Re: [Talk-br] Conta bloqueada ao editar pagina wiki

2013-08-23 Por tôpico Edil Queiroz de Araujo
Fiquei de fora ontem a tarde, então posto agora o retorno. Consegui editar
normalmente a página e registrar os pedidos feitos na prefeitura.


Obrigado pessoal!  :)
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*Edil Queiroz de Araujo*
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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Você não viu a discussão na lista sobre classificação de vias?
Trocamos mais de 150 mensagens a respeito na lista e há um post bem
grande no fórum a respeito
(http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275). O resultado
final foi este fluxograma:
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a

Não sei em que você se baseia pra dizer que há excesso de tertiary
(diz no wiki quando há muito e quando há pouco?). Havia sim uma
indefinição de critérios no Brasil anteriormente a essa discussão.
Suspeito que cada um fazia da sua forma, com a sua própria
interpretação do texto. Se continuaram fazendo, bem, não é comigo a
questão, ninguém me avisou que tinham mudado de opinião (e eu leio a
lista e o fórum quase todos os dias).

Eu não vou repetir tudo o que foi discutido, mas ninguém discordou e
alguns acharam interessante essa idéia (que tem um certo respaldo na
definição do wiki) de classificar como vias terciárias as ruas
preferenciais, as secundárias as ruas que são preferenciais das
preferenciais, etc.

Eu avisei a todos que um dos problemas dessa definição é produzir
trechos curtos com classificação diferente onde há semáforos, pois
nesses trechos, pra decidir qual a rua preferencial, seria necessário
observar a temporização do semáforo (para qual via ele dá mais tempo).
Isso só inspecionando diretamente, esquina a esquina.

A minha idéia então foi seguir essa regra básica pra todo o mapa (já
fiz) e ir ajustando a classificação caso a caso conforme a
necessidade, anotando sempre a razão para desviar da regra na tag
note da via (senão qualquer pessoa pode mudar a classificação ao bel
prazer).

O mapa está assim, cheio de terciárias, faz alguns meses. Desde o
começo, sempre conferi o impacto no roteamento com o OSRM, e sempre
funcionou muito bem (melhor que antes). Uso outro GPS também, o
MapFactor Navigator, que também funciona muito bem pra mim com essa
classificação. Eu comecei aos poucos, primeiro no meu bairro, daí no
caminho até o trabalho, depois estendi pra toda a cidade, e a cada
passo fui testando o impacto. Nesse processo classifiquei não só essas
vias como também as que são 'living street (e propus uma definição
pro Brasil, com a qual alguns concordaram parcialmente na comunidade -
falta fazer uma revisão disso). Qual o GPS que você usa que teve
problemas com as terciárias aqui? Qual a rota que você calculou que
está pior com essa classificação?

Talvez você também queira saber que tudo que eu faço (e pretendo
fazer) nessa região eu registro aqui:
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/RS/Porto_Alegre/Status

Preparei a página para poder receber ajuda de outras pessoas :D.
Talvez devamos criar uma seção ali registrando os casos em que a
classificação deve divergir do fluxograma.

Tenho umas alterações pendentes pro fluxograma (alguém sugeriu definir
claramente o que é considerado um acostamento aceitável, não tive
tempo de pesquisar um critério adequado, mas seria um critério
relacionado à largura: provavelmente 2m ou 3m). Se você quiser retomar
essa discussão sobre classificação, sugiro fazer isso no fórum.

2013/8/23 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com:
 Olhei agora o mapa de Porto Alegre e, na minha opinião, está um caos. Metade
 das ruas são tertiary, o que está completamente incoerente com o mapa de
 qualquer outro lugar. A classificação das ruas deve ajudar a escolher a
 melhor rota. Do jeito que está, mais atrapalha do que ajuda. As secondary
 também apresentam problemas. Há trechos curtos de ruas secondary que não se
 ligam a ruas de importância igual ou maior. Já as primary estão bem
 coerentes e compatíveis com a realidade. O que aconteceu com as secondary e
 tertiary?

 --
 Flávio Bello Fialho
 bello.fla...@gmail.com

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The speed of software halves every 18 months. (Gates' law)

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Ah, e eu tinha a intenção (de longo prazo) de estender essa
classificação pra toda a região metropolitana, mas estou envolvido com
pelo menos umas 3 pendências mais urgentes (a importação dos
aglomerados subnormais, a importação das rotas de ônibus - e
instalação do servidor OTP -, e a importação dos interpoladores de
endereço).

2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Você não viu a discussão na lista sobre classificação de vias?
 Trocamos mais de 150 mensagens a respeito na lista e há um post bem
 grande no fórum a respeito
 (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275). O resultado
 final foi este fluxograma:
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a

 Não sei em que você se baseia pra dizer que há excesso de tertiary
 (diz no wiki quando há muito e quando há pouco?). Havia sim uma
 indefinição de critérios no Brasil anteriormente a essa discussão.
 Suspeito que cada um fazia da sua forma, com a sua própria
 interpretação do texto. Se continuaram fazendo, bem, não é comigo a
 questão, ninguém me avisou que tinham mudado de opinião (e eu leio a
 lista e o fórum quase todos os dias).

 Eu não vou repetir tudo o que foi discutido, mas ninguém discordou e
 alguns acharam interessante essa idéia (que tem um certo respaldo na
 definição do wiki) de classificar como vias terciárias as ruas
 preferenciais, as secundárias as ruas que são preferenciais das
 preferenciais, etc.

 Eu avisei a todos que um dos problemas dessa definição é produzir
 trechos curtos com classificação diferente onde há semáforos, pois
 nesses trechos, pra decidir qual a rua preferencial, seria necessário
 observar a temporização do semáforo (para qual via ele dá mais tempo).
 Isso só inspecionando diretamente, esquina a esquina.

 A minha idéia então foi seguir essa regra básica pra todo o mapa (já
 fiz) e ir ajustando a classificação caso a caso conforme a
 necessidade, anotando sempre a razão para desviar da regra na tag
 note da via (senão qualquer pessoa pode mudar a classificação ao bel
 prazer).

 O mapa está assim, cheio de terciárias, faz alguns meses. Desde o
 começo, sempre conferi o impacto no roteamento com o OSRM, e sempre
 funcionou muito bem (melhor que antes). Uso outro GPS também, o
 MapFactor Navigator, que também funciona muito bem pra mim com essa
 classificação. Eu comecei aos poucos, primeiro no meu bairro, daí no
 caminho até o trabalho, depois estendi pra toda a cidade, e a cada
 passo fui testando o impacto. Nesse processo classifiquei não só essas
 vias como também as que são 'living street (e propus uma definição
 pro Brasil, com a qual alguns concordaram parcialmente na comunidade -
 falta fazer uma revisão disso). Qual o GPS que você usa que teve
 problemas com as terciárias aqui? Qual a rota que você calculou que
 está pior com essa classificação?

 Talvez você também queira saber que tudo que eu faço (e pretendo
 fazer) nessa região eu registro aqui:
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/RS/Porto_Alegre/Status

 Preparei a página para poder receber ajuda de outras pessoas :D.
 Talvez devamos criar uma seção ali registrando os casos em que a
 classificação deve divergir do fluxograma.

 Tenho umas alterações pendentes pro fluxograma (alguém sugeriu definir
 claramente o que é considerado um acostamento aceitável, não tive
 tempo de pesquisar um critério adequado, mas seria um critério
 relacionado à largura: provavelmente 2m ou 3m). Se você quiser retomar
 essa discussão sobre classificação, sugiro fazer isso no fórum.

 2013/8/23 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com:
 Olhei agora o mapa de Porto Alegre e, na minha opinião, está um caos. Metade
 das ruas são tertiary, o que está completamente incoerente com o mapa de
 qualquer outro lugar. A classificação das ruas deve ajudar a escolher a
 melhor rota. Do jeito que está, mais atrapalha do que ajuda. As secondary
 também apresentam problemas. Há trechos curtos de ruas secondary que não se
 ligam a ruas de importância igual ou maior. Já as primary estão bem
 coerentes e compatíveis com a realidade. O que aconteceu com as secondary e
 tertiary?

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Mais um detalhe, Flávio. Não mapeie para o renderizador! A
classificação não deve ser orientada pelo impacto na representação
gráfica (é o contrário que deve valer). O mapa parece um caos porque
o projeto urbanístico de Porto Alegre é um caos (aliás, que projeto?).
Todos os casos em que uma rua muda de terciária para residencial para
terciária estão acompanhando essa regra, e de fato, são trechos de
trânsito difícil, consequências de um mal planejamento do sistema
viário. Culpe a EPTC. Culpe a Prefeitura. Culpe as gestões anteriores
do governo. O mapa está representando a realidade que é de fato
caótica. Não é à toa que eu uso um GPS em Porto Alegre sempre que
vou pra um lugar que foge da minha rotina (e moro aqui desde que
nasci). ;D

Se você aplicar a regra que eu propus numa cidade devidamente
planejada, como Nova York, certamente vai obter um resultado bem mais
coerente. Tente e verás.

2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Ah, e eu tinha a intenção (de longo prazo) de estender essa
 classificação pra toda a região metropolitana, mas estou envolvido com
 pelo menos umas 3 pendências mais urgentes (a importação dos
 aglomerados subnormais, a importação das rotas de ônibus - e
 instalação do servidor OTP -, e a importação dos interpoladores de
 endereço).

 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Você não viu a discussão na lista sobre classificação de vias?
 Trocamos mais de 150 mensagens a respeito na lista e há um post bem
 grande no fórum a respeito
 (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275). O resultado
 final foi este fluxograma:
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a

 Não sei em que você se baseia pra dizer que há excesso de tertiary
 (diz no wiki quando há muito e quando há pouco?). Havia sim uma
 indefinição de critérios no Brasil anteriormente a essa discussão.
 Suspeito que cada um fazia da sua forma, com a sua própria
 interpretação do texto. Se continuaram fazendo, bem, não é comigo a
 questão, ninguém me avisou que tinham mudado de opinião (e eu leio a
 lista e o fórum quase todos os dias).

