[obm-l] dúvida em uma explicação

2005-08-18 Por tôpico David

Dados a ÎZ , b ÎN* existem q, r ÎZ com 0 £ r  b e a = bq + r. Tais q e r estão unicamente determinados. De fato, q = [a/b] e r = a – bq (aqui [x] denota o único inteiro k tal que k £ x 
 k + 1).
qual o significado de "[x]" o que isso quer dizer x colocado entre colchetes? ou outros como "[a/b]"?
 e o que esse texto tá tentando explicar? 
x denota um único inteiro k tal que k £c  k + 1 



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Re: [obm-l] EQUACAO

2005-08-18 Por tôpico Danilo Nascimento
caiu num simulado q fizJohann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Vou dar uma dica matadora:sen^2(j)+cos^2(j)=1Acho que mais que isso e praticamente resolver oproblema.P.S.: DE onde voce tirou esse?--- Danilo Nascimento <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: Resolva a equacao:  (1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1  __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger  http://br.download.yahoo.com/messenger/ ___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=__Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger http://br.download.yahoo.com/messenger/ 

Re: [obm-l] EQUACAO

2005-08-18 Por tôpico Danilo Nascimento
acho q o problema so admite solucao trigonometrica. Como Dirichlet mencionou. saulo nilson [EMAIL PROTECTED] escreveu:
(1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 11/x^2=yy+y/(16-8raiz3+3)=1y=(19-8raiz3)/(20-8raiz3)x=2* [(5-2raiz3)/(19-8raiz3)]^1/2On 8/17/05, Danilo Nascimento <[EMAIL PROTECTED]>wrote: Resolva a equacao:  (1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1  __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger  http://br.download.yahoo.com/messenger/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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Re: [obm-l] GEOMETRIA

2005-08-18 Por tôpico Eduardo Wilner
  
Prezado Danilo

Poderia citar de onde veio o problema?

|OC| depende de mais uma variável: ficaria legal,
p.e., |OC| em funcao do raio (r), angulo AOP (a) e
angulo PCA (b).
 
 []s
   
   Wilner


--- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 Alguem por favor resolva esse problema para mim:
  
 Considere uma circuferência de diâmetro AB e centro
 O, por A trace uma tangente. Seja o ponto N pertence
 a essa reta tangente, por ele trace uma secante à
 circunferencia que a corta nos pontos P e Q
 respectivamente e intercepta o prolongamento do
 diâmetro no ponto C.
 a) Calcular o segmento OC em funcao do raio (r) e do
 angulo AOP
 b) Calcular o limite de OC quando o angulo AOP tende
 a zero. 
  
 Grato, 
  Danilo
 
   
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Re: [obm-l] probleminha

2005-08-18 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
De onde voce tirou esse problema? Informe suas
fontes...

Procure por uma solucao dele em www.kalva.demon.co.uk


--- Bruno França dos Reis [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Sejam a,b naturais nao nulos.
 Seja k = (a^2 + b^2) / (1 + ab)
 Prove: k natural == k quadrado perfeito
 
 
 Abraço
 Bruno
 
 -- 
 Bruno França dos Reis
 email: bfreis - gmail.com http://gmail.com
 gpg-key:

http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
 icq: 12626000
 
 e^(pi*i)+1=0
 


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Re: [obm-l] EQUACAO

2005-08-18 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Bem, este problema e no fundo uma equacao de quarto
grau, e o modo mais limpo de resolve-lo foi o que eu
mostrei.

 1/x^2=y
 y+y/(16-8raiz3+3)=1

O que significam essas linhas? COnfesso que viajei na
maionese...

--- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 acho q o problema so admite solucao trigonometrica.
 Como Dirichlet mencionou. 
 
 saulo nilson [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:(1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1
 
 1/x^2=y
 y+y/(16-8raiz3+3)=1
 
 y=(19-8raiz3)/(20-8raiz3)
 x=2* [(5-2raiz3)/(19-8raiz3)]^1/2
 
 On 8/17/05, Danilo Nascimento wrote:
  Resolva a equacao:
  
  (1/x^2) + 1/(4-sqrt(3)x)^2 = 1
  
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] divida ou dúvida

2005-08-18 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Bem, ta entao um farol de milha:

 Eis a luz entao: fatore abc=36=2^2*3^2

Podemos escrever 

a=2^u 3^v
b=2^w 3^x
c=2^y 3^z

tais que 

u+w+y=2 
v+x+z=2

E so calcular, de um modo esperto, quantas solucoes
esse ultimo par de equacoes tem.


--- Hermann [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Pensei nessa fatoração mas não atingi a resposta ou
 seja não sei fazer o
 exercício
 - Original Message -
 From: Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
 [EMAIL PROTECTED]
 To: obm-l@mat.puc-rio.br
 Sent: Tuesday, August 16, 2005 10:45 AM
 Subject: Re: [obm-l] divida ou dúvida
 
 
 Voce quer saber de quantas meneiras podemos escolher
 a,b,c tais que abc=36, certo?
 Eis a luz entao: fatore 36=2^2*3^2
 
 
 
 --- Hermann [EMAIL PROTECTED] escreveu:
 
  Caros companheiros da lista, me deem uma luz.
 
