Re:[obm-l] 2 probleminhas

2005-10-19 Por tôpico claudio\.buffara
 




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Data:
Sun, 16 Oct 2005 06:36:44 -0300 (ART)




Assunto:
[obm-l] 2 probleminhas
> Ao se dividir o número 400 em parte diretamente
> proporcionais a 1, 2/3 e 5/3, obtem-se
> respectivamente:
> 
> 120, 80 e 200
> 360, 240 e 600
> 60, 40 e 100
> 40, 80/3 e 200/3
> 100,40 e 60
> 
1 + 2/3 + 5/3 = 10/3
 
1/(10/3) = x/400 ==> x = 120
 
(2/3)/(10/3) = y/400 ==> y = 80
 
(5/3)/(10/3) = z/400 ==> z = 200
 
Ou entao, repare que a unica alternativa na qual a soma dos numeros eh 400 eh a primeira...
 
 
> Em uma circunferência são escolhidos 12 pontos
> distintos. Ligam-se quatro quaisquer destes pontos, de
> modo a formar um quadrilátero. o número total de de
> diferentes quadriláteros que podem ser formados é:
> 
> 128
> 495
> 545
> 1.485
> 11.880 
> 
Cada 4 pontos dah origem a 3 quadrilateros, um dos quais eh convexo e os outros dois tem o formato de uma gravata borboleta.
Assim, temos Binom(12,4)*3 = 495*3 = 1485 quadrilateros.
 
[]s,
Claudio.
  
> 
> 
> 
> 
> 
> 
> ___ 
> Promoção Yahoo! Acesso Grátis: a cada hora navegada você acumula cupons e concorre a mais de 500 prêmios! Participe! http://yahoo.fbiz.com.br/
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 


Re: [obm-l] ajuda!

2005-10-19 Por tôpico Adroaldo Munhoz




Na verdade, cometi um erro:
b)
 
I1=2/3logE1/Eo
 I2=2/3logE2/Eo
I2=I1+1=> 2/3logE2/Eo=2/3logE1/Eo + 1=> 2/3logE2/Eo - 2/3logE1/Eo
= 1=>
2/3log((E2/Eo)/(E1/Eo))=1=> logE2/E1=3/2
assuminfo que seja log na base 10
logE2/E1=3/2=>E2/E1=10^3/2

Adroaldo
Munhoz wrote:
  


a)
2/3 logE/Eo = 8 => logE/Eo = 12
assumindo que seja log na base 10
logE/Eo=12=>E/Eo=10^12 => E=10^12*7*10^-3=7*10^9kWh=7TWh

b)
 I1=logE1/Eo
 I2=logE2/Eo
I2=I1+1=> logE2/Eo=logE1/Eo + 1=> logE2/Eo - logE1/Eo = 1=>
log((E2/Eo)/(E1/Eo))=1=> logE2/E1=1
assuminfo que seja log na base 10
logE2/E1=1=>E2/E1=10



Anna Luisa wrote:

  
  
  
  Alguém por favor me ajuda aki.
   
  - A intensidade I de um
terremoto,
medida na escala Richter, é um número que varia de I = 0 até I = 8,9
para o maior terremoto conhecido. I é dado pela fórmula: 
  I = 2/3 . logE/E0 ; onde E é a
energia liberada no terremoto em quilowatt-hora e E0 igual a 7. 10^ -3
kwh.
  a) Qual é a energia liberada num
terremoto de intensidade 8 na escala Richter?
  b) Aumentando de uma unidade a
intensidade do terremoto, por quanto fica multiplicada a energia
liberada?
   
  Obrigada.
  Anninha. 

  



=
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Re: [obm-l] ajuda!

2005-10-19 Por tôpico Adroaldo Munhoz




a)
2/3 logE/Eo = 8 => logE/Eo = 12
assumindo que seja log na base 10
logE/Eo=12=>E/Eo=10^12 => E=10^12*7*10^-3=7*10^9kWh=7TWh

b)
 I1=logE1/Eo
 I2=logE2/Eo
I2=I1+1=> logE2/Eo=logE1/Eo + 1=> logE2/Eo - logE1/Eo = 1=>
log((E2/Eo)/(E1/Eo))=1=> logE2/E1=1
assuminfo que seja log na base 10
logE2/E1=1=>E2/E1=10



Anna Luisa wrote:

  
  
  
  Alguém por favor me ajuda aki.
   
