RES: RES: [obm-l]

2005-10-04 Por tôpico Artur Costa Steiner



Esta 
solucao ficou bem legal! bem mais interessante que usando 
calculo.

Mas e 
tivessemos algo mais geral do tipo, 

minimizar (k + a_1).(k +_a_n), 
k0

dado que a_1 * a_2 *.a_n = p

a_1,...a_n 0, entao acho que a solucao algebrica ia 
complicar, embora talvez ainda de pra sair pelo produto de Stevin e desigualdade 
MA = MG.A solucao otima continuria sendo com a_1 = a_n = 
p^(1/n).

Neste caso ate que nao eh tao dificil analisar.Soh 
hah um ponto extremo, a funcao eh limitada inferiormente, ela e a as restricoes 
sao classe C^2

Artur

-Mensagem 
original-De: [EMAIL PROTECTED] 
[mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de 
claudio.buffaraEnviada em: segunda-feira, 3 de outubro de 2005 
20:03Para: obm-lAssunto: RE: RES: 
[obm-l]

  Talvez um enunciado mais claro pro problema original seja o 
  seguinte:
  
  Se a_1, a_2, ..., a_n são reais positivos quaisquer cujo produto é 1, 
  então:
  (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n)= 2^n
  e vale a igualdade se e somente se a_i = 1 para 1 = i = n.
  
  Agora, sabemos que se o produto dem números positivos for 1, então 
  a soma desses números é =m com igualdade se e somente se todos os 
  números são iguais (isso é simplesmente a desigualdade MA = MG).
  
  Expandindo o lado esquerdo, teremos:
  1 + S_1 + S_2 + ... + S_(n-1) + S_n, onde:
  S_k = soma dos produtos dos a_i tomados k a k.
  Assim, S_1 = a_1 + a_2 + ... + a_n,
  S_2 = a_1*a_2 + a_1*a_3 + ... + a_(n-1)*a_n
  ...
  S_n = a_1*a_2*...*a_n.
  
  É fácil ver que S_k possui Binom(n,k) parcelas, cujo produto é 1, de modo 
  que S_k= Binom(n,k).
  
  Assim, o lado esquerdo é maior ou igual que:
  1 + Binom(n,1) + Binom(n,2) + ... + Binom(n,n) = 2^n.
  
  Finalmente, vale a igualdade ==
  S_1 = Binom(n,1) = n ==
  a_1 = ... = a_n.
  
  []s,
  Claudio.
  
  
  
  
  


  De:
  [EMAIL PROTECTED]
  
  


  Para:
  obm-l@mat.puc-rio.br
  
  


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  Data:
  Mon, 3 Oct 2005 
19:02:31 -0300
  
  


  Assunto:
  RE: RES: 
[obm-l]
   Tem razão, Artur... eu tava tão descontente com essa "solução" que 
  nem exigi
   muito dela. Em todo caso, não sei quase nada deste assunto.
   
   []s,
   Daniel
   
   ''Esta solucao foi tambem a unica que me ocorreu. Soh que, na 
  realidade,
   o
   ''problema nao se encerra no ponto em que vc parou. Os 
  multiplicadores
   de
   ''Lagrande mostram de fato que y_1 = ... = y_n = 1 PODE, mas 
  nao
   ''necessriamente TEM, que ser um ponto extremo. De modo geral, 
  para se
   decidir
   ''se eh mesmo um ponto extremo e, se sendo de fato ponto 
  extremo, eh
   maximo
   ''ou minimo relativo, temos que analisar condicoes de segunda 
  ordem, no
   caso
   ''em que o problema, como este, tem funcao objetivo e restricoes 
  com derivadas
   ''parciais de segunda ordem continuas (classe C^2). Além disto, 
  precisamos
   ''garantir que eh minimo global, nao apenas local. Isto, de modo 
  geral,
   exige
   ''condicoes de convexidade ou concavidade.
   ''Na programacao matematica hah um terorema que se aplica a 
  casos como
   este,
   ''em que a funcao objetivo e as restricoes apresentam simetria. 
  Nao me
   lembro
   ''dos detalhes, mas acho que nestes casos dah pra garantir que o 
  ponto
   eh
   ''maximo ou minimo global.
   ''
   ''Artur
   
