[obm-l] Função contínua, domínio (Concurso Santa Teresa)

2009-07-10 Por tôpico Josimar Moreira Rocha
Boa tarde.

Questão 1) Seja f: R-R uma função contínua no seu domínio, definida por:
sen(x+c), se x-3,14...
ax + b,se -3,14...= x =0
b + arctg(x), se x0
Os valores das constatntes *a, b* e *c *são respectivamente:
a) 1/2; (3,14.../2); -3,14...
b) 1/3; (3,14.../2); 3,14...
c) (3,14.../2); 1/2; -3,14...
d) -1/2; (3,14.../2); -3,14...
e) -1/2; (-3,14.../2); -3,14...

Eu só consegui resolver essa questão substituindo os valores das possíveis
respostas. É possível resolvê-la de outro jeito?
De acordo com o gabarito oficial, a alternativa correta é a 'a'. Mas a letra
e  também tem uma solução válida (ou não?). O gabarito tem duas respostas
ou tem alguma coisa errada com minhas substituições?
As prova está em http://www.eafst.gov.br/inscricaoedital/matematica.pdf
Josimar.


[obm-l] Teoria de números; mostrar que n^4 + 4 é compost o.

2009-04-27 Por tôpico Josimar Moreira Rocha
Olá, pessoal.
Como mostrar que n^4 + 4 e n^4 + n^2 + 1 é composto?
Josimar.


[obm-l] Mostrar que n^4 + 4 é composto.

2009-04-24 Por tôpico Josimar Moreira Rocha
Alguém poderia me ajudar a mostrar que n^4 + 4 e n^4 + n^2 + 1 é
composto?
Esse é um exercício de um livro sobre teoria de números que eu estou lendo.
Obrigado,
Josimar.


[obm-l] Integral de Física Quântica

2006-10-03 Por tôpico Josimar Moreira Rocha
Olá.
Para resolver um problema de Física Quântica, há a seguinte sugestão:
fazer uma transformação de variável, achar a integral de (x^3)/(exp(x)
- 1), cuja integração de 0 a infinito dá (pi^4)/15. Como se chega a
este resultado?
Para resolver um outro problema, eu chego à mesma integral, só que
usando os limites 5500^-10 a 5510^-10. Será que é possível calcular?
Grato.
Josimar.


[obm-l] Parábola e elipse

2006-05-11 Por tôpico Josimar Moreira Rocha
Écorreto dizer que a parábola é uma elipse com um dos focos no infinito?
		 
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[obm-l] Definição de paralelas

2006-04-07 Por tôpico Josimar Moreira Rocha
Alguém aqui já ouviu que paralalelas são retas que se
cruzam no infinito?



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Re: [obm-l] Geometria

2005-03-27 Por tôpico Josimar Silva
Há uma infinidade de terceiras circunferências e,
conseqüentemente, uma infinidade de triângulos ABC;
portanto uma infinidade de alturas relativas ao lado
BC.
O problema pode ser amarrado acrescentando que a
terceira circunferência tangencia também a tangente
externa das duas circunferências anteriores.
[]s, Josimar

--- Eric Campos [EMAIL PROTECTED] wrote:
 --- fgb1 [EMAIL PROTECTED] wrote:
  Pessoal, tô enrolado nessa. 
 
 Acho que faltam dados... Fazendo uma figura pode-se
 desconfiar que a distancia do ponto A ate a reta BC
 (isto eh, a altura que se pede) pode ter uma
 infinidade de valores possiveis.
 
  Duas circunferências de raios R e r são tangentes
  exteriores no ponto A. Uma terceira circunferência
 é
  tangente as outras duas nos pontos B e C.
 Determine
  a altura do triângulo ABC em relação a base BC em
  função de R e r.
 
 
   
   
   
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Re: [obm-l] um problema do livro 'A matematica do ensino medio'

2004-11-01 Por tôpico Josimar Silva

Por três pontos não-colineares, num plano, passam
quantas circunferências?
Para mim a resposta é: somente uma.

Se duas circunferências de mesmo raio e mesmo centro
são objetos distintos, então a resposta acima está
errada, não é?

[]s, Josimar

 --- Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
escreveu: 
 on 01.11.04 04:49, Fabio Niski at
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
 
  Claudio Buffara wrote:
  on 01.11.04 00:41, Fabio Niski at
 [EMAIL PROTECTED] wrote:
  
  
  Augusto Cesar de Oliveira Morgado wrote:
  
  
  n circunferências distintas; caso contrário,
 não são n circunferências.
  
  Professor Morgado, n circunferencias de mesmo
 raio e mesmo centro tem o
  grafico identico, mas nao sao objetos
 matematicamente distintos? Não
  estou querendo ser chato mas rigorosamente
 falando, minha interpretacao
  nao esta correta?
  
  
  Sem querer me meter mas jah me metendo: se sao
 objetos matematicamente
  distintos (o que quer que isso signifique), qual
 a distincao entre eles?
  
  Pois é, nao quero começara discutir o sexo dos
 anjos, mas nao vamos
  desviar muito. A pergunta é:
  No máximo quantos pontos de interseção existem
 quando sao desenhadas n
  circunferencias
  Minha duvida se resume a isso: Posso ter n
 circunferencias distintas C1,
  C2, ...Cn com mesmo raio e centro?
 
 Sim. Basta que cada uma pertenca a um plano
 distinto.
 No entanto, se elas forem todas coplanares entao
 teremos, de fato, uma unica
 circunferencia, a qual damos n nomes distintos: C1,
 ..., Cn.
 
  É claro que isso é apenas uma questao
  de nomenclatura. Mas se a resposta for positiva, a
 rigor (e com muita
  chatisse), a resposta é que sao inifinitos pontos!
 
 
 Um outro exemplo: considere os conjuntos A, B e C,
 dados por:
 A = {1,2}, B = {1,2}, C = {1,2}
 Pergunta: Quantos conjuntos voce estah considerando?
 
 O melhor eh refrasear o problema como: Qual o numero
 maximo de pontos de
 interseccao de n circunferencias distintas?
 
 []s,
 Claudio.
 
 

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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Curiosidades Matemáticas

2004-09-22 Por tôpico Josimar Silva
Mostre que K^5 - K é múltiplo de 10.
[]s, Josimar

 --- Tio Cabri st [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Com licença, estudei este asunto no curso do Impa
 dado para os professores de segundo grau.
 Obviamente após 8 anos não tenho as provas mas
 espero que essa informação ajude.
 
 dada qualquer função polinomial do tipo f(x)=
 Ax^n+...+An
 se fizermos as diferenças das diferenças de
 f(inteiros0) isto é colocando em correspondência
 biunívoca com N
 como uma sequência teremos após n+1 subtrações
 dessas uma sequência constante.
 
 Qual a vantagem? Se eu tenho uma sequência e quero
 saber qual função que a formou(se existir)
 teremos dois caminhos:
  se após as n+1 subtrações der uma sequência
 constante posso afirmar
 que a lei de formação é polinomial, 
 caso contrário posso afirmar também que essa
 sequência não é
 de uma função polinomial.
 Sei que não é uma ajud mas se procurarem pelo
 material estudado em 96 com certeza terão
 mais informações.
 Abraços Staib
 ps:
 POSTEI UM EXERCÍCIO E NÃO O VEJO POR AÍ
 É O SEGUINTE
 Se K é um número Natural então K^5 possui o mesmo
 algarismo das unidades.
 
 TEntei fazer por indução empaquei.
 Tentei demonstrar que k^5-K é múltiplo de dez
 empaquei novamente
 
 espero que alguém da lista saiba
 Obrigado,
 Hermann
 
   - Original Message - 
   From: Alan Pellejero 
   To: [EMAIL PROTECTED] 
   Sent: Tuesday, September 21, 2004 12:38 PM
   Subject: Re: [obm-l] Curiosidades Matemáticas
 
 
   Olá Valdery...
   Outro dia pensamento semelhante me ocorreu.
   Procurei encontrar um termo geral que definisse a
 relação, mas não obtive succeso.
   Um abraço
   Alan
 
   Valdery Sousa [EMAIL PROTECTED] wrote:
 Olá Pessoal!
 
 Faz algum tempo atrás q eu descobri coisas
 interessantes e gostaria de repassar para vcs.
 
 Lembram-se daqueles assuntos de desenvonvimento
 binomial e números binomiais?
 Pois é , quem diria sua relação sutil com
 'séries de potências'?...
 Veja soh:
 
0²   1²  2²  3²  4²5²6² 7² ...
01   4   9   16   25   36   49  ...
  13   579 11   13  ...
 2   2   22 2  2  ...
 Observe q a soma dos n primeiros números é uma
 Progressão Aritmética. O q tem a ver isto com
 números binomiais? 
 Simples: Observe q após efetuarmos subtrações
 sucessivas 
 chegamos a uma  razão constante, q  é, no caso
 acima igual a 2.
 Essa constante eh dada por N!  , sendo N o
 expoente da série de potências. Veja uma série com
 expoente 3:
 
0³1³ 2³ 3³ 4³  5³   
 6³   7³  ...
0 1  8  2764 125216  
  343  ...
   1  7 19 34 61  91
 127 ...
   6 12 18 24 30  36 
 ...
   6  6  66   6 
 ...
 A constante no final de todas as subtrações é
 3!= 3* 2 *1 = 6.
 Testem com outros valores para o expoente!
 Talvez não tenha , aparentemente, utilidade
 agora; mas algum dia talvez 
 o tenha...
 
