Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2014-01-06 Por tôpico Flavio Bello Fialho
Roteamento não é a única utilidade de um mapa. Por favor, não coloquem duas
vias onde só existe uma. Usem restrições de conversão.
Em 03/01/2014 12:44, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
escreveu:

 Bom saber que não sou o único, Paulo. Se alguém mais achar essa idéia
 interessante, eu a apóio, mas eu entendo que, nas definições atuais do
 OSM e pelos princípios que as aplicações de roteamento adotam em
 relação ao que diz a lei, a não-separação estaria correta e talvez
 mais correta do que a separação. No entanto, eu raramente penso em
 certo e errado no OSM (as definições são livres demais pra se
 adotar uma postura dogmática) e sim no mais útil e menos útil.

 Eu sinceramente acho que a separação em duas linhas quando há
 canteiro fictício tem muitas vantagens para a qualidade do
 roteamento, desde que dentro da malha urbana (fora dela acho que gera
 mais problemas do que resolve). A rota calculada sempre faz o
 motorista chegar ao destino pelo lado mais conveniente, sem precisar
 cruzar o tráfego contrário e sem atrapalhar o tráfego que vem atrás
 dele. Geralmente onde há canteiro fictício na cidade é porque o
 tráfego já é bastante intenso no local, então parar pra chegar no
 destino (e quem sabe esperar por minutos até conseguir atravessar o
 tráfego contrário) diminui bastante a eficiência do fluxo local. E é
 bem mais perigoso também.

 Por que isso não vale tanto fora da cidade: porque o tráfego é menos
 intenso, porque os trechos de estradas onde há faixa contínua são mais
 curtos e raramente há destinos interessantes ao redor, e porque uma
 separação raramente alteraria a rota calculada já que quase nunca há
 malha alternativa ao redor de uma estrada. (Uma separação ainda seria
 interessante, mas não seria algo muito importante pra se mapear.)

 De volta à cidade. Danos ao mapear como linha separada: trabalho de
 mapeamento dobrado, possível confusão visual com vias com separador
 físico (embora não sei que impactos negativos isso teria na prática,
 mesmo pra pedestres ou ciclistas).

 Danos ao mapear como linha única: maior dificuldade de chegar ao
 destino e talvez maior risco de acidente, inconvenientes ao tráfego
 local.

 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
  Na minha época de Tracksource, sempre mapeava como linhas separadas.
  Acho
  que se mantiver a linha única, creio que se deva tomar o cuidado de
 colocar
  restrições de manobra à esquerda.
 
 
  Em 31 de dezembro de 2013 17:13, Gerald Weber gwebe...@gmail.com
 escreveu:
 
  Tanto, que quando a linha não pode ser transposta tem que ter avisos. É
 o
  caso da Rua Conceição do Mato Dentro em BH que tem placas textuais neste
  sentido.
 
  Linha contínua apenas impede a ultrapassagem (overtaking=no).
 
  Além do mais mapear as vias em separado pode confundir o pedestre que ao
  olhar o mapa não conseguirá identificar o canteiro central.
 
  Então não creio que seja mesmo uma boa idéia mapear separado para fins
 de
  roteamento.
 
  abraço
 
  Gerald
 
 
  2013/12/31 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 
  Pessoal,
 
  Só pra deixar registrado. Uns tempos atrás eu defendi o mapeamento de
  vias com linha contínua como separadas, uma para cada sentido. Há
  pouco estava revisando as traduções
  (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Referência),
  incorporando a terminologia do CTB, e me deparei com o termo canteiro
  fictício. Fui pesquisar, descobri que nunca foi definido formalmente,
  mas acabei descobrindo no manual de sinalização horizontal do DNIT
 
  (
 http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf
 )
  que é permitido transpor a linha contínua (chamada no manual de
  LFO-3) para acesso a lotes (residências). Então, de fato, atualmente
  não há exigência legal que nos levaria a mapear separadamente, nem
  para corrigir o roteamento. Mapear como linhas separadas, contudo,
  tende a produzir um roteamento mais seguro e cômodo para o motorista,
  especialmente em áreas muito movimentadas da cidade, e pelo que lembro
  das nossas discussões anteriores, segurança é algo importante. Mesmo
  assim, vou desfazer os poucos casos em que implementei uma separação
  baseada nessa característica.
 