   
   
  =
   Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
  em
   http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
   
  =
   


RES: RES: [obm-l]

2005-10-04 Por tôpico Artur Costa Steiner



Na 
realidade, complica muito pouco. Pelo produto de Stevin e MA =MG dah 
facilmente pra ver que, tambem neste caso mais geral,o minimo ocorre 
quando os a_i sao iguias.

Artur


  -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de Artur Costa 
  SteinerEnviada em: terça-feira, 4 de outubro de 2005 
  11:18Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: RES: RES: 
  [obm-l]
  Esta 
  solucao ficou bem legal! bem mais interessante que usando 
  calculo.
  
  Mas 
  e tivessemos algo mais geral do tipo, 
  
  minimizar (k + a_1).(k 
  +_a_n), k0
  
  dado que a_1 * a_2 *.a_n = 
  p
  
  a_1,...a_n 0, entao acho que a solucao algebrica ia 
  complicar, embora talvez ainda de pra sair pelo produto de Stevin e 
  desigualdade MA = MG.A solucao otima continuria sendo com a_1 = 
  a_n = p^(1/n).
  
  Neste caso ate que nao eh tao dificil analisar.Soh 
  hah um ponto extremo, a funcao eh limitada inferiormente, ela e a as 
  restricoes sao classe C^2
  
  Artur
  
  -Mensagem 
  original-De: [EMAIL PROTECTED] 
  [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de 
  claudio.buffaraEnviada em: segunda-feira, 3 de outubro de 2005 
  20:03Para: obm-lAssunto: RE: RES: 
  [obm-l]
  
Talvez um enunciado mais claro pro problema original seja o 
seguinte:

Se a_1, a_2, ..., a_n são reais positivos quaisquer cujo produto é 1, 
então:
(1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n)= 2^n
e vale a igualdade se e somente se a_i = 1 para 1 = i = 
n.

Agora, sabemos que se o produto dem números positivos for 1, 
então a soma desses números é =m com igualdade se e somente se 
todos os números são iguais (isso é simplesmente a desigualdade MA = 
MG).

Expandindo o lado esquerdo, teremos:
1 + S_1 + S_2 + ... + S_(n-1) + S_n, onde:
S_k = soma dos produtos dos a_i tomados k a k.
Assim, S_1 = a_1 + a_2 + ... + a_n,
S_2 = a_1*a_2 + a_1*a_3 + ... + a_(n-1)*a_n
...
S_n = a_1*a_2*...*a_n.

É fácil ver que S_k possui Binom(n,k) parcelas, cujo produto é 1, de 
modo que S_k= Binom(n,k).

Assim, o lado esquerdo é maior ou igual que:
1 + Binom(n,1) + Binom(n,2) + ... + Binom(n,n) = 2^n.

Finalmente, vale a igualdade ==
S_1 = Binom(n,1) = n ==
a_1 = ... = a_n.

[]s,
Claudio.





  
  
De:
[EMAIL PROTECTED]


  
  
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obm-l@mat.puc-rio.br


  
  
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Data:
Mon, 3 Oct 2005 
  19:02:31 -0300


  
  
Assunto:
RE: RES: 
  [obm-l]
 Tem razão, Artur... eu tava tão descontente com essa "solução" que 
nem exigi
 muito dela. Em todo caso, não sei quase nada deste assunto.
 
