[obm-l] Dilatação - Física

2005-10-04 Por tôpico André Luiz Martins Guimarães Orsi

Gostaria de saber se a questão abaixo tem solução ou esta errada.

Por favor me ajude com a seguinte questão:

Foi colocado um pino de aço com pequena folga, em um orifício existente numa 
chapa de cobre.


Tendo em vista os conceitos de dilatação qual alternativa esta errada?
a)Aquecendo-se somente o pino a folga diminuirá.
b)Aquecendo-se somente a chapa, a folga aumnetará.
c)Ambos sendo igualmente aquecidos a folga aumentará.
d)Ambos sendo igualmente aquecidos a folga não diminuirá.
e)Ambos sendo igualmente resfriados a folga irá diminuir.


Obrigado! André


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[obm-l] Cadeias de Markov

2005-10-04 Por tôpico Luiz Viola
Alguém pode me ajudar? Como encontrar E(T|Xo=1) em uma cadeia de Markov?
T é o primeiro tempo de visita ao estado estacionário. Expectativas
iteradas...é isso? Mas o que são expectativas iteradas?? 

Abraços


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Re: [obm-l] RES: [obm-l] ESTRATÉGIA VENCEDORA!

2005-10-04 Por tôpico Angelo Barone Netto
Caro David Cardoso <[EMAIL PROTECTED]>:
Use simetria central.


Angelo Barone Netto <[EMAIL PROTECTED]>
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Re:[obm-l] Funcao de Lipschitz

2005-10-04 Por tôpico claudio\.buffara
 




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
"OBM-l (E-mail)" obm-l@mat.puc-rio.br




Cópia:





Data:
Tue, 4 Oct 2005 12:16:28 -0300




Assunto:
[obm-l] Funcao de Lipschitz
> Eu acho esses problemas sobre funcoes de Lipschitz bonitinhos:
> 
> (1) - seja D um subconjunto de R^n e f:D => R^m Lipschitz em D. Mostre que
> (a) Existe uma menor constante de Lipschitz associada a f em D. 
 
Seja A = {K em R | |f(x) - f(y)| <= K*|x - y| para todos x e y em D}.
É claro que A é limitado inferiormente (por 0, por exemplo) de modo que existe L = inf(A).
 
Se f for constante, então L = 0. Assim, suponhamos que f não é constante e, em particular, que D tem mais do que um elemento. Isso quer dizer que L > 0.
 
Suponhamos que L não pertence a A, ou seja, que A = (L,+infinito).
Então existem a e b em D tais que, para todo eps > 0:
0 < L*|b - a| < |f(b) - f(a)| <= (L + eps)*|b - a|
 
Como eps é arbitrário, isso quer dizer que:
0 < L*|b - a| < |f(b) - f(a)| <= L*|b - a| ==> 
contradição ==>
L pertence a A.
 
 
> (b) Se K eh esta menor constante, entao, para todo eps >0, existem x1 e > x2<>x1 em D tais
> que ||f(x2) - f(x1)|/|x2 - x1| - K| < eps 
 
Dado eps > 0, existem x e y em D tais que x <> y e:
(K - eps)*|x - y| < |f(x) - f(y)| < (K + eps)*|x - y| ==>
K - eps < |f(x) - f(y)|/|x - y| < K + eps ==>
||f(x) - f(y)|/|x - y| - K| < eps 
 
 
(c) Se K eh constante de Lipschitz
> de f em D e existirem x1<>x2 em D tais que:
> |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| ,
> entao K eh a menor constante de Lipschitz de f em D. A reciproca eh
> verdadeira?
> 
K é constante de Lipschitz mas, para todo eps > 0, teremos:
|f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| > (K - eps)*|x2 - x1| ==>
K - eps não é constante de Lipschitz ==>
K é a menor constante de Lipschitz de f em D.
 
