Re: [Talk-br] Conta bloqueada ao editar pagina wiki
Fiquei de fora ontem a tarde, então posto agora o retorno. Consegui editar normalmente a página e registrar os pedidos feitos na prefeitura. Obrigado pessoal! :) -- *Edil Queiroz de Araujo* ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Você não viu a discussão na lista sobre classificação de vias? Trocamos mais de 150 mensagens a respeito na lista e há um post bem grande no fórum a respeito (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275). O resultado final foi este fluxograma: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a Não sei em que você se baseia pra dizer que há excesso de tertiary (diz no wiki quando há muito e quando há pouco?). Havia sim uma indefinição de critérios no Brasil anteriormente a essa discussão. Suspeito que cada um fazia da sua forma, com a sua própria interpretação do texto. Se continuaram fazendo, bem, não é comigo a questão, ninguém me avisou que tinham mudado de opinião (e eu leio a lista e o fórum quase todos os dias). Eu não vou repetir tudo o que foi discutido, mas ninguém discordou e alguns acharam interessante essa idéia (que tem um certo respaldo na definição do wiki) de classificar como vias terciárias as ruas preferenciais, as secundárias as ruas que são preferenciais das preferenciais, etc. Eu avisei a todos que um dos problemas dessa definição é produzir trechos curtos com classificação diferente onde há semáforos, pois nesses trechos, pra decidir qual a rua preferencial, seria necessário observar a temporização do semáforo (para qual via ele dá mais tempo). Isso só inspecionando diretamente, esquina a esquina. A minha idéia então foi seguir essa regra básica pra todo o mapa (já fiz) e ir ajustando a classificação caso a caso conforme a necessidade, anotando sempre a razão para desviar da regra na tag note da via (senão qualquer pessoa pode mudar a classificação ao bel prazer). O mapa está assim, cheio de terciárias, faz alguns meses. Desde o começo, sempre conferi o impacto no roteamento com o OSRM, e sempre funcionou muito bem (melhor que antes). Uso outro GPS também, o MapFactor Navigator, que também funciona muito bem pra mim com essa classificação. Eu comecei aos poucos, primeiro no meu bairro, daí no caminho até o trabalho, depois estendi pra toda a cidade, e a cada passo fui testando o impacto. Nesse processo classifiquei não só essas vias como também as que são 'living street (e propus uma definição pro Brasil, com a qual alguns concordaram parcialmente na comunidade - falta fazer uma revisão disso). Qual o GPS que você usa que teve problemas com as terciárias aqui? Qual a rota que você calculou que está pior com essa classificação? Talvez você também queira saber que tudo que eu faço (e pretendo fazer) nessa região eu registro aqui: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/RS/Porto_Alegre/Status Preparei a página para poder receber ajuda de outras pessoas :D. Talvez devamos criar uma seção ali registrando os casos em que a classificação deve divergir do fluxograma. Tenho umas alterações pendentes pro fluxograma (alguém sugeriu definir claramente o que é considerado um acostamento aceitável, não tive tempo de pesquisar um critério adequado, mas seria um critério relacionado à largura: provavelmente 2m ou 3m). Se você quiser retomar essa discussão sobre classificação, sugiro fazer isso no fórum. 2013/8/23 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com: Olhei agora o mapa de Porto Alegre e, na minha opinião, está um caos. Metade das ruas são tertiary, o que está completamente incoerente com o mapa de qualquer outro lugar. A classificação das ruas deve ajudar a escolher a melhor rota. Do jeito que está, mais atrapalha do que ajuda. As secondary também apresentam problemas. Há trechos curtos de ruas secondary que não se ligam a ruas de importância igual ou maior. Já as primary estão bem coerentes e compatíveis com a realidade. O que aconteceu com as secondary e tertiary? -- Flávio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Ah, e eu tinha a intenção (de longo prazo) de estender essa classificação pra toda a região metropolitana, mas estou envolvido com pelo menos umas 3 pendências mais urgentes (a importação dos aglomerados subnormais, a importação das rotas de ônibus - e instalação do servidor OTP -, e a importação dos interpoladores de endereço). 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Você não viu a discussão na lista sobre classificação de vias? Trocamos mais de 150 mensagens a respeito na lista e há um post bem grande no fórum a respeito (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275). O resultado final foi este fluxograma: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a Não sei em que você se baseia pra dizer que há excesso de tertiary (diz no wiki quando há muito e quando há pouco?). Havia sim uma indefinição de critérios no Brasil anteriormente a essa discussão. Suspeito que cada um fazia da sua forma, com a sua própria interpretação do texto. Se continuaram fazendo, bem, não é comigo a questão, ninguém me avisou que tinham mudado de opinião (e eu leio a lista e o fórum quase todos os dias). Eu não vou repetir tudo o que foi discutido, mas ninguém discordou e alguns acharam interessante essa idéia (que tem um certo respaldo na definição do wiki) de classificar como vias terciárias as ruas preferenciais, as secundárias as ruas que são preferenciais das preferenciais, etc. Eu avisei a todos que um dos problemas dessa definição é produzir trechos curtos com classificação diferente onde há semáforos, pois nesses trechos, pra decidir qual a rua preferencial, seria necessário observar a temporização do semáforo (para qual via ele dá mais tempo). Isso só inspecionando diretamente, esquina a esquina. A minha idéia então foi seguir essa regra básica pra todo o mapa (já fiz) e ir ajustando a classificação caso a caso conforme a necessidade, anotando sempre a razão para desviar da regra na tag note da via (senão qualquer pessoa pode mudar a classificação ao bel prazer). O mapa está assim, cheio de terciárias, faz alguns meses. Desde o começo, sempre conferi o impacto no roteamento com o OSRM, e sempre funcionou muito bem (melhor que antes). Uso outro GPS também, o MapFactor Navigator, que também funciona muito bem pra mim com essa classificação. Eu comecei aos poucos, primeiro no meu bairro, daí no caminho até o trabalho, depois estendi pra toda a cidade, e a cada passo fui testando o impacto. Nesse processo classifiquei não só essas vias como também as que são 'living street (e propus uma definição pro Brasil, com a qual alguns concordaram parcialmente na comunidade - falta fazer uma revisão disso). Qual o GPS que você usa que teve problemas com as terciárias aqui? Qual a rota que você calculou que está pior com essa classificação? Talvez você também queira saber que tudo que eu faço (e pretendo fazer) nessa região eu registro aqui: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/RS/Porto_Alegre/Status Preparei a página para poder receber ajuda de outras pessoas :D. Talvez devamos criar uma seção ali registrando os casos em que a classificação deve divergir do fluxograma. Tenho umas alterações pendentes pro fluxograma (alguém sugeriu definir claramente o que é considerado um acostamento aceitável, não tive tempo de pesquisar um critério adequado, mas seria um critério relacionado à largura: provavelmente 2m ou 3m). Se você quiser retomar essa discussão sobre classificação, sugiro fazer isso no fórum. 2013/8/23 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com: Olhei agora o mapa de Porto Alegre e, na minha opinião, está um caos. Metade das ruas são tertiary, o que está completamente incoerente com o mapa de qualquer outro lugar. A classificação das ruas deve ajudar a escolher a melhor rota. Do jeito que está, mais atrapalha do que ajuda. As secondary também apresentam problemas. Há trechos curtos de ruas secondary que não se ligam a ruas de importância igual ou maior. Já as primary estão bem coerentes e compatíveis com a realidade. O que aconteceu com as secondary e tertiary? -- Flávio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Mais um detalhe, Flávio. Não mapeie para o renderizador! A classificação não deve ser orientada pelo impacto na representação gráfica (é o contrário que deve valer). O mapa parece um caos porque o projeto urbanístico de Porto Alegre é um caos (aliás, que projeto?). Todos os casos em que uma rua muda de terciária para residencial para terciária estão acompanhando essa regra, e de fato, são trechos de trânsito difícil, consequências de um mal planejamento do sistema viário. Culpe a EPTC. Culpe a Prefeitura. Culpe as gestões anteriores do governo. O mapa está representando a realidade que é de fato caótica. Não é à toa que eu uso um GPS em Porto Alegre sempre que vou pra um lugar que foge da minha rotina (e moro aqui desde que nasci). ;D Se você aplicar a regra que eu propus numa cidade devidamente planejada, como Nova York, certamente vai obter um resultado bem mais coerente. Tente e verás. 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Ah, e eu tinha a intenção (de longo prazo) de estender essa classificação pra toda a região metropolitana, mas estou envolvido com pelo menos umas 3 pendências mais urgentes (a importação dos aglomerados subnormais, a importação das rotas de ônibus - e instalação do servidor OTP -, e a importação dos interpoladores de endereço). 