 Eu não vou repetir tudo o que foi discutido, mas ninguém discordou e
 alguns acharam interessante essa idéia (que tem um certo respaldo na
 definição do wiki) de classificar como vias terciárias as ruas
 preferenciais, as secundárias as ruas que são preferenciais das
 preferenciais, etc.

 Eu avisei a todos que um dos problemas dessa definição é produzir
 trechos curtos com classificação diferente onde há semáforos, pois
 nesses trechos, pra decidir qual a rua preferencial, seria necessário
 observar a temporização do semáforo (para qual via ele dá mais tempo).
 Isso só inspecionando diretamente, esquina a esquina.

 A minha idéia então foi seguir essa regra básica pra todo o mapa (já
 fiz) e ir ajustando a classificação caso a caso conforme a
 necessidade, anotando sempre a razão para desviar da regra na tag
 note da via (senão qualquer pessoa pode mudar a classificação ao bel
 prazer).

 O mapa está assim, cheio de terciárias, faz alguns meses. Desde o
 começo, sempre conferi o impacto no roteamento com o OSRM, e sempre
 funcionou muito bem (melhor que antes). Uso outro GPS também, o
 MapFactor Navigator, que também funciona muito bem pra mim com essa
 classificação. Eu comecei aos poucos, primeiro no meu bairro, daí no
 caminho até o trabalho, depois estendi pra toda a cidade, e a cada
 passo fui testando o impacto. Nesse processo classifiquei não só essas
 vias como também as que são 'living street (e propus uma definição
 pro Brasil, com a qual alguns concordaram parcialmente na comunidade -
 falta fazer uma revisão disso). Qual o GPS que você usa que teve
 problemas com as terciárias aqui? Qual a rota que você calculou que
 está pior com essa classificação?

 Talvez você também queira saber que tudo que eu faço (e pretendo
 fazer) nessa região eu registro aqui:
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/RS/Porto_Alegre/Status

 Preparei a página para poder receber ajuda de outras pessoas :D.
 Talvez devamos criar uma seção ali registrando os casos em que a
 classificação deve divergir do fluxograma.

 Tenho umas alterações pendentes pro fluxograma (alguém sugeriu definir
 claramente o que é considerado um acostamento aceitável, não tive
 tempo de pesquisar um critério adequado, mas seria um critério
 relacionado à largura: provavelmente 2m ou 3m). Se você quiser retomar
 essa discussão sobre classificação, sugiro fazer isso no fórum.

 2013/8/23 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com:
 Olhei agora o mapa de Porto Alegre e, na minha opinião, está um caos. Metade
 das ruas são tertiary, o que está completamente incoerente com o mapa de
 qualquer outro lugar. A classificação das ruas deve ajudar a escolher a
 melhor rota. Do jeito que está, mais atrapalha do que ajuda. As secondary
 também apresentam problemas. Há trechos curtos de ruas secondary que não se
 ligam a ruas de importância igual ou maior. Já as primary 

Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Além disso, falando em navegação GPS, atualmente a classificação das
vias é o menor dos problemas para navegação em Porto Alegre. Faltam
restrições de conversão em várias das vias primárias da cidade, e isso
tem gerado rotas erradas (a classificação, no pior dos casos, apenas
gera rotas sub-ótimas). Devo ter feito mais de 500 correções nessas
relações durante o processo de classificação, mas pretendia fazer uma
revisão só das vias arteriais (onde estão a maior parte dos problemas,
e onde a maioria das pessoas passa também, logo, onde há mais chance
de se deparar com o problema). Fiz só um trecho da Ipiranga (e anotei
isso lá no final daquela página do wiki), mas como disse, acabei me
envolvendo em outros trabalhos aqui no OSM. Se você quiser, pode dar
continuidade a isso.

Eu pretendia, porém, fazer antes um tutorial sobre o mapeamento de
cruzamentos, e apresentá-lo à comunidade para discussão. Existem
situações em cruzamentos de vias separadas que só podem ser resolvidas
desenhando-se o mapa assim:
http://www.openstreetmap.org/browse/node/330947414

O caso mais comum é o de haver a permissão de dobrar à esquerda e a
proibição de fazer o retorno. Nenhum GPS atualmente suporta que o
papel via da relação restriction seja uma linha, só funciona se
for ponto. Há várias discussões sobre isso na comunidade internacional
(longas, cheias de detalhes, opiniões contra e a favor, etc.).

Geralmente quando não há nenhuma permissão de dobrar à esquerda, o
cruzamento pode ser mapeado assim:
http://www.openstreetmap.org/#map=19/-30.04307/-51.22880

Como a maioria desses casos ocorre ao longo das vias arteriais (que
são quase todas vias separadas), já ia aproveitar pra fazer essa
alteração onde fosse necessário. Se você quiser consertar isso (fazer
o tutorial, discutir com a comunidade antes, etc.), fique à vontade.

2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Mais um detalhe, Flávio. Não mapeie para o renderizador! A
 classificação não deve ser orientada pelo impacto na representação
 gráfica (é o contrário que deve valer). O mapa parece um caos porque
 o projeto urbanístico de Porto Alegre é um caos (aliás, que projeto?).
 Todos os casos em que uma rua muda de terciária para residencial para
 terciária estão acompanhando essa regra, e de fato, são trechos de
 trânsito difícil, consequências de um mal planejamento do sistema
 viário. Culpe a EPTC. Culpe a Prefeitura. Culpe as gestões anteriores
 do governo. O mapa está representando a realidade que é de fato
 caótica. Não é à toa que eu uso um GPS em Porto Alegre sempre que
 vou pra um lugar que foge da minha rotina (e moro aqui desde que
 nasci). ;D

 Se você aplicar a regra que eu propus numa cidade devidamente
 planejada, como Nova York, certamente vai obter um resultado bem mais
 coerente. Tente e verás.

 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Ah, e eu tinha a intenção (de longo prazo) de estender essa
 classificação pra toda a região metropolitana, mas estou envolvido com
 pelo menos umas 3 pendências mais urgentes (a importação dos
 aglomerados subnormais, a importação das rotas de ônibus - e
 instalação do servidor OTP -, e a importação dos interpoladores de
 endereço).

 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Você não viu a discussão na lista sobre classificação de vias?
 Trocamos mais de 150 mensagens a respeito na lista e há um post bem
 grande no fórum a respeito
 (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275). O resultado
 final foi este fluxograma:
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a

 Não sei em que você se baseia pra dizer que há excesso de tertiary
 (diz no wiki quando há muito e quando há pouco?). Havia sim uma
 indefinição de critérios no Brasil anteriormente a essa discussão.
 Suspeito que cada um fazia da sua forma, com a sua própria
 interpretação do texto. Se continuaram fazendo, bem, não é comigo a
 questão, ninguém me avisou que tinham mudado de opinião (e eu leio a
 lista e o fórum quase todos os dias).

 Eu não vou repetir tudo o que foi discutido, mas ninguém discordou e
 alguns acharam interessante essa idéia (que tem um certo respaldo na
 definição do wiki) de classificar como vias terciárias as ruas
 preferenciais, as secundárias as ruas que são preferenciais das
 preferenciais, etc.

 Eu avisei a todos que um dos problemas dessa definição é produzir
 trechos curtos com classificação diferente onde há semáforos, pois
 nesses trechos, pra decidir qual a rua preferencial, seria necessário
 observar a temporização do semáforo (para qual via ele dá mais tempo).
 Isso só inspecionando diretamente, esquina a esquina.

 A minha idéia então foi seguir essa regra básica pra todo o mapa (já
 fiz) e ir ajustando a classificação caso a caso conforme a
 necessidade, anotando sempre a razão para desviar da regra na tag
 note da via (senão qualquer pessoa pode mudar a classificação ao bel
 prazer).

 O mapa está assim, cheio de terciárias, faz alguns meses. Desde o
 começo, sempre 

Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Nelson A. de Oliveira
2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Eu pretendia, porém, fazer antes um tutorial sobre o mapeamento de
 cruzamentos, e apresentá-lo à comunidade para discussão. Existem
 situações em cruzamentos de vias separadas que só podem ser resolvidas
 desenhando-se o mapa assim:
 http://www.openstreetmap.org/browse/node/330947414

Por causa de restrição?
Você pode usar um caminho como via na restrição. Restrições não
precisam ter necessariamente um nó.

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Sei disso, mas nenhum GPS (de todos os que eu conheço, e não conheço
todos) suporta a implementação assim. (Se tivesse 1 que suportasse, eu
estaria fazendo assim.)

Fazer com 1 ponto central não está errado porque o mapa é lógico e,
a princípio, vias separadas indicam que há separação física (ou legal)
entre elas. Num cruzamento não há essa separação, então, ok. Se essa é
a única solução utilizável na prática, então é a solução que eu acho
mais recomendável no momento.

2013/8/23 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com:
 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Eu pretendia, porém, fazer antes um tutorial sobre o mapeamento de
 cruzamentos, e apresentá-lo à comunidade para discussão. Existem
 situações em cruzamentos de vias separadas que só podem ser resolvidas
 desenhando-se o mapa assim:
 http://www.openstreetmap.org/browse/node/330947414

 Por causa de restrição?
 Você pode usar um caminho como via na restrição. Restrições não
 precisam ter necessariamente um nó.

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Hm aliás, Nelson, eu estava preparando isso:
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Refer%C3%AAncia

Queria antes ter completado os links para os exemplos, mas já que
estamos discutindo aspectos filosóficos...

Você concorda com a parte inicial do texto? Coloquei ali um resumo da
minha experiência no OSM, tentando condensar tudo que já li e o que
observei na prática. Certamente precisa passar pela crítica de mais
pessoas.

2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Sei disso, mas nenhum GPS (de todos os que eu conheço, e não conheço
 todos) suporta a implementação assim. (Se tivesse 1 que suportasse, eu
 estaria fazendo assim.)