  De quantos modos diferentes um produto com 3
  fatores(pode ser repetido, tipo 36.1.1 ou 2.2.9) 
 dá
  36 ?
 
  Abraços Hermann
 
 
 
 
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Re: [obm-l] GEOMETRIA

2005-08-18 Por tôpico saulo nilson
a resposta que eu achei foi a distancia de B a C, lembrando que quando
o for zero o ponto C vai coincidir com A, teremos que OC vai ser r.

On 8/18/05, Eduardo Wilner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
Prezado Danilo
 
Poderia citar de onde veio o problema?
 
|OC| depende de mais uma variável: ficaria legal,
 p.e., |OC| em funcao do raio (r), angulo AOP (a) e
 angulo PCA (b).
 
 []s
 
   Wilner
 
 
 --- Danilo Nascimento [EMAIL PROTECTED]
 escreveu:
 
  Alguem por favor resolva esse problema para mim:
 
  Considere uma circuferência de diâmetro AB e centro
  O, por A trace uma tangente. Seja o ponto N pertence
  a essa reta tangente, por ele trace uma secante à
  circunferencia que a corta nos pontos P e Q
  respectivamente e intercepta o prolongamento do
  diâmetro no ponto C.
  a) Calcular o segmento OC em funcao do raio (r) e do
  angulo AOP
  b) Calcular o limite de OC quando o angulo AOP tende
  a zero.
 
  Grato,
   Danilo
 
 
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Re: [obm-l] | 11 M - 60 H| / 2

2005-08-18 Por tôpico saulo nilson
velocidade angular do ponteiro das horas:

360graus/12horas=30graus/h=0,5graus/minuto
velocidade angular do ponteiro dos minutos:

30graus/5minutos=6graus/min

angulo que o ponteiro das horas faz com o meio dia, ele sempre parte
de H*30 graus, por exemplo o ponteiro de 2 horas sempre parte de 2*30=
60graus
angh=H*30+M*0,5 

 o angulo que o ponteiro dos minutos faz com o meio dia, ele sempre
parte do meio dia

angM= M*6
A diferença entre eles vai ser o angulo pedido, so que em modulo(ou em
colchete que representa  o modulo)

[6M-30H-M/2]=[11M-60H]/2

abraço, saulo.





On 8/17/05, Miguel Almeida [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Demonstre que os ângulos formados por um ponteiro que aponta para H
 horas e M minutos é dado pela fórmula   | 11 M - 60 H | /2
 
 Ex 3 horas e Zero minutos
 
 | 11 x  0 -  60  x 3 | /2 =  90 graus
 
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[obm-l] Números grandes

2005-08-18 Por tôpico conradohlc

Caros, gostaria de ajuda dos membros da lista. Tenho a intenção de construir uma biblioteca de funções para lidar com números grandes (  2^32 ). Estou com muitas idéias em mente, e gostaria de opniões a respeito, tanto do ponto de vista computacional (C/C++), como matemático propriamente dito.
Desde já, agradeço pela atenção.

[]s, Conrado Henrique

[obm-l] P.A. (demonstrações)

2005-08-18 Por tôpico Rodrigo Augusto

saudações a todos da lista, preciso de uma ajuda com estes exercícios...

1 - Prove que, se uma P.A., apresenta am=x, an=y e ap=z, então verifica-se a 
relação:


(n-p)x + (p-m)y + (m-n)z = 0

2 - Prove que se (a1, a2, a3,...,an) é P.A., com n2, então:

(a2^2-a1^2, a3^2-a2^2, a4^2-a3^2,..., an^2-an-1^2) também é P.A.

só mais uma coisa, eu não sei bem como representar algumas operações 
matemáticas aqui na lista...por exemplo, eu coloquei o símbolo ^ para dizer 
que o 2 é expoente de a2, a1, a3, a2... caso houvesse uma raiz colocaria 
sqrt, certo? enfim, ficaria muito grato se vocês puderem me esclarecer isso.


valeu

_
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Re: [obm-l] Número s grandes

2005-08-18 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Aug 18, 2005 at 11:15:17AM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
 
 Caros, gostaria de ajuda dos membros da lista. Tenho a intenção de
 construir uma biblioteca de funções para lidar com números grandes (  2^32
 ). Estou com muitas idéias em mente, e gostaria de opniões a respeito,
 tanto do ponto de vista computacional (C/C++), como matemático propriamente
 dito.

Eu sugiro que antes de mais nada você dê uma boa olhada nas bibliotecas
que já existem. A gmp, por exemplo:
http://www.swox.com/gmp/
http://en.wikipedia.org/wiki/GNU_Multi-Precision_Library

[]s, N.
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Re: [obm-l] Números grandes

2005-08-18 Por tôpico conradohlc

Caro Nicolau, obrigado pela dica. Com certeza darei uma olhada nesta biblioteca. Na verdade minha intenção é tentar desenvolver alguma coisa baseado em artigos e textos que venho lendo.