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Você não viu a discussão na lista sobre classificação de vias? Trocamos mais de 150 mensagens a respeito na lista e há um post bem grande no fórum a respeito (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275). O resultado final foi este fluxograma: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a Não sei em que você se baseia pra dizer que há excesso de tertiary (diz no wiki quando há muito e quando há pouco?). Havia sim uma indefinição de critérios no Brasil anteriormente a essa discussão. Suspeito que cada um fazia da sua forma, com a sua própria interpretação do texto. Se continuaram fazendo, bem, não é comigo a questão, ninguém me avisou que tinham mudado de opinião (e eu leio a lista e o fórum quase todos os dias). Eu não vou repetir tudo o que foi discutido, mas ninguém discordou e alguns acharam interessante essa idéia (que tem um certo respaldo na definição do wiki) de classificar como vias terciárias as ruas preferenciais, as secundárias as ruas que são preferenciais das preferenciais, etc. Eu avisei a todos que um dos problemas dessa definição é produzir trechos curtos com classificação diferente onde há semáforos, pois nesses trechos, pra decidir qual a rua preferencial, seria necessário observar a temporização do semáforo (para qual via ele dá mais tempo). Isso só inspecionando diretamente, esquina a esquina. A minha idéia então foi seguir essa regra básica pra todo o mapa (já fiz) e ir ajustando a classificação caso a caso conforme a necessidade, anotando sempre a razão para desviar da regra na tag note da via (senão qualquer pessoa pode mudar a classificação ao bel prazer). O mapa está assim, cheio de terciárias, faz alguns meses. Desde o começo, sempre conferi o impacto no roteamento com o OSRM, e sempre funcionou muito bem (melhor que antes). Uso outro GPS também, o MapFactor Navigator, que também funciona muito bem pra mim com essa classificação. Eu comecei aos poucos, primeiro no meu bairro, daí no caminho até o trabalho, depois estendi pra toda a cidade, e a cada passo fui testando o impacto. Nesse processo classifiquei não só essas vias como também as que são 'living street (e propus uma definição pro Brasil, com a qual alguns concordaram parcialmente na comunidade - falta fazer uma revisão disso). Qual o GPS que você usa que teve problemas com as terciárias aqui? Qual a rota que você calculou que está pior com essa classificação? Talvez você também queira saber que tudo que eu faço (e pretendo fazer) nessa região eu registro aqui: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/RS/Porto_Alegre/Status Preparei a página para poder receber ajuda de outras pessoas :D. Talvez devamos criar uma seção ali registrando os casos em que a classificação deve divergir do fluxograma. Tenho umas alterações pendentes pro fluxograma (alguém sugeriu definir claramente o que é considerado um acostamento aceitável, não tive tempo de pesquisar um critério adequado, mas seria um critério relacionado à largura: provavelmente 2m ou 3m). Se você quiser retomar essa discussão sobre classificação, sugiro fazer isso no fórum. 2013/8/23 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com: Olhei agora o mapa de Porto Alegre e, na minha opinião, está um caos. Metade das ruas são tertiary, o que está completamente incoerente com o mapa de qualquer outro lugar. A classificação das ruas deve ajudar a escolher a melhor rota. Do jeito que está, mais atrapalha do que ajuda. As secondary também apresentam problemas. Há trechos curtos de ruas secondary que não se ligam a ruas de importância igual ou maior. Já as primary
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Além disso, falando em navegação GPS, atualmente a classificação das vias é o menor dos problemas para navegação em Porto Alegre. Faltam restrições de conversão em várias das vias primárias da cidade, e isso tem gerado rotas erradas (a classificação, no pior dos casos, apenas gera rotas sub-ótimas). Devo ter feito mais de 500 correções nessas relações durante o processo de classificação, mas pretendia fazer uma revisão só das vias arteriais (onde estão a maior parte dos problemas, e onde a maioria das pessoas passa também, logo, onde há mais chance de se deparar com o problema). Fiz só um trecho da Ipiranga (e anotei isso lá no final daquela página do wiki), mas como disse, acabei me envolvendo em outros trabalhos aqui no OSM. Se você quiser, pode dar continuidade a isso. Eu pretendia, porém, fazer antes um tutorial sobre o mapeamento de cruzamentos, e apresentá-lo à comunidade para discussão. Existem situações em cruzamentos de vias separadas que só podem ser resolvidas desenhando-se o mapa assim: http://www.openstreetmap.org/browse/node/330947414 O caso mais comum é o de haver a permissão de dobrar à esquerda e a proibição de fazer o retorno. Nenhum GPS atualmente suporta que o papel via da relação restriction seja uma linha, só funciona se for ponto. Há várias discussões sobre isso na comunidade internacional (longas, cheias de detalhes, opiniões contra e a favor, etc.). Geralmente quando não há nenhuma permissão de dobrar à esquerda, o cruzamento pode ser mapeado assim: http://www.openstreetmap.org/#map=19/-30.04307/-51.22880 Como a maioria desses casos ocorre ao longo das vias arteriais (que são quase todas vias separadas), já ia aproveitar pra fazer essa alteração onde fosse necessário. Se você quiser consertar isso (fazer o tutorial, discutir com a comunidade antes, etc.), fique à vontade. 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Mais um detalhe, Flávio. Não mapeie para o renderizador! A classificação não deve ser orientada pelo impacto na representação gráfica (é o contrário que deve valer). O mapa parece um caos porque o projeto urbanístico de Porto Alegre é um caos (aliás, que projeto?). Todos os casos em que uma rua muda de terciária para residencial para terciária estão acompanhando essa regra, e de fato, são trechos de trânsito difícil, consequências de um mal planejamento do sistema viário. Culpe a EPTC. Culpe a Prefeitura. Culpe as gestões anteriores do governo. O mapa está representando a realidade que é de fato caótica. Não é à toa que eu uso um GPS em Porto Alegre sempre que vou pra um lugar que foge da minha rotina (e moro aqui desde que nasci). ;D Se você aplicar a regra que eu propus numa cidade devidamente planejada, como Nova York, certamente vai obter um resultado bem mais coerente. Tente e verás. 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Ah, e eu tinha a intenção (de longo prazo) de estender essa classificação pra toda a região metropolitana, mas estou envolvido com pelo menos umas 3 pendências mais urgentes (a importação dos aglomerados subnormais, a importação das rotas de ônibus - e instalação do servidor OTP -, e a importação dos interpoladores de endereço). 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Você não viu a discussão na lista sobre classificação de vias? Trocamos mais de 150 mensagens a respeito na lista e há um post bem grande no fórum a respeito (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275). O resultado final foi este fluxograma: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a Não sei em que você se baseia pra dizer que há excesso de tertiary (diz no wiki quando há muito e quando há pouco?). Havia sim uma indefinição de critérios no Brasil anteriormente a essa discussão. Suspeito que cada um fazia da sua forma, com a sua própria interpretação do texto. Se continuaram fazendo, bem, não é comigo a questão, ninguém me avisou que tinham mudado de opinião (e eu leio a lista e o fórum quase todos os dias). Eu não vou repetir tudo o que foi discutido, mas ninguém discordou e alguns acharam interessante essa idéia (que tem um certo respaldo na definição do wiki) de classificar como vias terciárias as ruas preferenciais, as secundárias as ruas que são preferenciais das preferenciais, etc. Eu avisei a todos que um dos problemas dessa definição é produzir trechos curtos com classificação diferente onde há semáforos, pois nesses trechos, pra decidir qual a rua preferencial, seria necessário observar a temporização do semáforo (para qual via ele dá mais tempo). Isso só inspecionando diretamente, esquina a esquina. A minha idéia então foi seguir essa regra básica pra todo o mapa (já fiz) e ir ajustando a classificação caso a caso conforme a necessidade, anotando sempre a razão para desviar da regra na tag note da via (senão qualquer pessoa pode mudar a classificação ao bel prazer). O mapa está assim, cheio de terciárias, faz alguns meses. Desde o começo, sempre
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Eu pretendia, porém, fazer antes um tutorial sobre o mapeamento de cruzamentos, e apresentá-lo à comunidade para discussão. Existem situações em cruzamentos de vias separadas que só podem ser resolvidas desenhando-se o mapa assim: http://www.openstreetmap.org/browse/node/330947414 Por causa de restrição? Você pode usar um caminho como via na restrição. Restrições não precisam ter necessariamente um nó. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Sei disso, mas nenhum GPS (de todos os que eu conheço, e não conheço todos) suporta a implementação assim. (Se tivesse 1 que suportasse, eu estaria fazendo assim.) Fazer com 1 ponto central não está errado porque o mapa é lógico e, a princípio, vias separadas indicam que há separação física (ou legal) entre elas. Num cruzamento não há essa separação, então, ok. Se essa é a única solução utilizável na prática, então é a solução que eu acho mais recomendável no momento. 2013/8/23 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com: 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Eu pretendia, porém, fazer antes um tutorial sobre o mapeamento de cruzamentos, e apresentá-lo à comunidade para discussão. Existem situações em cruzamentos de vias separadas que só podem ser resolvidas desenhando-se o mapa assim: http://www.openstreetmap.org/browse/node/330947414 Por causa de restrição? Você pode usar um caminho como via na restrição. Restrições não precisam ter necessariamente um nó. