Re: [obm-l] Desafio - Análise Real

2007-06-29 Por tôpico ralonso
Olá Marcelo e demais:
Uma dica que não sei se ajuda muito:  Não sei se alguém observou
que a sequencia  definida por  c_n = a_1.b_n + a_2.b_n-1 + ... + a_n.b_1
é o termo geral da série Sum c_n que é o termo geral do produto de Cauchy
das séries definida por Sum a_n e Sum_b_n.
Em outras palavras (Sum c_n) = (Sum a_n) x (Sum b_n)
  A prova então poderia seguir a seguinte linha:
  Se Sum a_n converge absolutamente e Sum b_n converge absolutamente
podemos multiplicar as séries e  rearanjar os termos e a série obtida continuará
convergindo absolutamente. Na verdade pelo que o exercício está dizendo,
parece qua a condição de Sum b_n convergir absolutamente pode ser
relaxada: Basta que Sum b_n convirja para garantir a convergência de Sum c_n.
Assim se Sum c_n converge então c_n -  0.
Existe alguma falha de raciocínio?  Senão, alguém saberia
formalizar o exposto acima?

Abraços
Ronaldo.

Marcelo Salhab Brogliato wrote:

 Olá,
 o exercicio da algumas informacoes repetidas... se Sum |b_k| converge,
 entao Sum b_k também converge, portanto lim b_k = 0... assim, a
 informacao que lim b_k = 0 é redundante.

 c_n = Sum {k=1 ... n} a_(n-k+1) . b_k
 c_n = [Sum {k=1 ... n0} a_(n-k+1) . b_k] + [Sum {k=n0 ... n} a_(n-k+1) . b_k]

 lim a_n = 0
 entao, existe n0, tal que nn0 implica |a_n|  1

 portanto: Sum {k=n0 ... n} a_(n-k+1) . b_k  Sum {k=n0 ... n} b_k 
 Sum {k=n0 ... n} |b_k|  inf

 logo: c_n  [Sum {k=1 ... n0} a_(n-k+1) . b_k] + [Sum {k=n0 ... n} |b_k|]  
 inf
 portanto: c_n converge.

 falta provarmos que converge pra 0..
 assim que sair eu envio..
 abracos,
 Salhab

 On 6/28/07, Fellipe Rossi [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Caros colegas,
  Estou tendo dificuldades para resolver uma questão de Análise - mais
  precisamente, seqüências.
  Pesquisei em alguns livros e até sites mas não encontrei nenhuma dica que
  pudesse me ajudar. O problema é o seguinte:
 
  Sejam (a_n) e (b_n) duas seqüências de números reais convergentes para zero
  e suponha que existe k  0 tal que |b_1| + |b_2| + |b_3| + ... + |b_n|  k
  para todo n pertencente a IN*. Mostre que a seqüência  (c_n) definida por
  c_n = a_1.b_n + a_2.b_n-1 + ... + a_n.b_1 converge para zero.
 
 
  Notação: a_k = termo de índice k da seqüência a.

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Matrizes

2007-06-29 Por tôpico jones colombo

Olá Ronaldo,
Fiquei curioso! Não sabia que as matrizes simpléticas tinham origem nos
sistemas hamiltonianos. Você poderia explicar um pouco mais, ou pelo menos,
dar um link que explique, rapidamente estas relações?

Obrigado
Jones
On 6/28/07, ralonso [EMAIL PROTECTED] wrote:


Legal! Tem gente discutindo matrizes simpléticas na lista.
Essas matrizes tem origem nos sistemas Dinâmicos Hamiltonianos.
Depois falo mais sobre isso.

Ronaldo.





[obm-l] russia 1999

2007-06-29 Por tôpico Klaus Ferraz
Ola senhores,
 (Russia-1999)  Suponha f: Q--Z, mostre que existem dois racionais distintos r 
e s tais que
(f(r)+f(s))/2=f((r+s)/2).
Minha idéia: Tentei aplicar jensen mas eu num sei se vale. Tomei r e s em um um 
intervalo (a,b) contido em Q e tomei f côncova nesse intervalo. 
num sei se tah ok!?


