
realizar grandes hackings, surge uma estrutura descentralizada,
auto-sustentada, anárquica e horizontal.


>
> abraços e boa semana!
> .f4bs
>

Abraços!
-- 
Marcelo Akira Inuzuka
(62) 9261-4004
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