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Hm aliás, Nelson, eu estava preparando isso: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Refer%C3%AAncia Queria antes ter completado os links para os exemplos, mas já que estamos discutindo aspectos filosóficos... Você concorda com a parte inicial do texto? Coloquei ali um resumo da minha experiência no OSM, tentando condensar tudo que já li e o que observei na prática. Certamente precisa passar pela crítica de mais pessoas. 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Sei disso, mas nenhum GPS (de todos os que eu conheço, e não conheço todos) suporta a implementação assim. (Se tivesse 1 que suportasse, eu estaria fazendo assim.) Fazer com 1 ponto central não está errado porque o mapa é lógico e, a princípio, vias separadas indicam que há separação física (ou legal) entre elas. Num cruzamento não há essa separação, então, ok. Se essa é a única solução utilizável na prática, então é a solução que eu acho mais recomendável no momento. 2013/8/23 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com: 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Eu pretendia, porém, fazer antes um tutorial sobre o mapeamento de cruzamentos, e apresentá-lo à comunidade para discussão. Existem situações em cruzamentos de vias separadas que só podem ser resolvidas desenhando-se o mapa assim: http://www.openstreetmap.org/browse/node/330947414 Por causa de restrição? Você pode usar um caminho como via na restrição. Restrições não precisam ter necessariamente um nó. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] OSM e TrackSource
Oi Gerald, Eu acho que não é paranóia o cuidado que estamos tomando. O OpenStreetMap, em sua essência, é um projeto de dados abertos. Um dos nossos esforços como comunidade é garantir que eles continuem sendo abertos. Aqui há uma definição boa de dados abertos, que norteia a licença do OpenStreetMap, vale a pena uma lida se não conhece: http://opendefinition.org/okd/ Sobre a identificação dos usuários, não há descaso. O que há é que o OpenStreetMap tem uma cultura anti-burocrática, muito diferente do que estamos acostumados. Para se abrir uma empresa no Brasil, por exemplo, são exigidos vários documentos e procedimentos, o que toma muito tempo (e dinheiro). Esta burocracia, criada na maior das boas intenções, no final das contas não garante que as empresas vão agir dentro da lei, pelo contrário, e acaba-se gerando uma ineficiência econômica. Já em países desenvolvidos é fácil você abrir uma empresa. Em questão de dias você pode fazê-lo, mas estará em sérios problemas se sua empresa for pega cometendo uma irregularidade. Muito diferente do que em nosso país. A filosofia do OpenStreetMap segue a mesma linha anti-burocrática. Qualquer um pode editar, bastando uma conta de e-mail e a concordância com os Termos do Contribuidor (Contributor Terms). Mas se um usuário for pego fazendo edições nocivas, poderá sofrer sanções e até ser banido do projeto. Veja a lista dos usuários nesta situação: http://www.openstreetmap.org/user_blocks Não é nada difícil identificar padrões de vandalismo, uso de dados com copyright e outras edições nocivas. Quando um usuário manda uma cidade inteira para dentro do OpenStreetMap, é bastante fácil perceber. Talvez não se perceba no mesmo momento que o usuário fez, como foi o caso do Erick, mas sempre é possível voltar atrás nas edições. Todos os casos de edições nocivas que você citou podem ser revertidas sem nenhum problema ao serem identificadas. A gente reclama tanto sobre a cultura burocrática do nosso país, mas quando nos é oferecida a liberdade, parece que não sabemos o que fazer. Por isso precisamos ficar bastante atentos a possíveis desvios. Estou percebendo que está chegando bastante do Tracksource, e acho importante que trabalhemos para que estas pessoas assimilem a cultura do OpenStreetMap e ajudem a construir o melhor mapa do mundo. Vitor 2013/8/21 Gerald Weber gwebe...@gmail.com Olá a todos estou dando reply a esta mensagem do Nelson somente pela conveniência de manter o thread, nada específico com ele, OK? Digo isto porque vou expressar alguns pensamentos aqui que sei que vão provocar alguma reação. Esta discussão revela um certo nível de paranóia com a origem dos dados que é completamente contraditório com o completo descaso do OSM na identificação de novos usuários. Ou seja se formos ser ultra-restritos, somente aceitando dados cuja origem tenha sido registrada em cartório com assinatura reconhecida, então não podemos cadastrar novos usuários, virtualmente anônimos, e dar a eles poderes completamente irrestritos sobre a base de dados. Uma das duas coisas está exagerada e por isto estamos tendo estes problemas. Da maneira como está, é impossível saber a legitimidade de qualquer dado até porque os usuários são virtualmente anônimos. Pode-se registrar no OSM tendo um simples email, sem qualquer verificação de nome, endereço etc. Não sabemos sequer se um usuário é maior de idade e se pode responder legalmente pela origem dos dados que ele põe. Ou seja, foi dito que as edições do TrackSource não são rastreáveis, mas peraí, as edições do OSM também não são. Os usuários do OSM não são rastreáveis e todos os aplicativos (Potlatch, JOSM etc) deixam você colocar dados sem a tag source= na boa. Por isto não é sequer possível ser tão restrito assim com a origem dos dados. Temos de assumir que os dados foram geralmente coletados de boa fé. Eu penso que se um usuário coletou os dados mas deu uma conferidinha no Google ou no Bing isto não invalida os dados. O problema está no Crtl-C Crtl-V de algo que não é seu. No limite, se um usuário deu upload num tracklog de um aparelho GPS roubado, a gente pode usar o dado ou não? Afinal este tracklog não seria obtido ilegalmente também? E se o usuário é menor de idade e está incluindo os dados sem os pais saberem? Isto também é ilegal. E daí? O problema estão em dados que são idênticos à da fonte protegida, por exemplo se as coordenadas são idênticas até a última casa decimal e repetem até erros de ortografia. O que eu sei é que para mim não está claro onde está o limite da legitimidade e onde está a paranóia. Por exemplo, se eu coloco um dado como sendo source=survey, tenho que provar que eu estive de fato lá? Como? Agora que a completa permissividade em relação a usuários anônimos tinha que ter um freio isto para mim está muito claro. abraços a todos Gerald ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org
Re: [Talk-br] OSM e TrackSource
Olá, Já existe uma organização sem fins lucrativos que cuida da infra-estrutura do projeto, a OpenStreetMap Foundation, e qualquer pessoa pode se associar: www.osmfoundation.org Inclusive agora está acontecendo um levantamento de fundos para novos servidores: http://donate.openstreetmap.org/server2013/ Abs, Vitor 2013/8/21 Gerente de Sistemas via...@gmail.com Tenho lido algumas postagens da lista. Não tenho acompanhado diariamente. Pergunto - se não estou completamente por fora - se não seria o caso de se montar uma ONG - ou OSCIP - e tratar o assunto como TECNOLOGIA e usarmos os recursos oficiais e não-oficiais, mas com a participação dos oficiais. A CONFIABILIDADE dos dados utilizados - e tem de ter comprovação tecnológica - é mais importante, pois tudo pode acabar como uma gpspedia e não ser confiável. É um grande trabalho, de cada um que colabora, para ser desperdiçado. abraços do Cerrado. Em 21 de agosto de 2013 13:45, Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.comescreveu: Desculpem a rispidez e rigidez, mas na prática não dá para utilizarmos nada do TrackSource. Se a pessoa utilizou qualquer coisa do Google ou do Bing, independente de ser imagem de satélite, imagem vetorial, para realinhar, pegar uma informação qualquer ou para qualquer outro motivo, já desqualifica para uso/importação no OSM. (é comum as pessoas acharem que podem traçar por cima do Bing, mas isso só vale para o OSM) Os únicos casos que poderiam ser utilizados são os que vieram exclusivamente de mapas do IBGE e/ou traçados de GPS. MAS: como se garante que uma cidade inteira foi mapeada apenas com traçados de GPS, sem utilizar uma imagem qualquer do Bing ou Google? ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Está bom. Em Aspectos subjetivos e filosóficos eu também colocaria para não duplicar nós que contenham a mesma informação que as áreas. Por exemplo, já vi muitas vezes a pessoa criando um polígono com leisure=park + name=Praça Tal e também colocando um nó com as mesmas tags. Em farmland talvez poderia dizer que é um termo mais genérico para fazenda (já que existe uma classificação para plantações de árvores frutíferas, por exemplo - http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:landuse=orchard) forest poderia ser dada uma ênfase maior ao uso comercial da área (ou onde teve ação do homem). Floresta nativa vai ser natural=wood enquanto florestas de reflorestamento ou de uso comercial (pinheiros, por exemplo), vão ser landuse=forest. De forma geral, natural=* é tudo o que é natural da natureza, sem ação do homem, enquanto que landuse=* existe ação do homem. Tem como de alguma forma encaixar isso? No park, não poderia dar um exemplo de praças? (já vi muita gente achar que park é apenas parque de diversão e acabam utilizando só landuse=grass) Na parte de places, talvez poderíamos unir o começo que está em http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Key:place ? (só como observação, originalmente o place= foi concebido como classificação do tamanho de cidades (onde não se tinha o número exato da população); por isso é utilizado como um indicador de tamanho e não de classificação oficial) Viaduto e ponte eu diferenciaria o primeiro por evitar interrupção/cruzamento de trânsito (uma rua por cima da outra para evitar o cruzamento delas, por exemplo). Pontes passando por cima de ruas, trilhos ou passarelas de pedestre seriam viadutos portanto (enquanto que pontes passando por cima de rios, vales, etc seriam de fato pontes). É a classificação que eu utilizo. O motel pode ser tanto amenity=love_hotel quanto tourism=motel, principalmente em estradas (onde algumas pessoas utilizam o motel como um hotel, para dormir apenas). Eu geralmente coloco as duas tags nesses casos. E não seria interessante também ter um lugar com exemplos reais de uso das tags? Uma coisa bem rápida e prática. Por exemplo, a pessoa quer saber como que inclui uma lotérica (e nessa página ou seção teriam as tags que devem ser utilizadas para isso). ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Oi Nelson, Se você clicar nos ícones sólidos na coluna Usos, eles te levam a exemplos reais (pelo menos os que eu consegui encontrar). Os ícones esmaecidos só indicam que o elemento pode ser usado mas que não tem um exemplo associado. (Bem, isso foi um template que eu criei no wiki, aceito sugestões pra melhorar a linguagem visual.) Estou dando preferência para exemplos no território brasileiro. Se você tiver bons exemplos (de coisas que você já mapeou ou já viu), pode inserir lá no artigo. Se achar complexa a estrutura da tabela, me passa que eu mesmo coloco. Se um dos exemplos que eu coloquei não for completo ou contiver erros, fique à vontade para trocar por outro exemplo (ou para corrigir o mapeamento do elemento referenciado). Vou revisar os teus apontamentos mais tarde. Viaduto e ponte é algo que eu queria discutir com o pessoal - se usa diferente fora do país, mas podemos adotar outra definição aqui. Se todos concordarmos, já escrevemos isso aí na referência (mudo a fonte para Comunidade). Até agora eu não vejo impedimentos para mudar a definição (não faz diferença em nenhuma aplicação que eu já testei, só na cor de 1 dos mapas do ITO). Outra coisa que notei até agora é que o mapeamento dos aeroportos no Brasil está bem variável por cidade. Minha sugestão seria mapear 1 aeroporto usado todos os elementos possíveis (chegado ao nível dos melhores exemplos no exterior) e daí usar esse aeroporto como exemplo para o resto do país. 2013/8/23 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com: Está bom. Em Aspectos subjetivos e filosóficos eu também colocaria para não duplicar nós que contenham a mesma informação que as áreas. Por exemplo, já vi muitas vezes a pessoa criando um polígono com leisure=park + name=Praça Tal e também colocando um nó com as mesmas tags. Em farmland talvez poderia dizer que é um termo mais genérico para fazenda (já que existe uma classificação para plantações de árvores frutíferas, por exemplo - http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:landuse=orchard) forest poderia ser dada uma ênfase maior ao uso comercial da área (ou onde teve ação do homem). Floresta nativa vai ser natural=wood enquanto florestas de reflorestamento ou de uso comercial (pinheiros, por exemplo), vão ser landuse=forest. De forma geral, natural=* é tudo o que é natural da natureza, sem ação do homem, enquanto que landuse=* existe ação do homem. Tem como de alguma forma encaixar isso? No park, não poderia dar um exemplo de praças? (já vi muita gente achar que park é apenas parque de diversão e acabam utilizando só landuse=grass) Na parte de places, talvez poderíamos unir o começo que está em http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:Key:place ? (só como observação, originalmente o place= foi concebido como classificação do tamanho de cidades (onde não se tinha o número exato da população); por isso é utilizado como um indicador de tamanho e não de classificação oficial) Viaduto e ponte eu diferenciaria o primeiro por evitar interrupção/cruzamento de trânsito (uma rua por cima da outra para evitar o cruzamento delas, por exemplo). Pontes passando por cima de ruas, trilhos ou passarelas de pedestre seriam viadutos portanto (enquanto que pontes passando por cima de rios, vales, etc seriam de fato pontes). É a classificação que eu utilizo. O motel pode ser tanto amenity=love_hotel quanto tourism=motel, principalmente em estradas (onde algumas pessoas utilizam o motel como um hotel, para dormir apenas). Eu geralmente coloco as duas tags nesses casos. E não seria interessante também ter um lugar com exemplos reais de uso das tags? Uma coisa bem rápida e prática. Por exemplo, a pessoa quer saber como que inclui uma lotérica (e nessa página ou seção teriam as tags que devem ser utilizadas para isso). ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Há excesso de tertiary em relação a Londres, Paris, Amsterdam, Berlim, Hamburgo, Edinburgo, Nova York, Los Angeles, Atlanta, etc. Não mapeie para o renderizador, mas também não mapeie só para o roteador. Olha o mapa! Metade das ruas são tertiary e isso não é culpa do renderizador. Mapear para o renderizador significa fazer algo conceitualmente errado porque fica bonito no mapa. O mesmo conceito vale para o roteador. Ok, eu entendo que foi feita uma proposta e ela tinha que ser testada. Foi muito válido fazer o teste em Porto Alegre, mas não ficou bom. Só deu para chegar a essa conclusão depois de ver o mapa. Persistir com o erro seria um problema. Por favor, não estenda a classificação para a região metropolitana antes que se discuta melhor o assunto. Todos nós queremos o melhor mapa possível. Em 23 de agosto de 2013 12:18, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.comescreveu: Mais um detalhe, Flávio. Não mapeie para o renderizador! A classificação não deve ser orientada pelo impacto na representação gráfica (é o contrário que deve valer). O mapa parece um caos porque o projeto urbanístico de Porto Alegre é um caos (aliás, que projeto?). Todos os casos em que uma rua muda de terciária para residencial para terciária estão acompanhando essa regra, e de fato, são trechos de trânsito difícil, consequências de um mal planejamento do sistema viário. Culpe a EPTC. Culpe a Prefeitura. Culpe as gestões anteriores do governo. O mapa está representando a realidade que é de fato caótica. Não é à toa que eu uso um GPS em Porto Alegre sempre que vou pra um lugar que foge da minha rotina (e moro aqui desde que nasci). ;D Se você aplicar a regra que eu propus numa cidade devidamente planejada, como Nova York, certamente vai obter um resultado bem mais coerente. Tente e verás. 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Ah, e eu tinha a intenção (de longo prazo) de estender essa classificação pra toda a região metropolitana, mas estou envolvido com pelo menos umas 3 pendências mais urgentes (a importação dos aglomerados subnormais, a importação das rotas de ônibus - e instalação do servidor OTP -, e a importação dos interpoladores de endereço). 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Você não viu a discussão na lista sobre classificação de vias? Trocamos mais de 150 mensagens a respeito na lista e há um post bem grande no fórum a respeito (http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275). O resultado final foi este fluxograma: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a Não sei em que você se baseia pra dizer que há excesso de tertiary (diz no wiki quando há muito e quando há pouco?). Havia sim uma indefinição de critérios no Brasil anteriormente a essa discussão. Suspeito que cada um fazia da sua forma, com a sua própria interpretação do texto. Se continuaram fazendo, bem, não é comigo a questão, ninguém me avisou que tinham mudado de opinião (e eu leio a lista e o fórum quase todos os dias). Eu não vou repetir tudo o que foi discutido, mas ninguém discordou e alguns acharam interessante essa idéia (que tem um certo respaldo na definição do wiki) de classificar como vias terciárias as ruas preferenciais, as secundárias as ruas que são preferenciais das preferenciais, etc. Eu avisei a todos que um dos problemas dessa definição é produzir trechos curtos com classificação diferente onde há semáforos, pois nesses trechos, pra decidir qual a rua preferencial, seria necessário observar a temporização do semáforo (para qual via ele dá mais tempo). Isso só inspecionando diretamente, esquina a esquina. A minha idéia então foi seguir essa regra básica pra todo o mapa (já fiz) e ir ajustando a classificação caso a caso conforme a necessidade, anotando sempre a razão para desviar da regra na tag note da via (senão qualquer pessoa pode mudar a classificação ao bel prazer). O mapa está assim, cheio de terciárias, faz alguns meses. Desde o começo, sempre conferi o impacto no roteamento com o OSRM, e sempre funcionou muito bem (melhor que antes). Uso outro GPS também, o MapFactor Navigator, que também funciona muito bem pra mim com essa classificação. Eu comecei aos poucos, primeiro no meu bairro, daí no caminho até o trabalho, depois estendi pra toda a cidade, e a cada passo fui testando o impacto. Nesse processo classifiquei não só essas vias como também as que são 'living street (e propus uma definição pro Brasil, com a qual alguns concordaram parcialmente na comunidade - falta fazer uma revisão disso). Qual o GPS que você usa que teve problemas com as terciárias aqui? Qual a rota que você calculou que está pior com essa classificação? Talvez você também queira saber que tudo que eu faço (e pretendo fazer) nessa região eu registro aqui: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/RS/Porto_Alegre/Status Preparei a página para poder receber ajuda
