[obm-l] Problema

2009-07-11 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Alguém poderia me ajudar na resolução de um problema.
 Com as 10 primeiras letras do alfabeto, quantos anagramas posso formar, de
modo que apareçam pelo menos 2 dessas letras: A, B e C.?
Desde já agradeço a ajuda.
 Antonio del Rio


[obm-l] Ajuda em um problema

2009-04-09 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Por favor, necessito ajuda no seguinte problema

Para passar em um concurso, o aluno deve ser aprovado nas provas de
Português e Matemática. O número de alunos aprovados em Português é o
quádruplo do número de aprovados, e o número de aprovados em Matemática é o
triplo do número de aprovados. O número total de alunos é 260. Quantos foram
reprovados?
Resposta: 220 alunos reprovados.

Grato, Antonio del Rio


[obm-l] Problema!!

2009-03-23 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Ola, boa noite.
Preciso de ajuda para resolver um problema.

  COMO FAZER 96 VIRAR UMA SOMA DE DOIS QUADRADOS?

Desde já, obrigado
   Antonio del Rio


[obm-l] Posição

2008-09-29 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Alguém poderia me ajudar na seguinte questão.

Qual é a primeira posição do número 50 na sequência:

121232123432123454321234565432...

Grato, Antonio del Rio


Re: [obm-l] Posição

2008-09-29 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Grato Nehab, Antonio del Rio





antonio del Rio

2008/9/29 Carlos Nehab [EMAIL PROTECTED]

  Oi, Antonio Manuel,

 Escreva seus números assim:
 1
 2 1 2
 3 2 1 2 3
 ...
 9 8 . 8 9
 10  *9 8  8 9* 10
 11 10  *9 8  ... 8 9  *10  11
 12 11 10 *9 8  ... 8 9* 10  11 12
 ...
 49 ... 10 *9  8 ... 8 9*  10 ...49

 Agora, veja que até a linha 9 é fácil calcular qtos algarismos você esceveu
 (soma de ímpares, certo?); depois, perceba a repetição do núcleo *9 8... 8
 9*
 Em quantas linhas este núcleo, que possui 17 algarismos aparece?  E as
 pontas, da linha 10 até a 49, quantos caras de 2 algarismos possui ? Outra
 vez, soma de ímpares aparece, certo?

 Acho que você completa a solução.

 Abraços,
 Nehab

 Antonio Manuel Castro del Rio escreveu:

 Alguém poderia me ajudar na seguinte questão.

 Qual é a primeira posição do número 50 na sequência:

 121232123432123454321234565432...

 Grato, Antonio del Rio

  =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Eobmlistas/obm-l.html=


[obm-l] Triãngulo Órtico

2008-04-15 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Ola, boa noite para todos,
Alguém poderia me ajudar no seguinte problema.

CALCULE OS ÂNGULOS DE UM TRÂNGULO ÓRTICO.
OBS.: O problema não especifíca qual é o tipo de triângulo.

O QUE EU PUDE ACHAR ATÉ AGORA, FOI O SEGUINTE;

Um triângulo órtico é formado pelas alturas de qualquer triângulo.Ou seja,
os seus vértices, são as bases das alturas.

Obrigado pela ajuda, Antonio del Rio


[obm-l] Quadrado perfeito

2008-03-20 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Como desenvolvo para que seja um quadrado perfeito o polinômio

   x4  +  x3  +  x2  +  x  +  1

 Obrigado, Antonio del Rio


Re: [obm-l] Olimpíadas

2008-03-13 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Ola Luiz, Como o Rivaldo lhe indicou procurar em algum sebo, entre nesse
endereço:
www.estantevirtual.com.br, são 734 sebos em todo o Brasil, com
15.198.537livros. Espero que você tenha sorte.
Um abraço, Antonio del Rio

Em 13/03/08, Luiz Rodrigues [EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Olá pessoal!!!
 Tudo bem???
 Vou preparar alguns alunos do Ensino Fundamental II (antigo Ensino
 Fundamental) para as Olimpíadas Brasileiras.
 Meu problema é: que livros utilizar?
 Alguém poderia me indicar alguns?
 Abraço para todos!!!
 Luiz.

 =
 Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
 =



[obm-l] 2 Problemas

2007-12-17 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Alguém poderia me ajudar nesses problemas. Desde já agradeço.

1) (x,y) são nºs reais não negativos, tal que x + y = 2. Qual a
probabilidade de termos um par ordenado em que a distância para a origem
é menor ou igual a 5/3.

2) Entre 100.000 a 999.999 coma mesma quantidade algarismos, e com a classe
não importando. Quantas classes existem?
Entende-se por mesma classe o nº em que os algarismos aparecem na mesma
quantidade de vezes em qualuqer ordem.
Ex.:  125588 e 852158 são da mesma classe.


Re: [obm-l] DESAFIO IEZZI

2007-11-20 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Isole o sen x , sen x = 11 - 3RQ5 cos / 9 (I)
Faça a relação fundamental sen ao quadrado + cos ao quadrado = 1.
Daí você descubrurá o valor do cosseno.
cos x = 33rq5 + ou - 9rq5/126
Descoberto os valores de cos. você substitui em (I), e obterá o sen.

2007/11/20, arkon [EMAIL PROTECTED]:

  *OLÁ PESSOAL, ESTA É UMA QUESTÃO DO LIVRO VOLUME ÚNICO DO GELSON IEZZI,
 ALGUÉM PODE ME ENVIAR A RESOLUÇÃO POR FAVOR*

 * *

 *(DESAFIO IEZZI) *

 *Sabendo que 9sen x + 3rq5cos x = 11, com 0  x  (pi/2), calcule tg x.*

 * *

 *DESDE JÁ AGRADEÇO*



[obm-l] Problema

2007-11-16 Por tôpico Antonio Manuel Castro del Rio
Alguém teria a solução do seguinte problema.

Dois profissionais e cinco aprendizes, produzem 48 peças em 3 dias; um
profissional e um aprendiz produzem 45 peças em 9 dias. Quantas peças são
produzidas por 2 profissionais e 3 aprendizes em 5 dias? Resposta 60 peças.


Re: [obm-l] Re: [obm-l] Somas parciais da série harmônica.

2006-12-19 Por tôpico Manuel Garcia

Boa noite,

Questão relacionada a esta,

Provar ou dar contra-exemplo para a seguinte afirmação:

Se k1 e p é um natural qualquer  X := 1/k + 1/(k+1)  +    + 1/(k+p) não
é inteiro.

Erdös resolveu este problema na década de 30 (do século passado), acho.

Manuel Garcia

On 12/19/06, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:


A primeira questão, e outras similares às suas, foram discutidas em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.200407/msg00206.htmlhttp://www.mat.puc-rio.br/%7Enicolau/olimp/obm-l.200407/msg00206.html

As somas parciais nunca sao inteiras
Artur
- Original Message 
From: Ronaldo Alonso [EMAIL PROTECTED]
To: obm-l@mat.puc-rio.br
Sent: Tuesday, December 19, 2006 8:29:16 AM
Subject: [obm-l] Somas parciais da série harmônica.