 Cordialmente,
 Valdery Sousa.
   

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[obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Como_os_Matemáticos_Complicam_II

2003-07-13 Por tôpico Josimar Silva




Olá João! Li seu desbafo e fiquei triste porque sei 
que essa é a angústia de vários alunos que foram massacrados com algumas 
besteiras na escola e, ainda para completar, o que era belo e importante, 
deixou-se passar despercebido, principalmente porque, em muitos casos, o próprio 
professor não o via assim. Você e milhões de jovens são o produto da má formação 
desses professores e também do sistema de ensino das escolas, que enfiam uma 
enorme lista de conteúdos goela a dentro do professor que, por sua vez, faz o 
mesmo com os alunos. Aos 15 anos me apaixonei por matemática. Vi nela a beleza 
quefoi vista por Arquimedes, Pascal, Descartes, Newton, Russell, Einstein, 
Aristóteles e quase todos os outros nossos grandes filósofos e pensadores. Mas 
via também que meus colegas de turma não pensavam assim e eu tentava mostrar a 
eles a ligação de tudo aquilo com o nosso mundo real, como por exemplo, a beleza 
dos padrões matemáticos contidos numa colméia de abelhas. Mas não tinha sucesso, 
visto que, dos poucos colegas que entendiam, alguns não achavam interessante e 
diziam um pungente "e daí?". Como professor de matemática, sempre me esforcei em 
não reproduzir alunos como você, mas também fui vítima da correria de "dar a 
matéria" e não pude evitar completamente este mal.
Porém, influenciei mais de uma dezena de alunos a 
fazerem matemática, mostrando que ela (pelo menos para mim) estava mais para a 
arte do que para edificações, circuitos, CDs etc. Tente se destituir de toda 
essaangústia e comece a olhar a matemática com outrosolhos. Um ótimo 
livro (bem light) é "O últimoteorema de FERMAT" de Simon Sigh, da editora 
Record. Não tem conta chata para fazer, é só texto (embora acho que contas 
chatas devam existir pois não dá pra ficar só no papo). Se quiser, posso indicar 
muitosoutros.
A respeito da sua pergunta sobre a utilidade de 
raízes com índices superiores a 2 (foi isso mesmo?), tente resolver o seguinte 
problema.
Se um capitalestá aplicado (juros compostos) 
a uma taxa de 12% ao ano, determine ataxa mensal de juros. 
[]s, Josimar
- Original Message - 


  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, July 12, 2003 5:24 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] 
  Re:_[obm-l]_Como_os_Matemáticos_Complicam_II
  Brilhante Shine!!! Brilhante mesmo!!! Vou imprimir seu 
  texto...digno de um grande professor!!! 
  Parabéns! Crom 



[obm-l] [obm-l]_Como_os_Matemáticos_(GEOM)

2003-07-13 Por tôpico Josimar Silva



Por que tanta agressividade com quem questiona? 
Tudo bem que seus argumentos podem não ser lá muito firmes, mas é no que ele 
acredita e temos o dever de respeitá-lo, sermos educados e de não humilhar 
ninguém. Esse negócio de tem que ser assim e pronto não é legal. 

Para acabar com a baixaria, eis um problema de 
geometria paraalegrar essas jovens mentes brilhantes:

Problema 1
Considereum triângulo ABC, retângulo em 
A.Constróem-se, externamente ao triângulo, 
os triângulos equiláteros PAC e QBC. Se M é o ponto médio do lado AB, QM=11 e 
PM=7, determine as medidas dos lados do triângulo ABC.

Problema 2
Num terreno plano, um observador posiciona-se num 
ponto Q e avista um balão sob o ângulo de 45 graus, com o plano da horizontal. O 
mesmo acontece quando ele se posiciona num ponto P. E quando ele se posiciona 
num ponto O, ele o avista sob um ângulo de 60 graus com a horizontal. 
Supondo o balão imóvel e que o triângulo OPQ é retângulo em O e que OQ = 4 e 
OP=3, determine a altura do balão.


Inclusive o João Paulo, se quiser, pode tentar 
resolver esses problemas. Como ele não gosta muito de fazer contas, pode usar 
régua, transferidor ou qualquer outro instrumento, mas que ele saiba desde já 
que seja lá como for, se ele parar para pensar nesses problemas, já estará 
fazendo matemática, mesmo sem fazer contas.

Desculpem-me se esses problemas já apareceram na 
lista. Só tenho tempo de acompanhar nas férias.
[]s, Josimar

  - Original Message - 
  From: 
  Josimar 
  Silva 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, July 13, 2003 11:24 
AM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] 
  Re:_[obm-l]_Como_os_Matemáticos_Complicam_II
  
  
  Olá João! Li seu desbafo e fiquei triste porque 
  sei que essa é a angústia de vários alunos que foram massacrados com algumas 
  besteiras na escola e, ainda para completar, o que era belo e importante, 
  deixou-se passar despercebido, principalmente porque, em muitos casos, o 
  próprio professor não o via assim. Você e milhões de jovens são o produto da 
  má formação desses professores e também do sistema de ensino das escolas, que 
  enfiam uma enorme lista de conteúdos goela a dentro do professor que, por sua 
  vez, faz o mesmo com os alunos. Aos 15 anos me apaixonei por matemática. Vi 
  nela a beleza quefoi vista por Arquimedes, Pascal, Descartes, Newton, 
  Russell, Einstein, Aristóteles e quase todos os outros nossos grandes 
  filósofos e pensadores. Mas via também que meus colegas de turma não pensavam 
  assim e eu tentava mostrar a eles a ligação de tudo aquilo com o nosso mundo 
  real, como por exemplo, a beleza dos padrões matemáticos contidos numa colméia 
  de abelhas. Mas não tinha sucesso, visto que, dos poucos colegas que 
  entendiam, alguns não achavam interessante e diziam um pungente "e daí?". Como 
  professor de matemática, sempre me esforcei em não reproduzir alunos como 
  você, mas também fui vítima da correria de "dar a matéria" e não pude evitar 
  completamente este mal.
  Porém, influenciei mais de uma dezena de alunos a 
  fazerem matemática, mostrando que ela (pelo menos para mim) estava mais para a 
  arte do que para edificações, circuitos, CDs etc. Tente se destituir de toda 
  essaangústia e comece a olhar a matemática com outrosolhos. Um 
  ótimo livro (bem light) é "O últimoteorema de FERMAT" de Simon Sigh, da 
  editora Record. Não tem conta chata para fazer, é só texto (embora acho que 
  contas chatas devam existir pois não dá pra ficar só no papo). Se quiser, 
  posso indicar muitosoutros.
  A respeito da sua pergunta sobre a utilidade de 
  raízes com índices superiores a 2 (foi isso mesmo?), tente resolver o seguinte 
  problema.
  Se um capitalestá aplicado (juros 
  compostos) a uma taxa de 12% ao ano, determine ataxa mensal de juros. 
  
  []s, Josimar
  - Original Message - 
  
  
From: 
[EMAIL PROTECTED] 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Saturday, July 12, 2003 5:24 
PM
Subject: Re: [obm-l] 
Re:_[obm-l]_Como_os_Matemáticos_Complicam_II
Brilhante Shine!!! Brilhante mesmo!!! Vou imprimir seu 
texto...digno de um grande professor!!! 
Parabéns! Crom 
  


Re: [obm-l] conjunto imagem de funcoes

2003-07-13 Por tôpico Josimar Silva



Considere o gráfico da função y=sen 
(x).
Compare com o gráfico de y=3senx.
Depois com o gráfico de y=-sen (x).
Depois, com y=3+ sen (x).
Agora, em vez de y=sen (x), considere y = x^2 e 
faça as mesmas comparações. Depois considere y = abs(x) e faça de 
novo.
Acho que você acabará descobrindo 
algo.
[]s, Josimar

  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, July 13, 2003 11:58 
AM
  Subject: [obm-l] conjunto imagem de 
  funcoes
  Ola pessoal, 
  Como resolver esta questao sem usar conceitos de advanced math como 
  funcoes continuas, por exemplo: Qual o conjunto imagem das 
  seguintes funcoes: a) f(x)=|-8-3senx| b) f(x)=|-2+3cosx| 



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Como_os_Matemáticos_Complicam_II

2003-07-13 Por tôpico Josimar Silva



A resposta está errada.
[]s, Josimar

  - Original Message - 
  From: 
  J.Paulo 
  roxer ´til the end 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, July 13, 2003 4:25 PM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 
  Re:_[obm-l]_Como_os_Matemáticos_Complicam_II
  
  Mais um sábio.Sábio mesmo,sem ironia,claro.
  
  Depois darei exemplos de questões q tenho dificuldades.Em razão de tanta 
  gente responder com falta de bons modos,acho q não fui muito conciso.
  
