[obm-l] RE: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega
Tudo bom? Eu imaginei um solução aqui, mas não sei se está correta. Assim, um dado do problema é que existe a doença na ilha, ou seja, pelo menos uma gaivota está doente (essa é a minha dúvida, posso afirmar isso?). Assim, se apenas uma gaivota estivesse doente, na primeira reunião ela (a doente) olharia a nuca de todas as outras, e não veria mancha alguma, logo só ela pode estar doente. Ela se mata na mesma noite. Agora, se duas tiverem doentes, qualquer uma delas (as doentes) olharia a nuca de cada uma das outras e veria apenas uma gaivota com mancha. Portanto ela esperaria uma noite e se a gaivota que ela viu com a mancha não se matasse, elas se encontrariam na reunião do dia seguinte, assim saberiam (as duas) que ela e outra que ela viu estariam com a mancha e se matariam na mesma noite (segunda noite). De mesmo modo se tivéssemos 3 gaivotas doentes elas se matariam na noite do terceiro dia. Por fim, como solução do problema (eu acho) teríamos nailha 39 gaivotas doentes. From: [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Date: Wed, 12 Nov 2008 11:33:42 -0200 Olá! Vou lhe enviar a solução asap, mas não espere nada de (muito) inteligente: a solução é bem fajuta. Sds., AB - Original Message - From: João Paulo V. Bonifácio [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Date: Wed, 12 Nov 2008 07:02:43 -0200 Subject: Re: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Olá, Muito legal esse problema... não consegui resolvê-lo. Poste a solução, por favor, Bouskela.Abraços2008/11/4 Bouskela [EMAIL PROTECTED] Olá! Este problema é bastante conhecido. Faltaram, entretanto, nesta versão que você apresentou, algumas informações, sem as quais a solução (mesmo inexata - ver adiante) não é possível: 1] TODAS as mulheres gregas se reúnem uma única vez por dia, mas não falam - ABERTAMENTE - sobre a traição dos parceiros das outras; 2] EXATAMENTE, não há uma solução possível dentro da Lógica Cartesiana, i.e., a solução possível é um tanto ou quanto acochambrada; 3] O enunciado clássico (e mais cuidadoso) deste problema é, dentre outras variantes possíveis, o seguinte: Havia uma ilha habitada apenas por gaivotas. Algumas dessas gaivotas contraíram uma doença letal, porém não contagiosa. O único sintoma da doença é uma mancha escura na nuca, mas sem qualquer protuberância ou aumento de sensibilidade na região, de modo que não é possível para a gaivota que tem a mancha ter consciência disso, mas todas podem perceber facilmente a mancha na nuca de cada uma das outras. Depois de alguns meses, as gaivotas infectadas morrem de maneira terrível. Por isso, para minimizar o sofrimento, quando uma gaivota tem certeza de possuir a doença, ela comete suicídio exatamente às 23:00h do mesmo dia que toma conhecimento de estar doente. Essas gaivotas são muitíssimo inteligentes, mas não conseguem se comunicar umas com as outras. Elas sabem contar e sabem qual é o número total de gaivotas na ilha. Uma vez por dia, exatamente às 12:00h, todas elas se reúnem para que umas vejam as manchas nas nucas das outras, mas nunca uma consegue ver a mancha na própria nuca nem pode receber essa informação de outras gaivotas. Se uma gaivota tem mancha na nuca, necessariamente tem a doença. Durante os primeiros 39 dias de reuniões, nenhuma delas se suicida. Transcorridos 39 dias e feitas 39 reuniões, todas as gaivotas com mancha na nuca se suicidaram às 23:00h. Desde a primeira reunião até o dia dos suicídios, não nasce e não morre nenhuma gaivota, nenhuma vai embora e não chega nenhuma gaivota nova. Quantas gaivotas se suicidaram e como elas descobriram que tinham a mancha? Sds., AB [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] -- *De:* [EMAIL PROTECTED] [mailto:[EMAIL PROTECTED] *Em nome de *Ojesed Mirror *Enviada em:* terça-feira, 