Problemas:
1)  Determine o valor de n2 para que soma_{ k=0 } ^ { n } (1/k ) seja um
número inteiro.
ou prove que isso não é possível.

 Explicação:  Soma 1/n é uma série divergente, mas será que para algum
valor de n a partir
de 2 essa soma dá um número inteiro?

2) Dado eps0 existe N e n 2 tal que | soma_{ k=0 } ^ { n } (1/k ) - N
|  eps

 Explicação: Essa soma toma valores arbitrariamente próximos de números
naturais ?


   A primeira caiu em uma IMO e  segunda eu formulei.

--
Ronaldo Luiz Alonso
--


__
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http://mail.yahoo.com



Re: [obm-l] Não-Enumerável, Medida Nula, Denso e Magro

2006-11-07 Por tôpico Manuel Garcia
Boa tarde,



 Apesar de não entender muito bem o que este assunto faz nesta
lista, como parece que isto não incomoda muito, atrevo-me dar mais uma
colherada no tema que talvez sirva de fonte para disperdício de tempo
para os incautos simpatizantes...



Dar um exemplo de subconjuntos de R, A e B tais que:



- A e B são disjuntos (intersecção vazia).



- A U B = R



- A é MAGRO.



- B tem medida de Lebesgue ZERO.



Não se trata de uma pergunta sobre a existência ou não de um par de
subconjuntos de R com essas propriedades, é verdade que EXISTEM essses
subconjuntos, trata-se de encontrar uma dessas aberrações!



Para quem gosta do tema, talvez valha 5 tostões dar uma olhada no livro 



Measure and Category: A Survey of the Analogies
between Topological and Measure Spaces (Graduate Texts in Mathematics)
de J. Oxtoby.

Manuel GarciaOn 11/7/06, Manuel Garcia [EMAIL PROTECTED] wrote:
Boa tarde,

 Apesar de não entender muito bem o que este assunto faz nesta
lista, como parece que isto não incomoda muito, atrevo-me dar mais uma
colherada no tema que talvez sirva de fonte para disperdício de tempo
para os incautos simpatizantes...

Dar um exemplo de subconjuntos de R, A e B tais que:

- A e B são disjuntos (intersecção vazia).

- A U B = R

- A é MAGRO.

- B tem medida de Lebesgue ZERO.

Não se trata de uma pergunta sobre a existência ou não de um par de
subconjuntos de R com essas propriedades, é verdade que EXISTEM essses
subconjuntos, trata-se de encontrar uma dessas aberrações!

Para quem gosta do tema, talvez valha 5 tostões dar uma olhada no livro 

Measure and Category: A Survey of the Analogies
between Topological and Measure Spaces (Graduate Texts in Mathematics)
de J. Oxtoby.

Manuel Garcia
On 11/7/06, claudio.buffara 
[EMAIL PROTECTED] wrote:
Que tal K união Q, ondeKé conjunto de Cantor
tradicional (obtido pela retirada dos terços médios de intervalos,
começando com [0,1])?

K é não enumerável == K união Q também é:
K e Q têm medida nula == K união Q também tem;
Q é denso em R == K união Q também é;
K e Q são magros == K porque é fechado com interior vazio; Q
porque é enumerável e, portanto, reunião enumerável de conjuntos
unitários (logo, fechados) == K união Q = K união União(r em Q)
{r} é magro.

[]s,
Claudio.





De:
[EMAIL PROTECTED]






Para:
obm-l@mat.puc-rio.br






Cópia:






Data:
Mon, 06 Nov 2006 15:00:33 -0200




Assunto:
Re: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Função Lipschitz em um subintervalo
 
 Você (ou alguém da lista) pode dar um exemplo de um subconjunto magro 
 não enumerável
 denso em outro conjunto e com medida de Lebesgue zero? Assim que for 
 a biblioteca
 vou dar uma olhada no livro (eu conheci o professor Hönig).
 







Re: [obm-l] RES: [obm-l] Re: [obm-l] Função Lipschitz em um subintervalo

2006-11-06 Por tôpico Manuel Garcia
Boa tarde,Apenas uma pequena observação:On 11/6/06, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED]
 wrote:Mas sera que existe alguma funcao derivavel cuja derivada seja descontinua
num subconjunto denso no seu dominio?Como derivadas tem a propriedade do valor intermediario, asdescontinuidades duma tal funcao (caso exista) devem ser do tipo zig-zag.Não, não existe não. Toda derivada definida em um intervalo aberto, limitado
ou não, é o limite de uma sequencia de funcoes continuas. Há um teorema daAnalise/Topologia que diz que, se g eh o limite de uma sequencia de funcoescontinuas definidasnum espaco de Baire e com valores em R, entao o
conjunto das descontinuidades de g eh magro na classificacao de Baire, o queimplica que tenha interior vazio. Logo, o conjunto das descontinuidades deuma derivada tem sempre interior vazio e, portanto, nunca eh denso. 
Isso está errado, Q (o conjunto dos números racionais) é magro, tem interior vazio, como qualquer subconjunto enumerável de R, e é mais ou menos trivial o fato de Q ser denso em R.
Densidade não tem nada a ver, absolutamente nada, nada mesmo, nem com o conceito de magro, nem com o conceito de conjunto de medida zero!Já que você citou o teorema de Baire, sugiro olhar o capítulo 3 do livro ¨Aplicações da Topologia à Análise de Hönig, C. S. (Projeto Euclides), lá existe muito material sobre este assunto.
Manuel GarciaOu seja, aquele exemplo classico de funcao que e descontinua nos racionais
e continua nos irracionais (f(x) = 1/q, se x = p/q (com p inteiro, qnatural e p, q primos-entre si) e f(x) = 0, se x e irracional) nao ederivada de funcao alguma, pois sua imagem esta contida em [0,1] mas so
contem 0 e racionais da forma 1/q.Exato.Baseado no exemplo do Nicolau, eu pensei na sequencia de funcoes (f_n) dadapor:f_n(x) = sen^2(nx)*cos(g(1/sen^2(nx))), se x  k*pi/n e f_n(x) = 0, caso
contrario.So que eu tenho a impressao de que esta sequencia nao converge (ja que(h_n) dada por h_n(x) = sen^2(nx) nao converge - seconvergisse para h, quem seria h(1)? - para x  multiplo racional de pi, o
conjunto de valores de aderencia da sequencia (h_n(x)) e o intervalo[0,1]). Enfim, como o Artur disse, a ideia da demonstracao deve vir de algumaoutra area da matematica...Aparentementa nao converge mesmo nao. Mas o Nicolau deu ateh uma prova para
um caso menos restrito em que admitiu apenas a existencia das derivadas deDini. Aquela prova que eu dei, na qual consegui relacionar fatos de variaareas da matematica, alguns nao gostam porque a julgam anti-natural, pois
envolve conceitos nao muito conhecidos por quem nao estuda um pouquinhomais.Artur=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=



Re: [obm-l] Teoria dos numeros?