Até, Conrado

[EMAIL PROTECTED] escreveu: -


Para: obm-l@mat.puc-rio.br
De: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Enviado por: [EMAIL PROTECTED]
Data: 18/08/2005 13:49
Assunto: Re: [obm-l] Números grandes

On Thu, Aug 18, 2005 at 11:15:17AM -0300, [EMAIL PROTECTED] wrote:


 Caros, gostaria de ajuda dos membros da lista. Tenho a intenção de
 construir uma biblioteca de funções para lidar com números grandes (  2^32
 ). Estou com muitas idéias em mente, e gostaria de opniões a respeito,
 tanto do ponto de vista computacional (C/C++), como matemático propriamente
 dito.

Eu sugiro que antes de mais nada você dê uma boa olhada nas bibliotecas
que já existem. A gmp, por exemplo:
http://www.swox.com/gmp/
http://en.wikipedia.org/wiki/GNU_Multi-Precision_Library

[]s, N.
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Re: [obm-l] Números grandes

2005-08-18 Por tôpico Demetrio Freitas

Existem muitas por aí. A mais importante é a GMP:
http://swox.com/gmp/

É livre, com os fontes disponíveis, de modo que se a
sua intenção é desenvolver bibliotecas, você pode usar
como referência para praticamente tudo.

Tem várias outras também, muitas livres. Veja por
exemplo:
http://www.csc.fi/math_topics/Mail/FAQ/msg00015.html

Tem um compilador C que roda no windows, o lcc-win
(http://www.cs.virginia.edu/~lcc-win32/), que vem com
uma lib chamada bignum. Esta é bem buguenta, bem pior
que a gmp, por exemplo. Mas para programinhas  
rápidos, tem a vantagem de rodar no windows sem
precisar de VMWARE ou CYGWIN...

[]´s Demétrio 



--- [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 
 
 Caros, gostaria de ajuda dos membros da lista. Tenho
 a intenção de
 construir uma biblioteca de funções para lidar com
 números grandes (  2^32
 ). Estou com muitas idéias em mente, e gostaria de
 opniões a respeito,
 tanto do ponto de vista computacional (C/C++), como
 matemático propriamente
 dito.
 Desde já, agradeço pela atenção.
 
 []s, Conrado Henrique






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Re: [obm-l] convergencia da sequencia das derivadas

2005-08-18 Por tôpico Artur Costa Steiner
No meu caso, eu tenho um a sequencia de derivadas que
converge uniformente para uma funcao g. Mas nao
consegui provar que existe um ponto u no qual a
sequencia das primitivas converge. Eh por isso que eu
estava querendo descobrir, se possivel, alguma outra
condicao que me garantissse a convergencia da
sequencia das primitivas. Mas nao achei.

No caso de sequencias de funcoes dadas por integrais,
eh algumas vezes mais facil provar convergencia usando
o Teorema da Convergencia Dominada, de Lerbesgue.

Artur   

--- Bernardo Freitas Paulo da Costa
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Bom, apesar de o Cláudio ter muito bem explicado
 porque precisa da hipótese 
 de convergência de f_n(u) para algum u, existe ainda
 um pouco de utilidade 
 para este teorema, uma vez que ele normalmente é
 usado para provar 
 convergência de funções definidas por integrais, que
 então tem todas um 
 ponto comum (por exemplo, valem zero no ponto
 inicial no caso de funções 
 \int_a^x g_n(t) dt)
 
 Tentando fazer uma demostração, o importante da
 convergência em um ponto da 
 série f_n(u) é poder usar justamente uma idéia de
 trocar derivada com 
 integral, usando que você tem um ponto (este u
 especial) onde as séries 
 coincidem no infinito (ou seja, para n
 suficientemente grande, | f_n(u) - 
 f(u) |  eps/2), e do argumento de convergência das
 derivadas, você pode 
 definir uma
 f(u+h) = f(u) + \int_0^h g(u+t) dt
 Daí, você deve achar algo como | f_n(u+h) - f(u+h) |
 = | \int_0^h g_n(u+t)dt 
 - \int_0^h g(u+t)dt | + | f_n(u) - f(u) |. Da
 convergência uniforme das g_n, 
 você tem a convergência da integral da diferença
 para zero, e portanto você 
 (se quiser que f_n(u+h) - f(u+h) ) tem que ter
 também convergência de 
 f_n(u) para f(u). Repare que em geral pode ser fácil
 achar um ponto onde 
 estas funções coincidem, utilizando alguma
 particularidade das funcões g_n.
 