 Fazer com 1 ponto central não está errado porque o mapa é lógico e,
 a princípio, vias separadas indicam que há separação física (ou legal)
 entre elas. Num cruzamento não há essa separação, então, ok. Se essa é
 a única solução utilizável na prática, então é a solução que eu acho
 mais recomendável no momento.

 2013/8/23 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com:
 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Eu pretendia, porém, fazer antes um tutorial sobre o mapeamento de
 cruzamentos, e apresentá-lo à comunidade para discussão. Existem
 situações em cruzamentos de vias separadas que só podem ser resolvidas
 desenhando-se o mapa assim:
 http://www.openstreetmap.org/browse/node/330947414

 Por causa de restrição?
 Você pode usar um caminho como via na restrição. Restrições não
 precisam ter necessariamente um nó.

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Re: [Talk-br] OSM e TrackSource

2013-08-23 Por tôpico Vitor George
Oi Gerald,

Eu acho que não é paranóia o cuidado que estamos tomando. O OpenStreetMap,
em sua essência, é um projeto de dados abertos. Um dos nossos esforços como
comunidade é garantir que eles continuem sendo abertos. Aqui há uma
definição boa de dados abertos, que norteia a licença do OpenStreetMap,
vale a pena uma lida se não conhece:

http://opendefinition.org/okd/

Sobre a identificação dos usuários, não há descaso. O que há é que o
OpenStreetMap tem uma cultura anti-burocrática, muito diferente do que
estamos acostumados.

Para se abrir uma empresa no Brasil, por exemplo, são exigidos vários
documentos e procedimentos, o que toma muito tempo (e dinheiro). Esta
burocracia, criada na maior das boas intenções, no final das contas não
garante que as empresas vão agir dentro da lei, pelo contrário, e acaba-se
gerando uma ineficiência econômica.

Já em países desenvolvidos é fácil você abrir uma empresa. Em questão de
dias você pode fazê-lo, mas estará em sérios problemas se sua empresa for
pega cometendo uma irregularidade. Muito diferente do que em nosso país.

A filosofia do OpenStreetMap segue a mesma linha anti-burocrática. Qualquer
um pode editar, bastando uma conta de e-mail e a concordância com os Termos
do Contribuidor (Contributor Terms). Mas se um usuário for pego fazendo
edições nocivas, poderá sofrer sanções e até ser banido do projeto. Veja a
lista dos usuários nesta situação:

http://www.openstreetmap.org/user_blocks

Não é nada difícil identificar padrões de vandalismo, uso de dados com
copyright e outras edições nocivas. Quando um usuário manda uma cidade
inteira para dentro do OpenStreetMap, é bastante fácil perceber. Talvez não
se perceba no mesmo momento que o usuário fez, como foi o caso do Erick,
mas sempre é possível voltar atrás nas edições. Todos os casos de edições
nocivas que você citou podem ser revertidas sem nenhum problema ao serem
identificadas.

A gente reclama tanto sobre a cultura burocrática do nosso país, mas quando
nos é oferecida a liberdade, parece que não sabemos o que fazer. Por isso
precisamos ficar bastante atentos a possíveis desvios. Estou percebendo que
está chegando bastante do Tracksource, e acho importante que trabalhemos
para que estas pessoas assimilem a cultura do OpenStreetMap e ajudem a
construir o melhor mapa do mundo.

Vitor



2013/8/21 Gerald Weber gwebe...@gmail.com

 Olá a todos

 estou dando reply a esta mensagem do Nelson somente pela conveniência
 de manter o thread, nada específico com ele, OK? Digo isto porque vou
 expressar alguns pensamentos aqui que sei que vão provocar alguma
 reação.

 Esta discussão revela um certo nível de paranóia com a origem dos
 dados que é completamente contraditório com o completo descaso do OSM
 na identificação de novos usuários.

 Ou seja se formos ser ultra-restritos, somente aceitando dados cuja
 origem tenha sido registrada em cartório com assinatura reconhecida,
 então não podemos cadastrar novos usuários, virtualmente anônimos, e
 dar a eles poderes completamente irrestritos sobre a base de dados.

 Uma das duas coisas está exagerada e por isto estamos tendo estes
 problemas.

 Da maneira como está, é impossível saber a legitimidade de qualquer
 dado até porque os usuários são virtualmente anônimos. Pode-se
 registrar no OSM tendo um simples email, sem qualquer verificação de
 nome, endereço etc. Não sabemos sequer se um usuário é maior de idade
 e se pode responder legalmente pela origem dos dados que ele põe.

 Ou seja, foi dito que as edições do TrackSource não são rastreáveis,
 mas peraí, as edições do OSM também não são. Os usuários do OSM não
 são rastreáveis e todos os aplicativos (Potlatch, JOSM etc) deixam
 você colocar dados sem a tag source= na boa.

 Por isto não é sequer possível ser tão restrito assim com a origem dos
 dados. Temos de assumir que os dados foram geralmente coletados de boa
 fé. Eu penso que se um usuário coletou os dados mas deu uma
 conferidinha no Google ou no Bing isto não invalida os dados. O
 problema está no Crtl-C Crtl-V de algo que não é seu.

 No limite, se um usuário deu upload num tracklog de um aparelho GPS
 roubado, a gente pode usar o dado ou não? Afinal este tracklog não
 seria obtido ilegalmente também? E se o usuário é menor de idade e
 está incluindo os dados sem os pais saberem? Isto também é ilegal. E
 daí?

 O problema estão em dados que são idênticos à da fonte protegida, por
 exemplo se as coordenadas são idênticas até a última casa decimal e
 repetem até erros de ortografia.

 O que eu sei é que para mim não está claro onde está o limite da
 legitimidade e onde está a paranóia. Por exemplo, se eu coloco um dado
 como sendo source=survey, tenho que provar que eu estive de fato lá?
 Como?

 Agora que a completa permissividade em relação a usuários anônimos
 tinha que ter um freio isto para mim está muito claro.

 abraços a todos

 Gerald

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Re: [Talk-br] OSM e TrackSource

2013-08-23 Por tôpico Vitor George
Olá,

Já existe uma organização sem fins lucrativos que cuida da infra-estrutura
do projeto, a OpenStreetMap Foundation, e qualquer pessoa pode se associar:

www.osmfoundation.org

Inclusive agora está acontecendo um levantamento de fundos para novos
servidores:

http://donate.openstreetmap.org/server2013/

Abs,
Vitor




2013/8/21 Gerente de Sistemas via...@gmail.com

 Tenho lido algumas postagens da lista. Não tenho acompanhado diariamente.
 Pergunto - se não estou completamente por fora - se não seria o caso de
 se montar uma ONG - ou OSCIP - e tratar o assunto como TECNOLOGIA e usarmos
 os recursos oficiais e não-oficiais, mas com a participação dos oficiais.

 A CONFIABILIDADE dos dados utilizados - e tem de ter comprovação
 tecnológica - é mais importante, pois tudo pode acabar como uma gpspedia e
 não ser confiável. É um grande trabalho, de cada um que colabora, para ser
 desperdiçado.

 abraços do Cerrado.


 Em 21 de agosto de 2013 13:45, Nelson A. de Oliveira 
 nao...@gmail.comescreveu:

 Desculpem a rispidez e rigidez, mas na prática não dá para utilizarmos
 nada do TrackSource.

 Se a pessoa utilizou qualquer coisa do Google ou do Bing, independente
 de ser imagem de satélite, imagem vetorial, para realinhar, pegar uma
 informação qualquer ou para qualquer outro motivo, já desqualifica
 para uso/importação no OSM.
 (é comum as pessoas acharem que podem traçar por cima do Bing, mas
 isso só vale para o OSM)

 Os únicos casos que poderiam ser utilizados são os que vieram
 exclusivamente de mapas do IBGE e/ou traçados de GPS.
 MAS: como se garante que uma cidade inteira foi mapeada apenas com
 traçados de GPS, sem utilizar uma imagem qualquer do Bing ou Google?

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Nelson A. de Oliveira
Está bom.

Em Aspectos subjetivos e filosóficos eu também colocaria para não
duplicar nós que contenham a mesma informação que as áreas.
Por exemplo, já vi muitas vezes a pessoa criando um polígono com
leisure=park + name=Praça Tal e também colocando um nó com as mesmas
tags.

Em farmland talvez poderia dizer que é um termo mais genérico para
fazenda (já que existe uma classificação para plantações de árvores
frutíferas, por exemplo -
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:landuse=orchard)

forest poderia ser dada uma ênfase maior ao uso comercial da área
(ou onde teve ação do homem).
Floresta nativa vai ser natural=wood enquanto florestas de
reflorestamento ou de uso comercial (pinheiros, por exemplo), vão ser
landuse=forest.
De forma geral, natural=* é tudo o que é natural da natureza, sem ação
do homem, enquanto que landuse=* existe ação do homem.
Tem como de alguma forma encaixar isso?

No park, não poderia dar um exemplo de praças? (já vi muita gente
achar que park é apenas parque de diversão e acabam utilizando só
landuse=grass)

Na parte de places, talvez poderíamos unir o começo que está em
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Key:place ?
(só como observação, originalmente o place= foi concebido como
classificação do tamanho de cidades (onde não se tinha o número exato
da população); por isso é utilizado como um indicador de tamanho e não
de classificação oficial)

Viaduto e ponte eu diferenciaria o primeiro por evitar
interrupção/cruzamento de trânsito (uma rua por cima da outra para
evitar o cruzamento delas, por exemplo).
Pontes passando por cima de ruas, trilhos ou passarelas de pedestre
seriam viadutos portanto (enquanto que pontes passando por cima de
rios, vales, etc seriam de fato pontes).
É a classificação que eu utilizo.

O motel pode ser tanto amenity=love_hotel quanto tourism=motel,
principalmente em estradas (onde algumas pessoas utilizam o motel como
um hotel, para dormir apenas). Eu geralmente coloco as duas tags
nesses casos.

E não seria interessante também ter um lugar com exemplos reais de uso
das tags? Uma coisa bem rápida e prática.
Por exemplo, a pessoa quer saber como que inclui uma lotérica (e nessa
página ou seção teriam as tags que devem ser utilizadas para isso).