2006-08-01 Por tôpico Manuel Garcia
Boa noite,Acho que há alguns problemas com a resposta parcial abaixoOn 8/1/06, Marcelo Salhab Brogliato [EMAIL PROTECTED]
 wrote:Olá,uma parte da resposta seria:(2a, 0)(0, 2a)onde a pertence aos inteiros positivos
Nenhum desses pares é solução, repare que 2^0=3^0=1.O problema proposto pode ser resolvido com uma tediosa análise de congruências nada emocionante, salvo algum engano as únicas soluções são 
m=3, n=0 (nesse caso q=3)m=4, n=2 (q=5)m=0, n=1 (q=2)Manuel Garcia
(4, 2) tb é...to tentando achar algum padrao pra isso... pq algebricamente eu nao conseguiresolver...espero ter ajudado em algoabraços,Salhab- Original Message -From: Qwert Smith 
[EMAIL PROTECTED]To: obm-l@mat.puc-rio.brSent: Tuesday, August 01, 2006 3:37 PMSubject: [obm-l] Teoria dos numeros?
 Liste todos os pares (m,n) para os quais 2^m + 3^n e um quadrado perfeito. = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
 http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html =
 -- No virus found in this incoming message. Checked by AVG Free Edition. Version: 7.1.394 / Virus Database: 268.10.5/405 - Release Date: 1/8/2006=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista emhttp://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=



Re: [obm-l] SUPREMACIA GERMÂNICA! (OFF-TOPIC)

2006-07-06 Por tôpico Manuel Garcia
Boa tarde,Esta mensagem é completamente OFF-TOPIC.Além desta lista não ter como objetivo discussão de palhaçadas futebolísticas, acho completamente impróprios e absurdos comentários metidos a racistas nesta lista. 
Eu também fiquei contente com o resultado das semi-finais da copa, mas isso é irrelevante aqui.Desculpem , principalmente o moderador da lista, o off-topic mas queria protestar violentamente contra o parágrafo abaixo.
On 7/6/06, Jorge Luis Rodrigues e Silva Luis [EMAIL PROTECTED] wrote:
O sonho do Kaiser acabou com dois inéditos chutes ítalos no último minutosepultando definitivamente o Nazismo, Terceiro Reich, Gestapo, SS, Arianismoe Gemelidade, da qual sou componente bivitelíneo...
Lamentável.Manuel Garcia


Re: [obm-l]

2006-04-22 Por tôpico Manuel Garcia
Boa noite, O problema proposto
não era este, Eugênia e Augustina não se alternam na pintura, observe o
enunciado com atenção, nesse enunciado está escrito:
Eugênia pinta
 500 vértices de cor azul e os 500 vértices restantes de cor lilás.
Então
é isso, EUGÊNIA pinta TODOS os vértices, os 500 azuis e os 500
vermelhos, o que se quer provar é que qualquer que seja a forma como
Eugênia pinte os vértices, Augustina pode escolher um triângulo com
vértices (todos) vermelhos congruente a um triângulo com os vértices
(todos) azuis.
Manuel Garcia
On 4/18/06, Lucas Molina [EMAIL PROTECTED] wrote:
Olá passoal !
Bem , a minha solução para o problema 1 :
Uma observação : não foi dado no problema quem começa o jogo , logo não podemos tratar os jogadores de ''Fulana'' e ''Cicrana'' : podemos falar de J_1 ( o/a jogador(a) que começou ) e J_2 ( o/a que por segundo jogou) .

Vamos lá !!
A/o jogador(a) J_2 procura cumprir a seguinte tática para ganhar : 
Depois que J_1 começa , J_2 , esperto , desenha um diâmetro que passe por dois pontos quaisquer da circunferência .
Então, J_2''imita'' o que J_1 desenhou doutrolado( na outra semi-circunferência ), estabelecendo uma simetria. Essa simetria vai permitir que , no final da pintura , possa-se ligar segmentos taisque condicionam J_2 à vitória : 

''Augustina ganha se pode escolher 3 vértices azuis e 3 vértices lilás, de maneira que o triângulo determinado pelos três vértices azuis e o triângulo determinado pelos três vértices lilás sejam congruentes.''





From: benedito [EMAIL PROTECTED]
Reply-To: obm-l@mat.puc-rio.brTo: 
obm-l@mat.puc-rio.brSubject: [obm-l]Date: Sun, 16 Apr 2006 10:41:54 -0300




Dois
 problemas interessantes:

 1) Tem-se um polígono regular de 1000 lados.

 Eugênia pinta 500 vértices de cor azul e os 500 vértices restantes de cor lilás. 

 Augustina ganha se pode escolher 3 vértices azuis e 3 
vértices lilás, de maneira que o triângulo determinado pelos três vértices azuis e o triângulo determinado pelos três vértices lilás sejam congruentes.
 Demonstre que Augustina sempre pode ganhar, independente de como Eugênia pinta os vértices.


2) Num tabuleiro 5 por 5, dois jogadores disputam um jogo, em que jogam alternadamente. O primeiro a jogar coloca um cavalo em algum dos quadrados. A partir daí, os jogadores movem o cavalo com as mesamas regras do xadrez, começando com o segundo jogador. Não é permitido mover o cavalo para um quadrado em que ele já tenha estado previamente. O jogador que não pode mover perde a partida.

Qual dos dois jogadores tm uma estratégia vencedora?

Benedito Freire
Seja um dos primeiros a testar o  Windows Live Messenger Beta a geração do seu MSN. 
Acesse: 

=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html
=



Re: [obm-l]

2006-04-22 Por tôpico Manuel Garcia
Boa noite, Aqui vai uma tentativa de solução do problema 1 cujo enunciado repito:
Tem-se um polígono regular de 1000 



lados.
 Eugênia pinta 500 vértices de cor azul e os 500 

vértices restantes de cor lilás. 

 Augustina ganha se pode escolher 3 
vértices azuis e 3 
vértices lilás, de maneira 
que o triângulo determinado pelos três vértices azuis e o 
triângulo determinado pelos três vértices lilás 
sejam congruentes.
 Demonstre que Augustina sempre pode ganhar, independente de como 
Eugênia pinta os vértices.