 Abraços,
 -- 
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
 
 On 8/16/05, claudio.buffara
 [EMAIL PROTECTED]  wrote:
  
 *De:* [EMAIL PROTECTED] 
*Para:* OBM-l (E-mail) obm-l@mat.puc-rio.br 
*Cópia:* 
 *Data:* Tue, 16 Aug 2005 11:36:41 -0300
*Assunto:* [obm-l] convergencia da sequencia das
 derivadas
   Bom dia a todos
   
   Seja f_n uma sequencia de funcoes definidas e
 diferenciaveis em um 
  intervalo
   I de R. Suponhamos que a sequencia das derivadas
 f'_n convirja 
  uniformemente
   em I para uma funcao g. Hah um teorema que diz
 que, se a sequencia de 
  numero
   reais f_n(u) convergir para algum u de I, entao
 f_n converge 
  uniformemente
   em I para uma funcao f tal que f' = g em I. Esta
 ultima condicao eh
   realmente essencial? 
   Sim. Suponha que f_n: I - R é dada por:
  f_n(x) = x + (-1)^n.
  Cada f_n é diferenciável e (f_n') converge
 uniformemente para a função 
  constante e igual a 1. No entanto, (f_n) não
 converge. 
  Repare que, qualquer que seja u em I, f_n(u) não
 converge.
   Se soubermos que f'_n converge uniformemente em
 I, já
   podemos entao fazer alguma inferencia quanto aa
 convergencia das 
  primitivas?
   Não, conforme o exemplo acima.
Se adicionarmos a hipotese de as f'_n sao
 continuas, temos entao alguma
   conclusao interessante, alem de que g eh
 continua?
  
  Não que eu saiba. É claro que f_n' contínua ==
 f_n' integrável. Mas 
  continuamos a precisar da convergência de (f_n(u))
 para algum u.
Eu acho que hah um teorema que se refere ao
 caso em que as f'_n sao
   Lipschitz, mas nao sei qual eh.
  
  Me parece que a condição de (f_n(u)) ser
 convergente para algum u 
  permanece necessária.
   []s,
  Claudio.
 
 


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Re: [obm-l] trigonometria

2005-08-18 Por tôpico Jefferson Franca
Sei lá, isso é muito subjetivo, acho que daria 3.Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Voce talvez nao tenha entendido a minha colocacao...A trigonometria acaba ao se descobrir que o produto eigual a soma. Depois disso, e Teoria dos numeros.Pondo de outra forma: quantos pontos, de no maximo 10,voce daria para quem nao resolveu a parte do x+y+z=xyzmas chegou nas tangentes? Eu nao daria mais que 4.5--- Jefferson Franca <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: Obrigado , mas acho que vc não analisou direito esta questão e perceba que ela é sim de trigonometria!!! Valeu e um abraço  Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: Ue, pelo menos um dos caras nao e maior que 2 ( o caso do 1 ai escrito, e do 2, que nao e maior ue 2 pois e igual...). E alias vamos fazer logo isso antes que nao de mais! !
; Temos
 1/xy+1/xz+1/yz=1. Se xy=c, xz=b, yz=a, temos 1/a+1/b+1/c=1 Suponha a=b=c. Entao se c=4, temos 1/a+1/b+1/c=3/41, absurdo! Logo c=3 Ai e so testar!  *c=3 1/a+1/b=2/3 Se b=4 entao 1/a+1/b = 2/4 = 1/2  2/3, nao da! Entao b=3 Mas 3=c=b=3, o que da b=c=3 E (a,b,c)=(3,3,3) da certo.  *c=2 Ai 1/a+1/b=1/2 E entao b=4  Testa de novo! **b=4 1/a=1/4 e ai a=4, (a,b,c)=(4,4,2)  **b=3 1/a=1/6 (a,b,c)=(6,3,2)  **b=2 1/a=0. Nao da!  c=1, nao serve!  Ai e so transformar cada a,b,c em x,y,z:  (xy,xz,yz)=(3,3,3) (xyz)^2=27 (xy,xz,yz)=(4,4,2) (xyz)^2=32 (xy,xz,yz)=(6,3,2) (xyz)^2=36=6^2A primeira nao serve (3 nao e quadrado perfeito)!
.
 A segunda tambem nao...  Ja temos entao xyz=6, e agora sem dificuldade comclui-se que a solucao apresentada anteriormente e unica (alias e exatamente a solucao que voce achou e satisfaz uma porrada de requisitos adicionais...)   P.S.: Como eu ja desconfiava este problema nao tem nada de trigonometria!  --- Jefferson Franca  escreveu:   E se tivermos, por exemplo, X = 3, Y= 2 e Z = 1 ?Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet   escreveu:tg C= tg  A + tg B/ 1- tg A. tgB  tg C - tg A . tg B .tg C = tg A+tg B  tg A . tg B .tg C = tg A+ tg B + tg COu seja, se acharmos X,Y,Z tais que   XYZ=X+Y+Z, o problema acaba.Isto e algo facil de resolver, e prova que a solucao  e  mesmo unica.!
 