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Oi Nelson,

Se você clicar nos ícones sólidos na coluna Usos, eles te levam a
exemplos reais (pelo menos os que eu consegui encontrar). Os ícones
esmaecidos só indicam que o elemento pode ser usado mas que não tem um
exemplo associado. (Bem, isso foi um template que eu criei no wiki,
aceito sugestões pra melhorar a linguagem visual.)

Estou dando preferência para exemplos no território brasileiro. Se
você tiver bons exemplos (de coisas que você já mapeou ou já viu),
pode inserir lá no artigo. Se achar complexa a estrutura da tabela, me
passa que eu mesmo coloco. Se um dos exemplos que eu coloquei não for
completo ou contiver erros, fique à vontade para trocar por outro
exemplo (ou para corrigir o mapeamento do elemento referenciado).

Vou revisar os teus apontamentos mais tarde. Viaduto e ponte é algo
que eu queria discutir com o pessoal - se usa diferente fora do país,
mas podemos adotar outra definição aqui. Se todos concordarmos, já
escrevemos isso aí na referência (mudo a fonte para Comunidade).
Até agora eu não vejo impedimentos para mudar a definição (não faz
diferença em nenhuma aplicação que eu já testei, só na cor de 1 dos
mapas do ITO).

Outra coisa que notei até agora é que o mapeamento dos aeroportos no
Brasil está bem variável por cidade. Minha sugestão seria mapear 1
aeroporto usado todos os elementos possíveis (chegado ao nível dos
melhores exemplos no exterior) e daí usar esse aeroporto como exemplo
para o resto do país.

2013/8/23 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com:
 Está bom.

 Em Aspectos subjetivos e filosóficos eu também colocaria para não
 duplicar nós que contenham a mesma informação que as áreas.
 Por exemplo, já vi muitas vezes a pessoa criando um polígono com
 leisure=park + name=Praça Tal e também colocando um nó com as mesmas
 tags.

 Em farmland talvez poderia dizer que é um termo mais genérico para
 fazenda (já que existe uma classificação para plantações de árvores
 frutíferas, por exemplo -
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:landuse=orchard)

 forest poderia ser dada uma ênfase maior ao uso comercial da área
 (ou onde teve ação do homem).
 Floresta nativa vai ser natural=wood enquanto florestas de
 reflorestamento ou de uso comercial (pinheiros, por exemplo), vão ser
 landuse=forest.
 De forma geral, natural=* é tudo o que é natural da natureza, sem ação
 do homem, enquanto que landuse=* existe ação do homem.
 Tem como de alguma forma encaixar isso?

 No park, não poderia dar um exemplo de praças? (já vi muita gente
 achar que park é apenas parque de diversão e acabam utilizando só
 landuse=grass)

 Na parte de places, talvez poderíamos unir o começo que está em
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Key:place ?
 (só como observação, originalmente o place= foi concebido como
 classificação do tamanho de cidades (onde não se tinha o número exato
 da população); por isso é utilizado como um indicador de tamanho e não
 de classificação oficial)

 Viaduto e ponte eu diferenciaria o primeiro por evitar
 interrupção/cruzamento de trânsito (uma rua por cima da outra para
 evitar o cruzamento delas, por exemplo).
 Pontes passando por cima de ruas, trilhos ou passarelas de pedestre
 seriam viadutos portanto (enquanto que pontes passando por cima de
 rios, vales, etc seriam de fato pontes).
 É a classificação que eu utilizo.

 O motel pode ser tanto amenity=love_hotel quanto tourism=motel,
 principalmente em estradas (onde algumas pessoas utilizam o motel como
 um hotel, para dormir apenas). Eu geralmente coloco as duas tags
 nesses casos.

 E não seria interessante também ter um lugar com exemplos reais de uso
 das tags? Uma coisa bem rápida e prática.
 Por exemplo, a pessoa quer saber como que inclui uma lotérica (e nessa
 página ou seção teriam as tags que devem ser utilizadas para isso).

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Flavio Bello Fialho
Há excesso de tertiary em relação a Londres, Paris, Amsterdam, Berlim,
Hamburgo, Edinburgo, Nova York, Los Angeles, Atlanta, etc.

Não mapeie para o renderizador, mas também não mapeie só para o roteador.
Olha o mapa! Metade das ruas são tertiary e isso não é culpa do
renderizador. Mapear para o renderizador significa fazer algo
conceitualmente errado porque fica bonito no mapa. O mesmo conceito vale
para o roteador. Ok, eu entendo que foi feita uma proposta e ela tinha que
ser testada. Foi muito válido fazer o teste em Porto Alegre, mas não ficou
bom. Só deu para chegar a essa conclusão depois de ver o mapa. Persistir
com o erro seria um problema. Por favor, não estenda a classificação para a
região metropolitana antes que se discuta melhor o assunto. Todos nós
queremos o melhor mapa possível.


Em 23 de agosto de 2013 12:18, Fernando Trebien
fernando.treb...@gmail.comescreveu:

 Mais um detalhe, Flávio. Não mapeie para o renderizador! A
 classificação não deve ser orientada pelo impacto na representação
 gráfica (é o contrário que deve valer). O mapa parece um caos porque
 o projeto urbanístico de Porto Alegre é um caos (aliás, que projeto?).
 Todos os casos em que uma rua muda de terciária para residencial para
 terciária estão acompanhando essa regra, e de fato, são trechos de
 trânsito difícil, consequências de um mal planejamento do sistema
 viário. Culpe a EPTC. Culpe a Prefeitura. Culpe as gestões anteriores
 do governo. O mapa está representando a realidade que é de fato
 caótica. Não é à toa que eu uso um GPS em Porto Alegre sempre que
 vou pra um lugar que foge da minha rotina (e moro aqui desde que
 nasci). ;D

 Se você aplicar a regra que eu propus numa cidade devidamente
 planejada, como Nova York, certamente vai obter um resultado bem mais
 coerente. Tente e verás.

 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
  Ah, e eu tinha a intenção (de longo prazo) de estender essa
  classificação pra toda a região metropolitana, mas estou envolvido com
  pelo menos umas 3 pendências mais urgentes (a importação dos
  aglomerados subnormais, a importação das rotas de ônibus - e
  instalação do servidor OTP -, e a importação dos interpoladores de
  endereço).
 
  2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
  Você não viu a discussão na lista sobre classificação de vias?
  Trocamos mais de 150 mensagens a respeito na lista e há um post bem
  grande no fórum a respeito
  (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275). O resultado
  final foi este fluxograma:
  http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a
 
  Não sei em que você se baseia pra dizer que há excesso de tertiary
  (diz no wiki quando há muito e quando há pouco?). Havia sim uma
  indefinição de critérios no Brasil anteriormente a essa discussão.
  Suspeito que cada um fazia da sua forma, com a sua própria
  interpretação do texto. Se continuaram fazendo, bem, não é comigo a
  questão, ninguém me avisou que tinham mudado de opinião (e eu leio a
  lista e o fórum quase todos os dias).
 
  Eu não vou repetir tudo o que foi discutido, mas ninguém discordou e
  alguns acharam interessante essa idéia (que tem um certo respaldo na
  definição do wiki) de classificar como vias terciárias as ruas
  preferenciais, as secundárias as ruas que são preferenciais das
  preferenciais, etc.
 
  Eu avisei a todos que um dos problemas dessa definição é produzir
  trechos curtos com classificação diferente onde há semáforos, pois
  nesses trechos, pra decidir qual a rua preferencial, seria necessário
  observar a temporização do semáforo (para qual via ele dá mais tempo).
  Isso só inspecionando diretamente, esquina a esquina.
 
  A minha idéia então foi seguir essa regra básica pra todo o mapa (já
  fiz) e ir ajustando a classificação caso a caso conforme a
  necessidade, anotando sempre a razão para desviar da regra na tag
  note da via (senão qualquer pessoa pode mudar a classificação ao bel
  prazer).
 
  O mapa está assim, cheio de terciárias, faz alguns meses. Desde o
  começo, sempre conferi o impacto no roteamento com o OSRM, e sempre
  funcionou muito bem (melhor que antes). Uso outro GPS também, o
  MapFactor Navigator, que também funciona muito bem pra mim com essa
  classificação. Eu comecei aos poucos, primeiro no meu bairro, daí no
  caminho até o trabalho, depois estendi pra toda a cidade, e a cada
  passo fui testando o impacto. Nesse processo classifiquei não só essas
  vias como também as que são 'living street (e propus uma definição
  pro Brasil, com a qual alguns concordaram parcialmente na comunidade -
  falta fazer uma revisão disso). Qual o GPS que você usa que teve
  problemas com as terciárias aqui? Qual a rota que você calculou que
  está pior com essa classificação?
 
  Talvez você também queira saber que tudo que eu faço (e pretendo
  fazer) nessa região eu registro aqui:
 
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/RS/Porto_Alegre/Status
 
  Preparei a página para poder receber ajuda 

Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Felipe G. Nievinski
Flavio, qual é a sua contra-proposta?
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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Felipe G. Nievinski
Trebien, teria como você disponibilizar o SVG
do diagrama de classificação?
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/File:Br-classification-flowchart-pt.png
Que sw vc usou para desenhá-lo?
Abc,
-F.
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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Felipe G. Nievinski
Entendo que você não gostou,
mas ainda não entendo o que você
suger[e] que se mude [n]a forma de
definição de secondary e tertiary.

Digamos que eu estivesse disposto
a corrigir a classificação das ruas
para agradá-lo, como deveria fazê-lo?

-F.
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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Também fica bom assim. Mas são cerca de 500 elementos, acho que nesse
formato ficaria bem extenso pra uma página só (e um dos motivos de
fazer uma página só é que manter todo o wiki traduzido dá muito
trabalho e temos pouca mão de obra). A idéia dos links nos ícones é
que a pessoa poderia ver as tags usadas na prática e usar essa
estrutura como exemplo.