  Re:12/12=1%
  
  [ ]´s
  
  João Paulo
  
- Original Message - 
From: 
Josimar Silva 
To: [EMAIL PROTECTED] 
Sent: Sunday, July 13, 2003 11:24 
AM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] 
Re:_[obm-l]_Como_os_Matemáticos_Complicam_II


Olá João! Li seu desbafo e fiquei triste porque 
sei que essa é a angústia de vários alunos que foram massacrados com algumas 
besteiras na escola e, ainda para completar, o que era belo e importante, 
deixou-se passar despercebido, principalmente porque, em muitos casos, o 
próprio professor não o via assim. Você e milhões de jovens são o produto da 
má formação desses professores e também do sistema de ensino das escolas, 
que enfiam uma enorme lista de conteúdos goela a dentro do professor que, 
por sua vez, faz o mesmo com os alunos. Aos 15 anos me apaixonei por 
matemática. Vi nela a beleza quefoi vista por Arquimedes, Pascal, 
Descartes, Newton, Russell, Einstein, Aristóteles e quase todos os outros 
nossos grandes filósofos e pensadores. Mas via também que meus colegas de 
turma não pensavam assim e eu tentava mostrar a eles a ligação de tudo 
aquilo com o nosso mundo real, como por exemplo, a beleza dos padrões 
matemáticos contidos numa colméia de abelhas. Mas não tinha sucesso, visto 
que, dos poucos colegas que entendiam, alguns não achavam interessante e 
diziam um pungente "e daí?". Como professor de matemática, sempre me 
esforcei em não reproduzir alunos como você, mas também fui vítima da 
correria de "dar a matéria" e não pude evitar completamente este 
mal.
Porém, influenciei mais de uma dezena de alunos 
a fazerem matemática, mostrando que ela (pelo menos para mim) estava mais 
para a arte do que para edificações, circuitos, CDs etc. Tente se destituir 
de toda essaangústia e comece a olhar a matemática com 
outrosolhos. Um ótimo livro (bem light) é "O últimoteorema de 
FERMAT" de Simon Sigh, da editora Record. Não tem conta chata para fazer, é 
só texto (embora acho que contas chatas devam existir pois não dá pra ficar 
só no papo). Se quiser, posso indicar muitosoutros.
A respeito da sua pergunta sobre a utilidade de 
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seguinte problema.
Se um capitalestá aplicado (juros 
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[]s, Josimar
- Original Message 
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  From: 
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  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, July 12, 2003 5:24 
  PM
  Subject: Re: [obm-l] 
  Re:_[obm-l]_Como_os_Matemáticos_Complicam_II
  Brilhante Shine!!! Brilhante mesmo!!! Vou imprimir seu 
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Combinatória

2003-06-09 Por tôpico Josimar Silva
Neste caso, por serem distintos, os anéis colocados num mesmo dedo obedecem
a uma certa ordem. E se, em vez de anéis, tivéssemos seis bolinhas numeradas
de 1 a 6 e quatro gavetas numeradas de 1 a 4? (Bolinhas colocadas numa mesma
gaveta não obedeceriam a ordem alguma).

Estou muito tempo ausente, por isso predoem-me se já circulou pela lista os
seguintes problemas:

1) Qual o número máximo de termos que pode ter uma PA cujos termos são todos
números primos?


2) A média aritmética de n números primos é 20. Qual é o maior desses
números?

[]s, Josimar

- Original Message -
From: Claudio Buffara [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, June 09, 2003 8:04 AM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Combinatória



  on 08.06.03 11:55, fnicks at [EMAIL PROTECTED] wrote:

  
   1)De quantas  maneiras é  possível  colocar  6 anéis  diferentes em  4
 dedos
  ?
 
 Oi, Fnicks:

 Aqui vai uma solucao (corrigida pelo Morgado):

 Se os aneis fossem identicos, a resposta seria igual ao numero de solucoes
 inteiras nao negativas de x1 + x2 + x3 + x4 = 6, ou seja, C(9,3) = 84.

  No entanto, os aneis sao todos distintos. Logo, para cada configuracao de
 aneis identicos, teremos 6! = 720 configuracoes de aneis distintos.

  Logo, o numero pedido eh 84*720 = 60.480.

 Um abraco,
 Claudio.



 =
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=


Re: [obm-l] restorno: estudo de sinais

2003-02-05 Por tôpico Josimar



Você errou quando multiplicou ambos os membros da 
igualdade por x, sem se preoculpar se x0 ou x0, pois para cada caso vc 
terá umadesigualdade diferente.
Você está correto quando diz que se no trinômio do 
numerador a0 e delta0, então onumerador será sempre 
positivo,para todo x real. Logo, se x0, vc terá numerador positivo e 
denominador negativo o que dá quociente negativo.
TESTE x=-1 ou x = - 20.
[]s, Josimar

  - Original Message - 
  From: 
  [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Wednesday, February 05, 2003 5:57 
  PM
  Subject: [obm-l] restorno: estudo de 
  sinais
  Olá pessoal, Eu 
  enviei esta questão: (FUVEST) Resolva 2x - 3 + 5*[(1/x) + 1] =1 
  resp:{x e R| x0} Obs: Eu tentei resolver mas não cheguei 
  neste resultado, vejam minha resolução e me digam onde errei: 
  2x-3+(5/x)+5=1 2x-3+(5/x)+5-1=0 2x^2 -3x + 5 + 4x =0 
  (Nesta etapa eu multipliquei por x) 2x^2 + x + 5=0 A partir disso 
  percebe-se que delta é igual -39, portanto não há raízes reais e a resposta 
  não pode ser :{x e R| x0}. Obs: Vocês me disseram que o erro foi 
  que ao invés de 2x^2 + x + 5=0 o certo seria (2x^2 + x + 5)/ 
  x=0, portanto temos que x# 0, mas o discriminante é negativo e sendo assim 
  todo x pertencente a R terá f(x)=2x^2 + x + 5= e nunca negativo como na 
  resolução. Me dêem uma luz nesta análise de sinais! 



[obm-l] Cavalieri

2003-01-20 Por tôpico Josimar




O princípio de Cavalieri é um teorema?
[]s, 
Josimar


[obm-l] Re: [obm-l] Fw: [obm-l] Um paradoxo de deixar os cabelos em pé

2003-01-06 Por tôpico Josimar




Pensei que esse fosse um paradoxo atribuído aRussel 
[Bertrand Russel (1872-1970)], que não morreu 
jovem.
O enunciado formal desse paradoxo é:
Seja Z o conjunto de todos os 
conjuntos que não contém a si mesmo como membro, isto é,
Z = {X / X Ï X}
Pergunta: Z pertence ou não a si mesmo?
[]s, Josimar



  - Original Message - 
  From: 
  Jose 
  Francisco Guimaraes Costa 
  To: obm-l 
  Sent: Tuesday, January 07, 2003 12:21 
  AM
  Subject: [obm-l] Fw: [obm-l] Um paradoxo 
  de deixar os cabelos em pé 
  
  Quem propôs este paradoxo foi umamericano 
  que adorava guerras e morreu desconhecido e muito jovem.
  
  JF
  
  - Original Message - 
  
  From: [EMAIL PROTECTED] 
  
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Sunday, January 05, 2003 1:25 PM
  Subject: [obm-l] Um paradoxo de deixar os cabelos em pé 
  
  Ele não pode se barbear porque só barbeia 
  aqueles que não se barbeiam a si mesmos. Mas se ele não se barbeia a si mesmo, 
  faz parte dos que não se barbeiam a si mesmos, logo, pode se barbear... mas 
  não pode se barbear porque só barbeia aqueles que não se barbeiam a si 
  mesmos... etc, etc,. 



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] G. Analítica - Área de Polígonos

2002-12-19 Por tôpico Josimar
O Carlos Alberto da Silva Victor escreveu um artigo a respeito desse assunto
em uma RPM, acho que há uns três anos.
[]s, Josimar
- Original Message -
From: Marcio [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, December 18, 2002 7:15 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] G. Analítica - Área de Polígonos


Bom, ja falei isso numa mensagem anterior, mas vou assumir que as
pessoas nao leram pq o titulo da msg acabou ficando estranho...
Eh obvio que esses macetes podem ser demonstrados.. Acho que ainda
teremos que estudar  muita matematica ateh q a gente comece a precisar
utilizar resultados fortes ainda em aberto. A demonstracao por inducao eh
bem natural. Vou colocar aqui.
(i) Caso n =3 (eh o + dificil):
Se os vertices sao (xi,yi), i=1,2,3 (tomados no sentido anti-horario),
entao a área é:
2S = absenx = |(x2-x1, y2-y1) X (x3-x1, y3-y1)| = ... (Se vc nao sabe que o
modulo do produto vetorial eh absenx, vc pode recriar isso, elevando os dois
lados da 1a eq. ao quadrado e usando a lei dos cossenos para ficar com uma
expressao que soh dependa dos lados.. eh grande mais eh rapido. Pensando
mais um pouco, ve-se que se os vertices estao no sentido anti horario o
determinante sempre da positivo).

(ii) Suponha que qualquer poligono convexo com n ou menos vertices, tem
area dada por (x_1*y_2 + x_2*y_3 + ... + x_n-1 *y_n + x_n*y_1 - y_1*x_2 -
... - y_n*x_1)/2 (onde os vertices (xi,yi) foram tomados no sentido
anti-horario).
Dado um poligono convexo de n+1 vertices A0, A1, ... An, vc pode
calcular sua area somando as areas do poligono A1-...-An com a do triangulo
A0A1An (note que aqui eu estou usando a convexidade). Usando a hip. de
inducao, o dobro da area desse poligono eh:
(x1*y2 + x2*y3 + ... + x_n-1 *yn + 'xn*y1' - y1*x2 - ... - 'yn*x1')+
(x0*y1+'x1*yn' + xn*y0 - y0*x1 - 'y1*xn' - yn*x0) =
(x0*y1 + x1*y2 + ...+ xn*y0  -  y0*x1 - y1*x2 - ... - yn*x0), ou seja o
resultado tmb vale para n+1 vertices..