 Como o Caio ja disse, e facil ver que pelo menos um  dos caras X,Y,Z e no maximo 2.--- Jefferson Franca   escreveu: Desculpe, Caio,mas desconfio que não seja.  [EMAIL PROTECTED] escreveu:   Suponha que 2 dessas tangentes sejam maiores que  2,   ou seja,   tg A = 2 + x   tg B = 2 + y (x,y 0)  A + B + C = 180   A + B = 180 -Ctg (A + B ) = - tg C   tg A + tg B/ 1- tg A. tgB = (4+x+y)/1- (4 + 2(x+y)   +xy)   = (4 + x + y )/ -(3 + 2(x+y) +xy)  tg C = (4+x+y)/(3+ 2x + 2y +xy)  Teremos que tg C  2 =   4 + x + y  6 + 4x + 4y + 2xy   !
t;= 2
 + 3x + 3y + 2xy0Como por hipótese, x e y sao positivos , essa soma   nunca é negativa   ou seja, nunca vale que tg C  2  ou seja, é impossível ter as 3 tangentes maior que  2   (simultaneamente)Ou seja, a solução dada pelo nosso amigo é unica!  ''-- Mensagem Original --   ''Date: Wed, 10 Aug 2005 12:19:32 -0700   ''From: Marcio   ''To: obm-l@mat.puc-rio.br   ''Subject: Re: [obm-l] trigonometria   ''Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br   ''   ''   ''On Wed, 10 Aug 2005 0!
6:20:13
 -0700, Jefferson   Franca'' wrote:   ''   '' Será que alguém já viu esta questão ou tem   alguma idéia de como resolver   '''' ?   '' Sejam a ,b e c ângulos internos de  umtriângulo   e, supondo que as   '' tangentes dos três ângulos sejam números   inteiros e positivos, calcule   '''' essas tangentes.   '' Valeu   ''   ''   __   '' Converse com seus amigos em tempo real com o   Yahoo! Messenger   '' http://br.download.yahoo.com/messenger/  
 ''   ''   ''   ''--''Using Opera's revolutionary e-mail client:   http://www.opera.com/mail/   ''   ''Oi, Jefferson.   ''   ''Se não errei nada, aqui vai.   ''   ''Ângulos: a, b e c   ''   ''a + b + c = 180 = tg(a + b + c)= tg 180, ou   seja, tg(a + b + c) = 0   ''   ''Daí, tg(a + b) + tg(c) = 0.   ''   ''No final das contas, chega-se a   ''   ''tg a + tg b + tg c = (tg a)(tg b)(tg c)   ''   ''Como as tangentes são números inteiros e   positivos, uma opção (não sei   se   ''  !
; 
 ''única) é   ''   ''tg a = 1, tg b = 2 e tg c = 3   ''   ''   ''[]s,   ''   ''Márcio.   ''= === message truncated ===___ Yahoo! Acesso Grátis - Internet rápida e grátis. Instale o discador agora! http://br.acesso.yahoo.com/=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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Re: [obm-l] trigonometria

2005-08-18 Por tôpico Jefferson Franca
Agora foi vc quem não entendeu.
Já tentei resolver esta questão e , acho que não tem outro meio de analisar a questão a não ser "conjecturar"as soluções e a partir delas, ir encontrando as outras.
Valeu!Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Ao inves de conjecturar voce devia partir pra porradacom a expressao.bc=2,ac=4 e ab=4 e a unica maneira possivel de estabagaça ter alguma solucao.Se os tres valores acima fossem 3, o produtodeles(quadrado perfeito) seria 27(nao quadradoperfeito).Alias, aonde esta a falha? Do que exsatamente tu estasreclamando?--- Jefferson Franca <[EMAIL PROTECTED]>escreveu: Meu caro amigo e ex aluno Eurico, vc não deve ter pensado no seguinte: a + b + c = a.b.c = (1/bc) + (1/ac) + (1/ab) = 1  e, suponha que bc = 3, ac = 3 e ab = 3, e se tivéssemos bc = 2, ac = 4 e ab = 4? Eu, sinceramente acho que esta questão não tem só uma solução como vc afirma.  Valeu e abraço   Antonio Eurico Dias <[EMAIL PROTECTED]>escreveu:  E completando o
 raciocinio do Dirichlet:  TgA + TgB + TgC = TgA. TgB. TgC  a + b + c = a.b.c = abc - a = b + c = a (bc - 1) = b + c  a = (b + c) / (bc - 1), como a é inteiro positivo: b + c = bc - 1 = bc - b = c + 1  b.(c - 1) = c + 1 = b = (c+1)/(c-1) = b = 1 + 2/(c-1)  Logo, como b também é inteiro c - 1 = 2 ou c -1 = 1, que levam ao unico conjunto de solucoes inteiras positivas   (1 , 2 , 3)...Eurico  Sistema Elite de Ensino - Unidade Belém - Start your day with Yahoo! - make it your home page  __ Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger 
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Re: [obm-l] trigonometria