  --
  Fernando Trebien
  +55 (51) 9962-5409
 
  The speed of computer chips doubles every 18 months. (Moore's law)
  The speed of software halves every 18 months. (Gates' law)
 
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  gwebe...@gmail.com
 
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Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2014-01-06 Por tôpico Fernando Trebien
Foi o que eu disse, que não o faria. Também disse que não vejo em que
situações essa duplicação prejudicaria outros usos do mapa, e ninguém
deu exemplos ainda. Pra você, via = pista sem separação física?

2014/1/6 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com:
 Roteamento não é a única utilidade de um mapa. Por favor, não coloquem duas
 vias onde só existe uma. Usem restrições de conversão.

 Em 03/01/2014 12:44, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Bom saber que não sou o único, Paulo. Se alguém mais achar essa idéia
 interessante, eu a apóio, mas eu entendo que, nas definições atuais do
 OSM e pelos princípios que as aplicações de roteamento adotam em
 relação ao que diz a lei, a não-separação estaria correta e talvez
 mais correta do que a separação. No entanto, eu raramente penso em
 certo e errado no OSM (as definições são livres demais pra se
 adotar uma postura dogmática) e sim no mais útil e menos útil.

 Eu sinceramente acho que a separação em duas linhas quando há
 canteiro fictício tem muitas vantagens para a qualidade do
 roteamento, desde que dentro da malha urbana (fora dela acho que gera
 mais problemas do que resolve). A rota calculada sempre faz o
 motorista chegar ao destino pelo lado mais conveniente, sem precisar
 cruzar o tráfego contrário e sem atrapalhar o tráfego que vem atrás
 dele. Geralmente onde há canteiro fictício na cidade é porque o
 tráfego já é bastante intenso no local, então parar pra chegar no
 destino (e quem sabe esperar por minutos até conseguir atravessar o
 tráfego contrário) diminui bastante a eficiência do fluxo local. E é
 bem mais perigoso também.

 Por que isso não vale tanto fora da cidade: porque o tráfego é menos
 intenso, porque os trechos de estradas onde há faixa contínua são mais
 curtos e raramente há destinos interessantes ao redor, e porque uma
 separação raramente alteraria a rota calculada já que quase nunca há
 malha alternativa ao redor de uma estrada. (Uma separação ainda seria
 interessante, mas não seria algo muito importante pra se mapear.)

 De volta à cidade. Danos ao mapear como linha separada: trabalho de
 mapeamento dobrado, possível confusão visual com vias com separador
 físico (embora não sei que impactos negativos isso teria na prática,
 mesmo pra pedestres ou ciclistas).

 Danos ao mapear como linha única: maior dificuldade de chegar ao
 destino e talvez maior risco de acidente, inconvenientes ao tráfego
 local.

 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
  Na minha época de Tracksource, sempre mapeava como linhas separadas.
  Acho
  que se mantiver a linha única, creio que se deva tomar o cuidado de
  colocar
  restrições de manobra à esquerda.
 
 
  Em 31 de dezembro de 2013 17:13, Gerald Weber gwebe...@gmail.com
  escreveu:
 
  Tanto, que quando a linha não pode ser transposta tem que ter avisos. É
  o
  caso da Rua Conceição do Mato Dentro em BH que tem placas textuais
  neste
  sentido.
 
  Linha contínua apenas impede a ultrapassagem (overtaking=no).
 
  Além do mais mapear as vias em separado pode confundir o pedestre que
  ao
  olhar o mapa não conseguirá identificar o canteiro central.
 
  Então não creio que seja mesmo uma boa idéia mapear separado para fins
  de
  roteamento.
 
  abraço
 
  Gerald
 
 
  2013/12/31 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 
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  vias com linha contínua como separadas, uma para cada sentido. Há
  pouco estava revisando as traduções
  (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Referência),
  incorporando a terminologia do CTB, e me deparei com o termo canteiro
  fictício. Fui pesquisar, descobri que nunca foi definido formalmente,
  mas acabei descobrindo no manual de sinalização horizontal do DNIT
 
 
  (http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf)
  que é permitido transpor a linha contínua (chamada no manual de
  LFO-3) para acesso a lotes (residências). Então, de fato, atualmente
  não há exigência legal que nos levaria a mapear separadamente, nem
  para corrigir o roteamento. Mapear como linhas separadas, contudo,
  tende a produzir um roteamento mais seguro e cômodo para o motorista,
  especialmente em áreas muito movimentadas da cidade, e pelo que lembro
  das nossas discussões anteriores, segurança é algo importante. Mesmo
  assim, vou desfazer os poucos casos em que implementei uma separação
  baseada nessa característica.
 