A recíproca não vale.
Seja f:(1,+infinito) -> R dada por f(x) = raiz(x).
Então, dados x < y em (1,+infinito), teremos:
raiz(y) - raiz(x) = (y - x)/(raiz(y) + raiz(x)) < (y - x)/2, 
de modo que f é Lipschitz com constante 1/2.
No entanto, não existem x e y distintos em (1,+infinito) tais que:
|raiz(y) - raiz(x)| = (1/2)*|y - x|, 
pois dividindo ambos os membros por |raiz(y) - raiz(x)|, obteremos:
raiz(y) + raiz(x) = 2, o que é impossível com x e y em (1,+infinito).
 
 
 
> (2) Sejam I um intervalo de R e f:I => R derivavel em I. Entao, f eh
> Lipschitz em I se, e somente se, f' for limitada em I, caso em que K
> =supremo {|f'(x)| | x estah em I} eh a menor constante de Lipschitz de f em
> I.
> 
Se |f'(x)| <= M para todo x em I, então, dados x < y em I, pelo TVM existirá z tal que x < z < y e |f(y) - f(x)| = |f'(z)|*|y - x| <= M*|y - x| ==> f é Lipschitz em I com constante M
 
Reciprocamente, se f é Lipschitz em I com constante K, então, dado a em I, para todo x em I - {a} teremos - K <= (f(x) - f(a))/(x - a) <= K ==>
-K <= lim(x -> a) (f(x) - f(a))/(x - a) <= K (limites laterais se a for um dos extremos de I) ==> -K <= f'(a) <= K ==> |f'(a)| <= K. Como a é qualquer, o resultado segue.
 
Seja K = supremo {|f'(x)| | x estah em I}.
Então, pelo TVM, é claro que f é Lipschitz com constante K.
Dado L com 0 < L < K, existe a em I tal que |f'(a)| > L.
Isso quer dizer que existe delta > 0 tal que:
x pertence a I  e  0 < |x - a| < delta ==> |(f(x) - f(a))/(x - a)| > L
Ou seja, |f(x) - f(a)| > L*|x - a| ==> L não é constante de Lipschitz para f.
 
Acho que o mais interessante desse problema é que ele ilustra uma das propriedades mais importantes e úteis dos limites: a permanência das desigualdades.
 
[]s,
Claudio.
 
> 
> Lembrando, f eh Lipschitz em D se existir uma constante K>0 tal que |f(x2)
> - f(x1)| <= K*|x2 - x1| para todos x1 e x2 de D. Eh imediatpo que se K for
> constante de Lipschitz, entao todo K' > K tambem eh.
> 
> Artur 
> 


Re: [obm-l] RES: [obm-l] ESTRATÉGIA VENCEDORA!

2005-10-04 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Esta estratégia parece mais complicada do que deveria
ser...
Me parece que so a simetria central e util, ou seja:

1- Colocar a primeira moeda no centro;
2- Colocar a moeda simetrica a ultima moeda do
adversario, em relacao ao centro da mesa.

Mas a sua estrategia parece correta.

--- David Cardoso <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> 
> > Dois jogadores colocam alternadamente moedas sobre
> uma mesa redonda, sem
> > sobrepor as moedas. O jogador que não puder
> colocar uma moeda perde. Quem
> > tem a estratégia vencedora?
> > 
> 
> Se você for o primeiro jogador, acho que existe uma
> estratégia:
> 
> Comece colocando a primeira moeda no centro da mesa.
> Agora fixe uma linha imaginária que divida a mesa em
> dois pedaços iguais
> (uma linha passando pelo centro da mesa redonda).
> 
> A partir daí, para cada jogada que o adversário
> fizer, jogue na posição
> simétrica àquela que o adversário jogou (em relação
> a sua linha imaginária).
> Acho que se o adversário encontrou algum espaço para
> colocar uma moeda numa
> das metades, então vc também encontrará na outra.
> 
> Caso ele coloque a moeda por cima da linha
> imaginária, acho que vc precisa
> traçar uma segunda linha, perpendicular à linha
> original e também passando
> pelo centro da mesa, e usar essa segunda para fazer
> a simetria desse caso.
> 
> []'s
> David
> 
> 
> 
>
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> Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
>
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> 









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Re: RES: RES: [obm-l]

2005-10-04 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Não dá para usar homogeneidade neste caso?