2005-08-18 Por tôpico Jefferson Franca
Eurico, a questão exige soluções e dar resposta incompleta não é bom.
E , ela não é questão de teoria dos números , aliás, tem um pouco de aritmética e um pouco de trigonometria,mesmo assim se faz necessária a solução completa.
ValeuAntonio Eurico Dias [EMAIL PROTECTED] escreveu:
Essa questao é identica a 12a. da prova da Unicamp de2003... Como o objetivo é encontrar valores inteiros epositivos para as tangentes não há motivo para tantosdevaneios... É pura teoria dos números...Eurico DiasStart your day with Yahoo! - make it your home page http://www.yahoo.com/r/hs =Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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Re: [obm-l] trigonometria

2005-08-18 Por tôpico Jefferson Franca
Quem disse que as tangentes são números inteiros ,positivos e CONSECUTIVOS?
[EMAIL PROTECTED] escreveu:
Jefferson, eu acho que vc nao está aceitando pelo fato de que nao encontramosuma equação que nos dá todas as soluções e portanto prova que a soluçãoé unica.nao seja por isso:Bom, se A, B, C sao os angulos internos de um triangulo entaotgA+tgB+tgC = tgA.tgB.tgCSeja tgB= x, entao tgA=x-1 tgC=x+1 (x inteiro e positivo)(x+1)+x+(x-1)=(x+1).x.(x-1)3x = x(x²-1)3x = x³- xx³ = 4xComo x0 pois x-1 deve ser positivo, entao x²=4como x deve ser positivo, a unica solução aceita pra x = 2entao as tangentes sao 1, 2, 3''-- Mensagem Original --''Date: Wed, 17 Aug 2005 05:47:33 -0700 (PDT)''From: Antonio Eurico Dias <[EMAIL PROTECTED]>''Subject: Re: [obm-l] trigonometria''To: obm-l@mat.puc-rio.br''Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.br''Essa quest!
ao é
 identica a 12a. da prova da Unicamp de''2003... Como o objetivo é encontrar valores inteiros e''positivos para as tangentes não há motivo para tantos''devaneios... É pura teoria dos números...Eurico Dias'' ''''Start your day with Yahoo! - make it your home page ''http://www.yahoo.com/r/hs '' ''=''Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em''http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html''==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista
 emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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Re: [obm-l] trigonometria

2005-08-18 Por tôpico Jefferson Franca


''Devo concordar com o Márcio, realmente não tinha parado pra pensar dessa forma.
Valeu'' ''''Start your day with Yahoo! - make it your home page ''http://www.yahoo.com/r/hs '' ''=''Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em''http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html''==Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=
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Re: [obm-l] convergencia da sequencia das derivadas

2005-08-18 Por tôpico Bernardo Freitas Paulo da Costa
Você não tem nem um zero onde você possa calcular fácil o f(u) limite não?
E quanto ao teorema de Lebesgue, ele é realmente muito mais forte, mas
repare que ele dá conclusões \mu-qtp, em vez de R; além disso, esse é
um resultado clássico em Teoria da Integração à Riemman (que você pode
achar - e eu concordo - ultrapassada em muito em utilidade pela de
Lebesgue) que ainda assim tem um pouco de aplicação.

Fiquei curioso: você pode dar detalhes desta suas g_n?

Abraços,
-- 
Bernardo Freitas Paulo da Costa


On 8/18/05, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
 No meu caso, eu tenho um a sequencia de derivadas que
 converge uniformente para uma funcao g. Mas nao
 consegui provar que existe um ponto u no qual a
 sequencia das primitivas converge. Eh por isso que eu
 estava querendo descobrir, se possivel, alguma outra
 condicao que me garantissse a convergencia da
 sequencia das primitivas. Mas nao achei.
 
 No caso de sequencias de funcoes dadas por integrais,
 eh algumas vezes mais facil provar convergencia usando
 o Teorema da Convergencia Dominada, de Lerbesgue.
 
 Artur
 
 --- Bernardo Freitas Paulo da Costa
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Bom, apesar de o Cláudio ter muito bem explicado
  porque precisa da hipótese
  de convergência de f_n(u) para algum u, existe ainda
  um pouco de utilidade
  para este teorema, uma vez que ele normalmente é
  usado para provar
  convergência de funções definidas por integrais, que
  então tem todas um
  ponto comum (por exemplo, valem zero no ponto
  inicial no caso de funções
  \int_a^x g_n(t) dt)
 
  Tentando fazer uma demostração, o importante da
  convergência em um ponto da
  série f_n(u) é poder usar justamente uma idéia de
  trocar derivada com
  integral, usando que você tem um ponto (este u
  especial) onde as séries
  coincidem no infinito (ou seja, para n
  suficientemente grande, | f_n(u) -
  f(u) |  eps/2), e do argumento de convergência das
  derivadas, você pode
  definir uma
  f(u+h) = f(u) + \int_0^h g(u+t) dt
  Daí, você deve achar algo como | f_n(u+h) - f(u+h) |
  = | \int_0^h g_n(u+t)dt
  - \int_0^h g(u+t)dt | + | f_n(u) - f(u) |. Da
  convergência uniforme das g_n,
  você tem a convergência da integral da diferença
  para zero, e portanto você
  (se quiser que f_n(u+h) - f(u+h) ) tem que ter
  também convergência de
  f_n(u) para f(u). Repare que em geral pode ser fácil
  achar um ponto onde
  estas funções coincidem, utilizando alguma
  particularidade das funcões g_n.
 