O número 1000 do enunciado não ajudou muito, para a prova que se segue o importante é ser um mútiplo de 8.
Ordene os vértices do poligono regular dado, adotando o sentido
anti-horário, chame os vértices assim ordenados de P_0, P_1, ...,
P_{999} Pode-se pensar (embora nada que se vá fazer essa representação), que o
plano em que se trabalha é C e os P_{j} são as raízes 1000-ésimas da
unidade, com P_0=1 (nesse caso P_{m}=e^(2m\pi/1000), m=0,...,999).Começa-se com três fatos simples.
FATO 1. Há nesse polígono 125 octógnos regulares, sendo que
dois quaisquer desses octógnos são congruentes e não tem nenhum vértice
em comum.
Dem. para 0=k=124, seja O(k) o octógno de vértices {P_{k+m125}, m=0,1,2,3,4,5,6,7}.É claro que {O(k), k=0,...,124} é um conjunto de octógnos com as propriedades desejadas. CQD.FATO 2. Se colorimos os vértices de um octógono regular com cores azul
e vermelha de modo a que haja 5 vértices de cor vermelha e 3 de cor
azul. Então há um triângulo azul congruente ao triãngulo azul dado pela
coloração
DEM. Sejam Q_0, Q_1, ..., Q_7 os vértices do octógono
ordenados no sentido anti-horário a partir do vértice pintado de azul
Q_0 e seja T o triângulo formado pelos vértices azuis.Por
questões de simetria, pode-se supor sem perda de generalidade que o
próximo vértice azul seja Q_{j}, com j4 (se isso não ocorrer ordene
de novo os pontos a partir de Q_0 só que no sentido horário).Perceba
que se entre 3 os vértices azuis não houver dois diametralmente
opostos, então o triângulo formado pelos três vértices diametralmente
opostos ao azuis é vermelho e é congruente a T.Então Q_0 e Q_4
são azuis e as únicas possibilidades a considerar são o outro vértice
azul ser Q_1 ou Q_2 (o caso Q_0 Q_3 Q_4 é simétrico ao caso Q_0 Q_1
Q_4)
Mas:- se T é formado por Q_0 Q_1 Q_4 o triângulo vermelho Q_2, Q_3, Q_6 é congruente a T eQ_0, Q_1 Q_3 --- triângulo vermelho Q_4, Q_5, Q_7.- se T é formado por Q_0, Q_2, Q_4 o triângulo vermelho Q_3, Q_5, Q_7 é congruente a T, encerrando a prova. CQD.
O fato seguinte infelizmente foi necessário, desculpem pela demonstração horrenda, foi a única que consegui.
FATO 3. Se colorimos os vértices de um octógono regular com
cores aul e vermelha de forma a termos 4 vértices de cada cor, então há
um trângulo de vértices (todos) vermelhos que é congruente a um
triângulo de vértices (todos) azuis.
DEM. Na força bruta mesmo. ordene os vértices desse octógono no sentido anti-horário e chame-os de Q_0,Q_1,...Q_7.Claro que pode-se escolher Q_0 de forma a este ser azul.Por
simetria pode-se supor que o próximo vértice azul é Q_{j} com j4
(se não ordene no sentido horário a partir de Q_0 e repita a
demonstração).
Então há as seguintes possibilidades para os Vértices azuis a serem analisadas:(a)
Se houver três vértices consecutivos azuis, digamos Q_0, Q_1, Q_2,
então caso o quarto vértice azul não seja Q_5, há também três vértices
consecutivos vermelhos e conseguem-se os dois triângulos desejados.
Caso os vértices azuis sejam Q_0, Q_1, Q_2 e Q_5, então note que o triângulo Q_3Q_4Q_7 é vermelho e congruente Q_1Q_2Q_5Então resta considerar as possibilidades em que não há 3 vértices consecutivos azuis.
Primeiro os casos em que há dois (mas não três) vértices azuis connsecutivos, digamos Q_0 e Q_1(b) Q_0,Q_1, Q_3,Q_4 - Então o triângulo azul Q_0,Q_1Q_4 é congruente ao triângulo vermelho Q_6,Q_7,Q_2.
(c) Q_0,Q_1, Q_3,Q_5 - Então o triângulo azul Q_0,Q_1Q_3 é congruente ao triângulo vermelho Q_6,Q_7,Q_4.(d) Q_0,Q_1, Q_3,Q_6 - Então o triângulo azul Q_0,Q_1Q_6 é congruente ao triângulo vermelho Q_4,Q_5,Q_2.
(e) Q_0,Q_1,Q_4Q_5 - Então o triângulo azul Q_0,Q_1Q_4 é congruente ao triângulo vermelho Q_6,Q_7,Q_2.
(f) Q_0,Q_1,Q_4,Q_6 - Então o triângulo azul Q_0,Q_1Q_6 é congruente ao triângulo vermelho Q_3,Q_2,Q_5.Isso encerra os casos em que há dois vértices consecutivos de cor azul.Resta agora apenas uma possibilidade, mas esta trivial.
(g) Q_0, Q_2. Q_4, Q_6 - Então o triângulo azul Q_0, Q_2, Q_4 é congruente ao triângulo vermelho Q_1,Q_3,Q_5.
Ufa! Acabou (acho). CQD.E, enfim, prova-se o resultado desejado.Considere
uma coloração qualquer de {P_0,P_1,...,P_{999}} com cores azul e
vermelha tal que há 500 vértices azuis e outros tantos vermelhos.
Há 3 possibilidades:- (I) Um dos octaedros construídos
no fato 1 tem 4 vértices de cada cor, então pelo fato 3 há um triângulo
vermelho congruente a um triângulo azul nesse ocatedro, encerrando o
assunto.
- (II) Um dos octaedros construídos no fato 1 tem 5 

Re: [obm-l] exemplo de uma sequencia

2006-04-03 Por tôpico Manuel Garcia
Boa noite:
 Tente a_n:=1/(nlog(n)), n=2.On 4/3/06, Artur Costa Steiner [EMAIL PROTECTED] wrote:
Alguem tem um exemplo de uma sequencia a_n, monotonicamente decrescente ecom termos nao negativos, tal que lim n * a_n = 0 mas Soma(n=1) a_n
divirja? lim n* a_n =0 eh uma condicao necessaria para convergencia deSoma(n=1) a_n mas nao suficiente.Artur=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=



Re: [obm-l] Prove that 22/7 pi.