Basta fazer a_1 =k*A_1 e podemos farorar o K.
O jeitão do produto muda mas parece que da para
adaptar...

--- Artur Costa Steiner <[EMAIL PROTECTED]>
escreveu:

> Esta solucao ficou bem legal! bem mais interessante
> que usando calculo.
>  
> Mas e tivessemos algo mais geral do tipo, 
>  
> minimizar (k + a_1).(k +_a_n), k>0
>  
> dado que a_1 * a_2 *.a_n = p
>  
> a_1,...a_n >0, entao acho que a solucao algebrica ia
> complicar, embora
> talvez ainda de pra sair pelo produto de Stevin e
> desigualdade MA >= MG. A
> solucao otima continuria sendo com a_1 = a_n =
> p^(1/n).
>  
> Neste caso ate que nao eh tao dificil analisar. Soh
> hah um ponto extremo, a
> funcao eh limitada inferiormente, ela e a as
> restricoes sao classe C^2  
>  
> Artur
> 
>  -Mensagem original-
> De: [EMAIL PROTECTED]
> [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de
> claudio.buffara
> Enviada em: segunda-feira, 3 de outubro de 2005
> 20:03
> Para: obm-l
> Assunto: RE: RES: [obm-l]
> 
> 
> 
> Talvez um enunciado mais claro pro problema original
> seja o seguinte:
>  
> Se a_1, a_2, ..., a_n são reais positivos quaisquer
> cujo produto é 1, então:
> (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) >= 2^n
> e vale a igualdade se e somente se a_i = 1 para 1 <=
> i <= n.
>  
> Agora, sabemos que se o produto de m números
> positivos for 1, então a soma
> desses números é >= m com igualdade se e somente se
> todos os números são
> iguais (isso é simplesmente a desigualdade MA >=
> MG).
>  
> Expandindo o lado esquerdo, teremos:
> 1 + S_1 + S_2 + ... + S_(n-1) + S_n, onde:
> S_k = soma dos produtos dos a_i tomados k a k.
> Assim, S_1 = a_1 + a_2 + ... + a_n,
> S_2 = a_1*a_2 + a_1*a_3 + ... + a_(n-1)*a_n
> ...
> S_n = a_1*a_2*...*a_n.
>  
> É fácil ver que S_k possui Binom(n,k) parcelas, cujo
> produto é 1, de modo
> que S_k >= Binom(n,k).
>  
> Assim, o lado esquerdo é maior ou igual que:
> 1 + Binom(n,1) + Binom(n,2) + ... + Binom(n,n) =
> 2^n.
>  
> Finalmente, vale a igualdade <==>
> S_1 = Binom(n,1) = n <==>
> a_1 = ... = a_n.
>  
> []s,
> Claudio.
>  
>  
>  
> De:[EMAIL PROTECTED]  
> Para:  obm-l@mat.puc-rio.br   
> Cópia:
> Data:  Mon, 3 Oct 2005 19:02:31 -0300 
> Assunto:   RE: RES: [obm-l]   
> > Tem razão, Artur... eu tava tão descontente com
> essa "solução" que nem
> exigi
> > muito dela. Em todo caso, não sei quase nada deste
> assunto.
> > 
> > []s,
> > Daniel
> > 
> > '>'Esta solucao foi tambem a unica que me ocorreu.
> Soh que, na realidade,
> > o
> > '>'problema nao se encerra no ponto em que vc
> parou. Os multiplicadores
> > de
> > '>'Lagrande mostram de fato que y_1 = ... = y_n =
> 1 PODE, mas nao
> > '>'necessriamente TEM, que ser um ponto extremo.
> De modo geral, para se
> > decidir
> > '>'se eh mesmo um ponto extremo e, se sendo de
> fato ponto extremo, eh
> > maximo
> > '>'ou minimo relativo, temos que analisar
> condicoes de segunda ordem, no
> > caso
> > '>'em que o problema, como este, tem funcao
> objetivo e restricoes com
> derivadas
> > '>'parciais de segunda ordem continuas (classe
> C^2). Além disto,
> precisamos
> > '>'garantir que eh minimo global, nao apenas
> local. Isto, de modo geral,
> > exige
> > '>'condicoes de convexidade ou concavidade.
> > '>'Na programacao matematica hah um terorema que
> se aplica a casos como
> > este,
> > '>'em que a funcao objetivo e as restricoes
> apresentam simetria. Nao me
> > lembro
> > '>'dos detalhes, mas acho que nestes casos dah pra
> garantir que o ponto
> > eh
> > '>'maximo ou minimo global.
> > '>'
> > '>'Artur
> > 
> > 
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> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e
> usar a lista em
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Re:RES: RES: [obm-l]