4 de novembro de 2008 23:08 *Para:* obm-l@mat.puc-rio.br *Assunto:* [obm-l] Traição numa ilha grega As mulheres de uma ilha grega sabem quais delas estão sendo traídas por seus perceiros, mas não sabem sobre si mesmas. Se alguma delas tiver certeza da traíção de seu parceiro, tem o direito de cortar o mal pela raíz. Elas não falam sobre este assunto entre si. Um dia chega a Rainha nesta ilha e afirma que lá existe pelo menos um traidor e vai embora. O que acontece depois disto ? Ojesed. -- João Paulo Vieira Bonifácio Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Elétrica Programa de Educação Tutorial (PET/Eng. Elétrica) Fone: (34) 9942 - 7427 / (34) 3239 - 4754 = Instruções para entrar na lista, sair da lista e usar a lista em http://www.mat.puc-rio.br/~obmlistas/obm-l.html
Re: [obm-l] RE: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega
Olá! A solução que você apresentou está correta. Na verdade existem muitas soluções - todas elas são variantes desta que você apresentou. Repare, entretanto, que se trata de uma solução pra lá de chinfrim - explico-me: Veja que, ao adotarem um comportamento padronizado, i.e., pactuado a priori, as gaivotas violaram uma condição de contorno do problema - e logo a mais importante: uma gaivota não pode se comunicar com outra gaivota, logo não é possível concretizar um comportamento coletivamente pactuado! Se tal fosse admitido, seria mais simples - e mais eficaz! - que uma gaivota, ao ver uma outra infectada, lhe desse uma bicada, lhe tacasse um pescado nas fuças, lhe atirasse um ovo, sei lá... Bem, de qualquer maneira, a solução é esta mesmo. Quem gostou, gostou, que não gostou, paciência... Saudações, AB - Original Message - From: Samuel Wainer [EMAIL PROTECTED] To: listaobm obm-l@mat.puc-rio.br Date: Wed, 12 Nov 2008 15:47:19 + Subject: [obm-l] RE: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Tudo bom? Eu imaginei um solução aqui, mas não sei se está correta. Assim, um dado do problema é que existe a doença na ilha, ou seja, pelo menos uma gaivota está doente (essa é a minha dúvida, posso afirmar isso?). Assim, se apenas uma gaivota estivesse doente, na primeira reunião ela (a doente) olharia a nuca de todas as outras, e não veria mancha alguma, logo só ela pode estar doente. Ela se mata na mesma noite. Agora, se duas tiverem doentes, qualquer uma delas (as doentes) olharia a nuca de cada uma das outras e veria apenas uma gaivota com mancha. Portanto ela esperaria uma noite e se a gaivota que ela viu com a mancha não se matasse, elas se encontrariam na reunião do dia seguinte, assim saberiam (as duas) que ela e outra que ela viu estariam com a mancha e se matariam na mesma noite (segunda noite). De mesmo modo se tivéssemos 3 gaivotas doentes elas se matariam na noite do terceiro dia. Por fim, como solução do problema (eu acho) teríamos nailha 39 gaivotas doentes. From: [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re:! [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Date: Wed, 12 Nov 2008 11:33:42 -0200 Olá! Vou lhe enviar a solução asap, mas não espere nada de (muito) inteligente: a solução é bem fajuta. Sds., AB - Original Message - From: João Paulo V. Bonifácio [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Date: Wed, 12 Nov 2008 07:02:43 -0200 Subject: Re: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Olá, Muito legal esse problema... não consegui resolvê-lo. Poste a solução, por favor, Bouskela. Abraços2008/11/4 Bouskela [EMAIL PROTECTED] Olá! Este problema é bastante conhecido. Faltaram, entretanto, nesta versão que você apresentou, algumas informações, sem as quais a solução (mesmo inexata - ver adiante) não é possível: 1] TODAS as mulheres gregas se reúnem uma única vez por dia, mas não falam - ABERTAMENTE - sobre a traição dos parceiros das outras; 2] EXATAMENTE, não há uma! solução