   

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Re: [obm-l] RES: [obm-l] d úvida sobre Limite

2007-06-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jun 28, 2007 at 12:35:11PM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 Isso é decorrencia imediata da definicao da funcao exponencial: e^x = 1 + x +
 x^2/2! + x^3/3!..Eh uma serie de potencias. Conforme se sabe, funcoes
 dadas por series de potencia, ditas analiticas, sao continuas em seu dominio
 e apresentam derivadas de todas as ordens. Logo, em virtude da continuidae em
 0, lim (x - 0) e^x = e^0 = 1 + 0 + 0  =1.

É um pouco estranho discordar de uma definição, mas eu discordo que esta
(a definição via séries de potências) seja a melhor definição de exponencial.
A minha favorita é que e^x = f(x) onde f é a única solução de
f'(x) = f(x), f(0) = 1 (chamemos esta de definição via EDOs).
Outra definição popular é definir exp como a inversa de log (ou ln)
e definir log como a integral de 1/x, i.e., $\log(x) = \int_0^x (1/t) dt$
(definição via integral). A mais elementar é dizer que para todo a  1
existe uma única função crescente f: R - R satisfazendo
f(0) = 1, f(1) = a, f(x1+x2) = f(x1)*f(x2); chamemos f(x) de a^x
(definição elementar).

Existem outras. Pelas três primeiras definições a continuidade é trivial,
pela definição elementar nem tanto. Por outro lado, o Kleber (que mandou
a pergunta para a lista) não esclareceu com qual definição de exponencial
ele está trabalhando. Sem responder isso o problema fica sem sentido.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RES: [obm-l] Desafio - Análise Real

2007-06-29 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eh por aih mesmo, soh que eu esqueci a formulacao precisa do teorma que trata 
disso, acho que eh o Teorema de Mertens, 
Vou ver se consigo lembra ou consultar.
Artur

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de ralonso
Enviada em: sexta-feira, 29 de junho de 2007 08:24
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] Desafio - Análise Real


Olá Marcelo e demais:
Uma dica que não sei se ajuda muito:  Não sei se alguém observou
que a sequencia  definida por  c_n = a_1.b_n + a_2.b_n-1 + ... + a_n.b_1
é o termo geral da série Sum c_n que é o termo geral do produto de Cauchy
das séries definida por Sum a_n e Sum_b_n.
Em outras palavras (Sum c_n) = (Sum a_n) x (Sum b_n)
  A prova então poderia seguir a seguinte linha:
  Se Sum a_n converge absolutamente e Sum b_n converge absolutamente
podemos multiplicar as séries e  rearanjar os termos e a série obtida continuará
convergindo absolutamente. Na verdade pelo que o exercício está dizendo,
parece qua a condição de Sum b_n convergir absolutamente pode ser
relaxada: Basta que Sum b_n convirja para garantir a convergência de Sum c_n.
Assim se Sum c_n converge então c_n -  0.
Existe alguma falha de raciocínio?  Senão, alguém saberia
formalizar o exposto acima?

Abraços
Ronaldo.

Marcelo Salhab Brogliato wrote:

 Olá,
 o exercicio da algumas informacoes repetidas... se Sum |b_k| converge,
 entao Sum b_k também converge, portanto lim b_k = 0... assim, a
 informacao que lim b_k = 0 é redundante.

 c_n = Sum {k=1 ... n} a_(n-k+1) . b_k
 c_n = [Sum {k=1 ... n0} a_(n-k+1) . b_k] + [Sum {k=n0 ... n} a_(n-k+1) . b_k]

 lim a_n = 0
 entao, existe n0, tal que nn0 implica |a_n|  1

 portanto: Sum {k=n0 ... n} a_(n-k+1) . b_k  Sum {k=n0 ... n} b_k 
 Sum {k=n0 ... n} |b_k|  inf

 logo: c_n  [Sum {k=1 ... n0} a_(n-k+1) . b_k] + [Sum {k=n0 ... n} |b_k|]  
 inf
 portanto: c_n converge.

