[obm-l] Mísseis

2003-09-09 Por tôpico Marcelo Roseira




Dois mísseis foram lançados 
no espaço com uma diferença de 3 minutos. O que partiu primeiro percorre 
uniformemente 20 km por minuto; o outro, que partiu 3 minutos depois, percorre 8 
km no primeiro minuto e acelera de modo a percorrer mais 4 km a cada minuto que 
passa. Sabendo que os dois percorrem a mesma trajetória, após o lançamento do 
segundo míssel, este alcançará o primeiro depois de:

a) 
7 
minutos
b) 
9 
minutos
c) 
10 
minutos
d) 
12 
minutos
e) 
15 minutos

Grato.

Marcelo.



Re:[obm-l] probabilidade

2003-09-09 Por tôpico felmata
A solução da banca
A questão 5
http://www.obm.org.br/frameset-nivelu.htm

 
ALGUÉM PODERIA ME AJUDAR NESSE AQUI?
 
 1 )  Jogamos 10 dados comuns ( com 6 faces equiprovávei
s numeradas de 1 a 6 ). Calcule a probabilidade de que a 
soma dos 10 resultados seja igual a 20.
 
 Valeu pela atenção    Isaac.

 
__
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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[obm-l] Re: [obm-l] Mísseis

2003-09-09 Por tôpico Aleandre Augusto da Rocha



usando a soma dos termos de uma P.A. 
temos:

((2*8 + 4(n-1))/2)*n = 20n + 20*3 
==
(8 + (n-1)2)*n = 20n + 60 
==
(2n + 6)*n = (2n + 6)*10 
==
 n = 10 ou n = -3

Os dois misseis estao juntos 3 minutos 
antes do lancamento do segundomissel ou 10 minutos 
depois.

- Auggy

  - Original Message - 
  From: 
  Marcelo 
  Roseira 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Tuesday, September 09, 2003 1:36 
  PM
  Subject: [obm-l] Mísseis
  
  
  Dois mísseis foram 
  lançados no espaço com uma diferença de 3 minutos. O que partiu primeiro 
  percorre uniformemente 20 km por minuto; o outro, que partiu 3 minutos depois, 
  percorre 8 km no primeiro minuto e acelera de modo a percorrer mais 4 km a 
  cada minuto que passa. Sabendo que os dois percorrem a mesma trajetória, após 
  o lançamento do segundo míssel, este alcançará o primeiro depois 
  de:
  
  a) 
  7 
  minutos
  b) 
  9 
  minutos
  c) 
  10 
  minutos
  d) 
  12 
  minutos
  e) 
  15 minutos
  
  Grato.
  
  Marcelo.
  


[obm-l] Conjunto denso em R

2003-09-09 Por tôpico Claudio Buffara
Oi, pessoal:

Um dos resultados mencionados na enquete da beleza matematica foi o seguinte
(27.v):
Se a é irracional, então o conjunto A = {m + n*a; m, n inteiros} é denso
em R (ou seja, qualquer intervalo aberto, por menor que seja, contém algum
elemento de A - de fato, contém uma infinidade de elementos de A).

Esse resultado estah proposto como exercicio no livro de analise do Elon
(Curso de Analise - vol. 1 - capitulo III - ex. 58 da 6a. edicao) e pode ser
demonstrado por meio do PCP, particionando o intervalo [0,1) em n
sub-intervalos iguais (todos da forma [k/n,(k+1)/n) e considerando os n+1
numeros:
0, a - [a], 2a - [2a], ..., na - [na], onde [x] = maior inteiro = x.

Um resultado relacionado que eu nao estou conseguindo provar (ou dar algum
contra-exemplo) eh que o conjunto B = {n*a - m; m, n inteiros POSITIVOS} eh
denso em R. 

Qualquer ajuda serah bem-vinda.

Um abraco,
Claudio.

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Re: [obm-l] Conjunto denso em R

2003-09-09 Por tôpico Domingos Jr.
Um resultado relacionado que eu nao estou conseguindo provar (ou dar algum
contra-exemplo) eh que o conjunto B = {n*a - m; m, n inteiros POSITIVOS} eh
denso em R.


 x  

note que se a  -1, então entre {-1, 0} não existe nenhum elemento de B.
que tal impor a condição a  0?

que tal essa idéia?
basicamente B é um conjunto fechado para soma, certo?

pois (na - m) +(ka - l) = (n+k)a - (m+l) e n+k e m+l são inteiros
positivos...

se mostrarmos que é possível obter valores em B tão próximos de zero quanto
se queira, provamos que sempre existe um valor entre dois elementos de B e
logo B é denso.

existem infinitos p, q inteiros positivos (a  0) tq |p/q - a|  1/q² (lindo
teorema!)

sendo assim, para algum |e|  1/q² (**) temos
a = p/q + e
n(p/q + e) - m = np/q - m + ne
tome n = q, m = p, então na + m = ne
|na + m| = |ne|  q*1/q² = 1/q
sendo que os valores de q podem crescer a vontade.