  - A intensidade I de um terremoto,
medida na escala Richter, é um número que varia de I = 0 até I = 8,9
para o maior terremoto conhecido. I é dado pela fórmula: 
  I = 2/3 . logE/E0 ; onde E é a
energia liberada no terremoto em quilowatt-hora e E0 igual a 7. 10^ -3
kwh.
  a) Qual é a energia liberada num
terremoto de intensidade 8 na escala Richter?
  b) Aumentando de uma unidade a
intensidade do terremoto, por quanto fica multiplicada a energia
liberada?
   
  Obrigada.
  Anninha. 



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Re:[obm-l] teoria dos numeros

2005-10-19 Por tôpico claudio\.buffara
Que tal 7 e 19?
7 = 4*1 + 3  e  19 = 4*4 + 3
mdc(1+1,4+1) = 1.
 
[]s,
Claudio.
 




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Data:
Wed, 19 Oct 2005 16:01:03 -0200




Assunto:
[obm-l] teoria dos numeros
> boa tarde a todos, quem me ajuda com esse?
> 
> sabemos que existem infinitos numeros primos da forma 4k + 3. dado um 
> inteiro b e sendo S o conjunto de todos os primos da forma p = 4k + 3 , onde 
> p não divide b. a questão é: existem dois primos (4k + 3) e (4q + 3) em S de 
> tal forma que (k + 1) e (q + 1) são primos entre si?
> 
> abraços
> 
> _
> Chegou o que faltava: MSN Acesso Grátis. Instale Já! 
> http://www.msn.com.br/discador
> 
> =
> Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
> http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
> =
> 


[obm-l] ajuda!

2005-10-19 Por tôpico Anna Luisa



Alguém por favor me ajuda aki.
 
- A intensidade I de um terremoto, medida na escala 
Richter, é um número que varia de I = 0 até I = 8,9 para o maior terremoto 
conhecido. I é dado pela fórmula: 
I = 2/3 . logE/E0 ; onde E é a energia 
liberada no terremoto em quilowatt-hora e E0 igual a 7. 10^ -3 
kwh.
a) Qual é a energia liberada num terremoto de 
intensidade 8 na escala Richter?
b) Aumentando de uma unidade a intensidade do 
terremoto, por quanto fica multiplicada a energia liberada?
 
Obrigada.
Anninha. 


[obm-l] teoria dos numeros

2005-10-19 Por tôpico Rodrigo Augusto

boa tarde a todos, quem me ajuda com esse?

sabemos que existem infinitos numeros primos da forma 4k + 3. dado um 
inteiro b e sendo S o conjunto de todos os primos da forma p = 4k + 3 , onde 
p não divide b. a questão é: existem dois primos (4k + 3) e (4q + 3) em S de 
tal forma que (k + 1) e (q + 1) são primos entre si?


abraços

_
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[obm-l] conjunto fechado com medida infinita e interior vazio

2005-10-19 Por tôpico Artur Costa Steiner
Aquele conjunto fechado com medida infinita e interior vazio nao leva a
nenhuma contardicao. Eh que aquela minha hipotese sobre o conjunto aberto
complementar que lhe deu origem nao procede. No podemos ordenar os
intervalos componentes deste conjunto aberto na ordem crescente de seus
pontos extrermos inferiores. Assim, nao faz sentido falar em primeiro
intervalo sobre a parte positiva da reta.

O complementar do conjunto de Cantor tambem eh um tant ificil de visualizar.

Artur
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RES: RES: [obm-l] Probabilidade

2005-10-19 Por tôpico Artur Costa Steiner



A história daquela Sra e do sal, eu nao 
entendi nao... Poderia explicar melhor?  Vou tentar a da funcao, que parece 
mais facil.
 
(a) Se c =0, entao g eh constante e 
f(x) = x + C para alguma constante C. Segue-se automaticamente que f eh 
bijetora. Supondo-se c em (0, 1), admitamos que em I existam x e y 
distintos tais que f(x) = f(y). Entao, x + g(x) = y + g(y) => |g(x) - 
g(y)| = |x- y|. Como g eh Lipschitz, temos que |x - y| <=  c|x -y|. Como 
x e y sao distintos, concluimos que c>=1, contrariamente aa hipotese. Logo, f 
eh uma injecao de I sobre f(I). E como todo elemento de f(I) eh, por 
definicao, imagem de algum x de I, segue-se que f eh uma bijecao enter I e 
f(I).
 