O passo mais dificil dessa demonstracao eh vc inicialmente modificar um
pouco o resultado que as pessoas costumam conhecer. Ao inves de supor que a
area eh dada pelo modulo do determinante (no caso geral), vc supoe que ela
eh o proprio det, desde que os vertices sejam tomados no sentido
anti-horario.

Um resultado analogo a esse pode ser estabelecido na notacao dos numeros
complexos. Existe um problema interessante, resolvido na Eureka

Marcio

PS: Na minha (modesta) opiniao, eh muito mais saudavel vc usar esse metodo
numa prova do que usa-lo no rascunho e simplesmente escrever a resposta
dizendo que dividiu o poligono em triangulos.

- Original Message -
From: Bruno Lima [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, December 18, 2002 5:13 PM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] G. Analítica - Área de Polígonos


 Eu tambem conheco o tal macete, mas nunca consegui
 justifica-lo. Me parce que ele só serve para poligonos
 convexos.


  --- Igor GomeZZ [EMAIL PROTECTED] escreveu: 
  Em 18/12/2002, 09:09, Wagner ([EMAIL PROTECTED])
  disse:
 
   Ola para todos !
 
   De jeito nenhum! Nunca se deve colocar em uma
  dissertativa um
   determinante de uma matriz não quadrada.
   Você pode usar esse método no rascunho e dizer que
  dividiu o polígono em
   triângulos e somou a área deles.
   Outra coisa, explique melhor o macete pois ele não
  é tão conhecido.
 
  Blz Wagner, acabei de mandar a explicação...
 
  Vc faz parte de alguma banca de correção? (eh o
  Wagner dos livros da SBM?)
 
  Eu queria saber se existe alguma prova no curso
  superior, algo dentro de
  Algelin por exemplo...
 

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[obm-l] bolinhas

2002-10-22 Por tôpico Josimar




Olácompanheiros da lista!
Um amigo meu me passou o problema que segue abaixo. 
Pensei um pouco e não saiu, mas ele insistiu (disse quesão três soluções, 
mas eledesconhece todas) e eu lhe disse que colocaria o problema nesta 
lista e logo teria um caminhão de respostas.
Aí vai:
Imagine12 bolinhas, sendo que 11 delas são 
idênticas e 1 delas é difeituosa(ou mais leve, ou mais pesada). Como 
descobrir qual éa bolinha defeituosa, com somente 3 pesagens?
[]s, Josimar



[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] 1 é primo?

2002-08-28 Por tôpico Josimar

É pura conveniência. Assim como 0!=1.
Retas coincidentes são paralelas? Para quem está trabalhando com geometria
analítica, é melhor considerar que sim.
Retas perpendiculares são ortogonais?

Qual é a raiz quadrada de 9? Quase todos desta lista dariam duas respostas:
+3 e -3.
Qual a definição de poliedro?
Em f(x) = ax+b, se a=0, f ainda é uma função afim (polinomial do 1o grau)?
É uma simples questão de conveniência.
- Original Message -
From: Eduardo Casagrande Stabel [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, August 27, 2002 12:51 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] 1 é primo?


Com a definição desse livro: 1 é primo, sim!
Mas o tradicional é considerar: um número natural p é primo se ele é
divisível por exatamente  dois números naturais. Daí, nessa definição: 1 não
é primo, não!

Como as definições matemáticas não são obras imutáveis da natureza (somos
nós, seres humanos, que fazemos as definições), você pode definir do jeito
que você quiser, de acordo com os seus propósitos matemáticos.

Por exempo, se eu quiser chamar o dois de um e o um de dois e não cometer
deslizes e sempre manter essa definição clara, eu estou fazendo a mais pura
e correta matemática.

Agora, você provavelmente nunca vai ver outra pessoa chamando dois de um e
um de dois.

O mais comum, sem dúvida, é 1 não é primo.

Eduardo.


From: Marcelo Roseira
1 é primo?

Vi num livro uma definição que dizia que um número p é primo se é divisível
por (+ou-p) e (+ou-)1.
Logo 1 é primo. Correto?

Grato.

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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: Área do triângulo

2002-08-26 Por tôpico Josimar

Encontrar a razão entre as áreas desses triângulos foi uma das questões da
última prova do Colégio Naval. Tenho uma demonstração fabulosa para este
fato, mas não posso anexar arquivos.
Estou escrevendo para perguntar se alguém viu a questão do pardal do
último exame de qualificação da UERJ. O que vocês acharam?
[]s, Josimar
- Original Message -
From: Bruno F. C. Leite [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Saturday, August 24, 2002 9:12 PM
Subject: Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re: Área do triângulo


Oi,

Posso estar falando uma besteira feia, mas quando eu estudava geometria
plana (há 3 anos) eu acho que tinha um teorema que dizia que dado um
triangulo, podemos montar um triângulo com suas medianas e a razão entre as
áreas destes triangulos é 3/4.

Se isto for verdade, o problema fica fácil.

Bruno Leite
http://www.ime.usp.br/~brleite

At 20:04 24/08/02 -0300, you wrote:
Renato,
x, y e z são as medianas do triângulo e não seus lados!
Um abraço!
Eduardo.

From: Renato Lira [EMAIL PROTECTED]
  Para saber se o triangulo realmente existe, tem que obedecer as
seguintes
  regras: x + y  z ; x + z  y ; y + z  x
 
  Para saber sua área sabendo somente os lados: seja p o semi perimetro
  (x+y+z)/2
 
  S = sqrt[p(p-x)(p-z)(p-y)]
 
 
 
  - Original Message -
  From: Vinicius José Fortuna [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Saturday, August 24, 2002 7:36 PM
  Subject: [obm-l] Área do triângulo
 
 
   Uma das questões do último campeonato de programação do site de
Valladolid
   (http://acm.uva.es/problemset) era o seguinte:
  
   Dados os tamanhos x, y, z das medianas de um triângulo, calcular sua
área
  ou
   dizer que tal triângulo não existe.
  
   Alguém tem alguma idéia de como resolver?
  
   Obrigado
  
   Vinicius Fortuna
   IC-Unicamp
  
  
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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] valor mínimo

2002-05-20 Por tôpico Josimar



Não é um AR-15 pra matar uma formiga?
Planificando o cubo, basta calcular a medida da 
diagonal de um retângulo de lados medindo 1 e 1+1=2. 
resposta: sqrt(5).

  - Original Message - 
  From: 
  Eder 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, May 20, 2002 6:58 PM
  Subject: [obm-l] Re: [obm-l] RES: [obm-l] 
  valor mínimo
  
  Valeu Ralph,
  
  
  Essa expressão surgiu do seguinte problema: 
  detrerminar o menor caminho que uma formiguinha pode fazer por sobre a 
  superfície de um cubo de aresta 1,de um vértice a outro "diagonalmente 
  oposto".
  
  Eu admiti uma trajetória genérica e cheguei a 
  esse valor para o caminho.Eu já imaginava que a=1/2,mas queria provar 
  algebricamente.
  
- Original Message - 
From: 
Ralph Teixeira 
To: '[EMAIL PROTECTED]' 
Sent: Monday, May 20, 2002 3:55 
PM
Subject: [obm-l] RES: [obm-l] valor 
mínimo

É 
possível sim.

1) 
Via cálculo

Derive a expressão com relação a "a", iguale a zero, dá uma equação 
meio feia mas sai que a=1/2;

 1.1)Cálculo incrementado
Note que, se 
f(x)=sqrt(1+(1-x)^2)+sqrt(1+x^2), então f(x)=f(1-x), isto é, o gráfico da 
função é simétrico com relação à reta x=1/2. Isto sugere fazer y=x-1/2, e 
então f(y)=sqrt(1+(y-1/2)^2)+sqrt(1+(y+1/2)^2). 
Os cálculos aqui já são um pouco mais simples... Dá até para fazer a 
partir daqui sem cálculo, com mágica 

2) 
Por geometria

...mas se você quer uma maneira BEM mágica de fazer, pense 
assim:

f(a)=sqrt(1+(1-a)^2)+sqrt(1+a^2) é a soma das distâncias 
do ponto (1,a) aos pontos (0,1) e (2,0). Em outras palavras, queremos o 
ponto P(1,a) na reta x=1 que minimiza as somas das distâncias aos pontos 
B(0,1) e C(2,0) -- que são fixos e se encontram um de cada lado da reta! 
Ora, o menor caminho BPC é o segmento de reta que liga B a C! Assim, o 
mínimo se dá quando B,P e C estão alinhados; note que, então, P será o ponto 
médio de BC, isto é, a=1/2.

Legal?

Abraço,
 Ralph

-Mensagem 
original-De: Eder 
[mailto:[EMAIL PROTECTED]]Enviada em: sexta-feira, 17 de 
maio de 2002 21:34Para: [EMAIL PROTECTED]Assunto: 
[obm-l] valor mínimoOlá,É possível 
determinar para que valor de a,tem-se y= sqrt( 1+ (1-a)²) + sqrt(1+ a²) 
mínimo?




Re: RES: [obm-l] desigualdades....

2002-05-01 Por tôpico Josimar

Este problema é realmente muito interessante.
Mas há mais coisas interessantes que podem ser tiradas dele:
1) Como foi feito com o número 36, de quantas maneiras podemos escrever um
número natural N como o produto de 3 inteiros positivos?
(Este problema já surgiu aqui na lista, porém há muito tempo).