(**) uma questão chata agora é provar que sempre existe p, q que tornem e 
0, pois aí teríamos 0  na + m  1/q.
pra mim isso parece verdade pois seria extremamente bizarro haver apenas
aproximações por cima com a precisão denominador²!

[ ]'s

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Re: [obm-l] Conjunto denso em R

2003-09-09 Por tôpico Marcio Afonso A. Cohen
Espero que esteja certo, de uma conferida..

Se a eh irracional positivo, olhe para as aproximacoes por fracoes
continuas de a.
Temos a = a0 + 1/[a1 + 1/[a2+ e as reduzidas p_n/q_n (p0/q0 = a0,
p1/q1= a0+1/a1, p2/q2=a0+1/[a1+1/a2]... )
com n par satisfazem 0  a - p_n/q_n  (1/q_n)^2
Como os p_n,q_n sao positivos e tendem para infinito, podemos, dado um
eps0 qualquer, escolher n tq 1/q_n  eps.
Nesse caso, a desigualdade acima implica 0  (q_n)*a - p_n  eps.
Portanto, dado qualquer intervalo (r,r+eps) de R+, sempre existe algum
multiplo de (q_n)*a - p_n que cai nesse intervalo.
Para intervalos em R-, voce pode adotar uma ideia parecida, mas agora
olhando para as reduzidas de ordem impar.

Obs: As demonstracoes desses resultados sobre as reduzidas decorrem das
relacoes t(n+2) = a(n+2)t(n+1)+t(n), satisfeitas tanto por t(n)=p(n) quanto
por t(n)=q(n). Isso pode ser verificado por inducao, e pode ser conjecturado
a partir de uma analise das fracoes continuas de numeros racionais (que eh
o algoritmo de euclides).

Obs2: Se a = p/q, p,q inteiros, entao os elementos de B sao da forma
(np-mq)/q, e como o numerador eh inteiro, todos os elementos de B tem modulo
= 1/q. Em particular, B nao eh denso em R.
Se a for negativo, entao B soh tem elementos negativos e nao eh denso em
R.


- Original Message -
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
To: Lista OBM [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, September 09, 2003 2:08 PM
Subject: [obm-l] Conjunto denso em R


 Um resultado relacionado que eu nao estou conseguindo provar (ou dar algum
 contra-exemplo) eh que o conjunto B = {n*a - m; m, n inteiros POSITIVOS}
eh
 denso em R.

 Qualquer ajuda serah bem-vinda.

 Um abraco,
 Claudio.

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Re: [obm-l] Conjunto denso em R

2003-09-09 Por tôpico Claudio Buffara
on 09.09.03 14:08, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 Um resultado relacionado que eu nao estou conseguindo provar (ou dar algum
 contra-exemplo) eh que o conjunto B = {n*a - m; m, n inteiros POSITIVOS} eh
 denso em R. 
 
Obrigado, Domingos e Marcio:

De fato, a precisa ser positivo. Alem disso, ajuda um pouco sem
enfraquecer muito a hipotese supor que m e n sao NAO-NEGATIVOS ao inves de
estritamente positivos.
 
Mas o mais importante foi a ideia de separar a demonstracao em duas partes:
1) Provar que B inter R+ eh denso em R+
2) Provar que B inter R- eh denso em R-.

Com essa divisao a coisa vai...

Por exemplo, para a parte 1 teriamos os seguintes passos:

a) Particionamos [0,1) = [0,1/n) U [1/n,2/n) U ... U [(n-1)/n,1)

b) Consideramos os n+1 numeros: 0, a - [a], 2a - [2a], ..., na - [na] e
usamos o PCP para concluir que dois deles, digamos ra - [ra] e sa - [sa],
com 0 = r  s = n, pertencem ao mesmo sub-intervalo.

c) Isso quer dizer que 0  | (sa - [sa]) - (ra - [ra]) |  1/n, ou seja:
0  | (s - r)a - ([sa] - [ra]) |  1/n

d) Mas a  0   e   r  s  ==  s - r  0   e   [sa] - [ra] = 0.
Assim: 0  (s - r)a - ([sa] - [ra])  1/n.

e) Mas (s - r)a - ([sa] - [ra]) pertence a B. Como n eh arbitrario,
concluimos que inf(B inter R+) = 0.

f) Agora, sejam os reais u, v tais que 0 = u  v. Dado n  1/(v - u), vai
existir um elemento de B, digamos pa - q, tal que 0  pa - q  v - u.

g) Seja m o menor inteiro positivo tal que m(pa - q)  u.
Naturalmente, m(pa - q) = (mp)a - mq pertence a B.

h) Se m(pa - q) = v, entao:
(m - 1)(pa - q) = m(pa - q) - (pa - q)  v - (v - u) = u ==
contradicao a definicao de m ==
m(pa - q)  v ==
m(pa - q) pertence ao intervalo (u,v) ==
B inter R+ eh denso em R+.