Mas talvez possamos acrescentar uma coluna à tabela com uma estrutura
básica de tags para cada coisa. Pessoas que têm monitores muito
pequenos talvez fiquem com um pouco de dificuldade de visualizar. Vou
fazer um teste, se ficar bom, altero em tudo.

2013/8/23 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com:
 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Se você clicar nos ícones sólidos na coluna Usos, eles te levam a
 exemplos reais (pelo menos os que eu consegui encontrar). Os ícones
 esmaecidos só indicam que o elemento pode ser usado mas que não tem um
 exemplo associado. (Bem, isso foi um template que eu criei no wiki,
 aceito sugestões pra melhorar a linguagem visual.)

 Eu não tinha reparado que os ícones eram links :-)

 E eu estava pensando em algo assim:
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Humanitarian_OSM_Tags/HDM_preset#Other
 (onde teria o tipo, explicação, imagem (talvez), e as tags usadas para
 representar)

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Tá lá no primeiro post da discussão no fórum, onde diz Arquivos de
grafo: http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275

Talvez seja melhor colocar ele diretamente no wiki. Vou fazer isso,
daí referencio o wiki a partir do fórum.

2013/8/23 Felipe G. Nievinski fgnievin...@gmail.com:
 Trebien, teria como você disponibilizar o SVG
 do diagrama de classificação?
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/File:Br-classification-flowchart-pt.png
 Que sw vc usou para desenhá-lo?
 Abc,
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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Flavio Bello Fialho
Não é para me agradar. É para o mapa ficar melhor. No fluxograma, o
problema todo está naquela parte mais de baixo, dentro da linha pontilhada.
Como para primary funcionou bem, podemos usar algo semelhante.
Especificamente: A pergunta arterial direciona para primary se a resposta
for S e para a pergunta área residencial se a resposta for N. Entre as
duas perguntas, podem ser colocadas as perguntas para definir se uma via é
secondary ou tertiary. Algo do tipo:

arterial? ---S--- primary
---N--- via importante de ligação entre bairros? ---S--- secondary
---N--- via importante de escoamento do bairro? ---S--- tertiary
---N--- área residencial? ---S--- residential
---N--- unclassified

(a pergunta pode ser diferente, mas a idéia é essa)



Em 23 de agosto de 2013 15:53, Felipe G. Nievinski
fgnievin...@gmail.comescreveu:

 Entendo que você não gostou,
 mas ainda não entendo o que você
 suger[e] que se mude [n]a forma de
 definição de secondary e tertiary.

 Digamos que eu estivesse disposto
 a corrigir a classificação das ruas
 para agradá-lo, como deveria fazê-lo?

 -F.

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[Talk-br] Modificações indevidas em Santos/SP

2013-08-23 Por tôpico Ygor Amadeo Sartori Regados



Olá,

Diversas partes dos canais da região de Santos e Guarujá/SP sumiram. Os 
conjuntos de modificações relacionados parecem ser esses:

http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17448131
http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17448610

Se alguém tiver mais experiência com reversões, peço para corrigir.

Obrigado.

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Re: [Talk-br] Modificações indevidas em Santos/SP

2013-08-23 Por tôpico Nelson A. de Oliveira
2013/8/23 Ygor Amadeo Sartori Regados ygor.rega...@outlook.com:
 Diversas partes dos canais da região de Santos e Guarujá/SP sumiram. Os
 conjuntos de modificações relacionados parecem ser esses:

A pessoa ainda está editando.
Já enviou uma mensagem pra ele perguntando sobre isso?

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Flávio, você deveria ter lido toda a discussão original, mensagem por
mensagem. Volto à questão central dela: como se define importância?
Como se define o que é via de escoamento? Você tem uma fonte oficial
que liste quais ruas são o quê? Ou a importância é uma impressão
subjetiva sua?

O fluxograma foi feito para usar critérios objetivos. Então, defina
essas coisas. Sem isso eu não tenho muito como argumentar contra ou à
favor, apenas filosofar à respeito (e não estou aqui pra isso ;D).

2013/8/23 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com:
 Não é para me agradar. É para o mapa ficar melhor. No fluxograma, o problema
 todo está naquela parte mais de baixo, dentro da linha pontilhada. Como para
 primary funcionou bem, podemos usar algo semelhante. Especificamente: A
 pergunta arterial direciona para primary se a resposta for S e para a
 pergunta área residencial se a resposta for N. Entre as duas perguntas,
 podem ser colocadas as perguntas para definir se uma via é secondary ou
 tertiary. Algo do tipo:

 arterial? ---S--- primary
 ---N--- via importante de ligação entre bairros? ---S--- secondary
 ---N--- via importante de escoamento do bairro? ---S--- tertiary
 ---N--- área residencial? ---S--- residential
 ---N--- unclassified

 (a pergunta pode ser diferente, mas a idéia é essa)



 Em 23 de agosto de 2013 15:53, Felipe G. Nievinski fgnievin...@gmail.com
 escreveu:

 Entendo que você não gostou,
 mas ainda não entendo o que você
 suger[e] que se mude [n]a forma de
 definição de secondary e tertiary.

 Digamos que eu estivesse disposto
 a corrigir a classificação das ruas
 para agradá-lo, como deveria fazê-lo?

 -F.

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
E se você tiver uma idéia melhor de classificar (algo que não deixe
dúvidas ao tomar a decisão de classificação, algo que duas pessoas com
cabeças totalmente diferentes possam usar para chegar a uma
classificação coerente, sem divergências), por favor proponha. Se for
melhor do que o que temos, alteraremos, no fluxograma e no mapa, eu
prometo. :D Só precisa nos convencer, considerando todo o contexto
anterior da discussão. Usar critérios objetivos (mensuráveis) tem um
propósito: evitar discussões por picuinhas, sobre cada pedaço de metro
quadrado do mapa, sobre cada rua individual.

Ah, e você também não disse de que forma o mapa ficaria melhor
segundo a sua proposta de classificação. Melhor em que aspecto? Melhor
para quem? Se for melhor no desenho, lembro: não mapear para o
renderizador. É o princípio mais reiterado aqui na comunidade e pela
comunidade internacional.

O mapa é de todos e para todos, não é nem meu, nem seu. Se fosse por
mim, faria várias coisas diferentes do que faço hoje, mas me moldo às
decisões da comunidade. É mera coincidência o fato de ter estimulado a
discussão (e de tê-la influenciado, mas não tê-la determinado - não
tenho esse poder, nem acho justo tê-lo).

2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Flávio, você deveria ter lido toda a discussão original, mensagem por
 mensagem. Volto à questão central dela: como se define importância?
 Como se define o que é via de escoamento? Você tem uma fonte oficial
 que liste quais ruas são o quê? Ou a importância é uma impressão
 subjetiva sua?

 O fluxograma foi feito para usar critérios objetivos. Então, defina
 essas coisas. Sem isso eu não tenho muito como argumentar contra ou à
 favor, apenas filosofar à respeito (e não estou aqui pra isso ;D).

 2013/8/23 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com:
 Não é para me agradar. É para o mapa ficar melhor. No fluxograma, o problema
 todo está naquela parte mais de baixo, dentro da linha pontilhada. Como para
 primary funcionou bem, podemos usar algo semelhante. Especificamente: A
 pergunta arterial direciona para primary se a resposta for S e para a
 pergunta área residencial se a resposta for N. Entre as duas perguntas,
 podem ser colocadas as perguntas para definir se uma via é secondary ou
 tertiary. Algo do tipo:

 arterial? ---S--- primary
 ---N--- via importante de ligação entre bairros? ---S--- secondary
 ---N--- via importante de escoamento do bairro? ---S--- tertiary
 ---N--- área residencial? ---S--- residential
 ---N--- unclassified

 (a pergunta pode ser diferente, mas a idéia é essa)



 Em 23 de agosto de 2013 15:53, Felipe G. Nievinski fgnievin...@gmail.com
 escreveu:

 Entendo que você não gostou,
 mas ainda não entendo o que você
 suger[e] que se mude [n]a forma de
 definição de secondary e tertiary.

 Digamos que eu estivesse disposto
 a corrigir a classificação das ruas
 para agradá-lo, como deveria fazê-lo?

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Re: [Talk-br] OSM e TrackSource

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Eu concordo com 97% do que disseste, Gerald, e com os outros 3% eu não
tenho uma posição muito clara ainda.

Acho - e creio que poderíamos solicitar à comunidade internacional -
que aquele recurso do OSM History Viewer deva ser algo integrado na
interface web do OSM. Ou seja, ao clicar num changeset, você precisa
de uma forma gráfica de comparar o antes e o depois, que realce o que
foi alterado. Era muito prático, quando estava no ar, e não está mais.

Quanto ao TrackSource, também tenho uma certa inveja (no sentido de
saber que não vai dar em nada), mas na verdade isso é algo que é
impossível de prever. Eu disse esses dias que a gestão do Google pode
mudar a qualquer momento, e provavelmente eles fariam uma caça às
bruxas caso começassem a perder o mercado de mapas (caso o OSM fique
mais popular, algo que tende a acontecer a longo prazo na minha
opinião). Então, sim, rola uma inveja, mas o OSM veio pra ficar, e o
TrackSource, bem (sem ofensas) mas estão com uma briga de egos nesse
momento, tendo que lidar com uma administração meio linha-dura. Aqui
no OSM eles podem mapear coisas que nunca sonharam em mapear no
TrackSource (talvez não tenham interesse? ou talvez sim), mas a
liberdade tem um custo.

Concordo que os usuários não deveriam ser tão anônimos. A Wikipédia
tem um sistema de moderação, e sei que o OSM na Alemanha (talvez
também em outros países) tem o mesmo (mas não é integrado no sistema).
Talvez devamos descobrir como eles fazem e nos organizar da mesma
forma. Ainda assim, moderação é algo muito... complicado. Há casos
de moderadores na Wikipédia que moderam demais, outros que moderam
de menos. Temos que pensar em como estruturar esse sistema pra não
ficar tão rígido quanto é no TrackSource (e acabar com as mesmas
desavenças).