2)  A+B+C=S e A*B*C=P. Se S e P são inteiros, verifique se forçosamente A, B
e C também serão inteiros.
(No caso do problema, S é o número da casa em frente e P=36).

- Original Message -
From: Augusto César Morgado [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, April 29, 2002 7:53 PM
Subject: Re: RES: [obm-l] desigualdades


Faça a lista de todas as possibilidades sabendo que o produto é 36.
Lembre-se que o cara sabe a soma das idades. Pense! Se não consegiur, a
solução está abaixo.



























Se o produto das três idades é 36, as idades podem ser
1,1,36 (soma 38)
1,2,18 (soma 21)
2,2,9 (soma 13)
1,4,9 (soma 14)
1,3,12 (soma 16)
2,3,6 (soma 11)
3,3,4 (soma 10)
1,6,6 (soma 13)
Como o cara conhece a soma das idades, ele pode determinar essas idades,
a não ser que a soma seja 13, caso em que as idades poderiam ser 1,6,6
ou 2, 2, 9.
então, a soma é 13 e, como há uma mais velha, as idades são 2, 2 e 9.

Fabio Nogueira wrote:

Concordo plenamente. A grande dificuldade que vejo nos problemas é
agarrar-se a determinada ótica e morrer com ela até o final, principalmente
para pessoas que como eu não são matemáticos. Alternar diversas resoluções
em um curto espaço de tempo não é tarefa das mais fáceis como nosso amigo
quer fazer crer.
Segue  problema que estou com dificuldades, apesar da relativa facilidade
do
enunciado

Dois homens estavam conversando num bar quando um virou para o outro e
disse
 - Tenho 3 filhas, a soma de suas idades é igual ao número da casa em
frente
e o produto é 36
 - Posso determinar as idades de suas filhas apenas com esse dados?
 - Não. Dar-lhe-ei um dado fundamental:minha filha mais velha toca piano
DETERMINE AS IDADES DAS FILHAS E O NÚMERO DA CASA EM FRENTE
DESDE JÁ AGRADEÇO


-Mensagem original-
De: [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED]]
Enviada em: Segunda-feira, 29 de Abril de 2002 14:48
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: Re: [obm-l] desigualdades


Caro DirichiletQuando coloco uma questão dessas na lista, na verdade
estou tentando ver se alguem fez de outro modo, sem indução. O uso da
indução é meio óbvio nesse contextoo que quero é ver se alguem consegue
resolver essas desigualdades em termos daquelas desigualdades elementares
do Eureka.
ps- Vc me ajuda se vc quiser, eu não te obrigo
   Grato
  Crom

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O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
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[obm-l] problema GP

2002-03-16 Por tôpico Josimar





Passaram-meo problema abaixo, juntamente 
com uma resolucao magica.
Gostaria de ver outras, se 
possivel.

Dado um triangulo ABC com o angulo B=45 graus. 
Traça-se a ceviana AD de modo que BAD=15 graus e CD=2BD.Determine a medida 
do angulo ACB.

[]s, 
Josimar


Re: Re:[obm-l] GEO-prova

2002-03-02 Por tôpico Josimar

Oi Anderson,
não entendi isto:
Seu AX(cgr) e superfluo.Basta dizer que ...,tem os 3 angulos congruentes
Valeu pela referência!
[]s, Josimar

- Original Message -
From: dirichlet [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, February 27, 2002 2:18 PM
Subject: Re:[obm-l] GEO-prova


  Olá amigos!
 
  Adaptei o texto que segue para ser colocado num e-mail
 (sem anexo). Digitei-o há alguns anos, mas com muitos
 símbolos. Alguém poderia me ajudar como o seguinte
 problema?
 
  []s, Josimar
 
  PROBLEMA
 
  Apenas com os axiomas e definições abaixo, é possível
 provar o quarto postulado de Euclides?
 
  Quarto postulado: todos os ângulos retos são iguais
 entre si.
 
  GEOMETRIA NO PLANO
 
  I) AXIOMAS DE INCIDÊNCIA
 
 
 
  Termos primitivos: PONTO, RETA e INCIDENTE.
 
  Consideremos os termos passar por, jazer em e suas
 variantes como sinônimos de incidentes.
 
 
  AX(inc) 1 - Para todo ponto P e todo ponto Q distinto
 de P, existe uma única reta l incidente em P e Q.
 
 
  AX(inc) 2 - Para toda reta l existem pelo menos dois
 pontos distintos incidentes em l.
 
 
  AX(inc) 3 - Existem pelo menos três pontos distintos
 com a
 
  propriedade que nenhuma reta é incidente em todos eles.
 
 
  Definições
 
  Def(inc) 1 - Dois ou mais pontos são COLINEARES quando
 incidem na mesma reta.
 
  Def(inc) 2 - Duas retas são CONCORRENTES quando
 possuem um ponto comum, ou seja, quando incidem em um
 ponto.
 
  Def(inc) 3 - Duas retas são PARALELAS quando não
 incidem em nenhum ponto comum, ou seja, quando não são
 concorrentes.
 
 
  II) AXIOMAS DE ENTREMEIO (BETWEENESS)
 
 
  Termo primitivo: ESTAR ENTRE.
 
 
  AX(entre) 1 - Se o ponto B está entre os pontos A e C
 então A, B e C são três pontos distintos incidentes na
 mesma linha reta e também B está entre C e A.
 
 
  Introduzindo a notação A*B*C para denotar que B está
 entre A e C (ou, equivalentemente, B está entre C e A),
 podemos reescrever o axioma acima como:
 
  Se A*B*C então A, B e C são distintos e A,B,C
 pertencem a l e C*B*A.
 
 
  AX(entre) 2 - Dados dois pontos distintos B e D,
 existem pontos A, C e E incidindo na reta l que passa
 por B e D e tal que A*B*D, B*C*D, B*D*E.
 
 
  AX(entre) 3 - Se A, B e C são três pontos distintos
 incidentes em uma reta, então ocorre um e somente um dos
 casos:
 
  i) A*B*Cii) A*C*Biii)
 B*A*C
 
 
  Definição
 
  Def(entre) 1 - Dizemos que dois pontos A e B estão do
 mesmo lado da reta l se o segmento [AB] não interceptar
 l. Caso contrário, dizemos que A e B estão em lados
 opostos de l.
 
 
  AX(entre) 4 - Para toda reta l e três pontos A, B e C
 quaisquer não incidentes em l, teremos:
 
  i. Se A e B estão do mesmo lado de l e B e C estão do
 mesmo lado de l, então A e C estão do mesmo lado de l.
 
  ii. Se A e B estão em lados opostos de l e B e C estão
 em lados opostos de l, então A e C estão do mesmo lado
 de l.
 
 
 
  Definições
 
  Def(entre) 2 - O segmento [AB] é definido por:
 
  [AB] = {A,B} união {X / A*X*B}
 
  Def(entre) 3 - A semi-reta [AB[ é definida por:
 
  [AB[ =  [AB]  união {X / A*B*X}
 
 
 
 
a.. AXIOMAS DE CONGRUÊNCIA
 
 
  Termo Primitivo: CONGRUÊNCIA.
 
 
  AX(cgr) 1 - Se A e B são pontos distintos e A' é um
 ponto qualquer, então para cada semi-reta r partindo de
 A', existe um único ponto B' incidente em r tal que B'
 seja diferente de A' e [AB] == [A'B'], (== significa
 congruente a).
 
 
  AX(cgr) 2 - Se [AB]==[CD] e [AB]==[EF], então [CD]==
 [EF]. Além disso, todo segmento é congruente a si
 próprio.
 
 
  AX(cgr) 3 - Se A*B*C, A'*B'*C',[AB]==[A'B'], [BC]==
 [B'C'] então [AC]==[A'C'].
 
 
  Definição
 
  Def(cgr) 1 - Um ângulo de vértice A é definido como um
 ponto A junto com duas semi-retas [AB[ e [AC[;
 convencionaremos que se B*A*C então ^BAC não é um
 ângulo, mas sim, semi-retas opostas.
 
 
  AX(cgr) 4 - Dado um ângulo ^BAC e dada qualquer semi-
 reta [A'B'[ partindo de A', então há uma única semi-reta
 [A'C'[ em um dado lado da reta ]AB[ tal que
 ^B'A'C'==^BAC.
 
 
  AX(cgr) 5 - Se ^A==^C e ^A==^D então ^C==^D. Além
 disso, todo ângulo é congruente a si próprio.
 
 
  AX(cgr) 6 - (SAS) Triângulos com dois lados
 congruentes um a um e cujos ângulos compreendidos entre
 os lados congruentes são congruentes, são triângulos
 congruentes.
 
  []s, Josimar
 
 Josimar,
 Seu AX(cgr) e superfluo.Basta dizer que ...,tem os 3
 angulos congruentes
 Uma boa referencia e o livro A demonstraçao em
 Geometria de A.I.Fetissov,Editora MIR(traduçao da
 Editora Moderna).
  Se puder,escreverei + sobre isso.
 ATE MAIS!!!
 Anderson


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Re: [obm-l] tb sobre primos...