2005-10-04 Por tôpico claudio\.buffara
Pois é. É só normalizar, pondo b_i = a_i/(k*p^(1/n)), que caímos no problema original.
 




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
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Cópia:





Data:
Tue, 4 Oct 2005 11:49:38 -0300




Assunto:
RES: RES: [obm-l]

> Na realidade, complica muito pouco. Pelo produto de Stevin e MA >=MG dah facilmente pra ver que, tambem neste caso mais geral, o minimo ocorre quando os a_i sao iguias.
>  
> Artur
>  

-Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de Artur Costa SteinerEnviada em: terça-feira, 4 de outubro de 2005 11:18Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: RES: RES: [obm-l]
> Esta solucao ficou bem legal! bem mais interessante que usando calculo.
>  
> Mas e tivessemos algo mais geral do tipo, 
>  
> minimizar (k + a_1).(k +_a_n), k>0
>  
> dado que a_1 * a_2 *.a_n = p
>  
> a_1,...a_n >0, entao acho que a solucao algebrica ia complicar, embora talvez ainda de pra sair pelo produto de Stevin e desigualdade MA >= MG. A solucao otima continuria sendo com a_1 = a_n = p^(1/n).
>  
> Neste caso ate que nao eh tao dificil analisar. Soh hah um ponto extremo, a funcao eh limitada inferiormente, ela e a as restricoes sao classe C^2  
>  
> Artur
> 
>  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de claudio.buffaraEnviada em: segunda-feira, 3 de outubro de 2005 20:03Para: obm-lAssunto: RE: RES: [obm-l]

> Talvez um enunciado mais claro pro problema original seja o seguinte:
>  
> Se a_1, a_2, ..., a_n são reais positivos quaisquer cujo produto é 1, então:
> (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) >= 2^n
> e vale a igualdade se e somente se a_i = 1 para 1 <= i <= n.
>  
> Agora, sabemos que se o produto de m números positivos for 1, então a soma desses números é >= m com igualdade se e somente se todos os números são iguais (isso é simplesmente a desigualdade MA >= MG).
>  
> Expandindo o lado esquerdo, teremos:
> 1 + S_1 + S_2 + ... + S_(n-1) + S_n, onde:
> S_k = soma dos produtos dos a_i tomados k a k.
> Assim, S_1 = a_1 + a_2 + ... + a_n,
> S_2 = a_1*a_2 + a_1*a_3 + ... + a_(n-1)*a_n
> ...
> S_n = a_1*a_2*...*a_n.
>  
> É fácil ver que S_k possui Binom(n,k) parcelas, cujo produto é 1, de modo que S_k >= Binom(n,k).
>  
> Assim, o lado esquerdo é maior ou igual que:
> 1 + Binom(n,1) + Binom(n,2) + ... + Binom(n,n) = 2^n.
>  
> Finalmente, vale a igualdade <==>
> S_1 = Binom(n,1) = n <==>
> a_1 = ... = a_n.
>  
> []s,
> Claudio.
>  
>  
>  
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Data:
Mon, 3 Oct 2005 19:02:31 -0300
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Assunto:
RE: RES: [obm-l]
> > Tem razão, Artur... eu tava tão descontente com essa "solução" que nem exigi
> > muito dela. Em todo caso, não sei quase nada deste assunto.
> > 
> > []s,
> > Daniel
> > 
> > '>'Esta solucao foi tambem a unica que me ocorreu. Soh que, na realidade,
> > o
> > '>'problema nao se encerra no ponto em que vc parou. Os multiplicadores
> > de
> > '>'Lagrande mostram de fato que y_1 = ... = y_n = 1 PODE, mas nao
> > '>'necessriamente TEM, que ser um ponto extremo. De modo geral, para se
> > decidir
> > '>'se eh mesmo um ponto extremo e, se sendo de fato ponto extremo, eh
> > maximo
> > '>'ou minimo relativo, temos que analisar condicoes de segunda ordem, no
> > caso
> > '>'em que o problema, como este, tem funcao objetivo e restricoes com derivadas
> > '>'parciais de segunda ordem continuas (classe C^2). Além disto, precisamos
> > '>'garantir que eh minimo global, nao apenas local. Isto, de modo geral,
> > exige
> > '>'condicoes de convexidade ou concavidade.
> > '>'Na programacao matematica hah um terorema que se aplica a casos como
> > este,
> > '>'em que a funcao objetivo e as restricoes apresentam simetria. Nao me
> > lembro
> > '>'dos detalhes, mas acho que nestes casos dah pra garantir que o ponto
> > eh
> > '>'maximo ou minimo global.
> > '>'
> > '>'Artur
> > 
> > 
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> > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Eureka No. 22