(b) Se c = 0, entao f(x) = x + C ea 
conclusao eh trivialmente verificada. Se c >0, jah foi demonstrado aqui, 
 ha pouco tempo, que, como g eh Lipschitz com constante c e diferenciavel 
em I, entao |g'(x| <= c para todo x de I.   Como f'(x) = 1 + g'(x) 
e  0 < c < 1, temos que f' eh estritamente positiva em I (o que 
implica que f seja esritamente crecente em I). Por ser bijecao, f tem uma 
inversa f^(-1) e, como f' nao se anula em I e eh continua, um resultado classico 
da Analise diz que f^(-1) existe em I.  
 

(c) Suponhamos que I = R. Se c= 0 , 
entao f(x) = x + C e a conclusao eh imediata. Se c estiver em (0,1) entao, para 
todo real x, temos que |g(x) - g(0)| < = c|x|. de modo que |g(x| <= |g(0| 
+ c|x|. Para x>0, temos entao que f(x) = x + g(x) >= x -|g(0)| -c|x| = 
-|g(0)| + (1-c)*x. .Como c esta em (0,1), 1-c >0 e, aumentando x, podemos 
tornar f arbitrariamente grande. De modo similar, fazendo x -> -oo podemos 
faxer f(x) -> -oo. Como f eh continuaem R, pois g que eh  Lipscitz e a 
funcao identidade sao continuas, temos que f(I) = R.   
 
 
Artur 
 
 
 
 -Mensagem original-De: 
[EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]Em nome de 
claudio.buffaraEnviada em: terça-feira, 18 de outubro de 2005 
20:15Para: obm-lAssunto: Re:RES: [obm-l] 
Probabilidade

   
  Sejam I um intervalo aberto de R, c um real em [0,1) e g: I -> R tal 
  que:
  |g(x) - g(y)| <= c|x - y| para quaisquer x e y em I.
  Seja f: I -> R dada por f(x) = x + g(x).
   
  a) Prove que f é uma bijeção entre I e J = f(I) = intervalo aberto de 
  R.
   
  b) Prove que se g é continuamente diferenciável, então f é um 
  difeomorfismo (bijeção diferenciável com inversa diferenciável) entre I e 
  J.
   
  c) Prove que se I = R, então J = R.
   
  []s,
  Claudio.


[obm-l] FÍSICA ESTATÍSTICA!

2005-10-19 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Tem a sua origem nos desenvolvimentos, efetuados durante o século XIX, da 
Teoria Cinética dos Gases e que viriam a demonstrar, definitivamente, a 
estrutura atômica da matéria. Uma entidade matemática chamada de função de 
onda, representa as possibilidades do que pode acontecer para um determinado 
sistema. Uma posição bem determinada para o elétron e sua posição provável 
num dado instante de tempo produz uma segunda entidade matemática chamada 
função densidade de probabilidade, que nos dá a probabilidade por unidade de 
volume.


Considere 100 fótons sofrendo difração ao atravessar uma fenda estreita e 
formando um padrão de difração. Se detectarmos cinco desses fótons em uma 
determinada região do padrão, qual a probabilidade de detectarmos um fóton 
nesta região?


Um quilograma de água a 10ºc é colocada em contato térmico com um 
reservatório de calor a 90ºc. Seguidamente, o sistema atinge novo estado de 
equilíbrio. Calcule a variação de entropia da água, do reservatório de calor 
e dos sistema composto.


A pressão de um patim sobre o gelo produz uma descida do ponto de 
congelação. Suponha que o patinador tem massa de 80 Kg, o seu patim apoia-se 
numa superfície que tem de comprimento 20 cm e de largura 4mm. Calcule a 
descida do ponto de congelação.


A propósito, o álcool congelado pega fogo? ...

_
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Re: [obm-l] SOMA(n = 1...inf) sen(n)/n

2005-10-19 Por tôpico Demetrio Freitas

Tem outras formas de fazer. Mas uma possível é a
seguinte:

Considere a expansão em frações parciais da função:
f(x) = sin(x/Pi)/tan(x)

Usando métodos normais para obter-se frações parciais,
conclui-se que isso dá:

f(x)=g(x)+sin(1)/(x-Pi)-sin(1)/(x+Pi)+sin(2)/(x-2Pi)-sin(2)/(x+2Pi)
->(1)
Onde g(x) é uma função inteira.  