 falta provarmos que converge pra 0..
 assim que sair eu envio..
 abracos,
 Salhab

 On 6/28/07, Fellipe Rossi [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Caros colegas,
  Estou tendo dificuldades para resolver uma questão de Análise - mais
  precisamente, seqüências.
  Pesquisei em alguns livros e até sites mas não encontrei nenhuma dica que
  pudesse me ajudar. O problema é o seguinte:
 
  Sejam (a_n) e (b_n) duas seqüências de números reais convergentes para zero
  e suponha que existe k  0 tal que |b_1| + |b_2| + |b_3| + ... + |b_n|  k
  para todo n pertencente a IN*. Mostre que a seqüência  (c_n) definida por
  c_n = a_1.b_n + a_2.b_n-1 + ... + a_n.b_1 converge para zero.
 
 
  Notação: a_k = termo de índice k da seqüência a.

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
 =

=
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http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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=


Re: [obm-l] Desafio - Aná lise Real

2007-06-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Thu, Jun 28, 2007 at 01:49:20PM -0300, Fellipe Rossi wrote:
 Sejam (a_n) e (b_n) duas seqüências de números reais convergentes para zero e
 suponha que existe k  0 tal que |b_1| + |b_2| + |b_3| + ... + |b_n|  k para
 todo n pertencente a IN*. Mostre que a seqüência  (c_n) definida por c_n =
 a_1.b_n + a_2.b_n-1 + ... + a_n.b_1 converge para zero. 
 
 Notação: a_k = termo de índice k da seqüência a.

As seqüências a_k e b_k são limitadas:
suponha que |a_k|, |b_k|  B para todo k. 

Dado e  0 seja N1 tal que n  N1 - |b_(N1+1)|+...+|b_n|  e/(2B).
Seja C = |b_1|+|b_2|+...+|b_N1|.
Seja N2 tal que n  N2 - |a_n|  e/(2C).

Tome N = N1+N2 e n  N.
 |c_n| = |a_1||b_n| + ... + |a_(n-N1)| |b_(N1+1)| + 
  |a_(n+1-N1)||b_N1| + ... + |a_n| |b_1|

Na primeira linha temos |a_k|  B.
Temos n+1-N1  N2 donde na segunda linha temos |a_k|  e/(2C).
Assim

 |c_n| = B(|b_n| + ... + |b_(N1+1)|) +
  (e/(2C))(|b_N1| + ... + |b_1|)
Be/(2B) + Ce/(2C) = e

concluindo a demonstração.

[]s, N.

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
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Re: [obm-l] russia 1999

2007-06-29 Por tôpico Nicolau C. Saldanha
On Fri, Jun 29, 2007 at 05:26:32AM -0700, Klaus Ferraz wrote:
  (Russia-1999)  Suponha f: Q--Z, mostre que existem dois racionais distintos
  r e s tais que (f(r)+f(s))/2=f((r+s)/2).

Chamemos de c(r,s) o coeficiente angular da reta
que passa por (r,f(r)) e (s,f(s)).
Suponha por absurdo que falhe a conclusão do problema.
Devemos ter c(t-a,t)  c(t-a,t+a)  c(t,t+a) se a  0.
Assim
c(-1,0)  c(-1/2,0)  c(-1/4,0)  c(-1/8,0)  ... 
...  c(0,1/8)  c(0,1/4)  c(0,1/2)  c(0,1).
Mas estes coeficientes angulares são todos inteiros, o que é um absurdo.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


[obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-29 Por tôpico Artur Costa Steiner
Eu acredito que um bom motivo para se definir a funcao exponencial via series 
de potencias eh que esta definicao vale tambem no corpo dos complexos. Talvez 
este tambem seja este o motivo pelo qual, frequentemente, definem-se as 
chamadas funcoes trigonometricas por series de potencias. No livro de Analise 
Complexa do Ahlfors, o qual jah tive a oportunidade de estudar alguns 
capitulos, as definicoes sao por series de potencias. Segundo Ahlfors, pelo 
menos ao que me pareceu, o conceito rigoroso do argumento de um complexo, em 
representacao polar, nao deve ser considerado como angulo. 

