[VotoEletronico] equipamento SELA da Fundação CERTI

2001-08-12 Por tôpico pr7aeh

On 12 Aug 2001, at 13:46, Walter Del Picchia wrote:

 Este tal de SELA permite a recontagem dos votos? Se sim, deve ser
   estudado 
 com carinho.

O professor foi direto na raiz da questão. O sistema só será útil se 
for possível, a Bianô, o meu barbeiro, verificar se a máquina está 
cumprindo a sua função corretamente. Se isto não for possível a 
Bianô, o método é inútil e indesejável.


Aristóteles

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   http://www.votoseguro.org
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[VotoEletronico] alugar o brasil...

2001-08-12 Por tôpico pr7aeh

Geopolítica - Isto é
continua... E a solução foi alugar o brasil...
Decisão de ceder base de Alcântara aos EUA é tida
como lesiva à soberania nacional

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Hélio 
  Contreiras
AE; 
  Hélcio Nagamine

Acordo 
  firmado com os EUA, cuja cópia foi obtida por ISTOÉ, 
impede 
  o País de receber tecnologia e restringe acesso ao 
campo espacial 
  apenas às pessoas autorizadas pelos americanos. Os 
Estados Unidos 
  pretendem até proibir o Brasil de usar o dinheiro 
oriundo do 
  aluguel da base de Alcântara no programa espacial
Um acordo politicamente explosivo firmado entre o Brasil e os 
  Estados Unidos começou a agitar o Congresso e a 
mobilizar 
  os nacionalistas. O governo parece até que foi buscar 
inspiração 
  na música Aluga-se, de Raul Seixas e Cláudio 
  Roberto. O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, assinado 
  pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, 
  e pelo ex-embaixador americano Anthony Harrington, estabelece que 
  o Brasil ceda parte do Campo Espacial de Alcântara, no Maranhão, 
  para uso exclusivo dos Estados Unidos. A localização 
  de Alcântara facilita a entrada de um satélite em órbita 
  e permite uma economia de 20% de combustível em relação 
  ao campo americano de Cabo Canaveral. Uma cópia do acordo 
  foi cedida a ISTOÉ por um militar da ativa. Ele proíbe 
  os americanos de prestar “qualquer assistência aos representantes 
brasileiros no concernente ao projeto, desenvolvimento, produção, 
  operação, manutenção, modificação, aprimoramento, modernização ou reparo 
de veículos 
  de lançamento, espaçonaves e/ou equipamentos afins”. 
  O último item impressiona: estabelece que as obrigações 
  das partes em relação aos principais itens “continuarão 
  a ser aplicadas após a expiração ou término deste acordo”.
CONFIDENCIAL

CLIQUE 
  NA IMAGEM PARA VÊ-LA AMPLIADA
Além disso, o governo fica proibido de usar os recursos 
  provenientes do aluguel da base no programa espacial brasileiro. 
  Relator da Comissão de Relações Exteriores 
  e Defesa Nacional da Câmara, Waldir Pires (PT-BA), que vai 
  apresentar seu parecer na quarta-feira 15, adianta que o texto só será 
aprovado com mudanças: “Não é possível admitir que o País renuncie à sua 
  capacidade de tomar decisões. Até representantes do 
  governo querem renegociar o acordo.” As críticas ultrapassam 
  a fronteira do Congresso. “Esse acordo é inaceitável 
  porque afeta a soberania brasileira”, critica o brigadeiro 
  Sérgio Ferolla, ministro do Supremo Tribunal Militar (STM). 
  O brigadeiro considera inadmissível o País ser impedido 
  de escolher como, onde e quando será aplicado o dinheiro 
  do aluguel. Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coordenação 
  dos Programas de Pós-Graduação (Coppe) da UFRJ, 
  acredita que o governo alugou a base para evitar seu sucateamento. 
  “Nossa opção é entre o pior e o menos pior. O que os americanos vão 
pagar será irrisório”, 
  critica Pinguelli. Segundo especialistas, o aluguel pode gerar receitas 
  da ordem de US$ 30 milhões a US$ 40 milhões anuais. 
  Alcântara hoje tem uma produtividade baixa: são lançados 
  em média, anualmente, de três a quatro foguetes. O 
  custo de manutenção é alto, em torno de R$ 10 milhões anuais.