2006-03-21 Por tôpico Manuel Garcia
Boa tarde22/7 é a *famosa* aproximação usada por Arquimedes para \pi.Além da maneira exposta, pode-se obter esse resultado usando fatos absolutamente elementares de frações contínuas (ou continuadas como parece que alguns modernosos gostam de chamar), uma vez que 22/7 aparece naturalmente ao expandir \pi em frações contínuas (é a segunda reduzida).
Mais detalhes podem ser obtidos no livroContinued fractions de Beskin, N., Editora Mir (coleção Little math. library)Esse livro é muito bom e elementar, totalmente acessível a estudantes do segundo grau.
(deve haver alguma trradução horrorosa para castelhano ou, uma pior ainda, para português)Manuel GarciaOn 3/21/06, Luís Lopes 
[EMAIL PROTECTED] wrote:Sauda,c~oes,Achei esta mensagem interessante.
Um abraço,LuísFrom: Nikolaos Dergiades [EMAIL PROTECTED]Reply-To: [EMAIL PROTECTED]To: 
[EMAIL PROTECTED]Subject: RE: [EMHL] Prove that 22/7  piDate: Sun, 19 Mar 2006 22:33:33 +0200Dear friends,M. T. ZED wrote:  Prove that 22/7  pi.
  Help me please.We have4/(x^2+1) = x^6 - 4x^5 + 5x^4 - 4x^2 + 4 - x^4(1-x)^4/(x^2+1)or in the interval ( 0, 1)4/(x^2+1) x^6 - 4x^5 + 5x^4 - 4x^2 + 4and by integration from 0 to 1 we get pi  22/7.
Does anybody knows a geometric or a simpler proof?Best regardsNikos DergiadesEscrevax^4(1-x)^4 = x^4(x^4 - 4x^3 + 6x^2 - 4x + 1) .Agora some e subtraia termos para obter múltiplos de x^2 +1:
x^8 - 4x^7 + 6x^6 - 4x^5 + x^4 = x^8 + 6x^6 + x^4 - 4x^5(x^2 + 1)= (x^6-4x^5)(x^2 + 1) + 5x^6 + x^4 = (x^6 - 4x^5 + 5x^4)(x^2+1) - 4x^4= (x^6 - 4x^5 + 5x^4 - 4x^2)(x^2 + 1) + 4x^2= (x^6 - 4x^5 + 5x^4 - 4x^2 + 4)(x^2 + 1) - 4
Transpondo e dividindo por x^2 + 1, vem:4/(x^2+1) = x^6 - 4x^5 + 5x^4 - 4x^2 + 4 - x^4(1-x)^4/(x^2+1)qed=Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
http://www.mat.puc-rio.br/~nicolau/olimp/obm-l.html=



Re: [obm-l] Bertrand Russel

2005-12-25 Por tôpico Manuel Garcia

Boa tarde.

 Tentando fazer uma bboa ação natalina...

Nicolau C. Saldanha wrote:

...
Uma curiosidade minha: quando foi que Bertrand Russel escreveu este livro?

  


  A menos dos tradicionais absurdos de tradução a obra de Russel 
supramencionada deve ser A History of Western Philosophy publicada 
pela New York: Simon and Schuster; London: George Allen and Unwin, em 1945.


   Essa obra é bem posterior aos clássicos  The Principles of 
Mathematics, Cambridge University Press de 1903 e Principia 
Mathematica, 3 vols, Cambridge University Press, que é publicado entre 
1910 e 1913, em coautoria com Alfred Whitehead, onde é desenvolvida a 
chamada Teoria dos Tipos.


   Fim da boa ação!

E eu não resisto a uma maldade, a definição de Russel (corrigida) 
de fato é incompreensível para mais do que 99% dos mortais, mas em minha 
opinião, qualquer outra, incluindo as usuais que o Nicolau menciona em 
sua resposta é igaulmente incompreessível a mais que 98,99...% 
do mesmo universo. No fim é Euclides que tem razão!


Manuel Garcia
=
Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em
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Re: [obm-l] probleminha OFF-TOPIC

2005-08-21 Por tôpico Manuel Garcia

Bruno França dos Reis wrote:

Um amigo meu da CM (ciencias moleculares) da USP, acabou de entrar lá, 
me passou o problema.


Ele disse que o professor de Cálculo I passou esse problema pros alunos.


Correção, a disciplina chama-se Matemática I.

Se vão me citar (ainda que indiretamente) sem autorização, pelo menos 
façam-no precisamente (eheheheh).


Manuel Garcia



Abraço
Bruno

On 8/18/05, *Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet* 
[EMAIL PROTECTED] 
mailto:[EMAIL PROTECTED] wrote:


De onde voce tirou esse problema? Informe suas
fontes...

Procure por uma solucao dele em www.kalva.demon.co.uk
http://www.kalva.demon.co.uk


--- Bruno França dos Reis [EMAIL PROTECTED]
mailto:[EMAIL PROTECTED] escreveu:

 Sejam a,b naturais nao nulos.
 Seja k = (a^2 + b^2) / (1 + ab)
 Prove: k natural == k quadrado perfeito


 Abraço
 Bruno

 --
 Bruno França dos Reis
 email: bfreis - gmail.com http://gmail.com  http://gmail.com
 gpg-key:

http://planeta.terra.com.br/informatica/brunoreis/brunoreis.key
 icq: 12626000

 e^(pi*i)+1=0



__
Converse com seus amigos em tempo real com o Yahoo! Messenger
http://br.download.yahoo.com/messenger/
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Re: [obm-l] Conjunto dos pontos de convergencia de uma sequencia de funcoes

2005-01-31 Por tôpico Manuel Garcia
Bom dia,
   Os que gostam desse tipo de assunto podem achar útil a leitura do 
capítulo referente ao teorema de Baire do livro Aplicações da Topologia 
à Análise de Hönig, C. S., publicado na coleção Projeto Euclides.

Manuel Garcia

Artur Costa Steiner wrote:
Achei o fato a seguir, que eu nao conhecia ateh ontem, muito interessante.
Convido os colegas que gostam deste tipo de assunto a demonstra-lo.
Seja (f_n) uma sequencia de funcoes continuas, definidas em R e com valores
tambem em R. Seja C o conjunto dos elementos para os quais (f_n) eh
convergente. Entao, C eh um F-sigma-delta, isto eh, C eh a interseccao de
uma colecao enumeravel de conjuntos F-sigma. Lembro que um conjunto eh
F-sigma (G-delta) se for dado pela uniao (interseccao) de uma colecao
enumeravel de conjuntos fechados (abertos).
Este fato, na realidade, nao se limita a R, vale para qualquer sequencia de
funcoes entre espacos metricos.
Abracos
Artur  
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[obm-l] Normas

2004-07-30 Por tôpico Manuel Valentim Pera
On Fri, Jul 30, 2004 at 09:16:30PM -0300, Chicao Valadares wrote:
 outra coisa nao lembro agora onde vi isso,mas que a
 definiçao de Norma para a+bi igual a a^2 + b^2 estava
 ultrapassada, e que a definiçao atual era sqrt(a^2 +
 b^2).Verdade???


Há muitas normas, todas equivalentes, em C, e não há uma mais atual. Mas
com certeza a²+b² não é uma norma (olhe a definição de norma em seu livro
favorito de análise funcional ou de álgebra linear).

Manuel Garcia
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Re: [obm-l] Re: [obm-l] Re:_[obm-l]_Re:_RES:_[obm-l]_Provas_antigas_-_Ita...(OFF_-_TÓPIC)

2004-07-29 Por tôpico Manuel Garcia
Quanto à proposta:
Angelo Barone Netto wrote:
Que achariam V.V. de passar a enviar problemas de nivel de vestibular
para esta nova lista, aliviando nossa lista olimpica?
 