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Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2014-01-06 Por tôpico Arlindo Pereira
+1


[]s
Arlindo

2014/1/6 Flavio Bello Fialho bello.fla...@gmail.com

 Roteamento não é a única utilidade de um mapa. Por favor, não coloquem
 duas vias onde só existe uma. Usem restrições de conversão.
 Em 03/01/2014 12:44, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

  Bom saber que não sou o único, Paulo. Se alguém mais achar essa idéia
 interessante, eu a apóio, mas eu entendo que, nas definições atuais do
 OSM e pelos princípios que as aplicações de roteamento adotam em
 relação ao que diz a lei, a não-separação estaria correta e talvez
 mais correta do que a separação. No entanto, eu raramente penso em
 certo e errado no OSM (as definições são livres demais pra se
 adotar uma postura dogmática) e sim no mais útil e menos útil.

 Eu sinceramente acho que a separação em duas linhas quando há
 canteiro fictício tem muitas vantagens para a qualidade do
 roteamento, desde que dentro da malha urbana (fora dela acho que gera
 mais problemas do que resolve). A rota calculada sempre faz o
 motorista chegar ao destino pelo lado mais conveniente, sem precisar
 cruzar o tráfego contrário e sem atrapalhar o tráfego que vem atrás
 dele. Geralmente onde há canteiro fictício na cidade é porque o
 tráfego já é bastante intenso no local, então parar pra chegar no
 destino (e quem sabe esperar por minutos até conseguir atravessar o
 tráfego contrário) diminui bastante a eficiência do fluxo local. E é
 bem mais perigoso também.

 Por que isso não vale tanto fora da cidade: porque o tráfego é menos
 intenso, porque os trechos de estradas onde há faixa contínua são mais
 curtos e raramente há destinos interessantes ao redor, e porque uma
 separação raramente alteraria a rota calculada já que quase nunca há
 malha alternativa ao redor de uma estrada. (Uma separação ainda seria
 interessante, mas não seria algo muito importante pra se mapear.)

 De volta à cidade. Danos ao mapear como linha separada: trabalho de
 mapeamento dobrado, possível confusão visual com vias com separador
 físico (embora não sei que impactos negativos isso teria na prática,
 mesmo pra pedestres ou ciclistas).

 Danos ao mapear como linha única: maior dificuldade de chegar ao
 destino e talvez maior risco de acidente, inconvenientes ao tráfego
 local.

 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
  Na minha época de Tracksource, sempre mapeava como linhas separadas.
  Acho
  que se mantiver a linha única, creio que se deva tomar o cuidado de
 colocar
  restrições de manobra à esquerda.
 
 
  Em 31 de dezembro de 2013 17:13, Gerald Weber gwebe...@gmail.com
 escreveu:
 
  Tanto, que quando a linha não pode ser transposta tem que ter avisos.
 É o
  caso da Rua Conceição do Mato Dentro em BH que tem placas textuais
 neste
  sentido.
 
  Linha contínua apenas impede a ultrapassagem (overtaking=no).
 
  Além do mais mapear as vias em separado pode confundir o pedestre que
 ao
  olhar o mapa não conseguirá identificar o canteiro central.
 
  Então não creio que seja mesmo uma boa idéia mapear separado para fins
 de
  roteamento.
 
  abraço
 
  Gerald
 
 
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  (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Referência),
  incorporando a terminologia do CTB, e me deparei com o termo canteiro
  fictício. Fui pesquisar, descobri que nunca foi definido formalmente,
  mas acabei descobrindo no manual de sinalização horizontal do DNIT
 
  (
 http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf
 )
  que é permitido transpor a linha contínua (chamada no manual de
  LFO-3) para acesso a lotes (residências). Então, de fato, atualmente
  não há exigência legal que nos levaria a mapear separadamente, nem
  para corrigir o roteamento. Mapear como linhas separadas, contudo,
  tende a produzir um roteamento mais seguro e cômodo para o motorista,
  especialmente em áreas muito movimentadas da cidade, e pelo que lembro
  das nossas discussões anteriores, segurança é algo importante. Mesmo
  assim, vou desfazer os poucos casos em que implementei uma separação
  baseada nessa característica.
 