O problema é exatamente determinar g(x). Pensando um
pouco a respeito, e comparando com sin(x/Pi)/sin(x)
percebe-se que um bom chute é g(x)=cos(x/Pi). Eu fiz
uns testes numéricos em alguns pontos aleatórios e
parece que é converge corretamente. Deve haver,
certamente,  um modo melhor de justificar g(x).

De qualquer modo, usando a expressão (1) e tomando o
lim f(x)x->0 = 1/Pi obtemos: 

1/Pi = 1 - 2*(sin(1)/Pi + sin(2)/2Pi + sin(3)/3Pi...)
1/Pi = 1 - 2/Pi*S
2/Pi*S = 1-1/Pi 
S = (Pi-1)/2

[]´s Demétrio
 

--- Demetrio Freitas
<[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> Oi Cláudio e Niski,
> 
> As questões mais legais são mesmo sempre as de
> enunciado curto... 
> 
> Com relação à série do Cláudio, visto que ela
> converge, falta dizer para qual valor
> 
> O meu chute é SOMA(n = 1...inf) sin(n)/n = (Pi-1)/2.
> 
> 
> []´s Demétrio
> 
> É chute mesmo, porque eu não consegui deduzir o
> final
> da expansão. Mas é um chute "analítico", não
> numérico 
> (se é que isto existe...)
> 
> 
> --- "claudio.buffara" <[EMAIL PROTECTED]>
> escreveu:
> 
> > Excelente! Matou o problema. Muito obrigado.
> > 
> > []s,
> > Claudio.
> > 
> > De:[EMAIL PROTECTED]
> > 
> > Para:obm-l@mat.puc-rio.br
> > 
> > Cópia:
> > 
> > Data:Mon, 17 Oct 2005 20:45:30 -0200
> > 
> > Assunto:Re: [obm-l] SOMA(n = 1...inf) sen(n)/n
> > 
> > > Claudio, espero que este link
> > >
> >
>
http://web01.shu.edu/projects/reals/numser/answers/t_alter2.html
> > > possa ajudar.
> > >
> > > Um abraço
> > >
> > > claudio.buffara wrote:
> > > > Oi, pessoal:
> > > >
> > > > Estou com a seguinte dúvida:
> > > > A série SOMA(n = 1...inf) sen(n)/n converge?
> > > >
> > > > Mais geralmente, para que complexos z a série:
> > > > SOMA(n = 1...inf) exp(nz)/n é convergente?
> > > >
> > > > []s,
> > > > Claudio.
> > > >
> > >
> > >
> > > --
> > > Niski - http://www.linux.ime.usp.br/~niski
> > >
> > > "sin^2(X) is odious to me, even thoug Laplace
> made
> > use of it; shoud it
> > > be feared that sin^2(x) might become ambiguous,
> > which would perhaps
> > > never occur ... well then, let us write
> > (sin(x))^2, but not sin^2(X), which
> > > by analogy should signify sin(sin(x))"
> > >
> > > Carl Friedrich Gauss
> > >
> >
>
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Re: [obm-l] Probabilidade

2005-10-19 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Oct 18, 2005 at 05:03:26PM -0300, Danilo notes wrote:
> Podemos tambem pensar assim: Se não trocarmos de porta a chance de ganhar é
> de uma em 3 e trocando de porta a chance de ganhar é de uma em duas, logo
> vale a pena trocar de porta.

Isto não só é errado como é contraditório. Ou o carro está atrás da primeira
porta que você escolheu ou está atrás da terceira porta, aquela que você
no primeiro momento não escolheu e que o apresentador não abriu. As proba-
bilidades de que o carro esteja atrás de uma ou outra devem somar 1.

Você está misturando o argumento correto (probabilidade 1/3 de ganhar
sem trocar) com o argumento errado clássico segundo o qual as duas portas
que permanecem fechadas seriam equiprováveis. O erro no segundo argumento
consiste em ignorar que há sim uma diferença entre as portas: a primeira
não foi aberta pq você estava com a mão em cima dela; a terceira não foi
aberta por razões conhecidas apenas pelo apresentador, e que podem envolver
o fato do carro estar atrás dela.

[]s, N.

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[obm-l] ARMADILHA DA CIRCULARIDADE!