2005-10-04 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica

Prezados(as) amigos(as),

A Eureka! No. 22 já está no site da OBM
contendo as melhores soluções da Terceira
Fase da OBM-2004.
Confiram!
www.obm.org.br/eureka.htm

Abraços, Nelly
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=


[obm-l] Conjunto dos pontos de continuidae de derivdas

2005-10-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Este eh um fato interessante e pouco difundido. 

Mostre que, se f:I => R eh derivavel no intervalo I, entao o conjunto dos
pontos de continuidade de f' eh denso em I.

Artur 
=
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[obm-l] Funcao de Lipschitz

2005-10-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu acho esses problemas sobre funcoes de Lipschitz bonitinhos:

(1) - seja D um subconjunto de R^n e f:D => R^m Lipschitz em D. Mostre que
(a) Existe uma menor constante de Lipschitz associada  a f em D. (b) Se K eh
esta menor constante, entao, para todo eps >0, existem x1 e x2<>x1 em D tais
que ||f(x2) - f(x1|/|x2 - x1| - K| < eps (c) Se K eh constante de Lipschitz
de f em D  e existirem x1<>x2 em D tais que |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| ,
entao K eh a menor constante de Lipschitz de f em D. A reciproca eh
verdadeira?

(2) Sejam I um intervalo de R e f:I => R derivavel em I. Entao, f eh
Lipschitz em I se, e somente se, f' for limitada em I, caso em que  K
=supremo {|f'(x)|  | x estah em I} eh a menor constante de Lipschitz de f em
I.


Lembrando, f eh Lipschitz em D se existir uma constante K>0  tal que |f(x2)
- f(x1)| <= K*|x2 - x1| para todos x1 e x2 de D. Eh imediatpo que se K for
constante de Lipschitz, entao todo K' > K tambem eh.

Artur 
=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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RES: RES: [obm-l]

2005-10-04 Por tôpico Artur Costa Steiner



Na 
realidade, complica muito pouco. Pelo produto de Stevin e MA >=MG dah 
facilmente pra ver que, tambem neste caso mais geral, o minimo ocorre 
quando os a_i sao iguias.
 
Artur
 

  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de Artur Costa 
  SteinerEnviada em: terça-feira, 4 de outubro de 2005 
  11:18Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: RES: RES: 
  [obm-l]
  Esta 
  solucao ficou bem legal! bem mais interessante que usando 
  calculo.
   
  Mas 
  e tivessemos algo mais geral do tipo, 
   
  minimizar (k + a_1).(k 
  +_a_n), k>0
   
  dado que a_1 * a_2 *.a_n = 
  p
   
  a_1,...a_n >0, entao acho que a solucao algebrica ia 
  complicar, embora talvez ainda de pra sair pelo produto de Stevin e 
  desigualdade MA >= MG. A solucao otima continuria sendo com a_1 = 
  a_n = p^(1/n).
   