Uma vez conversei com um matematico de real conhecimento e ele me disse que, 
embora poucos se deem conta, definir a funcao seno (ou cosseno) pelo circulo 
trigonometrico ou por cateto oposto sobre hipotenusa, como aprendi no antigo 
científico dos anos 60, eh muito mais complicado do que parece, porque a 
definicao formal de comprimento nao eh assim tao simples, exigindo, na 
realidade, uma integral. As provas de continuidade e de derivabilidade das 
funcoes ditas trigometricas basiam-se na conhecida desigualdade |sen(x| = |x|, 
com igualdade se e somente se x=0, e esta eh usualmente provada com base no 
famos postulado da geometria Euclidiana segundo o qual a menor distancia entre 
2 pontos eh o segmento de reta que os une. 

Nao estou certo, a definicao da exponencial via EDO pode ser extendida aos 
complexos? As definicoes via inverso de log e elementar restrigem-se aos reais, 
certo? No caso da definicao elementar, nao é necessario, para que a funcao 
fique bem definida, acrescentar a hipotese de que seja continua em pelo menos 1 
elemento de R?

Obrigado
Artur 

-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
nome de Nicolau C. Saldanha
Enviada em: sexta-feira, 29 de junho de 2007 10:33
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Assunto: Re: [obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite


On Thu, Jun 28, 2007 at 12:35:11PM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
 Isso é decorrencia imediata da definicao da funcao exponencial: e^x = 1 + x +
 x^2/2! + x^3/3!..Eh uma serie de potencias. Conforme se sabe, funcoes
 dadas por series de potencia, ditas analiticas, sao continuas em seu dominio
 e apresentam derivadas de todas as ordens. Logo, em virtude da continuidae em
 0, lim (x - 0) e^x = e^0 = 1 + 0 + 0  =1.

É um pouco estranho discordar de uma definição, mas eu discordo que esta
(a definição via séries de potências) seja a melhor definição de exponencial.
A minha favorita é que e^x = f(x) onde f é a única solução de
f'(x) = f(x), f(0) = 1 (chamemos esta de definição via EDOs).
Outra definição popular é definir exp como a inversa de log (ou ln)
e definir log como a integral de 1/x, i.e., $\log(x) = \int_0^x (1/t) dt$
(definição via integral). A mais elementar é dizer que para todo a  1
existe uma única função crescente f: R - R satisfazendo
f(0) = 1, f(1) = a, f(x1+x2) = f(x1)*f(x2); chamemos f(x) de a^x
(definição elementar).

Existem outras. Pelas três primeiras definições a continuidade é trivial,
pela definição elementar nem tanto. Por outro lado, o Kleber (que mandou
a pergunta para a lista) não esclareceu com qual definição de exponencial
ele está trabalhando. Sem responder isso o problema fica sem sentido.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=

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=


[obm-l] Conjunto

2007-06-29 Por tôpico Rodolfo Braz
Pessoal peço encarecidamente que me ajudem com essa questão pois estou 
conseguindo solucioná-la de jeito nenhum. Desde já agradeço! Abraço a todos!

Um grupo de alunos de uma escola deveria visitar o Museu de Ciência e o Museu 
de História da cidade. Quarenta e oito alunos foram visitar pelo menos um 
desses museus. 20% dos que foram ao de Ciência visitaram o de História e 25% 
dos que foram ao de História visitaram também o de Ciência. Calcule o número de 
alunos que visitaram os dois museus.