 []s,
 Daniel
 
 ''Esta solucao foi tambem a unica que me ocorreu. Soh que, na 
realidade,
 o
 ''problema nao se encerra no ponto em que vc parou. Os
multiplicadores
 de
 ''Lagrande mostram de fato que y_1 = ... = y_n = 1 PODE, mas 
nao
 ''necessriamente TEM, que ser um ponto extremo. De modo geral, 
para se
 decidir
 ''se eh mesmo um ponto extremo e, se sendo de fato ponto 
extremo, eh
 maximo
 ''ou minimo relativo, temos que analisar condicoes de segunda 
ordem, no
 caso
 ''em que o problema, como este, tem funcao objetivo e 
restricoes com derivadas
 ''parciais de segunda ordem continuas (classe C^2). Além 
disto, precisamos
 ''garantir que eh minimo global, nao apenas local. Isto, de 
modo geral,
 exige
 ''condicoes de convexidade ou concavidade.
 ''Na programacao matematica hah um terorema que se aplica a 
casos como
 este,
 ''em que a funcao objetivo e as restricoes apresentam 
simetria. Nao me
 lembro
 ''dos detalhes, mas acho que nestes casos dah pra garantir que 
o ponto
 eh
 ''maximo ou minimo global.
 ''
 ''Artur
 
 
 
=
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 
=
 


[obm-l] Funcao de Lipschitz

2005-10-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu acho esses problemas sobre funcoes de Lipschitz bonitinhos:

(1) - seja D um subconjunto de R^n e f:D = R^m Lipschitz em D. Mostre que
(a) Existe uma menor constante de Lipschitz associada  a f em D. (b) Se K eh
esta menor constante, entao, para todo eps 0, existem x1 e x2x1 em D tais
que ||f(x2) - f(x1|/|x2 - x1| - K|  eps (c) Se K eh constante de Lipschitz
de f em D  e existirem x1x2 em D tais que |f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| ,
entao K eh a menor constante de Lipschitz de f em D. A reciproca eh
verdadeira?

(2) Sejam I um intervalo de R e f:I = R derivavel em I. Entao, f eh
Lipschitz em I se, e somente se, f' for limitada em I, caso em que  K
=supremo {|f'(x)|  | x estah em I} eh a menor constante de Lipschitz de f em
I.


Lembrando, f eh Lipschitz em D se existir uma constante K0  tal que |f(x2)
- f(x1)| = K*|x2 - x1| para todos x1 e x2 de D. Eh imediatpo que se K for
constante de Lipschitz, entao todo K'  K tambem eh.

Artur 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Conjunto dos pontos de continuidae de derivdas

2005-10-04 Por tôpico Artur Costa Steiner
Este eh um fato interessante e pouco difundido. 

Mostre que, se f:I = R eh derivavel no intervalo I, entao o conjunto dos
pontos de continuidade de f' eh denso em I.

Artur 
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] Eureka No. 22

2005-10-04 Por tôpico Olimpiada Brasileira de Matematica

Prezados(as) amigos(as),

A Eureka! No. 22 já está no site da OBM
contendo as melhores soluções da Terceira
Fase da OBM-2004.
Confiram!
www.obm.org.br/eureka.htm

Abraços, Nelly
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re:RES: RES: [obm-l]

2005-10-04 Por tôpico claudio\.buffara
Pois é.É só normalizar, pondo b_i = a_i/(k*p^(1/n)), que caímos no problema original.





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




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Data:
Tue, 4 Oct 2005 11:49:38 -0300




Assunto:
RES: RES: [obm-l]

 Na realidade, complica muito pouco. Pelo produto de Stevin e MA =MG dah facilmente pra ver que, tambem neste caso mais geral,o minimo ocorre quando os a_i sao iguias.
 
 Artur
 

-Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de Artur Costa SteinerEnviada em: terça-feira, 4 de outubro de 2005 11:18Para: obm-l@mat.puc-rio.brAssunto: RES: RES: [obm-l]
 Esta solucao ficou bem legal! bem mais interessante que usando calculo.
 
 Mas e tivessemos algo mais geral do tipo, 
 
 minimizar (k + a_1).(k +_a_n), k0
 
 dado que a_1 * a_2 *.a_n = p
 
 a_1,...a_n 0, entao acho que a solucao algebrica ia complicar, embora talvez ainda de pra sair pelo produto de Stevin e desigualdade MA = MG.A solucao otima continuria sendo com a_1 = a_n = p^(1/n).
 