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a letra de Aluga-se, de Raul Seixas e Cláudio Roberto 
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  8
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NUMEROLOGIA
TARÔ 
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HORÓSCOPO



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  I

Quem 
  você gostaria que ocupasse a vaga deixada por Jorge Amado na Academia Brasileira 
  de Letras?
 Jô Soares
 Paulo 
Coelho
 Zélia Gattai
Nenhum 
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 anteriores
Vote aqui



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  II

Quem 
  você gostaria
de clonar?
• 
Antonio Fagundes
• 
 Caetano Veloso
• Camila Pitanga
• 
Cássia Eller
• 
Edílson
• 
Fernando Henrique
• 
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• 
José Mayer
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FÓRUM 
 

A 
  

[VotoEletronico] a resposta do Senna Madureira ao Amilcar

2001-08-12 Por tôpico Amilcar Brunazo Filho

Olá  Aris,
At 16:30 12/08/2001 -0300, you wrote:
Veja, Gustavo, como as coisas podem acabar melhor do que se espera. Se o
bloco impressor desta impressora de zerissima for de determinadas marcas,
ele pode até ser aproveitado. Os blocos impressores são mais ou menos
padronizados. Quem sabe ? ... Se houvesse mais transparência poderíamos
até ajudar.

A idéia apresentada pela Epson ao TSE é justamente esta: aproveitar as 
impressoras já existentes nas urnas atuais a adaptá-las a um novo gabinete 
externo.
O custo de R$ 50,00 é do desta adaptação (gabinete externo lacrável mais 
uma tampa para a as urnas atuais, etc.)

Me parece que apenas as urnas de 96 nào poderiam ter suas impressoras 
aproveitadas.


[ ]s
Amilcar
EU QUERO VER MEU VOTO
www.brunazo.eng.br


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[VotoEletronico] Re: a resposta do Senna Madureira ao Amilcar

2001-08-12 Por tôpico pr7aeh

On 12 Aug 2001, at 17:48, Amilcar Brunazo Filho wrote:

 O custo de R$ 50,00 é do desta adaptação (gabinete externo
 lacrável mais uma tampa para a as urnas atuais, etc.)
 
 Me parece que apenas as urnas de 96 nào poderiam ter suas impressoras
 aproveitadas.

Então o bloco é Seiko. O melhor deles na minha opinião.  Como 
vê, Grande Amilcar,  mesmo sem conhecer a dita-cuja, estamos 
mais por dentro do que talo de macaxeira. :-)))

Este bloco aceita imprimir bobina e operar imprimindo em 
ranhura. Ou seja, se houver boa vontade, à solução não falta nada.


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[VotoEletronico] Re: alugar o brasil...

2001-08-12 Por tôpico Neliton Streppel

Mas não é a China nosso aliado estratégico para lançamentos, isto vai melar.

- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED];
[EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED]; Arael Costa
[EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED]; [EMAIL PROTECTED];
[EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, August 12, 2001 5:35 PM
Subject: [VotoEletronico] alugar o brasil...


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Maranhão,
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   ao campo americano de Cabo Canaveral. Uma cópia do acordo
   foi cedida a ISTOÉ por um militar da ativa. Ele proíbe
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 Além disso, o governo fica proibido de usar os recursos
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brasileiro.
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   e Defesa Nacional da Câmara, Waldir Pires (PT-BA), que vai
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texto só será aprovado com mudanças: Não é possível admitir que o País
renuncie à sua
   capacidade de tomar decisões. Até representantes do
   governo querem renegociar o acordo. As críticas ultrapassam
   a fronteira do Congresso. Esse acordo é inaceitável
   porque afeta a soberania brasileira, critica o brigadeiro
   Sérgio Ferolla, ministro do Supremo Tribunal Militar (STM).
   O brigadeiro considera inadmissível o País ser impedido
   de escolher como, onde e quando será aplicado o dinheiro
   do aluguel. Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coordenação
   dos Programas de Pós-Graduação (Coppe) da UFRJ,
   acredita que o governo alugou a base para evitar seu
sucateamento.
   Nossa opção é entre o pior e o menos pior. O que os
americanos vão pagar será irrisório,
   critica Pinguelli. Segundo especialistas, o aluguel pode
gerar receitas
   da ordem de US$ 30 milhões a US$ 40 milhões anuais.
   Alcântara hoje tem uma produtividade baixa: são lançados
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   custo de manutenção é alto, em torno de R$ 10 milhões
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[VotoEletronico] Re: alugar o brasil...