   
-
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Re: [obm-l] Conjunto

2007-06-29 Por tôpico rgc
Oi.
Seja x o número de alunos que visitaram o museu de ciência e y o número de 
alunos que visitaram o museu de história. Então o número de alunos que 
visitaram os dois museus é x*0,2=y*0,25. Mas 48 alunos foram em pelo menos um 
dos museus. Então o número de alunos que foram ao de ciência somado com os que 
foram ao de história, menos o número de alunos que foram aos dois deve dar 48. 
Assim: x + y - x/5 = 48. Substituindo a primeira na segunda: x + 4x/5 - x/5 = 
48. 
Portanto x=30 alunos e y=24 alunos.
  - Original Message - 
  From: Rodolfo Braz 
  To: Lista De Discussão OBM 
  Sent: Friday, June 29, 2007 12:12 PM
  Subject: [obm-l] Conjunto


  Pessoal peço encarecidamente que me ajudem com essa questão pois estou 
conseguindo solucioná-la de jeito nenhum. Desde já agradeço! Abraço a todos!

  Um grupo de alunos de uma escola deveria visitar o Museu de Ciência e o Museu 
de História da cidade. Quarenta e oito alunos foram visitar pelo menos um 
desses museus. 20% dos que foram ao de Ciência visitaram o de História e 25% 
dos que foram ao de História visitaram também o de Ciência. Calcule o número de 
alunos que visitaram os dois museus.





--
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Re: [obm-l] RES: [obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

2007-06-29 Por tôpico ralonso
 Pela consistência (não demonstrável) da matemática é difícil definir
o que devemos tomar como base para boas definições. No livro de
Malba Tahan, as maravilhas da matemática  há um
capítulo inteiramente dedicado ao problema das definições em
matemática.

Você pode definir pi como a razão
entre a circunferência e o diâmetro ou
como uma integral de comprimento de arco.  O seno pode ser
definido como a razão entre o cateto oposto e a hipotenusa, ou
como uma série de potências.

  Não importa quais das duas adotamos: no caso real, os resultados
são os mesmos. Historicamente, no entanto, as definições mais simples
surgiram primeiro: Os números reais surgiram antes dos complexos,
e o teorema de pitágoras antes do cálculo ...

  PS: No livro Geometria Diferencial de Manfredo Perdigão do Carmo em
uma discussão sobre arcos geodésicos há um comentário sobre a possibilidade
de demonstrar o quinto postualdo de Euclides a partir dos outros, assumindo
que o arco geodésico é um segmento de reta..

Quando conversei com
o professor sobre essa possibilidade
ele me disse que era complicado seguir esse caminho,
porque havia muita coisa já explorada para saber exatamente
o que era postulado e o que era teorema.  Partindo assim dos teoremas
como axiomas poderíamos chegar nos axiomas como teoremas...  Posso
ter entendido isso errado, mas achei interessante
essa discussão...

Ronaldo.

Artur Costa Steiner wrote:

 Eu acredito que um bom motivo para se definir a funcao exponencial via series 
 de potencias eh que esta definicao vale tambem no corpo dos complexos. Talvez 
 este tambem seja este o motivo pelo qual, frequentemente, definem-se as 
 chamadas funcoes trigonometricas por series de potencias. No livro de Analise 
 Complexa do Ahlfors, o qual jah tive a oportunidade de estudar alguns 
 capitulos, as definicoes sao por series de potencias. Segundo Ahlfors, pelo 
 menos ao que me pareceu, o conceito rigoroso do argumen
 Uma vez conversei com um matematico de real conhecimento e ele me disse que, 
 embora poucos se deem conta, definir a funcao seno (ou cosseno) pelo circulo 
 trigonometrico ou por cateto oposto sobre hipotenusa, como aprendi no 
 antigo científico dos anos 60, eh muito mais complicado do que parece, porque 
 a definicao formal de comprimento nao eh assim tao simples, exigindo, na 
 realidade, uma integral. As provas de continuidade e de derivabilidade das 
 funcoes ditas trigometricas basiam-se na conhecida desi
 Nao estou certo, a definicao da exponencial via EDO pode ser extendida aos 
 complexos? As definicoes via inverso de log e elementar restrigem-se aos 
 reais, certo? No caso da definicao elementar, nao é necessario, para que a 
 funcao fique bem definida, acrescentar a hipotese de que seja continua em 
 pelo menos 1 elemento de R?