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Flavio, qual é a sua contra-proposta? ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Trebien, teria como você disponibilizar o SVG do diagrama de classificação? http://wiki.openstreetmap.org/wiki/File:Br-classification-flowchart-pt.png Que sw vc usou para desenhá-lo? Abc, -F. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Entendo que você não gostou, mas ainda não entendo o que você suger[e] que se mude [n]a forma de definição de secondary e tertiary. Digamos que eu estivesse disposto a corrigir a classificação das ruas para agradá-lo, como deveria fazê-lo? -F. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Também fica bom assim. Mas são cerca de 500 elementos, acho que nesse formato ficaria bem extenso pra uma página só (e um dos motivos de fazer uma página só é que manter todo o wiki traduzido dá muito trabalho e temos pouca mão de obra). A idéia dos links nos ícones é que a pessoa poderia ver as tags usadas na prática e usar essa estrutura como exemplo. Mas talvez possamos acrescentar uma coluna à tabela com uma estrutura básica de tags para cada coisa. Pessoas que têm monitores muito pequenos talvez fiquem com um pouco de dificuldade de visualizar. Vou fazer um teste, se ficar bom, altero em tudo. 2013/8/23 Nelson A. de Oliveira nao...@gmail.com: 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Se você clicar nos ícones sólidos na coluna Usos, eles te levam a exemplos reais (pelo menos os que eu consegui encontrar). Os ícones esmaecidos só indicam que o elemento pode ser usado mas que não tem um exemplo associado. (Bem, isso foi um template que eu criei no wiki, aceito sugestões pra melhorar a linguagem visual.) Eu não tinha reparado que os ícones eram links :-) E eu estava pensando em algo assim: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Humanitarian_OSM_Tags/HDM_preset#Other (onde teria o tipo, explicação, imagem (talvez), e as tags usadas para representar) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Tá lá no primeiro post da discussão no fórum, onde diz Arquivos de grafo: http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21275 Talvez seja melhor colocar ele diretamente no wiki. Vou fazer isso, daí referencio o wiki a partir do fórum. 2013/8/23 Felipe G. Nievinski fgnievin...@gmail.com: Trebien, teria como você disponibilizar o SVG do diagrama de classificação? http://wiki.openstreetmap.org/wiki/File:Br-classification-flowchart-pt.png Que sw vc usou para desenhá-lo? Abc, -F. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Não é para me agradar. É para o mapa ficar melhor. No fluxograma, o problema todo está naquela parte mais de baixo, dentro da linha pontilhada. Como para primary funcionou bem, podemos usar algo semelhante. Especificamente: A pergunta arterial direciona para primary se a resposta for S e para a pergunta área residencial se a resposta for N. Entre as duas perguntas, podem ser colocadas as perguntas para definir se uma via é secondary ou tertiary. Algo do tipo: arterial? ---S--- primary ---N--- via importante de ligação entre bairros? ---S--- secondary ---N--- via importante de escoamento do bairro? ---S--- tertiary ---N--- área residencial? ---S--- residential ---N--- unclassified (a pergunta pode ser diferente, mas a idéia é essa) Em 23 de agosto de 2013 15:53, Felipe G. Nievinski fgnievin...@gmail.comescreveu: Entendo que você não gostou, mas ainda não entendo o que você suger[e] que se mude [n]a forma de definição de secondary e tertiary. Digamos que eu estivesse disposto a corrigir a classificação das ruas para agradá-lo, como deveria fazê-lo? -F. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Flávio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
[Talk-br] Modificações indevidas em Santos/SP
Olá, Diversas partes dos canais da região de Santos e Guarujá/SP sumiram. Os conjuntos de modificações relacionados parecem ser esses: http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17448131 http://www.openstreetmap.org/browse/changeset/17448610 Se alguém tiver mais experiência com reversões, peço para corrigir. Obrigado. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Modificações indevidas em Santos/SP
2013/8/23 Ygor Amadeo Sartori Regados ygor.rega...@outlook.com: Diversas partes dos canais da região de Santos e Guarujá/SP sumiram. Os conjuntos de modificações relacionados parecem ser esses: A pessoa ainda está editando. Já enviou uma mensagem pra ele perguntando sobre isso? ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Flávio, você deveria ter lido toda a discussão original, mensagem por mensagem. Volto à questão central dela: como se define importância? Como se define o que é via de escoamento? Você tem uma fonte oficial que liste quais ruas são o quê? Ou a importância é uma impressão subjetiva sua? O fluxograma foi feito para usar critérios objetivos. Então, defina essas coisas. Sem isso eu não tenho muito como argumentar contra ou à favor, apenas filosofar à respeito (e não estou aqui pra isso ;D). 2013/8/23 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com: Não é para me agradar. É para o mapa ficar melhor. No fluxograma, o problema todo está naquela parte mais de baixo, dentro da linha pontilhada. Como para primary funcionou bem, podemos usar algo semelhante. Especificamente: A pergunta arterial direciona para primary se a resposta for S e para a pergunta área residencial se a resposta for N. Entre as duas perguntas, podem ser colocadas as perguntas para definir se uma via é secondary ou tertiary. Algo do tipo: arterial? ---S--- primary ---N--- via importante de ligação entre bairros? ---S--- secondary ---N--- via importante de escoamento do bairro? ---S--- tertiary ---N--- área residencial? ---S--- residential ---N--- unclassified (a pergunta pode ser diferente, mas a idéia é essa) Em 23 de agosto de 2013 15:53, Felipe G. Nievinski fgnievin...@gmail.com escreveu: Entendo que você não gostou, mas ainda não entendo o que você suger[e] que se mude [n]a forma de definição de secondary e tertiary. Digamos que eu estivesse disposto a corrigir a classificação das ruas para agradá-lo, como deveria fazê-lo? -F. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Flávio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
E se você tiver uma idéia melhor de classificar (algo que não deixe dúvidas ao tomar a decisão de classificação, algo que duas pessoas com cabeças totalmente diferentes possam usar para chegar a uma classificação coerente, sem divergências), por favor proponha. Se for melhor do que o que temos, alteraremos, no fluxograma e no mapa, eu prometo. :D Só precisa nos convencer, considerando todo o contexto anterior da discussão. Usar critérios objetivos (mensuráveis) tem um propósito: evitar discussões por picuinhas, sobre cada pedaço de metro quadrado do mapa, sobre cada rua individual. Ah, e você também não disse de que forma o mapa ficaria melhor segundo a sua proposta de classificação. Melhor em que aspecto? Melhor para quem? Se for melhor no desenho, lembro: não mapear para o renderizador. É o princípio mais reiterado aqui na comunidade e pela comunidade internacional. O mapa é de todos e para todos, não é nem meu, nem seu. Se fosse por mim, faria várias coisas diferentes do que faço hoje, mas me moldo às decisões da comunidade. É mera coincidência o fato de ter estimulado a discussão (e de tê-la influenciado, mas não tê-la determinado - não tenho esse poder, nem acho justo tê-lo). 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Flávio, você deveria ter lido toda a discussão original, mensagem por mensagem. Volto à questão central dela: como se define importância? Como se define o que é via de escoamento? Você tem uma fonte oficial que liste quais ruas são o quê? Ou a importância é uma impressão subjetiva sua? O fluxograma foi feito para usar critérios objetivos. Então, defina essas coisas. Sem isso eu não tenho muito como argumentar contra ou à favor, apenas filosofar à respeito (e não estou aqui pra isso ;D). 2013/8/23 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com: Não é para me agradar. É para o mapa ficar melhor. No fluxograma, o problema todo está naquela parte mais de baixo, dentro da linha pontilhada. Como para primary funcionou bem, podemos usar algo semelhante. Especificamente: A pergunta arterial direciona para primary se a resposta for S e para a pergunta área residencial se a resposta for N. Entre as duas perguntas, podem ser colocadas as perguntas para definir se uma via é secondary ou tertiary. Algo do tipo: arterial? ---S--- primary ---N--- via importante de ligação entre bairros? ---S--- secondary ---N--- via importante de escoamento do bairro? ---S--- tertiary ---N--- área residencial? ---S--- residential ---N--- unclassified (a pergunta pode ser diferente, mas a idéia é essa) Em 23 de agosto de 2013 15:53, Felipe G. Nievinski fgnievin...@gmail.com escreveu: Entendo que você não gostou, mas ainda não entendo o que você suger[e] que se mude [n]a forma de definição de secondary e tertiary. Digamos que eu estivesse disposto a corrigir a classificação das ruas para agradá-lo, como deveria fazê-lo? -F. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Flávio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] OSM e TrackSource