2001-08-12 Por tôpico pr7aeh

On 12 Aug 2001, at 19:22, Neliton Streppel wrote:

 Mas não é a China nosso aliado estratégico para lançamentos, isto vai
 melar.

O problema, Streppel, não é exatamente de quem é o nosso aliado.  Poderemos ter ou não 
aliados. O Brasil é muito maior do que imaginamos. Somos ricos em cérebros, e este 
recurso é suficiente.

Na realidade a indigência tecnológica que estamos vivenciando é - esta sendo – 
ardilosamente planejada. 

Nos anos 70 o Brasil deu um salto qualitativo em que pese auto-suficiência 
tecnológica. 
Sou testemunha vivo desta fase. As nossas universidades ferviam, havia uma gana em 
criar 
um saber autóctone e muito foi feito. Havia um entusiasmo em favor da pesquisa e 
desenvolvimento só comparável entre os brasileiros ao gosto pelo futebol. Fiz parte 
deste 
time, mesmo sem ser ninguém tenho meu nome nesta história.

No fim da década de 80 as vestais da república buscando favorecer apenas aos apelos de 
pequenos grupos econômicos, passaram a conspirar contra a pesquisa brasileira. A 
grande 
imprensa foi regiamente paga destruir a imagem dos nossos feitos, o poder 
governamental 
ajudou a solapar o que nos restava de energia. Incentivaram a nossa capacidade de 
consumir apenas, nos tornamos supermercado do Primeiro-Mundo, o Brasil deixou de ser 
o país que sonhamos, é agora um condomínio internacional.

Todos estes fatos que ora nos embasbacam são efeitos destes demandos.


Aristóteles


Dons cruéis do cruel Anhangá;
Vem quebrar-vos a maça valente,
Profanar Manitôs, Maracás. 

Vem trazer-vos algemas pesadas,
Com que a tribu Tupi vai gemer;
Hão-de os velhos servirem de escravos
Mesmo o Piaga inda escravo há de ser? 

Fugireis procurando um asilo,
Triste asilo por ínvio sertão;
Anhangá de prazer há de rir-se,
Vendo os vossos quão poucos serão. 

Vossos Deuses, ó Piaga, conjura,
Susta as iras do fero Anhangá.
Manitôs já fugiram da Taba,
Ó desgraça! ó ruína!! ó Tupá! 

Gonçalves Dias




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[VotoEletronico] Re: alugar o brasil...

2001-08-12 Por tôpico Neliton Streppel

O que queria dizer é que a questão não é só de economia no lançamento, e sim
de estratégia política/militar, tirando a China da jogada ou a espionando
daqui. Melando geral.

Todos sabemos que o Brasil mantém boas relações com a China. E apesar de
todos os problemas falta de democracia, gosto muito do povo chinês. Prefiro
eles aqui com seus pequenos olhos, do que o olho gordo do Tio Sam.
Com o fim da URSS os americanos ficaram muito a vontade. Torço pela China
por uma questão de equilíbrio.

Neliton Streppel

- Original Message -
From: [EMAIL PROTECTED]
To: [EMAIL PROTECTED]
Sent: Sunday, August 12, 2001 8:27 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: alugar o brasil...


 On 12 Aug 2001, at 19:22, Neliton Streppel wrote:

  Mas não é a China nosso aliado estratégico para lançamentos, isto vai
  melar.

 O problema, Streppel, não é exatamente de quem é o nosso aliado.
Poderemos ter ou não
 aliados. O Brasil é muito maior do que imaginamos. Somos ricos em
cérebros, e este
 recurso é suficiente.