  Neste caso ate que nao eh tao dificil analisar. Soh 
  hah um ponto extremo, a funcao eh limitada inferiormente, ela e a as 
  restricoes sao classe C^2  
   
  Artur
  
   -Mensagem 
  original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de 
  claudio.buffaraEnviada em: segunda-feira, 3 de outubro de 2005 
  20:03Para: obm-lAssunto: RE: RES: 
  [obm-l]
  
Talvez um enunciado mais claro pro problema original seja o 
seguinte:
 
Se a_1, a_2, ..., a_n são reais positivos quaisquer cujo produto é 1, 
então:
(1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) >= 2^n
e vale a igualdade se e somente se a_i = 1 para 1 <= i <= 
n.
 
Agora, sabemos que se o produto de m números positivos for 1, 
então a soma desses números é >= m com igualdade se e somente se 
todos os números são iguais (isso é simplesmente a desigualdade MA >= 
MG).
 
Expandindo o lado esquerdo, teremos:
1 + S_1 + S_2 + ... + S_(n-1) + S_n, onde:
S_k = soma dos produtos dos a_i tomados k a k.
Assim, S_1 = a_1 + a_2 + ... + a_n,
S_2 = a_1*a_2 + a_1*a_3 + ... + a_(n-1)*a_n
...
S_n = a_1*a_2*...*a_n.
 
É fácil ver que S_k possui Binom(n,k) parcelas, cujo produto é 1, de 
modo que S_k >= Binom(n,k).
 
Assim, o lado esquerdo é maior ou igual que:
1 + Binom(n,1) + Binom(n,2) + ... + Binom(n,n) = 2^n.
 
Finalmente, vale a igualdade <==>
S_1 = Binom(n,1) = n <==>
a_1 = ... = a_n.
 
[]s,
Claudio.
 
 
 


  
  
De:
[EMAIL PROTECTED]


  
  
Para:
obm-l@mat.puc-rio.br


  
  
Cópia:



  
  
Data:
Mon, 3 Oct 2005 
  19:02:31 -0300


  
  
Assunto:
RE: RES: 
  [obm-l]
> Tem razão, Artur... eu tava tão descontente com essa "solução" que 
nem exigi
> muito dela. Em todo caso, não sei quase nada deste assunto.
> 
> []s,
> Daniel
> 
> '>'Esta solucao foi tambem a unica que me ocorreu. Soh que, na 
realidade,
> o
> '>'problema nao se encerra no ponto em que vc parou. Os
multiplicadores
> de
> '>'Lagrande mostram de fato que y_1 = ... = y_n = 1 PODE, mas 
nao
> '>'necessriamente TEM, que ser um ponto extremo. De modo geral, 
para se
> decidir
> '>'se eh mesmo um ponto extremo e, se sendo de fato ponto 
extremo, eh
> maximo
> '>'ou minimo relativo, temos que analisar condicoes de segunda 
ordem, no
> caso
> '>'em que o problema, como este, tem funcao objetivo e 
restricoes com derivadas
> '>'parciais de segunda ordem continuas (classe C^2). Além 
disto, precisamos
> '>'garantir que eh minimo global, nao apenas local. Isto, de 
modo geral,
> exige
> '>'condicoes de convexidade ou concavidade.
> '>'Na programacao matematica hah um terorema que se aplica a 
casos como
> este,
> '>'em que a funcao objetivo e as restricoes apresentam 
simetria. Nao me
> lembro
> '>'dos detalhes, mas acho que nestes casos dah pra garantir que 
o ponto
> eh
> '>'maximo ou minimo global.
> '>'
> '>'Artur
> 
> 
> 
=
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> 
=
> 


RES: RES: [obm-l]

2005-10-04 Por tôpico Artur Costa Steiner



Esta 
solucao ficou bem legal! bem mais interessante que usando 
calculo.
 