A qualidade dos dados do OSM é, desde o princípio, a mesma qualidade
que os dados da Wikipédia. Ou seja, sem garantias. Você confia que a
maior parte das pessoas que se dispôs a editar tinham uma boa
intenção. Você confia que elas produzirão um resultado bom se a
ferramenta de edição for boa, se houver informação na internet (no
wiki, por exemplo) que ajude a resolver as dúvidas, etc. (Foi por isso
que eu parei a minha importação de rotas de ônibus em PoA, porque a
tradução do iD é extremamente importante, tem impacto direto na
qualidade do mapa. Existem até textos explicativos no iD que
poderíamos modificar para dar instruções que valem aqui no Brasil, e
talvez até instruções melhores que as originais em inglês.)

Então sim, você confia que o OSM é uma colcha de retalhos, em que cada
pedaço foi costurado por uma pessoa diferente. Nossa premissa é que as
ferramentas melhorarão e as comunidades crescerão a ponto de se formar
uma cultura que uniformize os problemas locais ao longo do tempo. É
uma colcha de retalhos que, a cada dia que passa, parece mais e mais
com uma colcha inteira.

Poderíamos solicitar aos criadores do iD e do Potlatch que
preenchessem a tag source com o texto Bing (ou survey se estiver
importando de um tracklog). Talvez até o JOSM poderia preencher essa
tag automaticamente em alguns casos. Agora impossível salvar os
dados sem source... não sei se ia funcionar. A API é muito livre -
muito mesmo. Há gente que se opõe que essa tag seja preenchida em
importações e que seja na verdade uma tag do changeset (foi o que me
disseram quando eu preparava os aglomerados subnormais).

Então, o que eu apoio: sistema de visualização gráfica de changesets,
sistema de moderação. Ah sim, e também concordo que a pessoa teria que
ser associada à lista de e-mails pra que tirasse as suas dúvidas.
Podemos requisitar tudo isso, eu acho. Só não sei se vão nos atender
pra amanhã, e talvez nos digam tá aqui o código-fonte, façam, mostrem
que funciona, se gostarmos colocamos no ar no nosso servidor.

2013/8/23 Gerald Weber gwebe...@gmail.com:
 Prezado Vitor

 assim como você eu prezo a liberdade e a informalidade. Do contrário não
 participaria do OSM.


 2013/8/23 Vitor George vitor.geo...@gmail.com


 Sobre a identificação dos usuários, não há descaso. O que há é que o
 OpenStreetMap tem uma cultura anti-burocrática, muito diferente do que
 estamos acostumados.


 Discordo. O descontrole é completo, já que os usuário são anônimos.
 Desculpa, mas cultura anti-burocrática é uma coisa, descontrole total é
 outra.

 Eu simplesmente não vejo como conciliar total controle dos dados com total
 descontrole dos usuários.



 Para se abrir uma empresa no Brasil, por exemplo, são exigidos vários
 documentos e procedimentos, o que toma muito tempo (e dinheiro). Esta
 burocracia, criada na maior das boas intenções, no final das contas não
 garante que as empresas vão agir dentro da lei, pelo contrário, e acaba-se
 gerando uma ineficiência econômica.

 Já em países desenvolvidos é fácil você abrir uma empresa. Em questão de
 dias você pode fazê-lo, mas estará em sérios problemas se sua empresa for
 pega cometendo uma irregularidade. Muito diferente do que em nosso país.


 Olha, desculpa, mas 

Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Felipe G. Nievinski
Trebien, dei uma olhada na discussão
e não encontrei algo dedicado a esse
problema (secondary vs. tertiary)...
Você poderia apontar para a mensagem
específica?

Eu concordo que o quadrado cinza
no final do diagrama precisa ser
esclarecido.  O critério indicado,
atualmente preferencial, é vago
-- a ponto deu ser incapaz de usá-
lo se tentasse aplicá-lo.

O critério sugerido pelo Flavio é
mais objetivo: baseia-se na função
da via:
- secondary: ligação entre bairros
- tertiary: escoamento do bairro
É um bom começo, mas precisa ser
refinado.

Flavio, será que você poderia dar
alguns exemplos no OSM de ruas que
mereceriam ser re-classificadas?
Acho que assim daria para derivar
uma regra geral.

-F.
___
Talk-br mailing list
Talk-br@openstreetmap.org
http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br


Re: [Talk-br] OSM e TrackSource

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Falando em moderação/monitoração de alterações, acabei de descobrir
outro sistema para monitorar alterações:
http://owl.apis.dev.openstreetmap.org/

Ainda está em beta, mas é mais fácil de usar que o OSM History Viewer.

2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Eu concordo com 97% do que disseste, Gerald, e com os outros 3% eu não
 tenho uma posição muito clara ainda.

 Acho - e creio que poderíamos solicitar à comunidade internacional -
 que aquele recurso do OSM History Viewer deva ser algo integrado na
 interface web do OSM. Ou seja, ao clicar num changeset, você precisa
 de uma forma gráfica de comparar o antes e o depois, que realce o que
 foi alterado. Era muito prático, quando estava no ar, e não está mais.

 Quanto ao TrackSource, também tenho uma certa inveja (no sentido de
 saber que não vai dar em nada), mas na verdade isso é algo que é
 impossível de prever. Eu disse esses dias que a gestão do Google pode
 mudar a qualquer momento, e provavelmente eles fariam uma caça às
 bruxas caso começassem a perder o mercado de mapas (caso o OSM fique
 mais popular, algo que tende a acontecer a longo prazo na minha
 opinião). Então, sim, rola uma inveja, mas o OSM veio pra ficar, e o
 TrackSource, bem (sem ofensas) mas estão com uma briga de egos nesse
 momento, tendo que lidar com uma administração meio linha-dura. Aqui
 no OSM eles podem mapear coisas que nunca sonharam em mapear no
 TrackSource (talvez não tenham interesse? ou talvez sim), mas a
 liberdade tem um custo.

 Concordo que os usuários não deveriam ser tão anônimos. A Wikipédia
 tem um sistema de moderação, e sei que o OSM na Alemanha (talvez
 também em outros países) tem o mesmo (mas não é integrado no sistema).
 Talvez devamos descobrir como eles fazem e nos organizar da mesma
 forma. Ainda assim, moderação é algo muito... complicado. Há casos
 de moderadores na Wikipédia que moderam demais, outros que moderam
 de menos. Temos que pensar em como estruturar esse sistema pra não
 ficar tão rígido quanto é no TrackSource (e acabar com as mesmas
 desavenças).

 A qualidade dos dados do OSM é, desde o princípio, a mesma qualidade
 que os dados da Wikipédia. Ou seja, sem garantias. Você confia que a
 maior parte das pessoas que se dispôs a editar tinham uma boa
 intenção. Você confia que elas produzirão um resultado bom se a
 ferramenta de edição for boa, se houver informação na internet (no
 wiki, por exemplo) que ajude a resolver as dúvidas, etc. (Foi por isso
 que eu parei a minha importação de rotas de ônibus em PoA, porque a
 tradução do iD é extremamente importante, tem impacto direto na
 qualidade do mapa. Existem até textos explicativos no iD que
 poderíamos modificar para dar instruções que valem aqui no Brasil, e
 talvez até instruções melhores que as originais em inglês.)

 Então sim, você confia que o OSM é uma colcha de retalhos, em que cada
 pedaço foi costurado por uma pessoa diferente. Nossa premissa é que as
 ferramentas melhorarão e as comunidades crescerão a ponto de se formar
 uma cultura que uniformize os problemas locais ao longo do tempo. É
 uma colcha de retalhos que, a cada dia que passa, parece mais e mais
 com uma colcha inteira.

 Poderíamos solicitar aos criadores do iD e do Potlatch que
 preenchessem a tag source com o texto Bing (ou survey se estiver
 importando de um tracklog). Talvez até o JOSM poderia preencher essa
 tag automaticamente em alguns casos. Agora impossível salvar os
 dados sem source... não sei se ia funcionar. A API é muito livre -
 muito mesmo. Há gente que se opõe que essa tag seja preenchida em
 importações e que seja na verdade uma tag do changeset (foi o que me
 disseram quando eu preparava os aglomerados subnormais).

 Então, o que eu apoio: sistema de visualização gráfica de changesets,
 sistema de moderação. Ah sim, e também concordo que a pessoa teria que
 ser associada à lista de e-mails pra que tirasse as suas dúvidas.
 Podemos requisitar tudo isso, eu acho. Só não sei se vão nos atender
 pra amanhã, e talvez nos digam tá aqui o código-fonte, façam, mostrem
 que funciona, se gostarmos colocamos no ar no nosso servidor.

 2013/8/23 Gerald Weber gwebe...@gmail.com:
 Prezado Vitor

 assim como você eu prezo a liberdade e a informalidade. Do contrário não
 participaria do OSM.


 2013/8/23 Vitor George vitor.geo...@gmail.com


 Sobre a identificação dos usuários, não há descaso. O que há é que o
 OpenStreetMap tem uma cultura anti-burocrática, muito diferente do que
 estamos acostumados.


 Discordo. O descontrole é completo, já que os usuário são anônimos.
 Desculpa, mas cultura anti-burocrática é uma coisa, descontrole total é
 outra.

 Eu simplesmente não vejo como conciliar total controle dos dados com total
 descontrole dos usuários.



 Para se abrir uma empresa no Brasil, por exemplo, são exigidos vários
 documentos e procedimentos, o que toma muito tempo (e dinheiro). Esta
 burocracia, criada na maior das boas intenções, no final das contas não
 garante que as 

Re: [Talk-br] OSM e TrackSource

2013-08-23 Por tôpico Vitor George
Oi Gerald,

Meus comentários abaixo.

2013/8/23 Gerald Weber gwebe...@gmail.com



 Para se abrir uma empresa no Brasil, por exemplo, são exigidos vários
 documentos e procedimentos, o que toma muito tempo (e dinheiro). Esta
 burocracia, criada na maior das boas intenções, no final das contas não
 garante que as empresas vão agir dentro da lei, pelo contrário, e acaba-se
 gerando uma ineficiência econômica.

