[VotoEletronico] Eta, que apareceu o Honestino Guimarães (e um comentário útil)

2003-10-15 Por tôpico Marko Ajdaric

Do site da Universidade Católica de Goiás

Falar em Pedro Wilson (na nota) alguém pode me explicar a IMENS má
vontade dos caciques de PT com relação ao ótimo trabalho de 'seu' prefeito?

PRÊMIO HONESTINO GUIMARÃES NO DCE


Trinta anos depois de seu desaparecimento, como líder político e estudantil
que combatia o regime militar instaurado no País em 1964, o goiano Honestino
Monteiro Guimarães foi lembrado e reverenciado hoje, dia 10, como herói
nacional, por sua luta por um Brasil mais justo e democrático. O ato
aconteceu no Diretório Central dos Estudantes da Universidade Católica de
Goiás (DCE-UCG), que lançou o Prêmio Honestino Guimarães de Apoio às
Entidades Estudantis, no objetivo de homenagear, promover e dar visibilidade
às instituições e pessoas que, pelo compromisso, dedicação e testemunho,
destacaram-se na luta pela promoção e pelo desenvolvimento do movimento
estudantil.

Em seu pronunciamento, o coordenador do DCE-UCG, Ângelo Cavalcante,
agradeceu a todos que contribuíram para viabilizar aquele ato, citando em
especial o reitor Wolmir Amado, "que nos tem apoiado em todas as
iniciativas", e disse do novo momento vivenciado pelo movimento estudantil -
de retomada de suas lutas "por um País livre, sem fome e com democracia", e
de resgate da memória de um de seus principais líderes em todos os tempos,
Honestino Guimarães, desaparecido no dia 10 de outubro de 1973. "Há 30 anos
desaparecia o goiano de Itaberaí que, com sua simplicidade e inteligência,
cativava a todos. Há 30 anos calou-se uma voz que combatia o regime
opressivo e torturador que, pela força, tentava calar as consciências
críticas aos seus desmandos", completou.

Professora da Universidade Católica de Goiás e prima do homenageado, Rita de
Cássia Monteiro Barbegiani Borges, muito emocionada, falou em nome da
família, citando a presença da mãe dele, dona Maria Rosa, e lembrando a
frase que o pai, Benedito Monteiro, disse aos jornalistas, quando
questionado porque o filho era tão rebelde: "Eu apenas o ensinei a ler".
"Como rapaz que sonhava, tinha inteligência acima da média e consciência
crítica, ele dizia não ter tempo para pensar em projetos pessoais e passou a
lutar pelo Brasil dos despossuídos", afirmou. Referiu-se ao esforço da tia
em conseguir informações e, logo após a abertura política, a luta
desesperada para localizar a sua ossada. "Honestino não pode ser esquecido",
disse, para acrescentar: "Sinto-me honrada em ser sua prima".

As melhores notas
A solenidade, na sede do DCE-UCG teve, no início, a apresentação da
estudante Débora, da Companhia de Dança Noah, do Programa Cultural da
Universidade, seguindo-se os pronunciamentos. A ex-reitora Clélia Brandão
lembrou que a sede daquele Diretório foi palco de grandes discussões, na
década de 80, sobre um projeto de Brasil e de Universidade, e que Honestino
foi um estudante comprometido com o seu tempo e com o País, que nunca se
esqueceu de sua identidade cultural e de seu povo e cuja luta deve servir de
exemplo para todos.

Seu contemporâneo no movimento estudantil, o prefeito Pedro Wilson citou que
aquela homenagem ao último Presidente da União Nacional dos Estudantes
daqueles tempos representava o reconhecimento ao estudante que era exemplo
em suas ações e comportamento, servindo para desmistificar que o estudante
que ingressa na luta política não estuda. "Honestino tirava as melhores
notas e nunca um colega de Geologia na Universidade de Brasília conseguiu
notas melhores do que as dele. Ele não pôde terminar seu Curso porque,
diante das circunstâncias, de seu trabalho político e da clandestinidade a
que se viu obrigado, não compareceu às provas finais", disse, para
reverenciar outra pessoa, ali presente, que teve idêntica trajetória e está
sendo homenageada pela UCG, a professora Alda Maria Borges. Lembrou ainda
que a Praça Universitária tem o nome de "Honestino Guimarães", que "honra a
memória de nossos heróis".