 Neste caso ate que nao eh tao dificil analisar.Soh hah um ponto extremo, a funcao eh limitada inferiormente, ela e a as restricoes sao classe C^2
 
 Artur
 
 -Mensagem original-De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de claudio.buffaraEnviada em: segunda-feira, 3 de outubro de 2005 20:03Para: obm-lAssunto: RE: RES: [obm-l]

 Talvez um enunciado mais claro pro problema original seja o seguinte:
 
 Se a_1, a_2, ..., a_n são reais positivos quaisquer cujo produto é 1, então:
 (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n)= 2^n
 e vale a igualdade se e somente se a_i = 1 para 1 = i = n.
 
 Agora, sabemos que se o produto dem números positivos for 1, então a soma desses números é =m com igualdade se e somente se todos os números são iguais (isso é simplesmente a desigualdade MA = MG).
 
 Expandindo o lado esquerdo, teremos:
 1 + S_1 + S_2 + ... + S_(n-1) + S_n, onde:
 S_k = soma dos produtos dos a_i tomados k a k.
 Assim, S_1 = a_1 + a_2 + ... + a_n,
 S_2 = a_1*a_2 + a_1*a_3 + ... + a_(n-1)*a_n
 ...
 S_n = a_1*a_2*...*a_n.
 
 É fácil ver que S_k possui Binom(n,k) parcelas, cujo produto é 1, de modo que S_k= Binom(n,k).
 
 Assim, o lado esquerdo é maior ou igual que:
 1 + Binom(n,1) + Binom(n,2) + ... + Binom(n,n) = 2^n.
 
 Finalmente, vale a igualdade ==
 S_1 = Binom(n,1) = n ==
 a_1 = ... = a_n.
 
 []s,
 Claudio.
 
 
 




De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
obm-l@mat.puc-rio.br




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Data:
Mon, 3 Oct 2005 19:02:31 -0300




Assunto:
RE: RES: [obm-l]
  Tem razão, Artur... eu tava tão descontente com essa "solução" que nem exigi
  muito dela. Em todo caso, não sei quase nada deste assunto.
  
  []s,
  Daniel
  
  ''Esta solucao foi tambem a unica que me ocorreu. Soh que, na realidade,
  o
  ''problema nao se encerra no ponto em que vc parou. Os multiplicadores
  de
  ''Lagrande mostram de fato que y_1 = ... = y_n = 1 PODE, mas nao
  ''necessriamente TEM, que ser um ponto extremo. De modo geral, para se
  decidir
  ''se eh mesmo um ponto extremo e, se sendo de fato ponto extremo, eh
  maximo
  ''ou minimo relativo, temos que analisar condicoes de segunda ordem, no
  caso
  ''em que o problema, como este, tem funcao objetivo e restricoes com derivadas
  ''parciais de segunda ordem continuas (classe C^2). Além disto, precisamos
  ''garantir que eh minimo global, nao apenas local. Isto, de modo geral,
  exige
  ''condicoes de convexidade ou concavidade.
  ''Na programacao matematica hah um terorema que se aplica a casos como
  este,
  ''em que a funcao objetivo e as restricoes apresentam simetria. Nao me
  lembro
  ''dos detalhes, mas acho que nestes casos dah pra garantir que o ponto
  eh
  ''maximo ou minimo global.
  ''
  ''Artur
  
  
  =
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
  http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  =
  


Re: RES: RES: [obm-l]

2005-10-04 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Não dá para usar homogeneidade neste caso?

Basta fazer a_1 =k*A_1 e podemos farorar o K.
O jeitão do produto muda mas parece que da para
adaptar...

--- Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
escreveu:

 Esta solucao ficou bem legal! bem mais interessante
 que usando calculo.
  