2002-03-02 Por tôpico Josimar



Olá Hugo!
Onúmero 11 pode ser escrito como soma de dois 
primos positivos?
[]s, Josimar

  - Original Message - 
  From: 
  Hugo Iver 
  Vasconcelos Goncalves 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Saturday, March 02, 2002 2:42 
  PM
  Subject: [obm-l] tb sobre primos...
  
  eu tava aqui pensando e aí vai uma idéia q parece 
  ser verdadeira mas q eu nao sei provar ou desprovar... 
  todo numero natural (com exceção do 1 do 2 e do 
  3), pode ser escrito como soma de doisnumeros primos positivos. E, a 
  soma de dois numeros primos só poderá vir a ser um numero primo tb se um 
  desses numeros for 2.
  Eu nao sei se isso é correto, se já foi provado 
  ou se estou falando besteira...alguém 
ajuda?


Re: [obm-l] Muito interressante

2002-02-26 Por tôpico Josimar

Tenho quase certeza de que o referido problema está no livro O último
teorema de Fermat, do Singh.
[]s, Josimar
- Original Message -
From: Antonio Neto [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Monday, February 25, 2002 10:46 PM
Subject: Re: [obm-l] Muito interressante


Amigos,

sou meio atrasado na lista, tenho umas aulinhas pra dar, e jah estah
 quase tudo dito a respeito do problema do Raul. Acrescentaria apenas a
 observacao de que o problema foi criado por ela, de onde deduzimos ser tal
 extraordinaria professora uma muito longeva macrobia. Do alto das minhas
 brancas e venerandas barbas, lembro do problema desde meus verdes anos,
que
 jah se esvaem na nevoa do tempo. Fui procurar nos incunabulos, mas o meu
 exemplar de O homem que Calculava estah perdido nas mudancas da minha
 quase tao macrobia vida, mas acho que o nosso Julio Cesar jah o
mencionava,
 quando eu ainda tinha a ilusao de aprender Matematica.

Abracos, olavo.


 From: [EMAIL PROTECTED]
 Reply-To: [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Subject: [obm-l] Muito interressante
 Date: Fri, 22 Feb 2002 14:29:11 EST
 
 Oi pessoal,
 uma professora me apresentou um problema interessante criado por
 ela e
 cuja solução é ainda mais interessante. Queria saber se há alguma regra
que
 explica essa solução tão curiosa.
 Problema : Um feirante possuía uma balança de pratos e quarenta
 pesos
 numerados de um até 40 que indicava a massa que ele vendia (de um a
 quarenta
 quilos). O peso de 40 quilos caiu e quebrou em 4 partes. Um matemático
que
 queria montar uma barraca ,mas não tinha peso algum, observou (pesou) as
 partes quebradas e pediu-as. Com elas o matemático conseguia pesar com a
 mesma precisão massas de 1 a 40 quilos. Quais as massas das partes?
 Solução : 1, 3, 9 e 27.
 Obrigado pela atenção,
   Raul




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[obm-l] GEO-prova

2002-02-26 Por tôpico Josimar




Olá amigos!
Adapteio texto que segue para ser 
colocado num e-mail (sem anexo).Digitei-o há alguns anos, mas com muitos 
símbolos. Alguémpoderia me ajudar como o 
seguinte problema?
[]s, Josimar
PROBLEMA
Apenas comos axiomas e 
definições abaixo, é possível provar o quarto postulado de Euclides?
Quarto postulado: "todos os ângulos retos são iguais entre 
si".
GEOMETRIA NO PLANO
I) 
AXIOMAS DE INCIDÊNCIA


Termos primitivos: PONTO, RETA e INCIDENTE.
Consideremos os termos "passar por", "jazer em" e suas 
variantes como sinônimos de incidentes.

AX(inc)1 - Para todo ponto P e 
todo ponto Q distinto de P, existe uma única reta l incidente em P e Q.

AX(inc)2 - Para toda reta l 
existem pelo menos dois pontos distintos incidentes em l.

AX(inc)3 - Existem pelo menos três 
pontos distintos com a
propriedade que nenhuma reta é incidente em todos 
eles.

Definições
Def(inc) 1 - Dois ou mais pontos são COLINEARES quando incidem na mesma 
reta.
Def(inc) 2 - Duas retas são CONCORRENTES quando possuem um ponto comum, ou seja, 
quando incidem em um ponto.
Def(inc) 3 - Duas retas são PARALELAS 
quando não incidem em nenhum ponto comum, ou seja, quando não são 
concorrentes.

II) AXIOMAS DE ENTREMEIO (BETWEENESS)

Termo primitivo: "ESTAR ENTRE".

AX(entre) 1 - Se o ponto B está entre 
os pontos A e C então A, B e C são três pontos distintos incidentes na mesma 
linha reta e também B está entre C e A.

Introduzindo a notação A*B*C para denotar que B está entre 
A e C (ou, equivalentemente, B está entre C e A), podemos reescrever o axioma 
acima como:
"Se A*B*C então A, B e C são distintos e A,B,C pertencem a 
l e C*B*A."

AX(entre) 2 - Dados dois pontos 
distintos B e D, existem pontos A, C e E incidindo na reta l que passa por B e D 
e tal que A*B*D, B*C*D, B*D*E.

AX(entre) 3 - Se A, B e C são três 
pontos distintos incidentes em uma reta, então ocorre um e somente um dos 
casos:
i) 
A*B*C 
 ii) A*C*B 
 iii) B*A*C

Definição
Def(entre) 1 - Dizemos que dois 
pontos A e B estão do mesmo lado da reta l se o segmento[AB] não 
interceptar l. Caso contrário, dizemos que A e B estão em lados opostos de 
l.

AX(entre) 4 - Para toda reta l e três pontos A, B e C quaisquer não 
incidentes em l, teremos:
i. Se A e B estão do mesmo lado de l e B e C estão 
do mesmo lado de l, então A e C estão do mesmo lado de 
l.
ii. Se A e B estão em lados opostos de l e B e C 
estão em lados opostos de l, então A e C estão do mesmo lado de l.


Definições
Def(entre) 2 - O segmento[AB] é 
definido por:
[AB]= {A,B}união {X / A*X*B} 

Def(entre) 3 - A semi-reta[AB[ é 
definida por:
[AB[= [AB] união {X / A*B*X}



  
  AXIOMAS DE CONGRUÊNCIA 
  

Termo Primitivo: CONGRUÊNCIA.

AX(cgr) 1 - Se A e B são pontos 
distintos e A é um ponto qualquer, então para cada semi-reta r partindo de A, 
existe um único ponto B incidente em r tal que B'seja diferente de A 
e[AB]== [A'B'], (== significa "congruente a").

AX(cgr) 2 - Se[AB]==[CD] e 
[AB]==[EF], então [CD]==[EF]. Além disso, todo segmento é congruente a si 
próprio.

AX(cgr) 3 - Se A*B*C, A*B*C,[AB]==[A'B'], [BC]==[B'C'] então 
[AC]==[A'C'].

Definição
Def(cgr) 1 - Um ângulo de vértice A é 
definido como um ponto A junto com duas semi-retas[AB[ e [AC[; 
convencionaremos que se B*A*C então ^BAC não é um ângulo, mas sim, semi-retas 
opostas.

AX(cgr) 4 - Dado um ângulo ^BAC e dada 
qualquer semi-reta[A'B'[ partindo de A, então há uma única semi-reta 
[A'C'[ em um dado lado da reta]AB[ tal que 
^BA'C==^BAC.

AX(cgr)5 - Se^A==^C 
e^A==^D então ^C==^D. Além disso, todo ângulo é congruente a si 
próprio.

AX(cgr)6 - (SAS) Triângulos com dois 
lados congruentes um a um e cujos ângulos compreendidos entre os lados 
congruentes são congruentes, são triângulos congruentes.
[]s, 
Josimar


Re: [obm-l] t. fundamental da algebra e 0,999...=1

2002-02-26 Por tôpico Josimar

Não acho essa sua primeira explicação tão simples assim. Não vejo com
tanta naturalidade que 0,999...*10=9,999..., ou seja, continua valendo o tal
do arrastar a vírgula. Não deveria rolar um papo de limite aí?
Talvez seja uma boa maneira de convencer alguém, propor qualquer um dos
problemas abaixo:

1) Creio que ninguém duvide de que 1/3=0,333..., bem como aceite que se
possa multiplicar ambos os membros dessa IGUALDADE por 3: 1=0,999...
Há algo de errado com isso?

2) Se 0,999... é menor que 1 (como alguns acreditam), então existe um número
positivo x, tal que x+0,999...=1. Calcule x.

3) É evidente que (2/3)+(1/3)=1. Calcule 0,666...+0,333...

[]s, Josimar

- Original Message -
From: Juliana Freire [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, February 26, 2002 10:16 PM
Subject: Re: [obm-l] t. fundamental da algebra e 0,999...=1


 Eu quase nunca falo nada nesta lista, mas este problema eu gosto :)

 Uma explicação bem simples: (ou como jogar seu professor pela janela)
 temos
 x = 0,999
 10x = 9,99
 10x - x = 9x = 9
 logo x = 1.

 Uma outra explicação que eu gosto é assim:
 Desenhe um segmento de reta que significa os reais de 0 a 2, e marque o 1
no meio.
 Vamos tentar ver a diferença entre 0,99... e 1. Concordamos que
1,00... = 1.
 Divida o segmento de 0 a 1 em 10 partes, e faça o mesmo com o segmento de
1 a 2. Onde estão os dois números que estamos comparando?
 0,99... está no último pedaço do primeiro segmento, ou seja, entre 0,9
e 1. (entre no sentido de 0,9 = x = 1) enquanto que
 1,00... está no primeiro pedaço do segundo segmento, ou seja, entre 1
e 1,1.
 Você continua dividindo estes segmentos em 10 partes, para descobrir a
posição do número na reta com precisão de cada vez mais casas
 decimais.
 Você chega à conclusão de que 1,0... está tão perto de 1 quanto
0,9..., porque ambos estes números sempre vão ficar no
 pedacinho que está mais perto do 1!
 Então se concordamos que 1,00... = 1, não temos porque não concordar
que 0,99... = 1.