 Obrigado
 Artur

 -Mensagem original-
 De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]
 nome de Nicolau C. Saldanha
 Enviada em: sexta-feira, 29 de junho de 2007 10:33
 Para: obm-l@mat.puc-rio.br
 Assunto: Re: [obm-l] RES: [obm-l] dúvida sobre Limite

 On Thu, Jun 28, 2007 at 12:35:11PM -0300, Artur Costa Steiner wrote:
  Isso é decorrencia imediata da definicao da funcao exponencial: e^x = 1 + x 
  +
  x^2/2! + x^3/3!..Eh uma serie de potencias. Conforme se sabe, funcoes
  dadas por series de potencia, ditas analiticas, sao continuas em seu dominio
  e apresentam derivadas de todas as ordens. Logo, em virtude da continuidae 
  em
  0, lim (x - 0) e^x = e^0 = 1 + 0 + 0  =1.

 É um pouco estranho discordar de uma definição, mas eu discordo que esta
 (a definição via séries de potências) seja a melhor definição de exponencial.
 A minha favorita é que e^x = f(x) onde f é a única solução de
 f'(x) = f(x), f(0) = 1 (chamemos esta de definição via EDOs).
 Outra definição popular é definir exp como a inversa de log (ou ln)
 e definir log como a integral de 1/x, i.e., $\log(x) = \int_0^x (1/t) dt$
 (definição via integral). A mais elementar é dizer que para todo a  1
 existe uma única função crescente f: R - R satisfazendo
 f(0) = 1, f(1) = a, f(x1+x2) = f(x1)*f(x2); chamemos f(x) de a^x
 (definição elementar).

 Existem outras. Pelas três primeiras definições a continuidade é trivial,
 pela definição elementar nem tanto. Por outro lado, o Kleber (que mandou
 a pergunta para a lista) não esclareceu com qual definição de exponencial
 ele está trabalhando. Sem responder isso o problema fica sem sentido.

 []s, N.
 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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[obm-l] Pontos de condensacao

2007-06-29 Por tôpico Artur Costa Steiner
Serah que existe uma forma simples de provar o seguinte?

Sendo A um subconjunto de R, dizemos que x eh ponto de condensacao de A se toda 
vizinhanca de x intersectar A segundo um conjunto nao enumeravel. Por exemplo, 
todo elemento de (0, 1), alem de 0 e de 1, sao pontos de condensacao de (0, 1). 
Sabemos que se A nao for enumeravel, entao o conjunto C, dos pontos de 
condensacao de A, eh fechado e nao-enumeravel. 

Dizemos que y eh ponto de condensacao bilateral de A se, para todo eps 0, os 
conjuntos (x -eps, x) Inter A e (x, x+ eps) Inter A forem ambos 
nao-enumeraveis. Isto eh, os pontos de A se condensam aa esquerda e aa direita 
de y. Assim, 0 e 1 sao pontos de condensacao de (0, 1) mas nao sao bilaterais. 
E dizemos que z eh ponto de condensacao unilateral de A - como o sao 0 e 1 no 
exemplo dado -  se os pontos de A se condensarem ou aa esquerda ou aa direita 
de z, mas nao a ambas. Por estas definicoes, pontos de condensacao bilaterais 
nao sao unilaterais.