"Mais do que nunca nós precisamos nos comprometer em resgatar a memória de
nossos heróis verdadeiros, para distingui-los dos falsos", disse o
jornalista Pinheiro Sales, que foi preso e torturado no regime militar e
passou nove anos no cárcere, dos quais dois incomunicável. Ele falou do
trabalho daqueles que deram a vida pela causa da democracia e da liberdade e
ressaltou a responsabilidade de todos com o futuro da Nação. Anunciou a
articulação, iniciada em Minas Gerais, para lançar em 2004 a campanha
"Ditadura Nunca Mais", lembrando os 40 anos do golpe militar de 1964, para
contar a história daqueles que resistiram e tombaram pela causa da
democracia.

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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chav

[VotoEletronico] Dois registrinhos para Internetmaníacos. E um alento boliviano

2003-10-15 Por tôpico Marko Ajdaric



1) O jornalista Alessandor Porro morreu no início 
desta semana. Quem tem mais de 45 anos deve se lembrar muito bem que o livro 
dele sobre os resgatados no Aeroporto de Uganda (mais ou menos 1974) foi um 
enorme sopro de inteligência possível no Brasil de então.
 
Mas não há um único registro do livro na 
WWW.
 
2) Fui procurar, para ilustrar a nota que divido 
com todos abaixo, para me certificar ser de Honestino Guimarães, a 1ª frase que 
aprendi quando resolvi tentar ajudar este país a ser melhor: 'Podem nos prender, 
podem nos matar. Mas nós voltaremos. E seremos milhões"
 
Como nossa lista é indexada pelo Google, em dois 
dias, se alguém se importar com a frase, vai poder encontrar um mísero 
registro.
 
Bom era De Gaulle, que chamava esta eterna zorra 
dos poderosos de país.
 
Segue o relato de como bolivianos encaram a queda 
de seus mortos em combate contra o esbirro de Bush Junior, embora mitigadas pelo 
oficialismo de El Deber.
 

Con una multitudinaria marcha y 
gritos de glorias y vivas a los “caídos del gas”, ayer fueron enterrados los 
restos de Eduardo Baltazar (37), Vidal Pinto (23) y Carmelo Mamani (22), que 
fallecieron durante la represión militar del pasado domingo en la zona de 
Senkata, Distrito 8 de la ciudad de El Alto.A las 15.15 horas, el cortejo 
fúnebre encabezado por los tres ataúdes, que fueron llevados en hombros, y los 
dirigentes vecinales de las zonas de Senkata, Villa Litoral, Atipiris y otros 
adyacentes, partieron con rumbo al cementerio jardín Prados de Ventilla, 
distante a ocho kilómetros de Senkata.Enarbolando banderas de color negro, 
estandartes y en medio del llanto de sus familiares, los más de 10 mil vecinos 
recorrieron la principal avenida interdepartamental La Paz - Oruro, acompañando 
el cortejo, que metros después fueron transportados por un taxi blanco, la 
camioneta del párroco Modesto Chino y la de un médico. Metro a metro el cortejo 
iba avanzando, seguidos por la multitud que inundó las vías hasta llegar al 
cementerio jardín, a las 16.50.Luego de un breve descanso el padre Chino 
realizó la misa de cuerpo presente, donde instó al gobierno a reflexionar y 
respetar la vida de los humildes.Lamentó que por “intereses económicos 
personales”, se haya dado a fin a vidas humildes, exhortando a los feligreses a 
buscar la paz y evitar más derramamiento de sangre. “Lo único que pedimos es 
justicia. Cuando la gente se siente engañada o se le miente se enoja. 
El pueblo está luchando por un sueño, por una 
esperanza de días mejores”, declaró.Entre tanto la gente 
derramaba lágrimas junto a los dolientes y repudiaba al presidente Gonzalo 
Sánchez de Lozada y al ministro de Defensa Carlos Sánchez Berzaín, este último 
tildado como “asesino”.Con una jarra de agua bendita y un clavel rojo, 
bendijo uno por uno los cuerpos (17.20 horas), e inmediatamente fueron 
introducidos a las tres fosas, de un total de 30, que el propietario del 
cementerio cedió para los “caídos, héroes, del gas” como fueron reconocidos por 
los vecinos de Senkata y sus alrededores.Las flores y coronas, fueron el 
último homenaje que recibieron las tres personas que fueron veladas en la final 
avenida 6 de Marzo, a unos metros de donde habían caído el domingo.Eduardo 
Baltazar fue el difunto más llorado por su familia, quien dejó a su esposa y a 
ocho hijos desamparados. Muchos recordaban a su paisano del cantón Huancarani - 
provincia Aroma, como a uno de sus mejores vecinos.Cuadras más abajo el 
cuerpo del niño Iván Miranda (13) era transportado en un carrito por sus 
familiares con rumbo al cementerio de la zona de Villa Santiago I, donde también 
el cuerpo de Efraín Mita debía ser enterrado. Este último también fue velado en 
Senkata, pero debido al pedido de sus familiares fue transportado a su domicilio 
el lunes por la noche.Como nunca el camposanto de Ventilla había recibido a 
los visitantes, hecho que también fue anotado como histórico por los vecinos y 
el propio párroco de la iglesia de Ventilla, que el pasado jueves 9 de 
septiembre fue víctima de la represión policial, cuando intentaba socorrer a 
algunos heridos y evitar la tortura de los marchistas mineros de Huanuni que 
fueron detenidos por la fuerzas del orden.
 