 - Original Message -
 From: Bruno F. C. Leite [EMAIL PROTECTED]
 To: [EMAIL PROTECTED]
 Sent: Sunday, February 24, 2002 11:27 AM
 Subject: Re: [obm-l] t. fundamental da algebra e 0,999...=1


 At 02:03 24/02/02 -0300, you wrote:
 Olá colegas da lista, venho mais uma vez tentar esclarecer algumas
dúvidas:
 
 1) Achei na Internet uma demonstração elementar do teorema fundamental
 da algébra, q usa cálculo. O problemas é q ela cita tb coisas como anéis,
 corpos... (o pouco q eu sei sobre isso é q têm a ver com a teoria dos
 grupos de Galois, ou não), como já vi vários comentários sobre isso e
esse
 parece ser um assunto importantissimo quero estudar algo e gostaria de
 referências de livros para um iniciante...Eu estava dando uma
 olhada no arquivo da lista e encontrei uma mensagem dizendo q Gauss
chegou
 a dar 3 provas do teorema fundamental da algébra mas q todas tinham
 considerações geoméricas e q ele queria obter uma q fosse livre dessas
 consideraçoes, o q sao essas consideraçoes geometricas q ele utilizou?
 alguém poderia mostrar mais ou menos o ponto de partida das demontraçoes
 de gauss?
 
 2) 0,999...=1, essa é uma afirmação q ainda causa certa polêmica entre
 meus colegas aqui por onde moro. Recentemente um desses colegas perguntou
 ao seu professor de Cálculo se essa afirmação é verdadeira e ele a negou
e
 disse q se isso fosse verdade se jogava do prédio onde dá aulas. Foi a
 maior polemica na aula. Esse colega pediu-me q renisse algo sobre tal
 afirmaçao para q ele levasse ao tal professor. Acabei de enviar para esse
 meu colega tudo q pude encontrar na lista sobre o assunto, (e-mails do
 nicolau, ralph e etc.) juntamente com o endereço da lista, para ele
 entregar ao tal professor e esse entaum tirar suas proprias conclusoes...
 Eu nao quero retomar esse assunto aqui na lista uma vez q ele já foi
muito
 discutido, o q eu queria era pedir informação sobre q área da matematica
 devo estudar para poder compreender melhor isso e referencias de livros

 Alguém na lista (acho que o prof. Eduardo Wagner) mostrou um argumento que
 convence qualquer um. Se x e y são reais diferentes, existe ao menos um
 número real entre eles. Tente achar um número real entre 0,999... e
1...

 Bruno Leite
 http://www.ime.usp.br/~brleite

 
 3) qual é a equaçao do lugar geometrico dos pontos cujo produto das
 distancias a dois outros pontos é uma constante?(como na elipse só q ao
 inves de se somar se multiplica, se naum fui claro...). Achei uma equação
 enorme pra se escrever aki... alguém sabe algum programa  q eu possa usar
 para escrever equaçoes e obter graficos... de preferencia gratis (tentei
 usar algumas simulçaoes em java na internet mas as q achei só escrevem
 funçoes...)?
 
 []´s hugo
 
 ps: se alguém aqui cursa ciencia da computaçao na UnB ou pode me dar
 informaçoes sobre o curso por favor me contatem

Re: [obm-l] Fw: [bibliofilos] HUMOR

2002-02-19 Por tôpico Josimar

Não entendi o porquê do NUNCA MAIS.
E às 21:12h do dia 21/12/2112, não conta?
[]s, Josimar
- Original Message -
From: Paulo Jose B. G. Rodrigues [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Cc: [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, February 19, 2002 11:44 PM
Subject: [obm-l] Fw: [bibliofilos] HUMOR



 O Ademar me encaminhou essa mensagem de outra lista.

 
  - Original Message -
  From: Júlio Paulo [EMAIL PROTECTED]
  To: [EMAIL PROTECTED]
  Sent: Tuesday, February 19, 2002 4:49 PM
  Subject: [bibliofilos] HUMOR
 
 
   Senhores,
   Na noite da próxima quarta-feira, dia 20, vai ocorrer,  durante um
   minuto, um evento que só aconteceu uma vez há mais de mil  anos e que
  nunca
   mais ocorrerá!
   Logo depois das vinte horas, teremos a seguinte data: 20 horas e 02
  minutos
   do dia 20 de fevereiro do  ano 2002 ou, em marcação digital: 20:02
 20/02
   2002 ou em qualquer outra ordem, como ano, dia, mes, hora: 2002 20/02
  20:02
   É um registro com perfeita simetria numérica (chamado palíndromo ou
   capicua). A última ocasião em que ocorreu tal padrão  simétrico foi às
   10:01 no dia 10 de janeiro de  1001, há mais de mil anos atrás, mas
não
   havia relógio digital então. Será que  foi notado e comemorado ? Isso
  nunca
   acontecerá novamente pois a máxima marcação de um dia é 23:59, assim
em
 30
   de março de 3003 não ocorrerá essa coincidência matemática (não existe
a
   hora 30).
   Quem tiver espírito matemático junte-se a nós para essa  comemoração,
 pelo
   privilégio em nossa vida de viver esse minuto  histórico.
  
   Abraços matemáticos,
  
   Júlio
  
  


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Re: [obm-l] Heuristica, matematica e inteligencia artificial

2002-02-08 Por tôpico Josimar

Sobre Heurística vc irá encontrar algo (muito pouco) no livro  A ARTE DE
RESOLVER PROBLEMAS,  de George Polya.
[]s, Josimar
- Original Message -
From: hilhend [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Friday, February 08, 2002 12:59 AM
Subject: [obm-l] Heuristica, matematica e inteligencia artificial


 Gostaria de ouvir um pouco dos colegas  sobre estes assuntos
 correlacionados, tanto como literatura(indicacoes, divulgacao
 cientifica) ou artigo tecnico introdutorio(definicoes, indicacoes).
 Eu sei que tem talvez membros da lista que veem estudando este
 topico, algoritmos de IA que faz demonsreacoes de matematica, jogos
 de xadrez, etc.
 Existe na praca livros de discussoes de cunho filosofico como da Unesp
 (Do caos a inteligencia artificial) e mesmo o consagrado IA da Elaine
 Rich. Espero sugestoes e agradeco antecipadamente.
 Um abraco a todos da lista
 GUGU, Nicolau, Morgado, Ponce...
 FLW...

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[obm-l] En: Livros interessantes

2002-02-06 Por tôpico Josimar


- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Wednesday, February 06, 2002 4:56 PM
Subject: Livros interessantes



 Olá Josimar,

 Não consegui ainda me re-inscrever na lista , por isso peço que repasse
 este e-mail à lista obm-l. Grato !!

 Gente,
 Um livro que achei bastante interessante foi Einstein viveu aqui!, uma
 espécie de relato sobre a vida de Einstein, fala sobre a celebre frase eu
 vejo isso, mas não posso acreditar que Deus jogue dados com o universo!
 e também sobre várias faces de Einstein (Sabiam que ele chegou a dar aulas
 particulares para pagar suas contas??).  Pegando carona nessa frase,
indicaram-me
 um outro livro chamado Sútil é o Senhor!, ao que me parece também
relacionado
 à Einstein.

 Um informação: o título do primeiro livro, assim como a contra-capa, são
 em função de um charge publicada em um jornal americano após a morte de
 Einstein.

 Há também um pequeno livreto que ganhei de um livreiro aqui no rio,
dedicado
 à Leopoldo Nachbin, brilhante matemático brasileiro.  Um trabalho bonito,
 preparado por seu Filho (o pesquisador do IMPA André Nachbin) em memória
 de seu Pai, um dos fundadores e grandes pesquisadores desta instituição.
 Neste trabalho há depoimentos e estórias de vários matemáticos e do
próprio
 André Nachbin, à respeito de Leopoldo.

 Abraços A todos!!

 PS: Nicolau, seria possível verificar porque não consigo me resgistrar ao
 mandar e-mail para o majordomo ??




 
 A busca mais veloz e precisa da internet. Acesse agora:
http://www.zoom.com.br.