Seja A um subconjunto nao-enumeravel de R e sejam B e U os conjuntos dos pontos 
de condensacao bilaterais e unilaterais de A (pelas definicoes, B e U formam 
uma particao de C). Mostre que B eh nao-numeravel e que U eh enumeravel 
(possivelmente vazio ou finito).

O conjunto B tem que ser aberto? Eh possivel que U seja vazio para algum 
nao-enumeravel proprio de R?

Abracos
Artur

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


Re: [obm-l] Conjunto

2007-06-29 Por tôpico Carlos Eddy Esaguy Nehab

Não reisti à tentação:

Faça um diagrama dos dois conjuntos (C e H) e imagine que na 
interseção haja  X  alunos.   Então há 4X  em C e 3X em H (pense no 
20% e no 25%) e a união conterá x +3x +4x = 8x.  Logo... x = 6 ...


Abraços,
Nehab


At 12:12 29/6/2007, you wrote:
Pessoal peço encarecidamente que me ajudem com essa questão pois 
estou conseguindo solucioná-la de jeito nenhum. Desde já agradeço! 
Abraço a todos!


Um grupo de alunos de uma escola deveria visitar o Museu de Ciência 
e o Museu de História da cidade. Quarenta e oito alunos foram 
visitar pelo menos um desses museus. 20% dos que foram ao de Ciência 
visitaram o de História e 25% dos que foram ao de História visitaram 
também o de Ciência. Calcule o número de alunos que visitaram os dois museus.




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Re: [obm-l] Conjunto

2007-06-29 Por tôpico Rodolfo Braz
Obrigado pela solução da questão!!

Carlos Eddy Esaguy Nehab [EMAIL PROTECTED] escreveu:   Não reisti à tentação:

 Faça um diagrama dos dois conjuntos (C e H) e imagine que na interseção haja  
X  alunos.   Então há 4X  em C e 3X em H (pense no 20% e no 25%) e a união 
conterá x +3x +4x = 8x.  Logo... x = 6 ... 

 Abraços,
 Nehab

 
 At 12:12 29/6/2007, you wrote:
 Pessoal peço encarecidamente que me ajudem com essa questão pois estou 
conseguindo solucioná-la de jeito nenhum. Desde já agradeço! Abraço a todos!

 Um grupo de alunos de uma escola deveria visitar o Museu de Ciência e o Museu 
de História da cidade. Quarenta e oito alunos foram visitar pelo menos um 
desses museus. 20% dos que foram ao de Ciência visitaram o de História e 25% 
dos que foram ao de História visitaram também o de Ciência. Calcule o número de 
alunos que visitaram os dois museus.

 
 
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Res: [obm-l] russia 1999

2007-06-29 Por tôpico Klaus Ferraz
Olá prof. Nicolau,
 poderia ser mais claro? Entendi nada da solução do problema. 
Porque vc chamou c(r,s) o coeficiente angular da reta? de onde veio isso? a 
idéia q eu propus da desigualdade de jensen, nao vale?
Grato. 


- Mensagem original 
De: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sexta-feira, 29 de Junho de 2007 11:09:43
Assunto: Re: [obm-l] russia 1999


On Fri, Jun 29, 2007 at 05:26:32AM -0700, Klaus Ferraz wrote:
  (Russia-1999)  Suponha f: Q--Z, mostre que existem dois racionais distintos
  r e s tais que (f(r)+f(s))/2=f((r+s)/2).

Chamemos de c(r,s) o coeficiente angular da reta
que passa por (r,f(r)) e (s,f(s)).
Suponha por absurdo que falhe a conclusão do problema.
Devemos ter c(t-a,t)  c(t-a,t+a)  c(t,t+a) se a  0.
Assim
c(-1,0)  c(-1/2,0)  c(-1/4,0)  c(-1/8,0)  ... 
...  c(0,1/8)  c(0,1/4)  c(0,1/2)  c(0,1).
Mas estes coeficientes angulares são todos inteiros, o que é um absurdo.