 Já em países desenvolvidos é fácil você abrir uma empresa. Em questão de
 dias você pode fazê-lo, mas estará em sérios problemas se sua empresa for
 pega cometendo uma irregularidade. Muito diferente do que em nosso país.


 Olha, desculpa, mas não vou embarcar nesta conversa de em países
 desenvolvidos tudo é mais fácil. Trabalhei por muitos anos no exterior,
 sei que não é assim. Algumas coisas são, outras não.


Eu não disse que tudo é mais fácil em países desenvolvidos. O que eu disse
que há menos burocracia no exemplo que dei.




 A filosofia do OpenStreetMap segue a mesma linha anti-burocrática.
 Qualquer um pode editar, bastando uma conta de e-mail e a concordânciacom os 
 Termos do Contribuidor (
 Contributor Terms). Mas se um usuário for pego fazendo edições nocivas,
 poderá sofrer sanções e até ser banido do projeto. Veja a lista dos
 usuários nesta situação:

 http://www.openstreetmap.org/user_blocks


 Me desculpe, mas as sanções que o usuário sofre são ridículas. É bloqueado
 até que leia a mensagem (em inglês). Uau, que medo. Veja o caso o Matheus
 Eduardo. E se for bloqueado? É só abrir outra conta no dia seguinte. A
 lista: só isto de contas bloqueadas? Tem 1.3 milhões de usuários no OSM!!


Eu monitoro todas as edições do Matheus Eduardo e de outros automaticamente
pelo feed da página de usuários, e até agora não percebi novos problemas. O
banimento do projeto me parece suficiente. Se o usuário abrir uma conta no
dia seguinte, ele vai provavelmente ser pego novamente. Pode ser virar um
jogo de gato e rato, mas uma hora um dos dois vai cansar, e eu acho que vai
ser o infrator. Enfim, nenhum sistema é a prova de falhas.

O OSM tem esse número que você falou de usuários registrados, mas no Brasil
deve ter uns quatro mil colaboradores que editaram o mapa. Não é tanta
gente assim pra monitorar.



 Não é nada difícil identificar padrões de vandalismo, uso de dados com
 copyright e outras edições nocivas. Quando um usuário manda uma cidade
 inteira para dentro do OpenStreetMap, é bastante fácil perceber. Talvez
 não se perceba no mesmo momento que o usuário fez, como foi o caso do
 Erick, mas sempre é possível voltar atrás nas edições. Todos os casos de
 edições nocivas que você citou podem ser revertidas sem nenhum problema ao
 serem identificadas.



 Pode não ser nada difícil, mas também não é nada fácil. Se a gente
 recebesse alertas de que dados nossos foram apagados já seria um grande
 avanço. A gente poderia por exemplo estabelecer no perfil que sempre que
 mais que X nós forem apagados ou alterados a gente recebesse um email. Sei
 lá algo, do gênero. Isto é algo que tem que vir de dentro do sistema do
 OSM, não pode ser um script maluco no whodidit ou coisas do gênero.


Uma ferramenta que é bastante fácil de usar é o OSM Mapper da ITO:

http://www.itoworld.com/static/openstreetmap_tools/osm_mapper.html

Basta selecionar a região que vc quer monitorar e ele gerará um feed e
visualizações das edições. Aí já dá para pegar bastante coisa
inconveniente. Recomendo muito esta ferramenta.




 A gente reclama tanto sobre a cultura burocrática do nosso país, mas
 quando nos é oferecida a liberdade, parece que não sabemos o que fazer. Por
 isso precisamos ficar bastante atentos a possíveis desvios. Estou
 percebendo que está chegando bastante do Tracksource, e acho importante
 que trabalhemos para que estas pessoas assimilem a cultura do
 OpenStreetMap e ajudem a construir o melhor mapa do mundo.



 Na verdade nosso pais não é burocrático, é desorganizado. A burocracia é
 consequência inevitável desta desorganização.

 Agora no OSM a parte das licenças é burocrática e cheia de dedos. Não pode
 isto, não pode aquilo. Se quiser fazer não-sei-o-que tem que conversar com
 a comunidade X depois com a lista Y e depois com Z. Em algum lugar temos um
 conflito de culturas, não temos?

 Tem hora que confesso que me dá uma pontinha de inveja do TrackSource.
 Eles não estão nem aí, usam o Google e nem disfarçam, enfim fazem o que
 querem. E sabe o que vai acontecer? Nada. Absolutamente nada. E nenhum
 maluco entra na base deles de um dia para outro e sai mexendo nas coisas.
 Não me entenda mal, eu sou contra copiar se a gente não tem autorização,
 por isto sou Linux-only há 13 anos, e por isto decidi não participar do
 Tracksource. Mas eles sim é que não tem qualquer burocracia, e olha que são
 um projeto brasileiro. E do ponto de vista de mapa o deles dá de 10 a 0 no
 nosso OSM/Brasil.


Até onde sei, no Tracksource você tem que cumprir requisitos para pode
editar uma área, ser autorizado pelo DM, 

Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
Se alguém quiser reler a discussão na comunidade brasileira desde o
começo, eis o link da primeira das mais de 150 mensagens (pode-se
navegar por elas no final da página):
http://www.mail-archive.com/talk-br@openstreetmap.org/msg03108.html

Defina escoamento do bairro e eu começarei a achar que é objetivo.
Pra mim, todas as vias servem para escoamento de um lugar para outro.

A idéia original de que as vias formam uma sequência de preferência de
tráfego (motorways têm prefência sobre trunks, que têm preferência
sobre primaries, que têm preferência sobre secondaries, etc.) está
esboçada nesse texto antigo do wiki:
http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#Classifica.C3.A7.C3.A3o_de_vias_.28obsoleto.2C_substitu.C3.ADdo_pelo_fluxograma.29

Que foi inspirada em discussões da comunidade internacional, cujos
links eu não guardei (não achei que seria necessário, agora vejo que
devia).

Preferencial (ou prioritária, como costumam chamar em inglês) é a via
que tem preferência de passagem. Essa via é identificada pela presença
de placas-pare nas suas transversais. É um termo de uso corrente e
comum. Se você chegar num cruzamento e estiver na preferencial, não
precisa parar. Caso contrário, precisa. Parar no cruzamento afeta a
velocidade média sobre a via (a facilidade de passar por ela), e
também serve de evidência para a tão-subjetiva e indefinida
importância.

Em ruas maiores, o conceito de preferência evolui para o de
controle, ou seja, as placas-pare são substituídas por semáforos. E
nas vias mais importantes (motorways), elas são eliminadas e
substituídas por passagens suspensas, para dar vazão ao tráfego.
Sugiro que estudem um pouco de engenharia de tráfego, tem uns links
interessantes que eu deixei nos artigos do wiki que eu já citei. A
organização do sistema de trânsito é hierárquica, é essa hierarquia
que queremos capturar ao classificar as vias, pois ela tem forte
impacto em definir quais são os caminhos mais bem mantidos e
acessíveis, mais rápidos, mais populares, etc. Em suma, os mais
importantes de uma forma genérica e abstrata.

Quanto à ligação entre bairros, acho esse um critério estranho. Se o
bairro for pequeno, quase todas as suas vias serão de ligação com
bairros vizinhos. Se for grande, quase nenhuma. Tamanho e limites de
bairro não têm nada a ver com importância de vias (e sim com política
provinciana :P); como discutimos, estrutura da via tem mais a ver
(pois estrutura reflete capacidade de fluxo, e essa capacidade
costuma estar dimensionada ao tráfego esperado). Nas cidades a
estrutura reflete mais história do que uso, então nas cidades a
preferência é uma evidência mais clara da importância (afinal, é uma
decisão tomada pelo planejamento urbano após analisar os padrões de
tráfego). Ideal mesmo seria ter acesso aos dados do planejamento
urbano da prefeitura, mas acho que isso é quase impossível conseguir -
e pior, manter atualizado.

Além disso, não pensem que determinar quais vias são arteriais foi
inspiração divina minha :P. Quando eu cheguei no OSM, metade das
atuais primárias em Porto Alegre (incluindo trechos da mais
importante, a Avenida Ipiranga) estava marcada como secundária ou
terciária, refletindo o descuido da comunidade local com essas
definições. Há uma lista de avenidas importantes de Porto Alegre na
Wikipédia, me baseei nela. Sei que essa lista tem publicação oficial
em algum outro lugar (talvez mais completa e atualizada), e que
provavelmente é a única informação útil (para classificação de vias)
tipicamente publicada por prefeituras. Se souberem de algo além disso,
me avisem.

2013/8/23 Felipe G. Nievinski fgnievin...@gmail.com:
 Trebien, dei uma olhada na discussão
 e não encontrei algo dedicado a esse
 problema (secondary vs. tertiary)...
 Você poderia apontar para a mensagem
 específica?

 Eu concordo que o quadrado cinza
 no final do diagrama precisa ser
 esclarecido.  O critério indicado,
 atualmente preferencial, é vago
 -- a ponto deu ser incapaz de usá-
 lo se tentasse aplicá-lo.

 O critério sugerido pelo Flavio é
 mais objetivo: baseia-se na função
 da via:
 - secondary: ligação entre bairros
 - tertiary: escoamento do bairro
 É um bom começo, mas precisa ser
 refinado.

 Flavio, será que você poderia dar
 alguns exemplos no OSM de ruas que
 mereceriam ser re-classificadas?
 Acho que assim daria para derivar
 uma regra geral.

 -F.