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Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2014-01-06 Por tôpico Gerald Weber
2014/1/6 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com

 Foi o que eu disse, que não o faria. Também disse que não vejo em que
 situações essa duplicação prejudicaria outros usos do mapa, e ninguém
 deu exemplos ainda. Pra você, via = pista sem separação física?


Quando me locomovo a pé numa cidade desconhecida eu uso bastante
aplicativos de smartphone como o Osmand, com bastante zoom já que preciso
localizar pontos de referência. Quanto mais a imagem simplificada do mapa
de aproximar da realidade, mais simples fica de me localizar.

Eu ficaria bastante confuso se visse no aplicativo uma via duplicada como
canteiro central e setas de mão única e não encontrasse nada disto
físicamente. Quer dizer, que visse uma via simples de mão dupla no lugar.

Minha primeira reação seria que eu teria errado a rua. Depois de certificar
de que estaria na rua certa, eu ia obviamente achar que o mapa estava
errado.

Talvez por não estar dirigindo, não ia pensar que o mapeador colocou isto
como artifício para evitar a conversão à esquerda.

Tá legal que você já abandonou a proposta, mas você pediu um exemplo de
problema, este claramente seria um deles.

abraço

Gerald
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Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2014-01-03 Por tôpico Paulo Carvalho
Na minha época de Tracksource, sempre mapeava como linhas separadas.  Acho
que se mantiver a linha única, creio que se deva tomar o cuidado de colocar
restrições de manobra à esquerda.


Em 31 de dezembro de 2013 17:13, Gerald Weber gwebe...@gmail.com escreveu:

 Tanto, que quando a linha não pode ser transposta tem que ter avisos. É o
 caso da Rua Conceição do Mato Dentro em BH que tem placas textuais neste
 sentido.

 Linha contínua apenas impede a ultrapassagem (overtaking=no).

 Além do mais mapear as vias em separado pode confundir o pedestre que ao
 olhar o mapa não conseguirá identificar o canteiro central.

 Então não creio que seja mesmo uma boa idéia mapear separado para fins de
 roteamento.

 abraço

 Gerald


 2013/12/31 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com

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 vias com linha contínua como separadas, uma para cada sentido. Há
 pouco estava revisando as traduções
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 incorporando a terminologia do CTB, e me deparei com o termo canteiro
 fictício. Fui pesquisar, descobri que nunca foi definido formalmente,
 mas acabei descobrindo no manual de sinalização horizontal do DNIT
 (
 http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf
 )
 que é permitido transpor a linha contínua (chamada no manual de
 LFO-3) para acesso a lotes (residências). Então, de fato, atualmente
 não há exigência legal que nos levaria a mapear separadamente, nem
 para corrigir o roteamento. Mapear como linhas separadas, contudo,
 tende a produzir um roteamento mais seguro e cômodo para o motorista,
 especialmente em áreas muito movimentadas da cidade, e pelo que lembro
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Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2014-01-03 Por tôpico thundercel
Sou defensor que sempre se deve retratar no mapa a situação real da via, se 
pista simples de mão dupla ou pista dupla.

Uma pista simples de mão dupla só tem um pavimento asfáltico, não existe 
canteiro central “físico”.  Ela pode contemplar um canteiro central “fictício” 
estabelecido pela sinalização horizontal de faixa contínua separando faixas de 
pista. Esse canteiro central “fictício” restringe, pelas regras de transito, 
transposição de faixas naquele trecho de via.

A prática de retratação no mapa de uma pista simples em pista dupla pelo 
simples fato da existência do canteiro central “fictício” (faixa contínua) além 
de confundir o pedestre também confunde o navegador que não espera pista dupla 
a frente.

Essa prática de estabelecimento de pista dupla quando é simples minimiza 
problemas de roteamento quando o desenvolvedor quer economizar restrições de 
manobra. O correto e sempre empregado por mim é o estabelecimento de restrição 
de manobra onde existir sinalização vertical impedindo aquela manobra.

[]s
Marcio

From: Paulo Carvalho 
Sent: Friday, January 3, 2014 10:18 AM
To: OpenStreetMap no Brasil 
Subject: Re: [Talk-br]Vias separadas e linha contínua: atualização

Na minha época de Tracksource, sempre mapeava como linhas separadas.  Acho que 
se mantiver a linha única, creio que se deva tomar o cuidado de colocar 
restrições de manobra à esquerda.