possível dentro da Lógica Cartesiana, i.e., a s! olução possível é um tanto ou quanto acochambrada; 3] O enunciado clássico (e mais cuidadoso) deste problema é, dentre outras variantes possíveis, o seguinte: Havia uma ilha habitada apenas por gaivotas. Algumas dessas gaivotas contraíram uma doença letal, porém não contagiosa. O único sintoma da doença é uma mancha escura na nuca, mas sem qualquer protuberância ou aumento de sensibilidade na região, de modo que não é possível para a gaivota que tem a mancha ter consciência disso, mas todas podem perceber facilmente a mancha na nuca de cada uma das outras. Depois de alguns meses, as gaivotas infectadas morrem de maneira terrível. Por isso, para minimizar o sofrimento, quando uma gaivota tem certeza de possuir a doença, ela comete suicídio exatamente às 23:00h do mesmo dia que toma conhecimento de estar doente. Essas gaivotas são muitíssimo inteligentes, mas não conseguem se comunicar umas com as out! ras. Elas sabem contar e sabem qual é o número total de gaivotas na ilha. Uma vez por dia, exatamente às 12:00h, todas elas se reúnem para que umas vejam as manchas nas nucas das outras, mas nunca uma consegue ver a mancha na própria nuca nem pode receber essa informação de outras gaivotas. Se uma gaivota tem mancha na nuca, necessariamente tem a doença. Durante os primeiros 39 dias de reuniões, nenhuma delas se suicida. Transcorridos 39 dias e feitas 39 reuniões, todas as gaivotas com mancha na nuca se suicidaram às 23:00h. Desde a primeira reunião até o dia dos suicídios, não nasce e não morre nenhuma gaivota, nenhuma vai embora e não chega nenhuma gaivota nova. Quantas gaivotas se suicidaram e como elas descobriram que tinham a mancha? Sds., AB [EMAIL PROTECTED] [EMAIL PROTECTED] -- *De:* [EMAIL PROTECTED] [mailto:owner
Re: [obm-l] RE: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega
pode explicar com detalhes qual o problema que voce ve nessa solucao?? Felipe 2008/11/12 Bouskela [EMAIL PROTECTED] Olá! A solução que você apresentou está correta. Na verdade existem muitas soluções - todas elas são variantes desta que você apresentou. Repare, entretanto, que se trata de uma solução pra lá de chinfrim - explico-me: Veja que, ao adotarem um comportamento padronizado, i.e., pactuado a priori, as gaivotas violaram uma condição de contorno do problema - e logo a mais importante: uma gaivota não pode se comunicar com outra gaivota, logo não é possível concretizar um comportamento coletivamente pactuado! Se tal fosse admitido, seria mais simples - e mais eficaz! - que uma gaivota, ao ver uma outra infectada, lhe desse uma bicada, lhe tacasse um pescado nas fuças, lhe atirasse um ovo, sei lá... Bem, de qualquer maneira, a solução é esta mesmo. Quem gostou, gostou, que não gostou, paciência... Saudações, AB - Original Message - From: Samuel Wainer [EMAIL PROTECTED] To: listaobm obm-l@mat.puc-rio.br Date: Wed, 12 Nov 2008 15:47:19 + Subject: [obm-l] RE: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Tudo bom? Eu imaginei um solução aqui, mas não sei se está correta. Assim, um dado do problema é que existe a doença na ilha, ou seja, pelo menos uma gaivota está doente (essa é a minha dúvida, posso afirmar isso?). Assim, se apenas uma gaivota estivesse doente, na primeira reunião ela (a doente) olharia a nuca de todas as outras, e não veria mancha alguma, logo só ela pode estar doente. Ela se mata na mesma noite. Agora, se duas tiverem doentes, qualquer uma delas (as doentes) olharia a nuca de cada uma das outras e veria apenas uma gaivota com mancha. Portanto ela esperaria uma noite e se a gaivota que ela viu com a mancha não se matasse, elas se encontrariam na reunião do dia seguinte, assim saberiam (as duas) que ela e outra que ela viu estariam com a mancha e se matariam na mesma noite (segunda noite). De mesmo modo se tivéssemos 