Todo o aopoio!
Manuel
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[obm-l] OFF-TOPIC

2003-08-19 Por tôpico Manuel Valentim Pera
Boa noite,

  Nada tenho contra mensagens em ingles ou portugues (sem acentos, claro,
nem todos os teclados os aceitam), mas sugiro fortemente nao mandar
mensagens cifradas, com girias ou aberracoes que alguns grupos conhecam
e outros nao, se nao daqui a pouco cada um vai escrever conforme ache que
esta' suficientemente compreensivel e isso pode ser muito prejudicial.

  Por exemplo, qual a lingua em que a mensagem abaixo foi escrita?

Manuel Garcia

On Tue, 19 Aug 2003, luis-cu wrote:

 oi, tipo, nao sou muito bom de probabilidade,as vezes 
 boto uma cabeça dura e tenhu q quebra muito pra entender 
 oq esta erradono meu raciocinio, por isso gostaria q me 
 dissessem
 
 
 tipo, como provavelmente nao se considera temporada, 
 treino, novos jogadores, e bla bla bla, pensei, ele tem 2 
 possibilidades, e 2 possiveis resultados, entao, pra mim 
 seria 1/2, e as bolaas tb seriam o mesmo, 50 e 50, metade.
 
 tipo, sei q ta mais q errado, axu, mas sempre nao 
 concidero certas coisas e pa, por isso nao me dou muito 
 bem, gostaria q me ajudasse, 
 
 grato
 Zanforlin

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Re: [obm-l] Sequencias

2003-07-17 Por tôpico Manuel Valentim Pera
Boa noite,

  Sobre seqüências de números reais que tem a propriedade

  Seja x_{k} uma sequencia de numeros reais tal que
 
  lim | x_{k+1} - x_{k} | = 0
 



  há uma coisa a mais que talvez mereça ser citada:

Vale o seguinte resultado:

  Suponha que a seqüência (x_k) de reais tem a propriedade acima.
  Se a é o limite inferior de (x_k) e b é o limite superior de (x_k) (a ou
b podem ser +- infinito) então para todo ponto z pertencente a [a,b]
existe uma subseqüência (x_(k_j)) de (x_k) que converge para z.

  (Chame-se a esta propriedade P*)

  A recíproca disto é falsa, mas vale a seguinte coisa, se (x_k) tem a
propriedade P* existe uma subseqüência (x_(k_j)) de (x_k), tal
que (x_(k_j)) tem
mesmo limite inferior que (x_k), mesmo limite superior que (x_k), e a
seqüência (x_(k_j)) tem a propriedade

lim | x_{k_{j+1}} - x_{k_j} | = 0

  As demonstrações disso eu fiz há algum tempo atrás, mas acho mais
divertido deixar para vocês pensarem.

Manuel Garcia

=
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Re: [obm-l] Análise Real

2003-07-15 Por tôpico Manuel Valentim Pera
Bernardo,

  Boa tarde,

 
 Prove que R - Q (o conjunto dos números Irracionais) não pode ser escrito
 como uma união enumerável de conjuntos fechados.
 
 
  Se entendi o seu problema, ele pede para provar que, com a topologia
usual de R, nao existem subconjuntos fechados de R, F_1, F_2, ..., F_n,
..., tais que a reuniao dos F_n seja R-Q, certo?

  Se for isso, suponha por abusrdo, que isso e' falso e seja, para cada n,
O_n = R - F_n.

  O_n e' aberto, qualquer que seja n, e e' facil ver que a interseccao dos
O_n e' Q.

  Como Q e' denso em R, e' claro que cada O_n e' denso em R.

  Entao, como R e' um espaco de Baire (por ser completo), segue-se do
teorema de Baire que a interseccao dos O_n e' um espaco de Baire. 

  Mas isto e' um absurdo, pois Q e' enumeravel, e portanto e' a reuniao
enumeravel de fechados sem interior nao podendo assim ser de Baire.

Manuel Garcia


=
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[obm-l] Referencia Bibliografica (era: Combinatoria (In off))

2003-07-15 Por tôpico Manuel Valentim Pera
Paulo,

  Boa tarde,

On Tue, 15 Jul 2003, Paulo Santa Rita wrote:

 
 Voce nao gostaria de apresentar aqui uma construcao dos reais, via cortes  
 ou sequencias de Cauchy, por exemplo, e desta construcao derivar o TEOREMA 
 DO SUPREMO ?
 

 Nao teria sentido fazer isso aqui, mas recomendo a leitura dos excelentes
textos abaixo em que isso esta' bem feito, muito mais bem feito do que
qualquer coisa que eu pudesse esbocar aqui (eles podem ser encontrados em
bibliotecas de faculdades de Matematica):

  (A) Para construcoes via cortes de Dedekind: 

  Rudin, W.- Priciples of Real Analysis-3rd edition, McGraw Hill
International Editions (da segunda edicao deste livro ha', infelizmente,
uma traducao, mas essa edicao nao tras a cosntrucao de R). Veja o apendice
ao capitulo 1.

  Spivak, M.- Calculus (vol II) - Editorial Reverte, veja o apendice 1 
deste texto.

  (B) Para construcoes atraves de sequencias de Cauchy (particularmente
gosto mais deste enfoque):

  Esta' feita na seccao 5 do livro

  Hewitt, E.  Stromberg, K.- Real and Abstract Analysis - Springer.
  
Um ultimo comentario, historico, a construcao por cortes e' devida a
Dedekind (foi publicada pela promeira vez em 1872) e por sequencias de
Cauchy e' devida a Cantor, sendo originariamente publicada tambem em 1872.

Manuel Garcia

=
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[obm-l] Re: [obm-l] Análise Real

2003-07-15 Por tôpico Manuel Valentim Pera
Bernardo,

  Boa tarde,

  Só dois comentários:

  (1) Há algo estranho com o corolário, ele é completamente trivial,
mas não sei como concluir do exercício original esse resultado. Veja o
seguinte, Q não pode ser a renuião enumerável de abertos, simplesmente
porque cada aberto não vazio de R contém um inervalo aberto (a,b) não
vazio. Logo se Q fosse uma reunião de abertos (enumerável ou não) Q
conteria (a,b). Iso é absurdo pois R-Q é denso em R. Talvez o corolário
seja Q não é a intercecção enumerável de abertos. De fato isso segue-se
imediatamente do exercício proposto, por passagem ao complementar.

  (2) Não sei exatamente o contexto em que o exercício apareceu, às vezes
quando se fala em R, esconde-se quando se está usando Baire. Você precisa
saber alguma coisa, por exemplo que R não pode ser escrito como reunião
enumerável de fechados sem interior [pode chamar isso propriedade de Baire
da reta] ou algo equivalente para fazer o exercício (o que foi usado na
demonstração do outro email foi algo equivalente). Se você souber dessa
propriedade que enunciei acima, uma demonstração alternativa (que, no
fundo é exatamente igual) é a seguinte.