2005-10-19 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Infelizmente, essa técnica altamente sutil não foi levada à sério pelas 
maiores empresas de produtos alimentícios. Seus gerentes acharam-na muito 
embaraçosa, mas não necessariamente perigosa. Entretanto, foi exatamente 
nessa armadilha que algumas empresas sucumbiram. Vale salientar que este 
problema já apareceu em outras versões, diversas vezes na lista, porém nunca 
foi identificada a armadilha. Vamos adiante...


Imagine três cozinheiros, A, B e C, e suas classificações em qualidade do 
sabor (usando uma escala de 0 a 20) como mostrado abaixo.


CozinheirosQualidade do saborCusto da formulação
 A   15   39
 B   14   36
 C   13   34

A heurística de decisão usada pela empresa equivale a dizer o seguinte: 
"Sempre escolherei a marca cuja qualidade do sabor seja mais alta (ignorando 
por completo as vantagens de custo), exceto quando duas marcas estiverem 
empatadas, ou quase, em qualidade. Então usarei o custo como fator 
determinante". Para determinar se dois cozinheiros estavam "quase 
empatados", a empresa usava um teste de significância estatística. Portanto, 
o que acontece quando os cozinheiros A e B são comparados?


Vejam outra versão bastante conhecida: Os três candidatos mais cotados para 
disputar o segundo turno das eleições eram A, B e C. Se A e B fossem para o 
segundo turno, a maioria votaria em A. Se B e C fossem para o segundo turno, 
a maioria votaria em B. Mas, se A e C fossem para o segundo turno, então A 
ganharia "de barbada"? Justifique!


A propósito, a informação a seguir é correta? "Na semana passada, mesmo após 
a... onde FHC apareceu com 34% das intenções de voto, contra 30% de Lula, um 
empate técnico".


Abraços!

_
MSN Messenger: converse online com seus amigos .  
http://messenger.msn.com.br


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Re: [obm-l] Probabilidade

2005-10-19 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Tue, Oct 18, 2005 at 12:23:53AM -0200, Leonardo Paulo Maia wrote:
> Não vou entrar no mérito da questão, mas entre esses alguns matemáticos que
> por alguma razão acreditaram que não compensava mudar de porta esteve ninguém
> menos que Paul Erdös... E, mesmo após ouvir o argumento contrário, ele disse:
> "Não pode ser!". Portanto, não é vergonha alguma ficar encanado com esse
> problema, pelo menos em um primeiro momento.

De fato, conta-se que Paul Erdos errou na primeira tentativa de responder.
Entretanto ele foi convencido pelo seu interlocutor (Graham) depois de
poucos minutos de que tinha errado. Paul Erdos nunca escreveu uma carta
para a revista defendendo uma solução errada mas outros matemáticos
fizeram isso.

Ou seja, como você diz não é vergonha errar em um primeiro momento
mas persistir no erro é outra história.

[]s, N.
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[obm-l] LABORATÓRIO DE BOLSO!

2005-10-19 Por tôpico Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis
Turma! Se um ioiô desce em seu cordão, ele perde uma quantidade de energia 
potencial, mas ganha energia cinética tanto na forma de translação quanto de 
rotação. Quando ele volta a subir acontece o inverso. Em um ioiô moderno, o 
cordão não é preso ao eixo mecânico, mas é amarrado como um anel ao redor 
dele. Quando o ioiô "bate" no ponto mais baixo do seu cordão, uma força para 
cima exercida pelo cordão sobre o eixo pára a descida. O ioiô então gira, 
com o eixo dentro do anel, apenas com energia cinética de rotação. Ele 
permanece girando no mesmo lugar ("dormindo") até que você o "acorde" dando 
um puxão no cordão, fazendo com que o cordão se agarre no eixo e o ioiô 
volte a subir.


PASMEM! Quanto ao buraco no fundo do barco, o nível da água mantém-se o 
mesmo até o barco estar completamente submerso, e depois desce. 
Inacreditável, não!


Um ônibus altamente veloz e um inocente besouro colidem frontalmente. A 
súbita variação do momentum do besouro o esparrama sobre o pára-brisa. A 
variação no momentum do ônibus é maior, menor ou a mesma que a variação do 
momentum do desafortunado besouro?


A propósito, o que possui maior quantidade de energia interna, um iceberg ou 
uma xícara de café quente?


Boas Experiências!

_
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Re: [obm-l] Probabilidade

2005-10-19 Por tôpico Hugo Fernando Marques Fernandes



Caro Cláudio e demais colegas.
 