Eu concordo com 97% do que disseste, Gerald, e com os outros 3% eu não tenho uma posição muito clara ainda. Acho - e creio que poderíamos solicitar à comunidade internacional - que aquele recurso do OSM History Viewer deva ser algo integrado na interface web do OSM. Ou seja, ao clicar num changeset, você precisa de uma forma gráfica de comparar o antes e o depois, que realce o que foi alterado. Era muito prático, quando estava no ar, e não está mais. Quanto ao TrackSource, também tenho uma certa inveja (no sentido de saber que não vai dar em nada), mas na verdade isso é algo que é impossível de prever. Eu disse esses dias que a gestão do Google pode mudar a qualquer momento, e provavelmente eles fariam uma caça às bruxas caso começassem a perder o mercado de mapas (caso o OSM fique mais popular, algo que tende a acontecer a longo prazo na minha opinião). Então, sim, rola uma inveja, mas o OSM veio pra ficar, e o TrackSource, bem (sem ofensas) mas estão com uma briga de egos nesse momento, tendo que lidar com uma administração meio linha-dura. Aqui no OSM eles podem mapear coisas que nunca sonharam em mapear no TrackSource (talvez não tenham interesse? ou talvez sim), mas a liberdade tem um custo. Concordo que os usuários não deveriam ser tão anônimos. A Wikipédia tem um sistema de moderação, e sei que o OSM na Alemanha (talvez também em outros países) tem o mesmo (mas não é integrado no sistema). Talvez devamos descobrir como eles fazem e nos organizar da mesma forma. Ainda assim, moderação é algo muito... complicado. Há casos de moderadores na Wikipédia que moderam demais, outros que moderam de menos. Temos que pensar em como estruturar esse sistema pra não ficar tão rígido quanto é no TrackSource (e acabar com as mesmas desavenças). A qualidade dos dados do OSM é, desde o princípio, a mesma qualidade que os dados da Wikipédia. Ou seja, sem garantias. Você confia que a maior parte das pessoas que se dispôs a editar tinham uma boa intenção. Você confia que elas produzirão um resultado bom se a ferramenta de edição for boa, se houver informação na internet (no wiki, por exemplo) que ajude a resolver as dúvidas, etc. (Foi por isso que eu parei a minha importação de rotas de ônibus em PoA, porque a tradução do iD é extremamente importante, tem impacto direto na qualidade do mapa. Existem até textos explicativos no iD que poderíamos modificar para dar instruções que valem aqui no Brasil, e talvez até instruções melhores que as originais em inglês.) Então sim, você confia que o OSM é uma colcha de retalhos, em que cada pedaço foi costurado por uma pessoa diferente. Nossa premissa é que as ferramentas melhorarão e as comunidades crescerão a ponto de se formar uma cultura que uniformize os problemas locais ao longo do tempo. É uma colcha de retalhos que, a cada dia que passa, parece mais e mais com uma colcha inteira. Poderíamos solicitar aos criadores do iD e do Potlatch que preenchessem a tag source com o texto Bing (ou survey se estiver importando de um tracklog). Talvez até o JOSM poderia preencher essa tag automaticamente em alguns casos. Agora impossível salvar os dados sem source... não sei se ia funcionar. A API é muito livre - muito mesmo. Há gente que se opõe que essa tag seja preenchida em importações e que seja na verdade uma tag do changeset (foi o que me disseram quando eu preparava os aglomerados subnormais). Então, o que eu apoio: sistema de visualização gráfica de changesets, sistema de moderação. Ah sim, e também concordo que a pessoa teria que ser associada à lista de e-mails pra que tirasse as suas dúvidas. Podemos requisitar tudo isso, eu acho. Só não sei se vão nos atender pra amanhã, e talvez nos digam tá aqui o código-fonte, façam, mostrem que funciona, se gostarmos colocamos no ar no nosso servidor. 2013/8/23 Gerald Weber gwebe...@gmail.com: Prezado Vitor assim como você eu prezo a liberdade e a informalidade. Do contrário não participaria do OSM. 2013/8/23 Vitor George vitor.geo...@gmail.com Sobre a identificação dos usuários, não há descaso. O que há é que o OpenStreetMap tem uma cultura anti-burocrática, muito diferente do que estamos acostumados. Discordo. O descontrole é completo, já que os usuário são anônimos. Desculpa, mas cultura anti-burocrática é uma coisa, descontrole total é outra. Eu simplesmente não vejo como conciliar total controle dos dados com total descontrole dos usuários. Para se abrir uma empresa no Brasil, por exemplo, são exigidos vários documentos e procedimentos, o que toma muito tempo (e dinheiro). Esta burocracia, criada na maior das boas intenções, no final das contas não garante que as empresas vão agir dentro da lei, pelo contrário, e acaba-se gerando uma ineficiência econômica. Já em países desenvolvidos é fácil você abrir uma empresa. Em questão de dias você pode fazê-lo, mas estará em sérios problemas se sua empresa for pega cometendo uma irregularidade. Muito diferente do que em nosso país. Olha, desculpa, mas
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Trebien, dei uma olhada na discussão e não encontrei algo dedicado a esse problema (secondary vs. tertiary)... Você poderia apontar para a mensagem específica? Eu concordo que o quadrado cinza no final do diagrama precisa ser esclarecido. O critério indicado, atualmente preferencial, é vago -- a ponto deu ser incapaz de usá- lo se tentasse aplicá-lo. O critério sugerido pelo Flavio é mais objetivo: baseia-se na função da via: - secondary: ligação entre bairros - tertiary: escoamento do bairro É um bom começo, mas precisa ser refinado. Flavio, será que você poderia dar alguns exemplos no OSM de ruas que mereceriam ser re-classificadas? Acho que assim daria para derivar uma regra geral. -F. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] OSM e TrackSource
Falando em moderação/monitoração de alterações, acabei de descobrir outro sistema para monitorar alterações: http://owl.apis.dev.openstreetmap.org/ Ainda está em beta, mas é mais fácil de usar que o OSM History Viewer. 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Eu concordo com 97% do que disseste, Gerald, e com os outros 3% eu não tenho uma posição muito clara ainda. Acho - e creio que poderíamos solicitar à comunidade internacional - que aquele recurso do OSM History Viewer deva ser algo integrado na interface web do OSM. Ou seja, ao clicar num changeset, você precisa de uma forma gráfica de comparar o antes e o depois, que realce o que foi alterado. Era muito prático, quando estava no ar, e não está mais. Quanto ao TrackSource, também tenho uma certa inveja (no sentido de saber que não vai dar em nada), mas na verdade isso é algo que é impossível de prever. Eu disse esses dias que a gestão do Google pode mudar a qualquer momento, e provavelmente eles fariam uma caça às bruxas caso começassem a perder o mercado de mapas (caso o OSM fique mais popular, algo que tende a acontecer a longo prazo na minha opinião). Então, sim, rola uma inveja, mas o OSM veio pra ficar, e o TrackSource, bem (sem ofensas) mas estão com uma briga de egos nesse momento, tendo que lidar com uma administração meio linha-dura. Aqui no OSM eles podem mapear coisas que nunca sonharam em mapear no TrackSource (talvez não tenham interesse? ou talvez sim), mas a liberdade tem um custo. Concordo que os usuários não deveriam ser tão anônimos. A Wikipédia tem um sistema de moderação, e sei que o OSM na Alemanha (talvez também em outros países) tem o mesmo (mas não é integrado no sistema). Talvez devamos descobrir como eles fazem e nos organizar da mesma forma. Ainda assim, moderação é algo muito... complicado. Há casos de moderadores na Wikipédia que moderam demais, outros que moderam de menos. Temos que pensar em como estruturar esse sistema pra não ficar tão rígido quanto é no TrackSource (e acabar com as mesmas desavenças). A qualidade dos dados do OSM é, desde o princípio, a mesma qualidade que os dados da Wikipédia. Ou seja, sem garantias. Você confia que a maior parte das pessoas que se dispôs a editar tinham uma boa intenção. Você confia que elas produzirão um resultado bom se a ferramenta de edição for boa, se houver informação na internet (no wiki, por exemplo) que ajude a resolver as dúvidas, etc. (Foi por isso que eu parei a minha importação de rotas de ônibus em PoA, porque a tradução do iD é extremamente importante, tem impacto direto na qualidade do mapa. Existem até textos explicativos no iD que poderíamos modificar para dar instruções que valem aqui no Brasil, e talvez até instruções melhores que as originais em inglês.) Então sim, você confia que o OSM é uma colcha de retalhos, em que cada pedaço foi costurado por uma pessoa diferente. Nossa premissa é que as ferramentas melhorarão e as comunidades crescerão a ponto de se formar uma cultura que uniformize os problemas locais ao longo do tempo. É uma colcha de retalhos que, a cada dia que passa, parece mais e mais com uma colcha inteira. Poderíamos solicitar aos criadores do iD e do Potlatch que preenchessem a tag source com o texto Bing (ou survey se estiver importando de um tracklog). Talvez até o JOSM poderia preencher essa tag automaticamente em alguns casos. Agora impossível salvar os dados sem source... não sei se ia funcionar. A API é muito livre - muito mesmo. Há gente que se opõe que essa tag seja preenchida em importações e que seja na verdade uma tag do changeset (foi o que me disseram quando eu preparava os aglomerados subnormais). Então, o que eu apoio: sistema de visualização gráfica de changesets, sistema de moderação. Ah sim, e também concordo que a pessoa teria que ser associada à lista de e-mails pra que tirasse as suas dúvidas. Podemos requisitar tudo isso, eu acho. Só não sei se vão nos atender pra amanhã, e talvez nos digam tá aqui o código-fonte, façam, mostrem que funciona, se gostarmos colocamos no ar no nosso servidor. 2013/8/23 Gerald Weber gwebe...@gmail.com: Prezado Vitor assim como você eu prezo a liberdade e a informalidade. Do contrário não participaria do OSM. 2013/8/23 Vitor George vitor.geo...@gmail.com Sobre a identificação dos usuários, não há descaso. O que há é que o OpenStreetMap tem uma cultura anti-burocrática, muito diferente do que estamos acostumados. Discordo. O descontrole é completo, já que os usuário são anônimos. Desculpa, mas cultura anti-burocrática é uma coisa, descontrole total é outra. Eu simplesmente não vejo como conciliar total controle dos dados com total descontrole dos usuários. Para se abrir uma empresa no Brasil, por exemplo, são exigidos vários documentos e procedimentos, o que toma muito tempo (e dinheiro). Esta burocracia, criada na maior das boas intenções, no final das contas não garante que as