3 gaivotas doentes elas se matariam na noite do terceiro dia. Por fim, como solução do problema (eu acho) teríamos nailha 39 gaivotas doentes. From: [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re:! [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Date: Wed, 12 Nov 2008 11:33:42 -0200 Olá! Vou lhe enviar a solução asap, mas não espere nada de (muito) inteligente: a solução é bem fajuta. Sds., AB - Original Message - From: João Paulo V. Bonifácio [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Date: Wed, 12 Nov 2008 07:02:43 -0200 Subject: Re: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Olá, Muito legal esse problema... não consegui resolvê-lo. Poste a solução, por favor, Bouskela.Abraços2008/11/4 Bouskela [EMAIL PROTECTED] Olá! Este problema é bastante conhecido. Faltaram, entretanto, nesta versão que você apresentou, algumas informações, sem as quais a solução (mesmo inexata - ver adiante) não é possível: 1] TODAS as mulheres gregas se reúnem uma única vez por dia, mas não falam - ABERTAMENTE - sobre a traição dos parceiros das outras; 2] EXATAMENTE, não há uma! solução possível dentro da Lógica Cartesiana, i.e., a s! olução possível é um tanto ou quanto acochambrada; 3] O enunciado clássico (e mais cuidadoso) deste problema é, dentre outras variantes possíveis, o seguinte: Havia uma ilha habitada apenas por gaivotas. Algumas dessas gaivotas contraíram uma doença letal, porém não contagiosa. O único sintoma da doença é uma mancha escura na nuca, mas sem qualquer protuberância ou aumento de sensibilidade na região, de modo que não é possível para a gaivota que tem a mancha ter consciência disso, mas todas podem perceber facilmente a mancha na nuca de cada uma das outras. Depois de alguns meses, as gaivotas infectadas morrem de maneira terrível. Por isso, para minimizar o sofrimento, quando uma gaivota tem certeza de possuir a doença, ela comete suicídio exatamente às 23:00h do mesmo dia que toma conhecimento de estar doente. Essas gaivotas são muitíssimo inteligentes, mas não conseguem se comunicar umas com as out! ras. Elas sabem contar e sabem qual é o número total de gaivotas na ilha. Uma vez por dia, exatamente às 12:00h, todas elas se reúnem para que umas vejam as manchas nas nucas das outras, mas nunca uma consegue ver a mancha na própria nuca nem pode receber essa informação de outras gaivotas. Se uma gaivota tem mancha na nuca, necessariamente tem a doença. Durante os primeiros 39 dias de reuniões, nenhuma delas se suicida. Transcorridos 39 dias e feitas 39 reuniões, todas as gaivotas com mancha na nuca se suicidaram às 23:00h. Desde a primeira reunião até o dia dos suicídios, não nasce e não morre nenhuma gaivota, nenhuma vai embora e não chega nenhuma gaivota nova. Quantas gaivotas se suicidaram e como elas descobriram que tinham a mancha? Sds
Re: [obm-l] RE: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega
Já expliquei: a principal condição de contorno do problema foi violada, i.e., quando as gaivotas firmaram um pacto de comportamento coletivo, elas, inequivocamente, se comunicaram, o que não é permitido! Vou repetir: Veja que, ao adotarem um comportamento padronizado, i.e., pactuado a priori, as gaivotas violaram uma condição de contorno do problema - e logo a mais importante: uma gaivota não pode se comunicar com outra gaivota, logo não é possível concretizar um comportamento coletivamente pactuado! ESTE COMPORTAMENTO PADRONIZADO SÓ PODE SER PACTUADO ATRAVÉS DE ALGUM TIPO DE COMUNICAÇÃO ENTRE AS GAIVOTAS. REPARE QUE OUTROS COMPORTAMENTOS SÃO IGUALMENTE POSSÍVEIS, BASTA QUE AS GAIVOTAS O ADMITAM E, ASSIM, PACTUEM - VEJA ABAIXO: Se tal fosse admitido, seria mais simples - e mais eficaz! - que uma gaivota, ao ver uma outra infectada, lhe desse uma bicada, lhe tacasse um pescado nas fuças, lhe atirasse um ovo, sei lá... - Original