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[obm-l] Re: [obm-l] Re: [obm-l] Livros de matemática e física

2002-02-05 Por tôpico Josimar

Livros nessa linha:
MEU PROFESSOR DE MATEMÁTICA e outras histórias - Elon Lages Lima - SBM
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA - Carl B. Boyer - Editora Edgard Blücher
NÚMERO: A LINGUAGEM DA MATEMÁTICA - Tobias Dantzig - Zahar Editores
Original: Number - The Language of  Science
Sobre este livro, disse EINSTEIN: Fora de qualquer dúvida, este é o livro
mais interessante que conheço sobre a evolução da matemática.
MATEMÁTICA MODERNA - Walter R. Fuchs
PONTES PARA O INFINITO, o lado humano das matemáticas - Michael Guillen -
Gradiva
Original: Bridges to Infinity
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA MATEMÁTICA - Bertrand Russel
Original: Introduction to Mathematical Philosophy
FILOSOFIA DA MATEMÁTICA - Stephen F. Barker - Zahar Editores
   Original: Philosophy of Mathematics. Mas a tradução é excelente.
O QUE É MATEMÁTICA - Courant  Robbins - Ciência Moderna
Original: What is Mathematics?
O ROMANCE DAS EQUAÇÕES ALGÉBRICAS - Gilberto Garbi - Makron Books
TIO PETROS E A CONJECTURA DE GOLDBACH - Apostolos Doxiadis, editora 34
INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA PARA BIOCIENTISTAS - E. Batschelet - Editora
Interciência / Editora da Universidade de São Paulo.
Original: Introduction to Mathematics for Life Scientists
Apesar de este livro não conter muitos aspectos históricos, mostra muita
aplicação da Matemática. Já é uma matemática bem diferente da do tipo
calcule x da escola.
MATEMÁTICA E LÍNGUA MATERNA: análise de impregnação mútua - Nilson José
Machado - Cortez Editora/ Editora Autores Associados.
Este livro é mais indicado para professores.

Alguém já leu A Dança do Universo? Que tal?
[]s, Josimar
- Original Message -
From: Bruno F. C. Leite [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Tuesday, February 05, 2002 11:27 PM
Subject: [obm-l] Re: [obm-l] Livros de matemática e física


 At 00:32 06/02/02 +, you wrote:
 Bem, eu vou contar uma pequena história de meu início matemático
 desculpem se ficar muito grande, mas eu gostaria de algumas opiniões.. :)
 
 Eu sempre fui bem em matemática, mas acho que pela maneira que ela era
 dada até o 3ano do meu colégio eu nunca tive muito interesse em estudar a
 fundo. Até que um professor novo meu entrou, e começou a falar coisas
 muito maneras, algo sobre Fermat ou coisa assim. Logo me interessei, e
 procurei saber mais. Enfim, estava numa livraria e achei o livro  O
 Último Teorema de Fermat.. resolvi comprar e devorei o livro em 2 dia,
 adorei e a partir daí comecei a ler livros sobre Física e Matemática em
 geral...
 
 Alguns dos títulos que li ano passado
 -Hiperespaço
 -Gigantes da Física
 -O que sabemos sobre o Universo
 -Uma breve história do Tempo
 -Visões do Futuro
 -Assim falou Einstein
 
 Todos os livros na minha opinião foram excelentes.. meu gosto pelas
 ciências exatas aumentou muito :) Decidi fazer ITA, e esse ano entro para
 o cursinho Poliedro, mesmo passando na Unicamp.. mas a  questão é a
 seguinte, na minhas poucas horas de tempo livre eu gostaria de ler mais
 livros do gênero, como biografias de grandes gênios, como Gauss, livros
 sobre Teoremas ainda nao resolvidos, Curiosidades, Física em geral.. como
 ainda estou começando gostaria da opinião de vocês sobre quais livros
mais
 eu poderia comprar.. embora eu more em Curitiba e aqui não tenha
livrarias
 tão boas quanto em São Paulo, esse mês eu me mudo para São José e
 eventualmente irei para São Paulo para fazer umas comprinhas
 
 Gostaria também de saber se tem possibilidade de estudantes de cursinho
 participar de algum tipo de olimpíada de matemática, pois apenas descobri
 como são as provas esses meses e adorei :)

 Eu li no colegial o livro O romance das equações algébricas (Gilberto
 garbi) e gostei. Não é um livro técnico e nem exige muitos conhecimentos
ou
 paciência para ser lido. Tem várias coisas interessantes lá, uma prova do
 Teorema Fundamental da álgebra, uma prova da construtibilidade do polígono
 regular de 17 lados (com régua e compasso), a prova de Euler da
identidade

 1+1/4+1/9+1/16+1/25+...=1/6 pi^2

 ,etc. O livro deve custar uns R$40, eu acho.

 Bruno Leite
 http://www.ime.usp.br/~brleite




 Extremaente agradecido :]
 
 Rodrigo
 
 _
 O MSN Photos é o jeito mais fácil de compartilhar, editar e imprimir suas
 fotos preferidas: http://photos.msn.com.br/support/worldwide.aspx
 
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[obm-l] Re: [obm-l] [Fwd: Sobre a importância de um teorema ou conjectura, e matemáticos Brasileiros]

2002-01-30 Por tôpico Josimar



Olá amigos!
Como estou há muitos meses afastado,tenho 
receio de dizer algo já mencionado.
Um outro excelente livro, na mesma 
linha que o do Simon Singh, é "TIO PETROS E A CONJECTURA DE GOLDBACH" de 
Apostolos Doxiadis, editora 34.Sendo que este não é um documentário, mas 
sim um romance, verdadeiramente emocionante. Acredito que livros como esses 
deveriam ser levados aos alunos do ensino médio. Estou certo de que não se trata 
de exagero dizer que cerca de 95% dos alunos terminam o Ensino Médio, sem ter a 
mais vaga idéia de que a Matemática ainda é feita nos dias de hoje, ou seja, não 
é algo pronto, acabado, esgotado. Vejo isso como um forte indicador de que há 
muita coisa errada. O pior é o aluno sai da escola com essa mentalidade mesmo 
depois de estudar (sabe lá Deus como) números complexos,sistemas lineares 
etc.Creio queo problema seria atenuado se o próprio professor de 
matemática não tivesse também tão distante da "realidade". Tento disseminar 
esses livros, essa idéia, mas confesso que não raro encontro relutância entre 
meus próprios colegas,mas felizmente é comum ter boa receptividade por 
parte de alguns alunos. O único problema é que não me devolvem os livros. Ou 
jogam fora ou gostam muito.

Alguém acredita que FERMAT tivera 
blefado?
É irrefutável a idéia de que FERMAT de fato não 
conseguira demonstrar?
[]s, Josimar


  - Original Message - 
  From: 
  Augusto 
  César Morgado 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  Sent: Monday, January 28, 2002 9:18 
  PM
  Subject: [obm-l] [Fwd: Sobre a 
  importância de um teorema ou conjectura, e matemáticos Brasileiros]
   Original Message  
  


  From: 
  - Mon Jan 28 21:11:16 2002

  X-UIDL: 
  gED"!~Rc"!a9'"!-LN!!

  X-Mozilla-Status: 
  0001

  X-Mozilla-Status2: 
  

  Return-Path: 
  mailto:[EMAIL PROTECTED]

  Received: 
  from nplex.globo.com (email.globo.com [200.208.9.53]) by 
trex.centroin.com.br (8.12.1/8.12.1) with ESMTP id g0SDRZnQ008826 for [EMAIL PROTECTED]; 
Mon, 28 Jan 2002 11:27:35 -0200 (EDT)

  Received: 
  by nplex.globo.com (5.1.061) id 3C54C802812B for [EMAIL PROTECTED]; Mon, 
28 Jan 2002 11:22:01 -0200

  Message-ID: 
  [EMAIL PROTECTED]

  Date: 
  Mon, 28 Jan 2002 10:22:00 -0300

  From: 
  [EMAIL PROTECTED]

  Subject: 
  Sobre a importância de um teorema ou conjectura, e matemáticos 
Brasileiros

  To: 
  [EMAIL PROTECTED]

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  X-UIDL: 
  gED"!~Rc"!a9'"!-LN!!Caro Prof. Morgado, 
Enviei mensagem ao Nicolau, solicitando que fosse repassada à lista de discussão
a mensagem abaixo, porém recebi uma notificação de erro relacionado ao e-mail
dele.  Seria possível você fazer esse repasse ?  
Eu não sou mais cadastrado na lista, porém ainda acompanho os arquivos disponíveis
no site da lista e gostaria de emitir uma opinião.
Grato.
Alexandre Vellasquez (Saudações Tricolores)
--

Quanto à importância de um teorema ou conjectura, acredito que ela deva
ser dada em função dos trabalhos que estejam baseados nesse primeiro resultado.
No livro de Simon Singh, verifica-se isso em relação à conjectura de Taniyama-Shimura,
que em certa altura se mostra mais importante que o próprio "Último Teorema
de Fermat" (que não entendo porque era assim chamad
o e não apenas de "Conjectura
de Fermat", uma vez que ainda não havia demonstração para ele). Segundo
o livro, há um grande número de trabalhos que se iniciam por "Considerando
verdadeira a Conjectura de Taniyama-Shimura". OU seja, caso fosse provado
que tal conjectura era falsa, varios trabalhos perderiam sua validade. Entretanto,
para os especialista essa conjectura parecia ser tão forte, que eles já
supunham (mesmo ainda sem demonstração) sua validade.  Isso é um trabalho
realmente importante

Quanto à demonstração de Willes, o que´acredito ser interessante é o envolvimento
de grande parte da matemática que foi desenvolvida antes e depois de Fermat.
Mais ainda, a busca por conexões entre os ramos da matemática e que possivelmente
poderá render frutos em outros trabalhos, novas demonstrações em trabalhos
anteriores e talvez
 até possibilidades de enfoques diferentes para outros
problemas até hoje insolúveis. 
A fomentação da pesquisa e estudo e o desenvolvimento da matemática, mesmo
que em ramos específicos e de extrema complexidade, acredito que seja o
mais importante nessa estória toda, e não apenas se Fermat tinha uma solução
para seu problema, ou ainda para quem são os devidos