Re: [Talk-br] OSM e TrackSource
Oi Gerald, Meus comentários abaixo. 2013/8/23 Gerald Weber gwebe...@gmail.com Para se abrir uma empresa no Brasil, por exemplo, são exigidos vários documentos e procedimentos, o que toma muito tempo (e dinheiro). Esta burocracia, criada na maior das boas intenções, no final das contas não garante que as empresas vão agir dentro da lei, pelo contrário, e acaba-se gerando uma ineficiência econômica. Já em países desenvolvidos é fácil você abrir uma empresa. Em questão de dias você pode fazê-lo, mas estará em sérios problemas se sua empresa for pega cometendo uma irregularidade. Muito diferente do que em nosso país. Olha, desculpa, mas não vou embarcar nesta conversa de em países desenvolvidos tudo é mais fácil. Trabalhei por muitos anos no exterior, sei que não é assim. Algumas coisas são, outras não. Eu não disse que tudo é mais fácil em países desenvolvidos. O que eu disse que há menos burocracia no exemplo que dei. A filosofia do OpenStreetMap segue a mesma linha anti-burocrática. Qualquer um pode editar, bastando uma conta de e-mail e a concordânciacom os Termos do Contribuidor ( Contributor Terms). Mas se um usuário for pego fazendo edições nocivas, poderá sofrer sanções e até ser banido do projeto. Veja a lista dos usuários nesta situação: http://www.openstreetmap.org/user_blocks Me desculpe, mas as sanções que o usuário sofre são ridículas. É bloqueado até que leia a mensagem (em inglês). Uau, que medo. Veja o caso o Matheus Eduardo. E se for bloqueado? É só abrir outra conta no dia seguinte. A lista: só isto de contas bloqueadas? Tem 1.3 milhões de usuários no OSM!! Eu monitoro todas as edições do Matheus Eduardo e de outros automaticamente pelo feed da página de usuários, e até agora não percebi novos problemas. O banimento do projeto me parece suficiente. Se o usuário abrir uma conta no dia seguinte, ele vai provavelmente ser pego novamente. Pode ser virar um jogo de gato e rato, mas uma hora um dos dois vai cansar, e eu acho que vai ser o infrator. Enfim, nenhum sistema é a prova de falhas. O OSM tem esse número que você falou de usuários registrados, mas no Brasil deve ter uns quatro mil colaboradores que editaram o mapa. Não é tanta gente assim pra monitorar. Não é nada difícil identificar padrões de vandalismo, uso de dados com copyright e outras edições nocivas. Quando um usuário manda uma cidade inteira para dentro do OpenStreetMap, é bastante fácil perceber. Talvez não se perceba no mesmo momento que o usuário fez, como foi o caso do Erick, mas sempre é possível voltar atrás nas edições. Todos os casos de edições nocivas que você citou podem ser revertidas sem nenhum problema ao serem identificadas. Pode não ser nada difícil, mas também não é nada fácil. Se a gente recebesse alertas de que dados nossos foram apagados já seria um grande avanço. A gente poderia por exemplo estabelecer no perfil que sempre que mais que X nós forem apagados ou alterados a gente recebesse um email. Sei lá algo, do gênero. Isto é algo que tem que vir de dentro do sistema do OSM, não pode ser um script maluco no whodidit ou coisas do gênero. Uma ferramenta que é bastante fácil de usar é o OSM Mapper da ITO: http://www.itoworld.com/static/openstreetmap_tools/osm_mapper.html Basta selecionar a região que vc quer monitorar e ele gerará um feed e visualizações das edições. Aí já dá para pegar bastante coisa inconveniente. Recomendo muito esta ferramenta. A gente reclama tanto sobre a cultura burocrática do nosso país, mas quando nos é oferecida a liberdade, parece que não sabemos o que fazer. Por isso precisamos ficar bastante atentos a possíveis desvios. Estou percebendo que está chegando bastante do Tracksource, e acho importante que trabalhemos para que estas pessoas assimilem a cultura do OpenStreetMap e ajudem a construir o melhor mapa do mundo. Na verdade nosso pais não é burocrático, é desorganizado. A burocracia é consequência inevitável desta desorganização. Agora no OSM a parte das licenças é burocrática e cheia de dedos. Não pode isto, não pode aquilo. Se quiser fazer não-sei-o-que tem que conversar com a comunidade X depois com a lista Y e depois com Z. Em algum lugar temos um conflito de culturas, não temos? Tem hora que confesso que me dá uma pontinha de inveja do TrackSource. Eles não estão nem aí, usam o Google e nem disfarçam, enfim fazem o que querem. E sabe o que vai acontecer? Nada. Absolutamente nada. E nenhum maluco entra na base deles de um dia para outro e sai mexendo nas coisas. Não me entenda mal, eu sou contra copiar se a gente não tem autorização, por isto sou Linux-only há 13 anos, e por isto decidi não participar do Tracksource. Mas eles sim é que não tem qualquer burocracia, e olha que são um projeto brasileiro. E do ponto de vista de mapa o deles dá de 10 a 0 no nosso OSM/Brasil. Até onde sei, no Tracksource você tem que cumprir requisitos para pode editar uma área, ser autorizado pelo DM,
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Se alguém quiser reler a discussão na comunidade brasileira desde o começo, eis o link da primeira das mais de 150 mensagens (pode-se navegar por elas no final da página): http://www.mail-archive.com/talk-br@openstreetmap.org/msg03108.html Defina escoamento do bairro e eu começarei a achar que é objetivo. Pra mim, todas as vias servem para escoamento de um lugar para outro. A idéia original de que as vias formam uma sequência de preferência de tráfego (motorways têm prefência sobre trunks, que têm preferência sobre primaries, que têm preferência sobre secondaries, etc.) está esboçada nesse texto antigo do wiki: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#Classifica.C3.A7.C3.A3o_de_vias_.28obsoleto.2C_substitu.C3.ADdo_pelo_fluxograma.29 Que foi inspirada em discussões da comunidade internacional, cujos links eu não guardei (não achei que seria necessário, agora vejo que devia). Preferencial (ou prioritária, como costumam chamar em inglês) é a via que tem preferência de passagem. Essa via é identificada pela presença de placas-pare nas suas transversais. É um termo de uso corrente e comum. Se você chegar num cruzamento e estiver na preferencial, não precisa parar. Caso contrário, precisa. Parar no cruzamento afeta a velocidade média sobre a via (a facilidade de passar por ela), e também serve de evidência para a tão-subjetiva e indefinida importância. Em ruas maiores, o conceito de preferência evolui para o de controle, ou seja, as placas-pare são substituídas por semáforos. E nas vias mais importantes (motorways), elas são eliminadas e substituídas por passagens suspensas, para dar vazão ao tráfego. Sugiro que estudem um pouco de engenharia de tráfego, tem uns links interessantes que eu deixei nos artigos do wiki que eu já citei. A organização do sistema de trânsito é hierárquica, é essa hierarquia que queremos capturar ao classificar as vias, pois ela tem forte impacto em definir quais são os caminhos mais bem mantidos e acessíveis, mais rápidos, mais populares, etc. Em suma, os mais importantes de uma forma genérica e abstrata. Quanto à ligação entre bairros, acho esse um critério estranho. Se o bairro for pequeno, quase todas as suas vias serão de ligação com bairros vizinhos. Se for grande, quase nenhuma. Tamanho e limites de bairro não têm nada a ver com importância de vias (e sim com política provinciana :P); como discutimos, estrutura da via tem mais a ver (pois estrutura reflete capacidade de fluxo, e essa capacidade costuma estar dimensionada ao tráfego esperado). Nas cidades a estrutura reflete mais história do que uso, então nas cidades a preferência é uma evidência mais clara da importância (afinal, é uma decisão tomada pelo planejamento urbano após analisar os padrões de tráfego). Ideal mesmo seria ter acesso aos dados do planejamento urbano da prefeitura, mas acho que isso é quase impossível conseguir - e pior, manter atualizado. Além disso, não pensem que determinar quais vias são arteriais foi inspiração divina minha :P. Quando eu cheguei no OSM, metade das atuais primárias em Porto Alegre (incluindo trechos da mais importante, a Avenida Ipiranga) estava marcada como secundária ou terciária, refletindo o descuido da comunidade local com essas definições. Há uma lista de avenidas importantes de Porto Alegre na Wikipédia, me baseei nela. Sei que essa lista tem publicação oficial em algum outro lugar (talvez mais completa e atualizada), e que provavelmente é a única informação útil (para classificação de vias) tipicamente publicada por prefeituras. Se souberem de algo além disso, me avisem. 2013/8/23 Felipe G. Nievinski fgnievin...@gmail.com: Trebien, dei uma olhada na discussão e não encontrei algo dedicado a esse problema (secondary vs. tertiary)... Você poderia apontar para a mensagem específica? Eu concordo que o quadrado cinza no final do diagrama precisa ser esclarecido. O critério indicado, atualmente preferencial, é vago -- a ponto deu ser incapaz de usá- lo se tentasse aplicá-lo. O critério sugerido pelo Flavio é mais objetivo: baseia-se na função da via: - secondary: ligação entre bairros - tertiary: escoamento do bairro É um bom começo, mas precisa ser refinado. Flavio, será que você poderia dar alguns exemplos no OSM de ruas que mereceriam ser re-classificadas? Acho que assim daria para derivar uma regra geral. -F. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br -- Fernando Trebien +55 (51) 9962-5409 The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law) The speed of software halves every 18 months. (Gates' law) ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