 


[VotoEletronico] Um artigo, no sentido oposto

2003-10-15 Por tôpico Marko Ajdaric




Ressalte-se a intelgência 
dos argumentos, embora não concorde com o mérito
Conforme 
http://www.mundojuridico.adv.br/documentos/artigos/texto155.doc
SÚMULA 
VINCULANTE 
Luiz Flávio Gomes
Doutor em Direito Penal pela 
Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madri, Mestre em Direito 
Penal pela USP, Diretor-Presidente do IELF – Instituto de Ensino Jurídico 
(www.ielf.com.br) e autor do curso de DP pela internet (www.iusnet.com.br). 
 
  Acha-se em debate nesta semana no Senado Federal a 
Reforma do Judiciário. Mais precisamente, devem os Senadores votar o relatório 
final do Sen. Bernardo Cabral (relator do projeto). Muitos são os temas 
polêmicos. Mas dentre eles tem notoriedade incontestável a questão da súmula vinculante. 
 
  Durante o exame dos destaques às emendas de 
Plenário oferecidas à reforma do Judiciário, o instrumento da súmula vinculante, que 
obriga as instâncias inferiores a seguirem as decisões dos tribunais superiores, 
foi alvo de elogios e críticas dos membros da Comissão de Constituição, Justiça 
e Cidadania (CCJ).  
  Os senadores Francelino Pereira (PFL-MG) e Amir 
Lando (PMDB-RO) defenderam esse mecanismo como meio de dar celeridade à Justiça, 
apoiando, assim, o entendimento sobre o assunto contido no parecer do senador 
Bernardo Cabral (PFL-AM).  
  A CCJ acabou mantendo a decisão de Cabral de 
rejeitar emenda do senador José Fogaça (PPS-RS), que propunha a súmula 
impeditiva de recurso, destinada a permitir a revisão da decisão alcançada pela 
súmula vinculante. Os 
senadores José Eduardo Dutra (PT-SE) e Roberto Freire (PPS-PE) apoiaram essa 
emenda por entender que a proposta seguia o caminho da “evolução do 
Direito”. 
  Até o momento, a Reforma só admite Súmula Vinculante a ser 
emitida pelo STF. Outros Tribunais Superiores (como STJ) querem também dispor do 
mesmo mecanismo.  
  A inconstitucionalidade da súmula vinculante é evidente 
(cf. Gomes, L. Flávio, A dimensão da magistratura no Estado de Direito, São 
Paulo, RT, 1997, p. 202 e ss.). Toda interpretação, dada por um Tribunal a uma 
lei ordinária, por mais sábia que seja, jamais pode vincular os juízes das 
instâncias inferiores, que devem julgar com absoluta e total independência. A súmula vinculante viola a 
independência jurídica do juiz, isto é, sua independência interna (dentro da e 
frente à própria instituição a que pertence).  
  Ninguém pode impor ao juiz qualquer orientação 
sobre qual deve ser a interpretação mais correta. Aliás, é muito comum que um 
texto legal, pela sua literalidade confusa, permita mais de uma interpretação. 
De todas, deve prevalecer a que mais se coaduna com os princípios 
constitucionais (sobretudo o da razoabilidade). Mas o juiz sempre tem a 
liberdade de escolha, dentre todas as interpretações possíveis. 
 