 Mas e tivessemos algo mais geral do tipo, 
  
 minimizar (k + a_1).(k +_a_n), k0
  
 dado que a_1 * a_2 *.a_n = p
  
 a_1,...a_n 0, entao acho que a solucao algebrica ia
 complicar, embora
 talvez ainda de pra sair pelo produto de Stevin e
 desigualdade MA = MG. A
 solucao otima continuria sendo com a_1 = a_n =
 p^(1/n).
  
 Neste caso ate que nao eh tao dificil analisar. Soh
 hah um ponto extremo, a
 funcao eh limitada inferiormente, ela e a as
 restricoes sao classe C^2  
  
 Artur
 
  -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED]
 [mailto:[EMAIL PROTECTED] nome de
 claudio.buffara
 Enviada em: segunda-feira, 3 de outubro de 2005
 20:03
 Para: obm-l
 Assunto: RE: RES: [obm-l]
 
 
 
 Talvez um enunciado mais claro pro problema original
 seja o seguinte:
  
 Se a_1, a_2, ..., a_n são reais positivos quaisquer
 cujo produto é 1, então:
 (1 + a_1)*(1 + a_2)*...*(1 + a_n) = 2^n
 e vale a igualdade se e somente se a_i = 1 para 1 =
 i = n.
  
 Agora, sabemos que se o produto de m números
 positivos for 1, então a soma
 desses números é = m com igualdade se e somente se
 todos os números são
 iguais (isso é simplesmente a desigualdade MA =
 MG).
  
 Expandindo o lado esquerdo, teremos:
 1 + S_1 + S_2 + ... + S_(n-1) + S_n, onde:
 S_k = soma dos produtos dos a_i tomados k a k.
 Assim, S_1 = a_1 + a_2 + ... + a_n,
 S_2 = a_1*a_2 + a_1*a_3 + ... + a_(n-1)*a_n
 ...
 S_n = a_1*a_2*...*a_n.
  
 É fácil ver que S_k possui Binom(n,k) parcelas, cujo
 produto é 1, de modo
 que S_k = Binom(n,k).
  
 Assim, o lado esquerdo é maior ou igual que:
 1 + Binom(n,1) + Binom(n,2) + ... + Binom(n,n) =
 2^n.
  
 Finalmente, vale a igualdade ==
 S_1 = Binom(n,1) = n ==
 a_1 = ... = a_n.
  
 []s,
 Claudio.
  
  
  
 De:[EMAIL PROTECTED]  
 Para:  obm-l@mat.puc-rio.br   
 Cópia:
 Data:  Mon, 3 Oct 2005 19:02:31 -0300 
 Assunto:   RE: RES: [obm-l]   
  Tem razão, Artur... eu tava tão descontente com
 essa solução que nem
 exigi
  muito dela. Em todo caso, não sei quase nada deste
 assunto.
  
  []s,
  Daniel
  
  ''Esta solucao foi tambem a unica que me ocorreu.
 Soh que, na realidade,
  o
  ''problema nao se encerra no ponto em que vc
 parou. Os multiplicadores
  de
  ''Lagrande mostram de fato que y_1 = ... = y_n =
 1 PODE, mas nao
  ''necessriamente TEM, que ser um ponto extremo.
 De modo geral, para se
  decidir
  ''se eh mesmo um ponto extremo e, se sendo de
 fato ponto extremo, eh
  maximo
  ''ou minimo relativo, temos que analisar
 condicoes de segunda ordem, no
  caso
  ''em que o problema, como este, tem funcao
 objetivo e restricoes com
 derivadas
  ''parciais de segunda ordem continuas (classe
 C^2). Além disto,
 precisamos
  ''garantir que eh minimo global, nao apenas
 local. Isto, de modo geral,
  exige
  ''condicoes de convexidade ou concavidade.
  ''Na programacao matematica hah um terorema que
 se aplica a casos como
  este,
  ''em que a funcao objetivo e as restricoes
 apresentam simetria. Nao me
  lembro
  ''dos detalhes, mas acho que nestes casos dah pra
 garantir que o ponto
  eh
  ''maximo ou minimo global.
  ''
  ''Artur
  
  
 

=
  Instruções para entrar na lista, sair da lista e
 usar a lista em
 
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 

=
  
 
 








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Re: [obm-l] RES: [obm-l] ESTRATÉGIA VENCEDORA!