 Na realidade a indigência tecnológica que estamos vivenciando é - esta
sendo -
 ardilosamente planejada.

 Nos anos 70 o Brasil deu um salto qualitativo em que pese auto-suficiência
tecnológica.
 Sou testemunha vivo desta fase. As nossas universidades ferviam, havia uma
gana em criar
 um saber autóctone e muito foi feito. Havia um entusiasmo em favor da
pesquisa e
 desenvolvimento só comparável entre os brasileiros ao gosto pelo futebol.
Fiz parte deste
 time, mesmo sem ser ninguém tenho meu nome nesta história.

 No fim da década de 80 as vestais da república buscando favorecer apenas
aos apelos de
 pequenos grupos econômicos, passaram a conspirar contra a pesquisa
brasileira. A grande
 imprensa foi regiamente paga destruir a imagem dos nossos feitos, o poder
governamental
 ajudou a solapar o que nos restava de energia. Incentivaram a nossa
capacidade de
 consumir apenas, nos tornamos supermercado do Primeiro-Mundo, o Brasil
deixou de ser
 o país que sonhamos, é agora um condomínio internacional.

 Todos estes fatos que ora nos embasbacam são efeitos destes demandos.


 Aristóteles


 Dons cruéis do cruel Anhangá;
 Vem quebrar-vos a maça valente,
 Profanar Manitôs, Maracás.

 Vem trazer-vos algemas pesadas,
 Com que a tribu Tupi vai gemer;
 Hão-de os velhos servirem de escravos
 Mesmo o Piaga inda escravo há de ser?

 Fugireis procurando um asilo,
 Triste asilo por ínvio sertão;
 Anhangá de prazer há de rir-se,
 Vendo os vossos quão poucos serão.

 Vossos Deuses, ó Piaga, conjura,
 Susta as iras do fero Anhangá.
 Manitôs já fugiram da Taba,
 Ó desgraça! ó ruína!! ó Tupá!

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[VotoEletronico] Papel térmico

2001-08-12 Por tôpico pr7aeh

Bom, gente, acabo de assistir à entrevista do Senador Requião. Gostei. Se ele nos lê, 
vai 
aqui a minha manifestação de admiração.

Todavia, ouvi a informação que me deixou estarrecido: a impressora das urnas é 
térmica.  

É bom que aqueles que não têm experiência com este tipo de equipamento saibam de um 
detalhe importante: as impressões em papel térmico, em geral, não são duradouras e são 
fáceis de serem apagadas. 

Há uma família de papel térmico – largamente usado em aparelhos de fax  - que perde a 
impressão em dias, são sensíveis à radiação UV. Tornam-se escuros, portanto ilegíveis, 
se 
expostas a certos gases, sobremaneira a amônia;  também às temperaturas maiores que 50 
graus centígrados – temperatura facilmente possível dentro de um automóvel fechado em 
decorrência do efeito estufa. 

Existe um papel térmico aluminizado que é um pouco mais seguro, mas são raros os 
blocos 
que são equipados com cabeça apropriada para este papel. Faz anos que não vejo um.

Quem desejar fazer uns testes, basta usar um página impressa por um aparelho de fax 
térmico. Se colocarem ao sol em um dia claro, em aproximadamente vinte minutos ele 
estará quase branco ou branco – lâmpadas fluorescentes, a uma distância de 
aproximadamente 15 cm também apaga (estas lâmpadas produzem muita radiação UV). Se 
colocarem em um local com temperatura alta, em menos de uma hora estará 
completamente preta.

Durante todo este tempo imaginei que a impressora do nada-consta (zero) era um bloco 
matricial de impacto. 

Este é outro problema que nunca imaginei também existir.


Aristóteles


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[VotoEletronico] Re: O equipamento SELA da Fundação CERTI

2001-08-12 Por tôpico Osvaldo Maneschy

Dupla dúvida com certeza. A questão fundamental é o eleitor ver fisicamente o
seu voto. Mais um penduricalho eletronico, na minha opinião, não é solução.  Tem
que ser uma coisa simples, entendivel pelo eleitor.




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