  O instituto da súmula vinculante pertence à 
velha (e ultrapassada) metodologia do Direito, que era visto como um sistema 
jurídico coeso, compacto e seguro. Esse modelo de Direito (e de metodologia), 
típico de Estados autoritários, não levava em conta duas coisas: (a) a 
pluralidade de pensamento dentro do Estado de Direito; (b) a justiça do caso 
concreto. Preocupava mais a beleza do palácio do Direito (sua lógica interna), 
que a justiça do caso concreto. 
  A nova metodologia do Direito está voltada para o 
caso concreto. Estão perdendo valor as generalizações, o silogismo, os juízos 
dedutivos etc. O Direito neste princípio de milênio já não tem preocupação com a 
padronização (burocrática) da programação jurídica ou da sua aplicação, senão a 
justiça de cada caso.  Importa mais não a programação da norma, senão o 
âmbito de incidência concreta dela. 
  A súmula vinculante é 
instrumento do Direito do segundo milênio. Não serve para guiar a Justiça do 
terceiro milênio. Institutos da era analógica não são úteis para a Justiça da 
era digital. É um atraso e grave retrocesso. Faz parte de uma ética 
tendencialmente autoritária, de uma sociedade militarizada, hierarquizada. A 
justiça de cada caso concreto não se obtém com métodos de cima para baixo. O 
contrário é que é o verdadeiro. O saber sistemático (generalizador) está dando 
lugar para o saber problemático (cada caso é um caso). Por isso é que devemos 
nos posicionar contra ela. 


[VotoEletronico] Sobre a SÚMULA VINCULANTE

2003-10-15 Por tôpico Marko Ajdaric



Artigo em 
http://www.jfrn.gov.br/docs/doutrina120.doc
(Justiça Federal, RN)
 

UMA PALAVRA SOBRE A SÚMULA 
VINCULANTE
Walter Nunes da Silva 
Júnior,
 
Juiz Federal e Professor da UFRN. 