*

Considerando a particao:
[-1,0) = [-1,-(n-1)/n) U [-(n-1)/n,-(n-2)/n) U... U [-1/n,0)
e os n+1 numeros -1, a - ([a]+1), 2a - ([2a]+1), ..., na - ([na]+1)
e raciocinando de forma analoga, concluimos que B inter R- eh denso em R-.


Um abraco,
Claudio.
  

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[obm-l] Conjunto denso em R - Domingos

2003-09-09 Por tôpico Claudio Buffara
on 09.09.03 18:03, Domingos Jr. at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Um resultado relacionado que eu nao estou conseguindo provar (ou dar algum
 contra-exemplo) eh que o conjunto B = {n*a - m; m, n inteiros POSITIVOS} eh
 denso em R.
 
 
  x  
 
 note que se a  -1, então entre {-1, 0} não existe nenhum elemento de B.
 que tal impor a condição a  0?
 
Oi, Domingos:

Realmente, voce tem toda a razao. Temos que supor a  0.

Agora, uma questao interessante:
Se a eh um irracional positivo e C = {n*a + m; m,n: inteiros nao-negativos},
serah que C tem algum ponto de acumulacao ou todos os seus pontos sao
isolados?

Um abraco,
Claudio.


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[obm-l] Desigualdade com Binom(2n,n)

2003-09-09 Por tôpico Claudio Buffara
on 06.09.03 19:46, Henrique Patrício Sant'Anna Branco at
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Pessoal,
 Esse eu preciso mesmo resolvido por indução, mas não consigo ver uma saída
 de forma alguma.
 Se alguém puder ajudar...
 Prove que 4^n/(n+1)  (2*n)!/n!^2 para todo n = 2.
 Grato,
 Henrique.
 
Oi, Henrique (e demais colegas):

Eu acho que consegui estreitar esta desigualdade:

Para n = 2, vale o seguinte:
4^n/(2*raiz(n))  Binom(2n,n)  4^n/raiz(2n+1)

Dica: Estabeleca a relacao algebrica entre Binom(2n,n) e Binom(2n-2,n-1) e
proceda telescopicamente.

*

Tambem eh verdade que, se 0  b  4, entao existe uma constante a (que
depende soh de b) tal que Binom(2n,n)  a*b^n, para todo n = 1.


Um abraco,
Claudio.




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[obm-l] Conjunto denso em R - Marcio

2003-09-09 Por tôpico Claudio Buffara
on 09.09.03 20:10, Marcio Afonso A. Cohen at [EMAIL PROTECTED]
wrote:

 Espero que esteja certo, de uma conferida..
 
 Se a eh irracional positivo, olhe para as aproximacoes por fracoes
 continuas de a.

Oi, Marcio:

Realmente, com fracoes continuas o resultado sai, mas eu estava pensando
numa solucao mais elementar, usando apenas o PCP.

 Temos a = a0 + 1/[a1 + 1/[a2+ e as reduzidas p_n/q_n (p0/q0 = a0,
 p1/q1= a0+1/a1, p2/q2=a0+1/[a1+1/a2]... )
 com n par satisfazem 0  a - p_n/q_n  (1/q_n)^2
 Como os p_n,q_n sao positivos e tendem para infinito, podemos, dado um
 eps0 qualquer, escolher n tq 1/q_n  eps.
 Nesse caso, a desigualdade acima implica 0  (q_n)*a - p_n  eps.
 Portanto, dado qualquer intervalo (r,r+eps) de R+, sempre existe algum
 multiplo de (q_n)*a - p_n que cai nesse intervalo.

 Para intervalos em R-, voce pode adotar uma ideia parecida, mas agora
 olhando para as reduzidas de ordem impar.
 
Esse eh a ideia chave: separar os casos B inter R+ e B inter R-. Obvia,
depois que alguem pensa nisso! Vou mandar uma msg com a solucao mais
elementar usando essa ideia.

 Obs: As demonstracoes desses resultados sobre as reduzidas decorrem das
 relacoes t(n+2) = a(n+2)t(n+1)+t(n), satisfeitas tanto por t(n)=p(n) quanto
 por t(n)=q(n). Isso pode ser verificado por inducao, e pode ser conjecturado
 a partir de uma analise das fracoes continuas de numeros racionais (que eh
 o algoritmo de euclides).
 
