Frederico

Agora é minha evz: me desculpe pelo enorme atraso na resposta.
Obrigada pela excelente explicação!


Sandra




Em 24/02/2009 21:39, Frederico Goncalves Guimaraes escreveu:
>
> Olá Sandra e demais colegas da lista,
>
> Em Thu, 19 Feb 2009 13:24:14 -0300
> Sandra <san...@sapiensinfotec.com.br 
> <mailto:sandra%40sapiensinfotec.com.br>> escreveu:
>
> > Como é o funcionamento do WINE?
>
> Em primeiro lugar, desculpe-me pela demora da resposta. Estou com uma
> reforma em casa e minha conexão está precária (pra usar um termo
> otimista)... ;-)
>
> Voltando à sua pergunta, o Wine NÃO é um emulador. Inclusive o nome é
> uma brincadeira com isso. Wine é um acrônimo recursivo que significa
> "Wine Is Not a Emulator".
>
> Na verdade a forma como ele funciona é bem inteligente. Ele recria as
> APIs de controle do Windows. O que significa isso na prática? Bom,
> vocês já devem ter reparado que na maioria dos softwares para Windows,
> quando se clica no item de menu "Abrir", por exemplo, ele abre sempre a
> mesma janela, independente da aplicação. Isso porque não é o software
> que cria aquela janela. Ele simplesmente manda o comando para o Windows
> e ele faz o resto. É assim com um monte de outras funções dos
> softwares. Essas são as APIs do Windows (explicando bem grosseiramente).
>
> O que o Wine faz é ocupar o papel dessas APIs. Dessa forma o programa
> "pensa" que está mandando o pedido para o Windows quando, na verdade,
> quem está atendendo é o GNU/Linux. Por isso a execução de aplicações
> pelo Wine é tão rápida quanto no Windows, ao contrário das emulações,
> onde sempre existe perda de performance. Aliás, algumas aplicações
> rodam MAIS RÁPIDAS no GNU/Linux do que no Windows, coisa que já
> presenciei na minha máquina.
>
> O problema é que o Wine não consegue atender a todas as requisições.
> Algumas são muito intrínsecas ao sistema, especialmente as realizadas
> pelos produtos da Microsoft, como o Office (por que vocês acham que as
> aplicações dela rodam mais rápido que as outras similares?). Mas já é
> possível utilizar bastante coisa no pinguim.
>
> Um abraço e até mais.
>
> Frederico
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