 ___
 Talk-br mailing list
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 http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br




-- 
Fernando Trebien
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The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law)
The speed of software halves every 18 months. (Gates' law)

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Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Fernando Trebien
No fim eu não respondi diretamente à sua pergunta, Felipe. Mas a
diferença entre secondary e tertiary (no fluxograma de classificação)
é que secondary é preferencial sobre tertiary. Só isso. Na prática,
varia por país. A descrição no wiki em inglês é um tanto vaga, e mais
fácil de interpretar fora das cidades. No Brasil, depende de a pessoa
querer seguir o fluxograma (que já discutimos em conjunto, criticamos,
melhoramos, aparamos as arestas) ou querer seguir o seu coração
cantando a mesma canção. :P

Se vocês querem trazer esse assunto à tona, sugiro criar um post no
fórum para tratar da melhor forma de definir essas diferenças, daí só
os interessados participam da discussão (quem está nesta lista, a
princípio, ou não se importa, ou já deu a sua manifestação contrária
sem propor critérios altenativos, ou acha ok o fluxograma dada a forma
com que é apresentado: permitindo divergências do método mas
explicando-as com a tag note). Se quiserem, podem fazer um fluxograma
alternativo com expressões mais vagas, mas eu acho que logo vocês
vão estar se deparando com guerras de edição com usuários que
interpretam essas definições vagas de formas diferentes. Ou talvez
pior, vocês vão os estar espantando porque, afinal, só vocês
usuários experientes sabem o que é primary e secondary, porque não
está escrito em lugar nenhum como se decide uma coisa ou outra, ou
quem decide, e muito menos por que se decide assim. Me parece muito
injusto criticar um usuário que mudou a classificação sem apontar um
critério claro e sem respaldo em decisões democráticas tomadas pela
comunidade.

Pensem, se é pra classificar por importância (sem especificar mais),
então as ruas onde eu moro e onde eu trabalho têm que ser primary,
porque são muito, muito importantes pra mim. ;D Não vislumbram
discussões desse cunho no futuro? Ok, talvez seja algo mais do tipo
Esta via é importante porque há 200 anos morava o fundador da
associação XYZ. É um critério de importância logicamente válido, se
nada mais estiver decidido sobre o que é importância no OSM. A
comunidade internacional está transbordando com casos assim (e os
motivos são diversos, depende inteiramente da personalidade do
indivíduo). Lembrem que o OSM é livre e qualquer um - qualquer um -
pode editar e mudar qualquer coisa, inclusive classificações (que são
as mais tentadoras - afinal, eu gosto mais de branco do que de
amarelo). Se for pra discutir com cada usuário que decidir mudar uma
classificação, é bom ter argumentos sólidos e claros, e não ter dois
pesos e duas medidas, ou seja, regras que variam caso-a-caso, ou um
grande número de casos distintos. Pensem sobre isso e me digam se têm
um critério melhor que ajuda a reduzir o número desses casos. Pensem
também como vocês explicariam para um leigo, talvez para um idoso, o
que significam as coisas que ele vê no mapa. Com esse critério de
preferência, a pessoa consegue calcular rotas rápidas sem nem precisar
de um navegador GPS, e de cara fica sabendo quais trechos das ruas
tendem a ser evitados pelos motoristas (porque não são rápidos). Além
do critério ser simples, não deixar dúvidas, e assim não gerar quase
nenhuma disputa ou caso particular que mereça discussão, as
implicações da sua informação são muito úteis (para motoristas, para
pedestres, para ciclistas, para planejamento urbano, para turistas,
etc.). Bom pro usuário, e bom pra nós que temos que monitorar o mapa.

2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com:
 Se alguém quiser reler a discussão na comunidade brasileira desde o
 começo, eis o link da primeira das mais de 150 mensagens (pode-se
 navegar por elas no final da página):
 http://www.mail-archive.com/talk-br@openstreetmap.org/msg03108.html

 Defina escoamento do bairro e eu começarei a achar que é objetivo.
 Pra mim, todas as vias servem para escoamento de um lugar para outro.

 A idéia original de que as vias formam uma sequência de preferência de
 tráfego (motorways têm prefência sobre trunks, que têm preferência
 sobre primaries, que têm preferência sobre secondaries, etc.) está
 esboçada nesse texto antigo do wiki:
 http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#Classifica.C3.A7.C3.A3o_de_vias_.28obsoleto.2C_substitu.C3.ADdo_pelo_fluxograma.29

 Que foi inspirada em discussões da comunidade internacional, cujos
 links eu não guardei (não achei que seria necessário, agora vejo que
 devia).

 Preferencial (ou prioritária, como costumam chamar em inglês) é a via
 que tem preferência de passagem. Essa via é identificada pela presença
 de placas-pare nas suas transversais. É um termo de uso corrente e
 comum. Se você chegar num cruzamento e estiver na preferencial, não
 precisa parar. Caso contrário, precisa. Parar no cruzamento afeta a
 velocidade média sobre a via (a facilidade de passar por ela), e
 também serve de evidência para a tão-subjetiva e indefinida
 importância.

 Em ruas maiores, o conceito de preferência evolui para o de
 controle, ou seja, as placas-pare são substituídas por semáforos. E

Re: [Talk-br] OSM e TrackSource

2013-08-23 Por tôpico Wille
Não vejo o fato de o cadastro no OSM ser tão desburocratizado como um 
grande problema. É bom lembrar que a wikipédia, apesar de ter várias 
ferramentas de moderação, permite que se edite uma página sem nem fazer 
o login.


Acho interessante que uma pessoa possa fazer um cadastro rápido e 
acrescentar o nome da rua onde mora ou meia dúzia de POIs que ela 
conheça ou até corrigir alguma informação errada. São pequenas 
colaborações, mas que, multiplicado por um grande número de usuários, 
podem fazer a diferença e chegar em lugares que talvez nenhum mapeador 
experiente chegaria. O que a gente precisa é que os softwares de edição 
sejam mais inteligentes e tenham uma validação mais rígida para não 
permitir certos erros.


O ônus de poder contar com a colaboração de qualquer pessoa, é que a 
gente tenha que investir um certo tempo corrigindo os erros dos novos 
contribuidores. É assim para o OSM, para a Wikipédia, para projetos de 
software livre ou qualquer outra atividade colaborativa.



On 23-08-2013 19:00, Vitor George wrote:

Oi Gerald,

Meus comentários abaixo.

2013/8/23 Gerald Weber gwebe...@gmail.com mailto:gwebe...@gmail.com



Para se abrir uma empresa no Brasil, por exemplo, são exigidos
vários documentos e procedimentos, o que toma muito tempo (e
dinheiro). Esta burocracia, criada na maior das boas
intenções, no final das contas não garante que as empresas vão
agir dentro da lei, pelo contrário, e acaba-se gerando uma
ineficiência econômica.

Já em países desenvolvidos é fácil você abrir uma empresa. Em
questão de dias você pode fazê-lo, mas estará em sérios
problemas se sua empresa for pega cometendo uma
irregularidade. Muito diferente do que em nosso país.


Olha, desculpa, mas não vou embarcar nesta conversa de em países
desenvolvidos tudo é mais fácil. Trabalhei por muitos anos no
exterior, sei que não é assim. Algumas coisas são, outras não.


Eu não disse que tudo é mais fácil em países desenvolvidos. O que eu 
disse que há menos burocracia no exemplo que dei.




A filosofia do OpenStreetMap segue a mesma linha
anti-burocrática. Qualquer um pode editar, bastando uma conta
de e-mail e a concordância com os Termos do Contribuidor
(Contributor Terms). Mas se um usuário for pego fazendo
edições nocivas, poderá sofrer sanções e até ser banido do
projeto. Veja a lista dos usuários nesta situação:

http://www.openstreetmap.org/user_blocks
http://www.openstreetmap.org/user_blocks


Me desculpe, mas as sanções que o usuário sofre são ridículas. É
bloqueado até que leia a mensagem (em inglês). Uau, que medo. Veja
o caso o Matheus Eduardo. E se for bloqueado? É só abrir outra
conta no dia seguinte. A lista: só isto de contas bloqueadas? Tem
1.3 milhões de usuários no OSM!!


Eu monitoro todas as edições do Matheus Eduardo e de outros 
automaticamente pelo feed da página de usuários, e até agora não 
percebi novos problemas. O banimento do projeto me parece suficiente. 
Se o usuário abrir uma conta no dia seguinte, ele vai provavelmente 
ser pego novamente. Pode ser virar um jogo de gato e rato, mas uma 
hora um dos dois vai cansar, e eu acho que vai ser o infrator. Enfim, 
nenhum sistema é a prova de falhas.


O OSM tem esse número que você falou de usuários registrados, mas no 
Brasil deve ter uns quatro mil colaboradores que editaram o mapa. Não 
é tanta gente assim pra monitorar.




Não é nada difícil identificar padrões de vandalismo, uso de
dados com copyright e outras edições nocivas. Quando um
usuário manda uma cidade inteira para dentro do OpenStreetMap,
é bastante fácil perceber. Talvez não se perceba no mesmo
momento que o usuário fez, como foi o caso do Erick, mas
sempre é possível voltar atrás nas edições. Todos os casos de
edições nocivas que você citou podem ser revertidas sem nenhum
problema ao serem identificadas.



Pode não ser nada difícil, mas também não é nada fácil. Se a gente
recebesse alertas de que dados nossos foram apagados já seria um
grande avanço. A gente poderia por exemplo estabelecer no perfil
que sempre que mais que X nós forem apagados ou alterados a gente
recebesse um email. Sei lá algo, do gênero. Isto é algo que tem
que vir de dentro do sistema do OSM, não pode ser um script maluco
no whodidit ou coisas do gênero.


Uma ferramenta que é bastante fácil de usar é o OSM Mapper da ITO:

http://www.itoworld.com/static/openstreetmap_tools/osm_mapper.html

Basta selecionar a região que vc quer monitorar e ele gerará um feed e 
visualizações das edições. Aí já dá para pegar bastante coisa 
inconveniente. Recomendo muito esta ferramenta.



A gente reclama tanto sobre a cultura burocrática do nosso
país, mas quando nos é oferecida a liberdade, parece que não
sabemos o que fazer. 

Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre

2013-08-23 Por tôpico Felipe G. Nievinski
Agora entendo o que é preferencial:
é conforme o critério das placas-pare.
Valeu,
-F.
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http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br