 Obs2: Se a = p/q, p,q inteiros, entao os elementos de B sao da forma
 (np-mq)/q, e como o numerador eh inteiro, todos os elementos de B tem modulo
 = 1/q. Em particular, B nao eh denso em R.
 Se a for negativo, entao B soh tem elementos negativos e nao eh denso em
 R.

Bom ponto. O Domingos tambem observou isso. Com a negativo, serah que B tem
algum ponto de acumulacao?
 
Um abraco,
Claudio.

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Re: [obm-l] Conjunto denso em R

2003-09-09 Por tôpico Domingos Jr.

(**) uma questão chata agora é provar que sempre existe p, q que tornem e 
0, pois aí teríamos 0  na + m  1/q.
pra mim isso parece verdade pois seria extremamente bizarro haver apenas
aproximações por cima com a precisão denominador²!


nossa, agora que percebi, isso é completamente desnecessário...
tome x  y em B, então para algum q inteiro positivo tq 1/q  y - x.

se -1/q²  e  0, então
-1/q  na + m  0
x  y + na + m  y, e segue que existe um elemento entre x, y em B.

no caso de 0  na + m  1/q tomamos x  x + na + m  y.

uma pergunta: eu conheci a definição de conjunto denso com base no que você
(Cláudio) me disse, é assim mesmo que se prova que um conjunto é denso ou
existe alguma condição adicional?

vou pensar na questão dos pontos de acumulação...

[ ]'s

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[obm-l] Conjunto denso em R - FURADA

2003-09-09 Por tôpico Claudio Buffara
on 09.09.03 14:08, Claudio Buffara at [EMAIL PROTECTED] wrote:

 
 Um resultado relacionado que eu nao estou conseguindo provar (ou dar algum
 contra-exemplo) eh que o conjunto B = {n*a - m; m, n inteiros POSITIVOS} eh
 denso em R. 
 

Infelizmente a demonstracao abaixo tem um furo...veja o item (d):

a) Particionamos [0,1) = [0,1/n) U [1/n,2/n) U ... U [(n-1)/n,1)

b) Consideramos os n+1 numeros: 0, a - [a], 2a - [2a], ..., na - [na] e
usamos o PCP para concluir que dois deles, digamos ra - [ra] e sa - [sa],
com 0 = r  s = n, pertencem ao mesmo sub-intervalo.

c) Isso quer dizer que 0  | (sa - [sa]) - (ra - [ra]) |  1/n, ou seja:
0  | (s - r)a - ([sa] - [ra]) |  1/n

d) Mas a  0   e   r  s  ==  s - r  0   e   [sa] - [ra] = 0.

 A PASSAGEM A SEGUIR NAO EH VALIDA 
Assim: 0  (s - r)a - ([sa] - [ra])  1/n.

Isso nao eh sempre verdade. Por exemplo:

a = 1,501..., r = 1, s = 2 ==
(s - r)a = 1,501...
[sa] - [ra] = 3 - 1 = 2 ==
(s - r)a - ([sa] - [ra])  = 0,002... - 1,501... = -0,491...  0

Foi mal!



OBS: A demonstracao mais sofisticada do Marcio, usando a representacao de a
em fracao continua (cujas reduzidas de ordem par sao sempre  a), continua
valendo. Ou seja, o resultado eh verdadeiro.


Um abraco,
Claudio.


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Re: [obm-l] localizar reta que secciona um quadrado

2003-09-09 Por tôpico J. A. Tavares
Antes disso vc tem que fixar um ponto da reta ... vc pode tracar a mediatriz 
de um lado qq que vc conseguira uma area igual a 50 tbm ... talvez pra mim 
nao tenha ficado tao claro o que vc pediu !! caso alguem tenha entendido, 
desconsidere esse meu email. 
 J Augusto tavares 
\\*fim*\\ 


Imagine q eu tenha um quadrado e saiba o tamanho 
do lado e, obviamente, da area total. Eu quero descobrir a 
posicao da reta q secciona esse quadrado, d forma q uma das duas figuras 
formadas 
tenha uma dada area, q eu chamarei d parcial, dado tb um determinado 
coeficiente angular dessa reta. Pode-se arbitrar q a 
area parcial e' sempre referente a area abaixo da reta. 
Por exemplo, dados: area total = 100, area parcial = 50, inclinacao da reta 
= 45 graus, 
a reta esta exatamente na diagonal do quadrado e as 2 figuras formadas 
sao triangulos iguais e de area igual a 50. 
A resposta ao problema pode ser o coeficiente linear da reta ou os 
2 pontos, nos quais a reta secciona o quadrado. 
Gostaria d obter uma solucao q fizesse o menor numero d testes possiveis, 
ou 
seja uma equacao q pudesse satisfazer qq caso. 

_
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