Em 31 de dezembro de 2013 17:13, Gerald Weber gwebe...@gmail.com escreveu:

  Tanto, que quando a linha não pode ser transposta tem que ter avisos. É o 
caso da Rua Conceição do Mato Dentro em BH que tem placas textuais neste 
sentido. 

  Linha contínua apenas impede a ultrapassagem (overtaking=no).

  Além do mais mapear as vias em separado pode confundir o pedestre que ao 
olhar o mapa não conseguirá identificar o canteiro central.

  Então não creio que seja mesmo uma boa idéia mapear separado para fins de 
roteamento.

  abraço

  Gerald



  2013/12/31 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com

Pessoal,

Só pra deixar registrado. Uns tempos atrás eu defendi o mapeamento de
vias com linha contínua como separadas, uma para cada sentido. Há
pouco estava revisando as traduções
(http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Referência),
incorporando a terminologia do CTB, e me deparei com o termo canteiro
fictício. Fui pesquisar, descobri que nunca foi definido formalmente,
mas acabei descobrindo no manual de sinalização horizontal do DNIT

(http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf)
que é permitido transpor a linha contínua (chamada no manual de
LFO-3) para acesso a lotes (residências). Então, de fato, atualmente
não há exigência legal que nos levaria a mapear separadamente, nem
para corrigir o roteamento. Mapear como linhas separadas, contudo,
tende a produzir um roteamento mais seguro e cômodo para o motorista,
especialmente em áreas muito movimentadas da cidade, e pelo que lembro
das nossas discussões anteriores, segurança é algo importante. Mesmo
assim, vou desfazer os poucos casos em que implementei uma separação
baseada nessa característica.

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Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2014-01-03 Por tôpico Fernando Trebien
Nas poucas vezes em que eu separei, eu mapeei cada uma das linhas
sobre o eixo central da mão a que a linha se referia. Então, se cada
mão tinha 3 faixas, mapeava exatamente no centro da faixa do meio de
cada mão. Se só tinha 2, era exatamente sobre a linha tracejada que
separava as duas faixas. Se só tinha 1, exatamente no centro da faixa.
Ruim não ficou, só dá pra enxergar a separação com bastante
aproximação (mesmo no meu GPS que desenha tudo como linhas finas).

2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
 Lá no Tracksource também não havia lei.  Ficava pelo bom senso do
 mapeador.  Estradas de mão dupla ficavam com linhas simples mesmo.  Na
 cidade, dependendo da movimentação, se separava mesmo, mesmo que deixando as
 pistas bem juntas para visualmente não ficar muito separado.  Pistas junto a
 linhas de trem ou rios ficavam com linhas simples, pois a mão junto à linha
 ou rio tinha que cruzar mesmo a outra mão.


 Em 3 de janeiro de 2014 12:43, Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 escreveu:

 Bom saber que não sou o único, Paulo. Se alguém mais achar essa idéia
 interessante, eu a apóio, mas eu entendo que, nas definições atuais do
 OSM e pelos princípios que as aplicações de roteamento adotam em
 relação ao que diz a lei, a não-separação estaria correta e talvez
 mais correta do que a separação. No entanto, eu raramente penso em
 certo e errado no OSM (as definições são livres demais pra se
 adotar uma postura dogmática) e sim no mais útil e menos útil.

 Eu sinceramente acho que a separação em duas linhas quando há
 canteiro fictício tem muitas vantagens para a qualidade do
 roteamento, desde que dentro da malha urbana (fora dela acho que gera
 mais problemas do que resolve). A rota calculada sempre faz o
 motorista chegar ao destino pelo lado mais conveniente, sem precisar
 cruzar o tráfego contrário e sem atrapalhar o tráfego que vem atrás
 dele. Geralmente onde há canteiro fictício na cidade é porque o
 tráfego já é bastante intenso no local, então parar pra chegar no
 destino (e quem sabe esperar por minutos até conseguir atravessar o
 tráfego contrário) diminui bastante a eficiência do fluxo local. E é
 bem mais perigoso também.

 Por que isso não vale tanto fora da cidade: porque o tráfego é menos
 intenso, porque os trechos de estradas onde há faixa contínua são mais
 curtos e raramente há destinos interessantes ao redor, e porque uma
 separação raramente alteraria a rota calculada já que quase nunca há
 malha alternativa ao redor de uma estrada. (Uma separação ainda seria
 interessante, mas não seria algo muito importante pra se mapear.)