2005-10-04 Por tôpico Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet
Esta estratégia parece mais complicada do que deveria
ser...
Me parece que so a simetria central e util, ou seja:

1- Colocar a primeira moeda no centro;
2- Colocar a moeda simetrica a ultima moeda do
adversario, em relacao ao centro da mesa.

Mas a sua estrategia parece correta.

--- David Cardoso [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 
  Dois jogadores colocam alternadamente moedas sobre
 uma mesa redonda, sem
  sobrepor as moedas. O jogador que não puder
 colocar uma moeda perde. Quem
  tem a estratégia vencedora?
  
 
 Se você for o primeiro jogador, acho que existe uma
 estratégia:
 
 Comece colocando a primeira moeda no centro da mesa.
 Agora fixe uma linha imaginária que divida a mesa em
 dois pedaços iguais
 (uma linha passando pelo centro da mesa redonda).
 
 A partir daí, para cada jogada que o adversário
 fizer, jogue na posição
 simétrica àquela que o adversário jogou (em relação
 a sua linha imaginária).
 Acho que se o adversário encontrou algum espaço para
 colocar uma moeda numa
 das metades, então vc também encontrará na outra.
 
 Caso ele coloque a moeda por cima da linha
 imaginária, acho que vc precisa
 traçar uma segunda linha, perpendicular à linha
 original e também passando
 pelo centro da mesa, e usar essa segunda para fazer
 a simetria desse caso.
 
 []'s
 David
 
 
 

=
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 usar a lista em
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Re:[obm-l] Funcao de Lipschitz

2005-10-04 Por tôpico claudio\.buffara





De:
[EMAIL PROTECTED]




Para:
"OBM-l (E-mail)" obm-l@mat.puc-rio.br




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Data:
Tue, 4 Oct 2005 12:16:28 -0300




Assunto:
[obm-l] Funcao de Lipschitz
 Eu acho esses problemas sobre funcoes de Lipschitz bonitinhos:
 
 (1) - seja D um subconjunto de R^n e f:D = R^m Lipschitz em D. Mostre que
 (a) Existe uma menor constante de Lipschitz associada a f em D. 

Seja A = {K em R | |f(x) - f(y)| = K*|x - y| para todos x e y em D}.
É claro que A é limitado inferiormente (por 0, por exemplo) de modo que existe L = inf(A).

Se f for constante, então L = 0. Assim, suponhamos que f não é constante e, em particular, que D tem mais do que um elemento. Isso quer dizer que L  0.

Suponhamos que L não pertence a A, ou seja, que A = (L,+infinito).
Então existema eb em D tais que, para todo eps  0:
0  L*|b - a|  |f(b) - f(a)|= (L + eps)*|b - a|

Como eps é arbitrário, isso quer dizer que:
0  L*|b - a|  |f(b) - f(a)| = L*|b - a| == 
contradição ==
L pertence a A.


 (b) Se K eh esta menor constante, entao, para todo eps 0, existem x1 e  x2x1 em D tais
 que ||f(x2) - f(x1)|/|x2 - x1| - K|  eps 

Dado eps  0, existem x e y em D tais que x  y e:
(K - eps)*|x - y|  |f(x) - f(y)|  (K + eps)*|x - y| ==
K - eps  |f(x) - f(y)|/|x - y|  K + eps ==
||f(x) - f(y)|/|x - y| - K|  eps 


(c) Se K eh constante de Lipschitz
 de f em D e existirem x1x2 em D tais que:
|f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1| ,
 entao K eh a menor constante de Lipschitz de f em D. A reciproca eh
 verdadeira?
 
K é constante de Lipschitz mas, para todo eps  0, teremos:
|f(x2) - f(x1)| = K*|x2 - x1|  (K - eps)*|x2 - x1| ==
K - eps não é constante de Lipschitz ==
K é a menor constante de Lipschitz de f em D.