Suponha, por absurdo, que existem subconjuntos fechados de R, F_1,
F_2,..., F_n,... tais que a reunião de todos os F_n seja R-Q.

Como Q não tem interior (pois nenhum intervalo aberto da reta, não
vazio, está contido em Q) segue-se que cada F_n tem interior vazio.

   Qomo Q é enumerável tome {q_k, k em N} uma enumeração de Q e defina
T_j={q_j}, j=1,2,...

  Claro que cada T_j é fechado e de interior vazio.

  Então R = (R-Q) U Q seria a reunião dos F_n com os T_j. Então ter-se-ia
escrito R como uma reunião enumerável de fechados sem interior, o que
contraria a aupramencionada propriedade de Baire da reta.

Manuel Garcia


 On Tue, 15 Jul 2003 [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Manuel,
 Boa tarde.

 Muito boa a solução para este problema, mas eu não conheço o teorema de
 Baire, nem lembro muito bem o que era um espaço de Baire. Mas o pior é que
 este problema tinha um corolário: conclua que Q não é a reunião enumerável
 de abertos... então eu suponho que deve haver outro meio para resolver este
 problema. Para ser mais completo, deixo agora a referência:
 Curso de Análise, vol 1 - Elon Lages Lima
 Capítulo 5 (Topologia da Reta) - exercício 55

 Muito obrigado pela atenção,
 Bernardo


=
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Re: [obm-l] Combinatoria (In off)

2003-07-14 Por tôpico Manuel Valentim Pera
Boa noite,

  Sobre o trecho:


 O segundo caso (mais geral) que você colocou, realmente merece uma
 demonstração, eu acho.
 Mas na minha cabeça, esse Princípio de Dirichlet seria uma coisa tão
 intuitiva que não precisaria de provas.
 Aí eu me embolo... Quando uma proposição precisa ser provada e quando se
 admite que ela é intuitiva o suficiente para ser aceita sem
demonstração?


  No sentido que as palavras tem em matematica (e matematica era, ate'
algum tempo atras, o assunto desta lista) sua duvida nao tem uma resposta
absoluta, exceto a trivial, DEPENDE do que foi admitido como axioma no
contexto de seu estudo, isto inclui, entre outras coisas mais mundanas,
quais os axiomas de teoria dos conjuntos que voce esta' admitindo. Tudo o
que nao for axioma precisa ser demonstrado.

  Eu nunca vi o principio de Dirichlet (ou pigeonhole) ser colocado como
axioma, entao precisa de uma demonstracao (se voce estiver admitindo os
postulados de Peanno para o conjunto dos naturais e ZF, isso sai
trivialmente, mas e' a demonstracao que e' trivial, nao a afirmacao. Alias
essa afirmacao tao trivial caracteriza, em muitos contextos, conjuntos
finitos), mas esta frase diz apenas isso: eu, na minha limitadissima
experiencia, nunca vi...

  Poucas afirmacoes sao tao evidentes (maldita palavra) como a do
Teorema da Curva de Jordan, se alguem conhecer alguma demonstracao
trivial dela, por favor, mostre-ma!

  Apenas um adendo, COM O AVISO DE IN-OFF EM MAIUSCULAS.

  Axioma, em matematica, nada tem a ver com intuitivo, ou evidente. os
axiomas das geometrias nao-euclideanas sao, do ponto de vista matematico
(outros pontos de vista deveriam ser assunto de bate papo em mesa de
botequim, coisas muito interessantes alias essas conversas, mas nao desta
lista), tao intuitivas quanto as euclideanas.

  Num exemplo concreto, falou-se nesta lista ha' nao muito tempo em
axioma do supremo para o conjunto dos Reais, isso ser um axioma so'
faz sentido numa teoria em que o conjunto dos numeros Reais (R) e'
apresentado axiomaticamente. Se voce quiser construir, por exemplo a
partir dos numeros racionais, esse conjunto isso deixa de ser axioma e
passa a ser uma PROPRIEDADE e precisa ser demonstrada.

  Hoje em dia pode parecer estranho falar-se em construcao de R, pois
o metodo axiomatico e' a unica forma que i conjunto dos Reais e'
apresentado (como dizia N. Rodrigues, toda unaminidade e' burra) e
construcoes de R sao temas desconhecidos dos dois primeiros anos de cursos
de graduacao em matematica, mas para pelo menos um grande Professor de
Matematica que eu conheco isso esta' longe de ser uma virtude do atual
modelo de ensino... 

Desculpem o carater in-off do adendo, ele foge completamente dos objetivos
desta lista, mas em virtude de certas perolas recentes, que nem ao menos
vem com o aviso de in-off no subject penso que o professor Nicolau
perdoara' este deslize.

Manuel Garcia


=
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Re: [obm-l] Raizes reais

2003-07-03 Por tôpico Manuel Valentim Pera
Boa noite,

  Sem fazer quase nenhuma conta.

 (i) Veja que x^3 + 3x^2 + 3x - 1 = x(x^2+3x+3) - 1. Como x^2+3x+3  0,
para todo x real, e'claro que, se x=0, entao x^3 + 3x^2 + 3x - 1  0.
 
  (ii) Por outro lado, no intervalo (0,+infinito) x^3 + 3x^2 + 3x - 1 e'
estritamente crescente, logo nesse intervalo o polinomio dado tem apenas 1
raiz real.

  Segue-se de (i) e (ii) que x^3 + 3x^2 + 3x - 1 tem uma unica raiz real
que e' estritamente positiva.

  Entao a soma das raizes reais e' exatamente a unica raiz real.

  Agora, lembre que esta e' uma questao teste e verifique, por inspecao
das alternativas que, -3 e 1 - 2^(1/3) nao sao estritamente positivos,
logo nao sao raizes; 3 nao e' raiz (pois o unico racional estritamente
positivo que poderia ser raiz desse polinomio e' 1), 1 nao e' raiz (ta'
bem para isso voce tem que fazer um calculo, que nao e' la' tao
dificil). Entao resta so' a alternativa (D)... 


  Se voce nao for jesuita, e quiser um jeito mais estilo forca bruta,
poderia ter feito assim, lembre que e' teste, veja que a alternativa (D)
da' uma raiz do polinomio (verificacao direta, mas fazendo mais contas do
que acima). Entao dividindo o polinomio dado por x - (2^(1/3) - 1)
encontrara um polinomio do segundo grau sem nenhuma raiz real (essa parte
e' um pouco mais chata, mas as contas sao todas elementares, embora
chatas). Entao a unica raiz real e' (D), que tambem e' a soma.

Garcia

On Thu, 3 Jul 2003, Rafael Ando wrote:

 Essa eh uma questao da 1ª fase do obm de 1998, 1ª fase (nivel 3).
 