 De volta à cidade. Danos ao mapear como linha separada: trabalho de
 mapeamento dobrado, possível confusão visual com vias com separador
 físico (embora não sei que impactos negativos isso teria na prática,
 mesmo pra pedestres ou ciclistas).

 Danos ao mapear como linha única: maior dificuldade de chegar ao
 destino e talvez maior risco de acidente, inconvenientes ao tráfego
 local.

 2014/1/3 Paulo Carvalho paulo.r.m.carva...@gmail.com:
  Na minha época de Tracksource, sempre mapeava como linhas separadas.
  Acho
  que se mantiver a linha única, creio que se deva tomar o cuidado de
  colocar
  restrições de manobra à esquerda.
 
 
  Em 31 de dezembro de 2013 17:13, Gerald Weber gwebe...@gmail.com
  escreveu:
 
  Tanto, que quando a linha não pode ser transposta tem que ter avisos. É
  o
  caso da Rua Conceição do Mato Dentro em BH que tem placas textuais
  neste
  sentido.
 
  Linha contínua apenas impede a ultrapassagem (overtaking=no).
 
  Além do mais mapear as vias em separado pode confundir o pedestre que
  ao
  olhar o mapa não conseguirá identificar o canteiro central.
 
  Então não creio que seja mesmo uma boa idéia mapear separado para fins
  de
  roteamento.
 
  abraço
 
  Gerald
 
 
  2013/12/31 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com
 
  Pessoal,
 
  Só pra deixar registrado. Uns tempos atrás eu defendi o mapeamento de
  vias com linha contínua como separadas, uma para cada sentido. Há
  pouco estava revisando as traduções
  (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Referência),
  incorporando a terminologia do CTB, e me deparei com o termo canteiro
  fictício. Fui pesquisar, descobri que nunca foi definido formalmente,
  mas acabei descobrindo no manual de sinalização horizontal do DNIT
 
 
  (http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf)
  que é permitido transpor a linha contínua (chamada no manual de
  LFO-3) para acesso a lotes (residências). Então, de fato, atualmente
  não há exigência legal que nos levaria a mapear separadamente, nem
  para corrigir o roteamento. Mapear como linhas separadas, contudo,
  tende a produzir um roteamento mais seguro e cômodo para o motorista,
  especialmente em áreas muito movimentadas da cidade, e pelo que lembro
  das nossas discussões anteriores, segurança é algo importante. Mesmo
  assim, 

Re: [Talk-br] Vias separadas e linha contínua: atualização

2013-12-31 Por tôpico Gerald Weber
Tanto, que quando a linha não pode ser transposta tem que ter avisos. É o
caso da Rua Conceição do Mato Dentro em BH que tem placas textuais neste
sentido.

Linha contínua apenas impede a ultrapassagem (overtaking=no).

Além do mais mapear as vias em separado pode confundir o pedestre que ao
olhar o mapa não conseguirá identificar o canteiro central.

Então não creio que seja mesmo uma boa idéia mapear separado para fins de
roteamento.

abraço

Gerald


2013/12/31 Fernando Trebien fernando.treb...@gmail.com

 Pessoal,

 Só pra deixar registrado. Uns tempos atrás eu defendi o mapeamento de
 vias com linha contínua como separadas, uma para cada sentido. Há
 pouco estava revisando as traduções
 (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/WikiProject_Brazil/Referência),
 incorporando a terminologia do CTB, e me deparei com o termo canteiro
 fictício. Fui pesquisar, descobri que nunca foi definido formalmente,
 mas acabei descobrindo no manual de sinalização horizontal do DNIT
 (
 http://www.dnit.gov.br/rodovias/operacoes-rodoviarias/prosinal/20-manual-vol-iv-sinalizacao-horizontal-resolucao-236.pdf
 )
 que é permitido transpor a linha contínua (chamada no manual de
 LFO-3) para acesso a lotes (residências). Então, de fato, atualmente
 não há exigência legal que nos levaria a mapear separadamente, nem
 para corrigir o roteamento. Mapear como linhas separadas, contudo,
 tende a produzir um roteamento mais seguro e cômodo para o motorista,
 especialmente em áreas muito movimentadas da cidade, e pelo que lembro
 das nossas discussões anteriores, segurança é algo importante. Mesmo
 assim, vou desfazer os poucos casos em que implementei uma separação
 baseada nessa característica.

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