[]s, N.
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=


   

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Re: [obm-l] russia 1999

2007-06-29 Por tôpico Maurício Collares

Klaus,

A solução do Nicolau é muito bonita. Tem algum detalhe em específico
que você não tenha entendido? Ele só chamou o coeficiente angular da
reta que liga os pontos (r,f(r)) e (s, f(s)) de c(r,s) para deixar a
notação um pouco mais leve, eu acho.

A idéia é que, se não existissem pontos que satisfizessem isso, então,
(f(t+a) + f(t-a))/2  f(t), ou seja, teríamos que a reta que liga o
ponto de abscissa t-a ao ponto de abscissa t+a estaria acima do ponto
de abscissa t. Assim, a desigualdade dos coeficientes está
estabelecida (basta aplicar a definição de coeficiente angular).
Substituindo pelos pontos que o Nicolau escolheu, temos uma
contradição (pois os coeficientes angulares das retas que ligam os
pares de pontos na solução do Nicolau são inteiros, visto que são a
divisão de um inteiro por um inverso de inteiro, e entre dois inteiros
existem apenas um número finito de inteiros.)

--
Abraços,
Maurício

On 6/29/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote:


Olá prof. Nicolau,
 poderia ser mais claro? Entendi nada da solução do problema.
Porque vc chamou c(r,s) o coeficiente angular da reta? de onde veio isso? a
idéia q eu propus da desigualdade de jensen, nao vale?
Grato.


- Mensagem original 
De: Nicolau C. Saldanha [EMAIL PROTECTED]
Para: obm-l@mat.puc-rio.br
Enviadas: Sexta-feira, 29 de Junho de 2007 11:09:43
Assunto: Re: [obm-l] russia 1999



On Fri, Jun 29, 2007 at 05:26:32AM -0700, Klaus Ferraz wrote:
  (Russia-1999)  Suponha f: Q--Z, mostre que existem dois racionais
distintos
  r e s tais que (f(r)+f(s))/2=f((r+s)/2).

Chamemos de c(r,s) o coeficiente angular da reta
que passa por (r,f(r)) e (s,f(s)).
Suponha por absurdo que falhe a conclusão do problema.
Devemos ter c(t-a,t)  c(t-a,t+a)  c(t,t+a) se a  0.
Assim
c(-1,0)  c(-1/2,0)  c(-1/4,0)  c(-1/8,0)  ...
...  c(0,1/8)  c(0,1/4)  c(0,1/2)  c(0,1).
Mas estes coeficientes angulares são todos inteiros, o que é um absurdo.

[]s, N.
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Re: [obm-l] russia 1999

2007-06-29 Por tôpico Maurício Collares

Quanto a tomar f côncava... Seja f a função definida por f(p/q) = q,
onde p e q são primos entre si. É possível provar que existe um
intervalo no qual essa função é côncava?

Além do que, isso é questão de notação (e eu entendi o que você quis
dizer), mas... Nenhum intervalo (a, b), com a  b, está contido nos
racionais.

--
Abraços,
Maurício

On 6/29/07, Klaus Ferraz [EMAIL PROTECTED] wrote:


Ola senhores,
 (Russia-1999)  Suponha f: Q--Z, mostre que existem dois racionais
distintos r e s tais que
(f(r)+f(s))/2=f((r+s)/2).
Minha idéia: Tentei aplicar jensen mas eu num sei se vale. Tomei r e s em um
um intervalo (a,b) contido em Q e tomei f côncova nesse intervalo.
num sei se tah ok!?
 
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[obm-l] Trigonometria

2007-06-29 Por tôpico Raphael Henrique Pereira dos Santos


Olá pessoal!!!

Estou tentando simplificar esta expressãopor favor, me ajudem a 
terminar


 1/sen2x + 1/cos2x= 1+cotg2x + 1+tg2x.

_
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