 24. A soma das raízes reais de x^3 + 3x^2 + 3x - 1 = 0 eh:
 
 a)-3
 b)1 - 2^(1/3)
 c)1
 d)2^(1/3) - 1
 e)3
 
 A resposta eh D, mas eu naum consegui fazer... alguem pode me ajudar (por 
 favor, sem usar a fórmula da resolução de eq. 3° grau...)
 
 _
 MSN Hotmail, o maior webmail do Brasil.  http://www.hotmail.com
 
 =
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OFF-TOPIC Re: [obm-l] Re:Deve haver fissao da lista?

2003-02-11 Por tôpico Manuel Valentim Pera
Boa noite,

Dado que a mensagem abaixo apareceu para a lista, mesmo depois de uma
anterior do administrador da lista sugerindo que isso fosse evitado, peco
desculpas por meter a colher nisto publicamente.

Sem querer parecer grosso, acho que a ideia do Nicolau de que se escreva
diretamente para ele sobre o assunto e depois ele coloca o resultado da
votacao e' a unica coisa de bom senso a fazer, certamente evita ruidos,
mal-entendidos ou coisas piores.

Na minha opiniao esta mensagem, por exemplo, deveria ser qualificada de 
off-topic.

Obrigado,

Manuel

On Tue, 11 Feb 2003 [EMAIL PROTECTED] wrote:

 Olá Nicolau,
 
 Quanto a fissão da lista vou expressar a seguinte opinião:
 
 Poucos aqui têm a noção do conhecimento que adquiri em matemática em virtude 
 desta lista. A questão não é a criação de uma lista paralela e sim esta nova 
 lista ser criada e não participarem professores altruístas como participam 
 nesta lista da OBM como o Cláudio, o Morgado, entre outros. Devemos analisar 
 o seguinte:
 
 A lei da oferta e da procura, ou seja, aqueles que queiram ensinar e aqueles 
 que queiram aprender. Como sabemos que este último sempre excederá o primeiro 
 não só no Brasil como no mundo todo, falo isso como professor novato, mas que 
 conhece um pouco do sistema educacional que rege este mundo contemporâneo.
 Mas devemos saber tbém que alguém que procura uma lista de matemática seja 
 ela de nível médio, superior, ou até mesmo fundamental  representa a minoria 
 na população em termos de motivo/motivação  (motivo no sentido do termo 
 motivo em psicologia). Portanto sou contra e a favor, condicionalmente falando
 . Sou contra se a nova lista não haver este equilíbrio entre a oferta e a 
 procura. Mas sou a favor se participarem uma quantidade suficiente de 
 professores que tornariam menor está discrepância entre o binômio ensino X 
 aprendizagem. Pois poderiamos dizer que seria muito difícil o número de 
 elementos desses dois conjuntos E(n) e A(n) se igualarem (E(n)=A(n)) havendo 
 uma correspondência biunívoca ou bijetora. Em todo caso como jamais iria 
 ocorrer isso, pois vivemos em um mundo que não valoriza a intelectualidade e 
 já podemos chamar isso de assíntota educacional, pois jamais se encontrariam. 
 
 ICQ  337140512
 

=
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O administrador desta lista é [EMAIL PROTECTED]
=



Re: [obm-l] É sempre possível?

2002-11-18 Por tôpico Manuel Valentim Pera
Isso e' um problema em aberto.

Nenhuma das perguntas que voce fez tem uma definitiva conhecida.

Manuel Garcia
IME-USP




On Fri, 15 Nov 2002, cgmat wrote:

 Uma questão proprosta enum vestibular dizia que:
 
  Seja n um número inteiro e positivo. Se n é par divida-o por 2; se n
 é ímpar, multiplique-o por 3 e adicione 1 ao resultado. Esse
 procedimento deve ser repetido até que o resultado final seja 1. Assim
 , por exemplo se n=12, tem-se
 
 12  -  6  -  3  -  10  -  5  -  16  -  8  -  4  -  2  -  1
 
 ou seja, foram necessárias 9 passagens até obter-se o resultado 1. Se
 n=11 quantas passagens seriam necessárias para obter o resiultado
 final 1?  Bem é trivial descobrir que são necessárias 14 passagens. A
 minha dúvida é dado qualquer inteiro positivo n é sempre possível
 através das operações acima definidas chegar ao resultado 1? E neste
 caso , se possível, como determinar a quandidade de  passagens
 necessárias para isso sem ter que descrevê-las?
 
 Grato, Cgomes.
 

=
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Re: [obm-l] Topologia e Infinitude dos Primos

2002-11-13 Por tôpico Manuel Valentim Pera
Olhe o livro

  proofs from the book

de Aigner e Ziegler,
Springer Verlag - 2001 (2nd. ed)

O primeiro capitulo deste livro e' dedicado a demonstracoes de da
infinitude de primos e existe la' uma demonstracao com ferramentas de
topologia. Nao sei se e' bela na opiniao do seu professor, isso ai' e'
sempre um juizo de valor.

Manuel Garcia
IME-USP

On Wed, 13 Nov 2002, bruno lima wrote:

 
 Um professor meu mandou eu procurar um livro de Teoria de Numeros, o autor ele acha 
que se chama Rubenstein é um livro em ingles. Alguem conhece qual o nome do livro e 
do autor de verdade.
 
 Ele disse que no livro tem uma bela prova da infinitude de primos usando topologia, 
alguem conhece??
 
 
 
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Re: pontos de encontro das diagonais

2000-09-05 Por tôpico manuel

Alguns factos interessantes sobre  o numero de intersecções (internas) das
diagonais de um poligono regular:

1) se n impar entao todos os pontos de intersecção resultam de apenas duas
diagonais( intersecção simples).
observação:  Como isto é tudo o que precisamos saber para a efectuar
contagem pretendida, podemos afirmar que, neste caso, existem comb(n,4)
pontos que resultam da interseçcão das diagonais.

2) (fácil!) o centro do poligono aparece como ponto de interseçcão apenas
quando n é par, e resulta da interseçcão de n/2 diagonais.

3) não existe nenhum ponto que resulta da interseçcão simultanea de 8
diagonais.

Referência: bjorn poonen

Desafio: Encontrar uma demonstração simples para o facto referido em 1).



manuel


Caros amigos, gostaria de saber se algum de vocês poderia de ajudar
 com a seguinte questão:

Quando traçamos todas as diagonais de um poligono regular convexo em
 quantos pontos essas dagonais se interceptam? Fora o centro do polígono,
 no caso em que o úmero de lados é par, existe um outro ponto em que três
 diagonais se interceptam?





Re: ajuda-desigualdade

2000-08-31 Por tôpico manuel



Um quadrilátero tem um vértice em cada lado de um quadrado 
unitário. Mostre que os comprimentos a,b,c e d do quadrilátero satisfazem as 
desigualdades:
2 = a ^ 2 + b ^ 2 + c ^ 2 + d ^ 2 = 4 
.


Basta usar o teorema de pitagoras ( 4 vezes).


manuel