Message - From: Felipe [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Date: Wed, 12 Nov 2008 14:04:59 -0300 Subject: Re: [obm-l] RE: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega pode explicar com detalhes qual o problema que voce ve nessa solucao?? Felipe 2008/11/12 Bouskela [EMAIL PROTECTED] Olá! A solução que você apresentou está correta. Na verdade existem muitas soluções - todas elas são variantes desta que você apresentou. Repare, entretanto, que se trata de uma solução pra lá de chinfrim - explico-me: Veja que, ao adotarem um comportamento padronizado, i.e., pactuado a priori, as gaivotas violaram uma condição de contorno do problema - e logo a mais importante: uma gaivota não pode se comunicar com outra gaivota, logo não é possível concretizar um comportamento coletivamente pactuado! Se tal fosse admitido, seria mais simples - e mais eficaz! - que uma gaivota, ao ver uma outra infectada, lhe desse uma bicada, lhe tacasse um pescado nas fuças, lhe atirasse um ovo, sei lá... Bem, de qualquer maneira, a solução é esta mesmo. Quem gostou, gostou, que não gostou, paciência... Saudações, AB - Original Message - From: Samuel Wainer [EMAIL PROTECTED] To: listaobm obm-l@mat.puc-rio.br Date: Wed, 12 Nov 2008 15:47:19 + Subject: [obm-l] RE: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Tudo bom? Eu imaginei um solução aqui, mas não sei se está correta. Assim, um dado do problema é que existe a doença na ilha, ou seja, pelo menos uma gaivota está doente (essa é a minha dúvida, posso afirmar isso?). Assim, se apenas uma gaivota estivesse doente, na primeira reunião ela (a doente) olharia a nuca de todas as outras, e não veria mancha alguma, logo só ela pode estar doente. Ela se mata na mesma noite. Agora, se duas tiverem doentes, qualquer uma delas (as doentes) olharia a nuca de cada uma das outras e veria apenas uma gaivota com mancha. Portanto ela esperaria uma noite e se a gaivota que ela viu com a mancha não se matasse, elas se encontrariam na reunião do dia seguinte, assim saberiam (as duas) que ela e outra que ela viu estariam com a mancha e se matariam na mesma noite (segunda noite). De mesmo modo se tivéssemos 3 gaivotas doentes elas se matariam na noite do terceiro dia. Por fim, como solução do problema (eu acho) teríamos nailha 39 gaivotas doentes. From: [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Subject: Re:! [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Date: Wed, 12 Nov 2008 11:33:42 -0200 Olá! Vou lhe enviar a solução asap, mas não espere nada de (muito) inteligente: a solução é bem fajuta. Sds., AB - Original Message - From: João Paulo V. Bonifácio [EMAIL PROTECTED] To: obm-l@mat.puc-rio.br Date: Wed, 12 Nov 2008 07:02:43 -0200 Subject: Re: [obm-l] RES: [obm-l] Traição numa ilha grega Olá, Muito legal esse problema... não consegui resolvê-lo. Poste a solução, por favor, Bouskela.Abraços2008/11/4 Bouskela [EMAIL PROTECTED] Olá! Este problema é bastante conhecido. Faltaram, entretanto, nesta versão que você apresentou, algumas informações, sem as quais a solução (mesmo inexata - ver adiante) não é possível: 1] TODAS as mulheres gregas se reúnem uma única vez por dia, mas não falam - ABERTAMENTE - sobre a traição dos parceiros das outras; 2] EXATAMENTE, não há uma! solução possível dentro da Lógica Cartesiana, i.e., a s! olução possível é um tanto ou quanto acochambrada; 3] O enunciado clássico (e mais cuidadoso) deste problema é, dentre outras variantes possíveis, o seguinte: Havia uma ilha habitada apenas por gaivotas. Algumas dessas gaivotas contraíram uma doença letal, porém não contagiosa. O único sintoma da doença é uma mancha escura na nuca, mas sem qualquer protuberância ou aumento de sensibilidade na região, de modo que não é possível para a gaivota que tem a mancha ter consciência disso, mas todas podem perceber