Com relação a este problema das três portas, penso 
que o argumento mais simples e fácil para ver que é melhor trocar é o 
seguinte:
 
A probabilidade de eu ganhar se eu trocar de porta 
é igual à probabilidade de eu ter feito uma escolha errada na primeira vez, é de 
2/3. Se eu não trocar, só tenho portanto 1/3 de 
chance de ganhar, que corresponde à minha chance de acertar de 
primeira.
 
[]'s
 
Hugo.

  - Original Message - 
  From: 
  claudio.buffara 
  To: obm-l 
  Sent: Tuesday, October 18, 2005 7:53 
  AM
  Subject: Re: [obm-l] Probabilidade
  
  Um argumento que me convenceu foi o seguinte:
   
  Imagine que, ao invés de três, temos um milhão de portas, uma das quais 
  esconde um carro e as 999.999 restantes, um bode cada uma.
   
  Você escolhe uma porta e o apresentador abre 999.998 outras portas, todas 
  com um bode atrás. Restam fechadas apenas a porta que você escolheu e uma 
  outra.
   
  Não querer trocar de porta significa que você acha que escolheu, de 
  primeira, a porta com o carro - um evento com probabilidade de 1 em 10^6. 
  Será que você é tão sortudo assim?
   
  []s,
  Claudio.
   
  
  


  De:
  [EMAIL PROTECTED]
  
  


  Para:
  obm-l@mat.puc-rio.br
  
  


  Cópia:
  
  
  


  Data:
  Tue, 18 Oct 2005 
00:23:53 -0200
  
  


  Assunto:
  Re: [obm-l] 
Probabilidade
  > Não vou entrar no mérito da questão, mas entre esses alguns 
  matemáticos que por
  > alguma razão acreditaram que não compensava mudar de porta esteve 
  ninguém menos
  > que Paul Erdös... E, mesmo após ouvir o argumento contrário, ele 
  disse: "Não
  > pode ser!". Portanto, não é vergonha alguma ficar encanado com esse 
  problema,
  > pelo menos em um primeiro momento.
  > 
  > Leo
  > 
  > 
  > Quoting "Nicolau C. Saldanha" <[EMAIL PROTECTED]>:
  > 
  > > On Mon, Oct 17, 2005 at 07:39:00PM -0300, cfgauss77 
wrote:
  > > > 
  > > > Num programa em que são sorteados prêmios tem-se 3 portas: 
  uma com tesouro
  > > e
  > > > duas com monstros. Você escolhe 1 das portas, mas não a 
  abre. O
  > > apresentador
  > > > do programa, para ajudá-lo, abre uma das outras portas 
  (sem ser a de sua
  > > > escolha) e desta sai um monstro. Pergunta-se, vale a pena 
  trocar de
  > > porta???
  > > 
  > > Este problema já foi muito discutido em muito lugares, nesta 
  lista
  > > inclusive.
  > > Em geral é formulado com bodes em vez de monstros e um carro em 
  vez de um
  > > tesouro. Este problema é baseado em um show americano, o 
  apresentador
  > > chamava-se Monty Hall. O problema ficou especialmente famoso 
  (infame?)
  > > depois que Marilyn Vos Savant, uma mulher com um QI 
  supostamente altíssimo,
  > > respondeu a mesma pergunta que você fez na coluna dela na 
  revista Parade.
  > > A resposta dela estava perfeitamente correta, mas por alguma 
  razão muita
  > > gente (incluindo alguns matemáticos profissionais) acharam que 
  estava tudo
  > > errado e escreveram várias cartas para a revista, algumas muito 
  grosseiras.
  > > Se você procurar por "Monty Hall" e "Savant" no google você 
  poderá ler
  > > um monte de coisa sobre este episódio, incluindo os textos 
  originais
  > > da Marilyn e algumas das respostas. Você também pode querer ler 
  o meu artigo
  > > na Eureka #1, "Como perder amigos e enganar pessoas":
  > > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/publ/papers/bom.pdf
  > > 
  > > Btw, a resposta correta é SIM, vale a pena trocar. Se você 
  trocar
  > > a probabilidade de ganhar é 2/3. 
  > > 
  > > []s, N.
  > > 
  > > 
  =
  > > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
  em
  > > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  > > 
  =
  > > 
  > 
  > 
  > 
  =
  > Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista 
  em
  > http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
  > 
  =
  >