A recíproca não vale.
Seja f:(1,+infinito) - R dada por f(x) = raiz(x).
Então, dados x y em (1,+infinito), teremos:
raiz(y) - raiz(x) = (y - x)/(raiz(y) + raiz(x))  (y - x)/2, 
de modo que f é Lipschitz com constante 1/2.
No entanto, não existem x e y distintos em (1,+infinito) tais que:
|raiz(y) - raiz(x)| = (1/2)*|y - x|, 
pois dividindo ambos os membros por |raiz(y) - raiz(x)|, obteremos:
raiz(y) + raiz(x) = 2, o que é impossível com x e y em (1,+infinito).



 (2) Sejam I um intervalo de R e f:I = R derivavel em I. Entao, f eh
 Lipschitz em I se, e somente se, f' for limitada em I, caso em que K
 =supremo {|f'(x)| | x estah em I} eh a menor constante de Lipschitz de f em
 I.
 
Se |f'(x)| = M para todo x em I, então, dados x  y em I, pelo TVM existirá z tal que x  z  y e |f(y) - f(x)| = |f'(z)|*|y - x| = M*|y - x| == f é Lipschitz em I com constante M

Reciprocamente, se f é Lipschitz em I com constante K, então, dado a em I, para todo x em I - {a} teremos- K = (f(x) - f(a))/(x - a) = K ==
-K = lim(x - a) (f(x) - f(a))/(x - a) = K (limites laterais se a for um dos extremos de I) == -K = f'(a) = K == |f'(a)| = K. Como a é qualquer, o resultado segue.

Seja K = supremo {|f'(x)| | x estah em I}.
Então, pelo TVM,é claro que f é Lipschitz com constante K.
Dado L com 0  L  K, existea em I tal que |f'(a)|  L.
Isso quer dizer que existe delta  0 tal que:
x pertence a I e 0  |x - a|  delta == |(f(x) - f(a))/(x - a)|  L
Ou seja, |f(x) - f(a)|  L*|x - a| == L não é constante de Lipschitz para f.

Acho que o mais interessante desse problema éque ele ilustrauma das propriedades mais importantes e úteis dos limites: a permanência das desigualdades.

[]s,
Claudio.

 
 Lembrando, f eh Lipschitz em D se existir uma constante K0 tal que |f(x2)
 - f(x1)| = K*|x2 - x1| para todos x1 e x2 de D. Eh imediatpo que se K for
 constante de Lipschitz, entao todo K'  K tambem eh.
 
 Artur 
 


Re: [obm-l] RES: [obm-l] ESTRATÉGIA VENCEDORA!

2005-10-04 Por tôpico Angelo Barone Netto
Caro David Cardoso [EMAIL PROTECTED]:
Use simetria central.


Angelo Barone Netto [EMAIL PROTECTED]
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[obm-l] Cadeias de Markov

2005-10-04 Por tôpico Luiz Viola
Alguém pode me ajudar? Como encontrar E(T|Xo=1) em uma cadeia de Markov?
T é o primeiro tempo de visita ao estado estacionário. Expectativas
iteradas...é isso? Mas o que são expectativas iteradas?? 

Abraços


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[obm-l] Dilatação - Física

2005-10-04 Por tôpico André Luiz Martins Guimarães Orsi

Gostaria de saber se a questão abaixo tem solução ou esta errada.

Por favor me ajude com a seguinte questão:

Foi colocado um pino de aço com pequena folga, em um orifício existente numa 
chapa de cobre.


Tendo em vista os conceitos de dilatação qual alternativa esta errada?
a)Aquecendo-se somente o pino a folga diminuirá.
b)Aquecendo-se somente a chapa, a folga aumnetará.
c)Ambos sendo igualmente aquecidos a folga aumentará.
d)Ambos sendo igualmente aquecidos a folga não diminuirá.
e)Ambos sendo igualmente resfriados a folga irá diminuir.


Obrigado! André


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