Mas e 
tivessemos algo mais geral do tipo, 
 
minimizar (k + a_1).(k +_a_n), 
k>0
 
dado que a_1 * a_2 *.a_n = p
 
a_1,...a_n >0, entao acho que a solucao algebrica ia 
complicar, embora talvez ainda de pra sair pelo produto de Stevin e desigualdade 
MA >= MG. A solucao otima continuria sendo com a_1 = a_n = 
p^(1/n).
 
Neste caso ate que nao eh tao dificil analisar. Soh 
hah um ponto extremo, a funcao eh limitada inferiormente, ela e a as restricoes 
sao classe C^2  
 
Artur

 -Mensagem 
original-De: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de 
claudio.buffaraEnviada em: segunda-feira, 3 de outubro de 2005 
20:03Para: obm-lAssunto: RE: RES: 
[obm-l]

  Talvez um enunciado mais claro pro problema original seja o 
  seguinte:
   
  Se a_1, a_2, ..., a_n são reais positivos quaisquer cujo produto é 1, 
  então:
  (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) >= 2^n
  e vale a igualdade se e somente se a_i = 1 para 1 <= i <= n.
   
  Agora, sabemos que se o produto de m números positivos for 1, então 
  a soma desses números é >= m com igualdade se e somente se todos os 
  números são iguais (isso é simplesmente a desigualdade MA >= MG).
   
  Expandindo o lado esquerdo, teremos:
  1 + S_1 + S_2 + ... + S_(n-1) + S_n, onde:
  S_k = soma dos produtos dos a_i tomados k a k.
  Assim, S_1 = a_1 + a_2 + ... + a_n,
  S_2 = a_1*a_2 + a_1*a_3 + ... + a_(n-1)*a_n
  ...
  S_n = a_1*a_2*...*a_n.
   
  É fácil ver que S_k possui Binom(n,k) parcelas, cujo produto é 1, de modo 
  que S_k >= Binom(n,k).
   
  Assim, o lado esquerdo é maior ou igual que:
  1 + Binom(n,1) + Binom(n,2) + ... + Binom(n,n) = 2^n.
   
  Finalmente, vale a igualdade <==>
  S_1 = Binom(n,1) = n <==>
  a_1 = ... = a_n.
   
  []s,
  Claudio.
   
   
   
  
  


  De:
  [EMAIL PROTECTED]
  
  


  Para:
  obm-l@mat.puc-rio.br
  
  


  Cópia:
  
  
  


  Data:
  Mon, 3 Oct 2005 
19:02:31 -0300
  
  


  Assunto:
  RE: RES: 
[obm-l]
  > Tem razão, Artur... eu tava tão descontente com essa "solução" que 
  nem exigi
  > muito dela. Em todo caso, não sei quase nada deste assunto.
  > 
  > []s,
  > Daniel
  > 
  > '>'Esta solucao foi tambem a unica que me ocorreu. Soh que, na 
  realidade,
  > o
  > '>'problema nao se encerra no ponto em que vc parou. Os 
  multiplicadores
  > de
  > '>'Lagrande mostram de fato que y_1 = ... = y_n = 1 PODE, mas 
  nao
  > '>'necessriamente TEM, que ser um ponto extremo. De modo geral, 
  para se
  > decidir
  > '>'se eh mesmo um ponto extremo e, se sendo de fato ponto 
  extremo, eh
  > maximo
  > '>'ou minimo relativo, temos que analisar condicoes de segunda 
  ordem, no
  > caso
  > '>'em que o problema, como este, tem funcao objetivo e restricoes 
  com derivadas
  > '>'parciais de segunda ordem continuas (classe C^2). Além disto, 
  precisamos
  > '>'garantir que eh minimo global, nao apenas local. Isto, de modo 
  geral,
  > exige
  > '>'condicoes de convexidade ou concavidade.
  > '>'Na programacao matematica hah um terorema que se aplica a 
  casos como
  > este,
  > '>'em que a funcao objetivo e as restricoes apresentam simetria. 
  Nao me
  > lembro
  > '>'dos detalhes, mas acho que nestes casos dah pra garantir que o 
  ponto
  > eh
  > '>'maximo ou minimo global.
  > '>'
  > '>'Artur
  > 
  > 
  > 
  =
  > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
  em
  > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  > 
  =
  >