  Abraços,
  --
  Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
 
  On 8/16/05, claudio.buffara
  [EMAIL PROTECTED]  wrote:
  
  *De:* [EMAIL PROTECTED]
 *Para:* OBM-l (E-mail) obm-l@mat.puc-rio.br
 *Cópia:*
  *Data:* Tue, 16 Aug 2005 11:36:41 -0300
 *Assunto:* [obm-l] convergencia da sequencia das
  derivadas
Bom dia a todos
   
Seja f_n uma sequencia de funcoes definidas e
  diferenciaveis em um
   intervalo
I de R. Suponhamos que a sequencia das derivadas
  f'_n convirja
   uniformemente
em I para uma funcao g. Hah um teorema que diz
  que, se a sequencia de
   numero
reais f_n(u) convergir para algum u de I, entao
  f_n converge
   uniformemente
em I para uma funcao f tal que f' = g em I. Esta
  ultima condicao eh
realmente essencial?
Sim. Suponha que f_n: I - R é dada por:
   f_n(x) = x + (-1)^n.
   Cada f_n é diferenciável e (f_n') converge
  uniformemente para a função
   constante e igual a 1. No entanto, (f_n) não
  converge.
   Repare que, qualquer que seja u em I, f_n(u) não
  converge.
Se soubermos que f'_n converge uniformemente em
  I, já
podemos entao fazer alguma inferencia quanto aa
  convergencia das
   primitivas?
Não, conforme o exemplo acima.
 Se adicionarmos a hipotese de as f'_n sao
  continuas, temos entao alguma
conclusao interessante, alem de que g eh
  continua?
   
   Não que eu saiba. É claro que f_n' contínua ==
  f_n' integrável. Mas
   continuamos a precisar da convergência de (f_n(u))
  para algum u.
 Eu acho que hah um teorema que se refere ao
  caso em que as f'_n sao
Lipschitz, mas nao sei qual eh.
   
   Me parece que a condição de (f_n(u)) ser
  convergente para algum u
   permanece necessária.
[]s,
   Claudio.
  
 
 
 
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Re: [obm-l] convergencia da sequencia das derivadas

2005-08-18 Por tôpico Artur Costa Steiner
A dificuldade eh que se trata de um problema no qual
as funcoes sao obtidas por um modelo de simulacao.
Basicamente, eu tenho um modelo que simula a operacao
do sistema eletrico brasileiro e, com base em
programacao dinamica estocastica, procura minimizar o
custo total de operacao. Conforme seja a carga q=0 do
sistema, temos um custo total C(q), composto por
custos com combustiveis e custos da energia nao
suprida.

Ese modelo eh muito pesado, leva 6 horas de
processamente em Pentiums de 2,4 GHz de CPU. Eu estou
tentando encontrar uma forma pratica de, com base nas
saidas  para uma carga q_0, estimar em uma planilha o
custo total e, principalmente, o marginal, para uma
nova carga q. Nos desenvolvemos alguns estudos e temos
uma sequencia de funcoes C_n que eu espero convirja
para o custo total C. Esta funcoes sao diferenciaveis
em (0, oo), (o algoritmo nao funcioma para q =0), 
embora eu nao tenha uma formula fechada para as
mesmas. Cada C'_n eh crescente, o que implica que seja
tambem continua. Alem disto, para cada q, {C'_n(q)} eh
uma sequencia crescente e limitada de reais, logo
convergente. Assim, temos que C'_n coverge para alguma
funcao G. Utilizando o teorema  de Polya ou, no caso,
o de Dini, podemos afirmar que em qualquer intervalo
compacto de (0, oo) a convergencia C'_n -- G eh
uniforme.   

Se eu agora pudese garantir que para algum u0 a
sequencia de reais (C_n(u)) fosse convergente, eu
teria o resultado desejado. Mas o meu algoritmo para
as derivadas nao funciona em q=0. Eh verdade que,
trivialmente, C_n(0) = 0 pra todo n, mas 0 nao
pertence a (0, oo). Assim, eu estou tentando provar
que que para todo n existe lim (q --0+) C'_n(q). Tudo
indica que sim,mas nao tenho uma prova matematica.

Outro problema eh que, embora a convergencia de C'_n
-- G seja uniforme em [k1, k2] para todos  0  k1 
k2, isso nao garante convergencia uniforme em (0, oo)
e nem mesmo em [0, k] para algum k 0. Logo, eu ainda
nao consegui extender para [0, oo) a convergencia da
seq. das derivadas. Na realidae, eu nao preciso
trabalhar em [0, oo) , posso me restringir a um
intervalo do tipo [0, M]. Minha carga maxima eh sempre
finita e possoa admiti-la conhecida. Mas o problema
estah no zero.

Agradeco o interesse. 