No fim eu não respondi diretamente à sua pergunta, Felipe. Mas a diferença entre secondary e tertiary (no fluxograma de classificação) é que secondary é preferencial sobre tertiary. Só isso. Na prática, varia por país. A descrição no wiki em inglês é um tanto vaga, e mais fácil de interpretar fora das cidades. No Brasil, depende de a pessoa querer seguir o fluxograma (que já discutimos em conjunto, criticamos, melhoramos, aparamos as arestas) ou querer seguir o seu coração cantando a mesma canção. :P Se vocês querem trazer esse assunto à tona, sugiro criar um post no fórum para tratar da melhor forma de definir essas diferenças, daí só os interessados participam da discussão (quem está nesta lista, a princípio, ou não se importa, ou já deu a sua manifestação contrária sem propor critérios altenativos, ou acha ok o fluxograma dada a forma com que é apresentado: permitindo divergências do método mas explicando-as com a tag note). Se quiserem, podem fazer um fluxograma alternativo com expressões mais vagas, mas eu acho que logo vocês vão estar se deparando com guerras de edição com usuários que interpretam essas definições vagas de formas diferentes. Ou talvez pior, vocês vão os estar espantando porque, afinal, só vocês usuários experientes sabem o que é primary e secondary, porque não está escrito em lugar nenhum como se decide uma coisa ou outra, ou quem decide, e muito menos por que se decide assim. Me parece muito injusto criticar um usuário que mudou a classificação sem apontar um critério claro e sem respaldo em decisões democráticas tomadas pela comunidade. Pensem, se é pra classificar por importância (sem especificar mais), então as ruas onde eu moro e onde eu trabalho têm que ser primary, porque são muito, muito importantes pra mim. ;D Não vislumbram discussões desse cunho no futuro? Ok, talvez seja algo mais do tipo Esta via é importante porque há 200 anos morava o fundador da associação XYZ. É um critério de importância logicamente válido, se nada mais estiver decidido sobre o que é importância no OSM. A comunidade internacional está transbordando com casos assim (e os motivos são diversos, depende inteiramente da personalidade do indivíduo). Lembrem que o OSM é livre e qualquer um - qualquer um - pode editar e mudar qualquer coisa, inclusive classificações (que são as mais tentadoras - afinal, eu gosto mais de branco do que de amarelo). Se for pra discutir com cada usuário que decidir mudar uma classificação, é bom ter argumentos sólidos e claros, e não ter dois pesos e duas medidas, ou seja, regras que variam caso-a-caso, ou um grande número de casos distintos. Pensem sobre isso e me digam se têm um critério melhor que ajuda a reduzir o número desses casos. Pensem também como vocês explicariam para um leigo, talvez para um idoso, o que significam as coisas que ele vê no mapa. Com esse critério de preferência, a pessoa consegue calcular rotas rápidas sem nem precisar de um navegador GPS, e de cara fica sabendo quais trechos das ruas tendem a ser evitados pelos motoristas (porque não são rápidos). Além do critério ser simples, não deixar dúvidas, e assim não gerar quase nenhuma disputa ou caso particular que mereça discussão, as implicações da sua informação são muito úteis (para motoristas, para pedestres, para ciclistas, para planejamento urbano, para turistas, etc.). Bom pro usuário, e bom pra nós que temos que monitorar o mapa. 2013/8/23 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com: Se alguém quiser reler a discussão na comunidade brasileira desde o começo, eis o link da primeira das mais de 150 mensagens (pode-se navegar por elas no final da página): http://www.mail-archive.com/talk-br@openstreetmap.org/msg03108.html Defina escoamento do bairro e eu começarei a achar que é objetivo. Pra mim, todas as vias servem para escoamento de um lugar para outro. A idéia original de que as vias formam uma sequência de preferência de tráfego (motorways têm prefência sobre trunks, que têm preferência sobre primaries, que têm preferência sobre secondaries, etc.) está esboçada nesse texto antigo do wiki: http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt-br:How_to_map_a#Classifica.C3.A7.C3.A3o_de_vias_.28obsoleto.2C_substitu.C3.ADdo_pelo_fluxograma.29 Que foi inspirada em discussões da comunidade internacional, cujos links eu não guardei (não achei que seria necessário, agora vejo que devia). Preferencial (ou prioritária, como costumam chamar em inglês) é a via que tem preferência de passagem. Essa via é identificada pela presença de placas-pare nas suas transversais. É um termo de uso corrente e comum. Se você chegar num cruzamento e estiver na preferencial, não precisa parar. Caso contrário, precisa. Parar no cruzamento afeta a velocidade média sobre a via (a facilidade de passar por ela), e também serve de evidência para a tão-subjetiva e indefinida importância. Em ruas maiores, o conceito de preferência evolui para o de controle, ou seja, as placas-pare são substituídas por semáforos. E
Re: [Talk-br] OSM e TrackSource
Não vejo o fato de o cadastro no OSM ser tão desburocratizado como um grande problema. É bom lembrar que a wikipédia, apesar de ter várias ferramentas de moderação, permite que se edite uma página sem nem fazer o login. Acho interessante que uma pessoa possa fazer um cadastro rápido e acrescentar o nome da rua onde mora ou meia dúzia de POIs que ela conheça ou até corrigir alguma informação errada. São pequenas colaborações, mas que, multiplicado por um grande número de usuários, podem fazer a diferença e chegar em lugares que talvez nenhum mapeador experiente chegaria. O que a gente precisa é que os softwares de edição sejam mais inteligentes e tenham uma validação mais rígida para não permitir certos erros. O ônus de poder contar com a colaboração de qualquer pessoa, é que a gente tenha que investir um certo tempo corrigindo os erros dos novos contribuidores. É assim para o OSM, para a Wikipédia, para projetos de software livre ou qualquer outra atividade colaborativa. On 23-08-2013 19:00, Vitor George wrote: Oi Gerald, Meus comentários abaixo. 2013/8/23 Gerald Weber gwebe...@gmail.com mailto:gwebe...@gmail.com Para se abrir uma empresa no Brasil, por exemplo, são exigidos vários documentos e procedimentos, o que toma muito tempo (e dinheiro). Esta burocracia, criada na maior das boas intenções, no final das contas não garante que as empresas vão agir dentro da lei, pelo contrário, e acaba-se gerando uma ineficiência econômica. Já em países desenvolvidos é fácil você abrir uma empresa. Em questão de dias você pode fazê-lo, mas estará em sérios problemas se sua empresa for pega cometendo uma irregularidade. Muito diferente do que em nosso país. Olha, desculpa, mas não vou embarcar nesta conversa de em países desenvolvidos tudo é mais fácil. Trabalhei por muitos anos no exterior, sei que não é assim. Algumas coisas são, outras não. Eu não disse que tudo é mais fácil em países desenvolvidos. O que eu disse que há menos burocracia no exemplo que dei. A filosofia do OpenStreetMap segue a mesma linha anti-burocrática. Qualquer um pode editar, bastando uma conta de e-mail e a concordância com os Termos do Contribuidor (Contributor Terms). Mas se um usuário for pego fazendo edições nocivas, poderá sofrer sanções e até ser banido do projeto. Veja a lista dos usuários nesta situação: http://www.openstreetmap.org/user_blocks http://www.openstreetmap.org/user_blocks Me desculpe, mas as sanções que o usuário sofre são ridículas. É bloqueado até que leia a mensagem (em inglês). Uau, que medo. Veja o caso o Matheus Eduardo. E se for bloqueado? É só abrir outra conta no dia seguinte. A lista: só isto de contas bloqueadas? Tem 1.3 milhões de usuários no OSM!! Eu monitoro todas as edições do Matheus Eduardo e de outros automaticamente pelo feed da página de usuários, e até agora não percebi novos problemas. O banimento do projeto me parece suficiente. Se o usuário abrir uma conta no dia seguinte, ele vai provavelmente ser pego novamente. Pode ser virar um jogo de gato e rato, mas uma hora um dos dois vai cansar, e eu acho que vai ser o infrator. Enfim, nenhum sistema é a prova de falhas. O OSM tem esse número que você falou de usuários registrados, mas no Brasil deve ter uns quatro mil colaboradores que editaram o mapa. Não é tanta gente assim pra monitorar. Não é nada difícil identificar padrões de vandalismo, uso de dados com copyright e outras edições nocivas. Quando um usuário manda uma cidade inteira para dentro do OpenStreetMap, é bastante fácil perceber. Talvez não se perceba no mesmo momento que o usuário fez, como foi o caso do Erick, mas sempre é possível voltar atrás nas edições. Todos os casos de edições nocivas que você citou podem ser revertidas sem nenhum problema ao serem identificadas. Pode não ser nada difícil, mas também não é nada fácil. Se a gente recebesse alertas de que dados nossos foram apagados já seria um grande avanço. A gente poderia por exemplo estabelecer no perfil que sempre que mais que X nós forem apagados ou alterados a gente recebesse um email. Sei lá algo, do gênero. Isto é algo que tem que vir de dentro do sistema do OSM, não pode ser um script maluco no whodidit ou coisas do gênero. Uma ferramenta que é bastante fácil de usar é o OSM Mapper da ITO: http://www.itoworld.com/static/openstreetmap_tools/osm_mapper.html Basta selecionar a região que vc quer monitorar e ele gerará um feed e visualizações das edições. Aí já dá para pegar bastante coisa inconveniente. Recomendo muito esta ferramenta. A gente reclama tanto sobre a cultura burocrática do nosso país, mas quando nos é oferecida a liberdade, parece que não sabemos o que fazer.
Re: [Talk-br] Excesso de tertiary em Porto Alegre
Agora entendo o que é preferencial: é conforme o critério das placas-pare. Valeu, -F. ___ Talk-br mailing list Talk-br@openstreetmap.org http://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br