Artur  

--- Bernardo Freitas Paulo da Costa
[EMAIL PROTECTED] wrote:

 Você não tem nem um zero onde você possa calcular
 fácil o f(u) limite não?
 E quanto ao teorema de Lebesgue, ele é realmente
 muito mais forte, mas
 repare que ele dá conclusões \mu-qtp, em vez de R;
 além disso, esse é
 um resultado clássico em Teoria da Integração à
 Riemman (que você pode
 achar - e eu concordo - ultrapassada em muito em
 utilidade pela de
 Lebesgue) que ainda assim tem um pouco de aplicação.
 
 Fiquei curioso: você pode dar detalhes desta suas
 g_n?
 
 Abraços,
 -- 
 Bernardo Freitas Paulo da Costa
 
 
 On 8/18/05, Artur Costa Steiner
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
  No meu caso, eu tenho um a sequencia de derivadas
 que
  converge uniformente para uma funcao g. Mas nao
  consegui provar que existe um ponto u no qual a
  sequencia das primitivas converge. Eh por isso que
 eu
  estava querendo descobrir, se possivel, alguma
 outra
  condicao que me garantissse a convergencia da
  sequencia das primitivas. Mas nao achei.
  
  No caso de sequencias de funcoes dadas por
 integrais,
  eh algumas vezes mais facil provar convergencia
 usando
  o Teorema da Convergencia Dominada, de Lerbesgue.
  
  Artur
  
  --- Bernardo Freitas Paulo da Costa
  [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
   Bom, apesar de o Cláudio ter muito bem explicado
   porque precisa da hipótese
   de convergência de f_n(u) para algum u, existe
 ainda
   um pouco de utilidade
   para este teorema, uma vez que ele normalmente é
   usado para provar
   convergência de funções definidas por integrais,
 que
   então tem todas um
   ponto comum (por exemplo, valem zero no ponto
   inicial no caso de funções
   \int_a^x g_n(t) dt)
  
   Tentando fazer uma demostração, o importante da
   convergência em um ponto da
   série f_n(u) é poder usar justamente uma idéia
 de
   trocar derivada com
   integral, usando que você tem um ponto (este u
   especial) onde as séries
   coincidem no infinito (ou seja, para n
   suficientemente grande, | f_n(u) -
   f(u) |  eps/2), e do argumento de convergência
 das
   derivadas, você pode
   definir uma
   f(u+h) = f(u) + \int_0^h g(u+t) dt
   Daí, você deve achar algo como | f_n(u+h) -
 f(u+h) |
   = | \int_0^h g_n(u+t)dt
   - \int_0^h g(u+t)dt | + | f_n(u) - f(u) |. Da
   convergência uniforme das g_n,
   você tem a convergência da integral da diferença
   para zero, e portanto você
   (se quiser que f_n(u+h) - f(u+h) ) tem que ter
   também convergência de
   f_n(u) para f(u). Repare que em geral pode ser
 fácil
   achar um ponto onde
   estas funções coincidem, utilizando alguma
   particularidade das funcões g_n.
  
   Abraços,
   --
   Bernardo Freitas Paulo da Costa
  
  
   On 8/16/05, claudio.buffara
   [EMAIL PROTECTED]  wrote:
   
   

[obm-l] domínio de uma função

2005-08-18 Por tôpico Tio Cabri st



Desculpem a pergunta, mas
qual é o domínio da função y = x^(1/3).

[]'s Hermann



Re: [obm-l] probleminha

2005-08-18 Por tôpico Bruno França dos Reis
Um amigo meu da CM (ciencias moleculares) da USP, acabou de entrar lá, me passou o problema.

Ele disse que o professor de Cálculo I passou esse problema pros alunos.

Abraço
BrunoOn 8/18/05, Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet [EMAIL PROTECTED] wrote:
De onde voce tirou esse problema? Informe suasfontes...Procure por uma solucao dele em 
www.kalva.demon.co.uk--- Bruno França dos Reis [EMAIL PROTECTED] escreveu: Sejam a,b naturais nao nulos. Seja k = (a^2 + b^2) / (1 + ab)
 Prove: k natural == k quadrado perfeito Abraço Bruno -- Bruno França dos Reis email: bfreis - gmail.com 
http://gmail.com gpg-key:http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key icq: 12626000
 e^(pi*i)+1=0__Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messengerhttp://br.download.yahoo.com/messenger/
=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=-- Bruno França dos Reisemail: bfreis - gmail.comgpg-key: 
http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.keyicq: 12626000e^(pi*i)+1=0


[obm-l] Alguem sabe resolver essas equacoes??

2005-08-18 Por tôpico Leandro Nishijima
1-  0,7-[-2+(2,5+3,1-6,4)+8,2]
2-  -6^2/(18)+(-4)^3/(-2)^5-[3^2-(-1)^5.(-5)]
3-  (-2).(-10)^2+15^2-[-9^2/(3)^3+6^2/(-12)+2^3]

Se alguém souber resolver e poder me ajudar ficaria muito grato!

Obrigado


=
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