   Ainda está em voga discussão a respeito da súmula vinculante, até 
porque se avizinha a sua votação no Congresso Nacional.  Malgrado as 
discussões encetadas a respeito, o debate tem sido desvirtuado do seu foco 
principal, merecendo, ainda, um exame mais prático sobre o assunto, pois muitos 
que escreveram sobre o assunto têm demonstrado preocupação centrada 
fundamentalmente nos aspectos teoréticos.  
   O tema comporta, todavia, antes de tudo, 
investigação a respeito da razão pela qual se tem sustentado a necessidade de 
adoção, no nosso sistema jurídico, da súmula vinculante.  
Principio, portanto, cuidando desse ponto.  
   É fato constatado, por quem milita no foro, que a 
maioria das ações promovidas contra o poder público são repetitivas, sobre as 
quais já se tem pronunciamento firmado pelo Supremo Tribunal Federal e pelo 
Superior Tribunal de Justiça.  Em verdade, o processo é uma mera simulação: 
da petição inicial ao trânsito em julgado.   O advogado localiza, no 
computador, o arquivo referente à petição inicial do assunto, modifica o nome do 
autor e a data da peça, imprime, assina e dá entrada na Justiça.  O juiz, 
de forma mecânica, manda citar o réu, cuja resposta ele já sabe.  O 
procurador do réu, igualmente como o advogado do autor, cuida de achar o 
arquivo, muda o nome da parte adversa e a data, imprime, assina e encaminha a 
Juízo.   Havendo preliminar, o juiz determina que a parte autora se 
pronuncie sobre questão que todos sabem o que todos pensam a respeito.  
Enfim, os autos vão conclusos para o juiz, que já são encaminhados com a 
sentença previamente encontrada no computador, faltando, somente, a 
assinatura.
   O fingimento não pára aí: continua na fase 
recursal, atingindo as instâncias superiores.   Veja-se o exemplo do 
empréstimo compulsório.  Desde o ano de 1986, portanto, há mais de dez 
anos, o Judiciário vem dizendo que é inconstitucional a sua 
cobrança.   Pois bem, abstraindo o aspecto referente à prescrição, 
nada obstante o assunto ser pacificado nos tribunais, quem quiser receber aquilo 
que foi pago indevidamente, terá de contratar um advogado e ingressar em Juízo, 
para, depois de toda a simulação do processo, que certamente irá até o STF, 
porquanto contém matéria constitucional, ficar, candidamente, aguardando o 
cumprimento, sempre “célere”, do precatório, esse conhecido e reconhecido 
instrumento que privilegia, de forma desigual, o 
Estado.  
   Desenganadamente, é um sistema anacrônico, caro, 
elitista, e sobremodo demorado, de fazer justiça.  Não é só: esse estado de 
coisas fomenta o trâmite de diversos processos na Justiça ¾ ensejando 
sobrecarga de serviço ¾  que não deveriam nem mesmo existir, 
assoberbando o Judiciário de causas inúteis, sem sentido, sobre as quais haverá, 
tão-somente, um simulacro de julgamento.  
   Essa situação seria apenas cômica se ela não fosse 
trágica diante de duas conseqüências diretas: a) o inchaço do Judiciário, que 
deveria ter o seu tempo preservado para apreciar os verdadeiros conflitos, 
assuntos sobre os quais ainda reina divergência na jurisprudência; b) a demora 
no reconhecimento do direito do cidadão, o que fomenta o exsurgir de uma imagem 
fantasmagórica do judiciário.  
   A  proposta da súmula vinculante, em uma 
visão esclarecida, teria como escopo resolver esses dois problemas mais 
emergentes, germinados da ausência de força obrigatória quanto ao cumprimento 
das decisões uniformizadas pelo STF e pelo STJ.  
   Se esse é o propósito que se tem em mira com a súmula vinculante, é 
necessário, primeiro do que tudo, sob pena de o desiderato perquirido não ser 
alcançado, que a força obrigatória do julgado sumulado se faça sentir perante a 
administração pública.
   De nada adianta vincular o juiz, deixando a 
administração pública livre para não reconhecer a força obrigatória do julgado 
sumulado, porquanto, em todo caso, como no exemplo do empréstimo compulsório 
mencionado supra, o cidadão teria que ingressar com a ação no Judiciário, para 
ver reconhecido o seu direito.  Assim, como se vê, o problema 
persistiria.  
   Portanto, a súmula vinculante, para 
desempenhar o papel de desafogar o Judiciário, precisa ser concebida de forma a 
impor à administração pública o cumprimento dos direitos sumulados pelo STF e 
pelo STJ, sem que haja necessidade de o cidadão procurar a 
Justiça.  
   Ademais, desde que a súmula vinculante seja hábil 
para tornar obrigatório o cumprimento do direito por parte da administração 
pública, não há necessidade de se impor a força do julgado em detrimento da 
consciên

[VotoEletronico] A última de Lula et caterva

2003-10-15 Por tôpico Marko Ajdaric



 
Ambas, da Agência Senado
Grifo meu
Um abraço, como de costume, embora possesso da 
vida
Marko Ajdaric
 
Nota 1
 
CCJ aprova indicação de Denise Arruda para o STJ 

 
 
 
A desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado 
do Paraná Denise Martins Arruda teve seu nome aprovado com 19 votos favoráveis, 
duas abstenções e um voto contrário, no final da manhã desta quarta-feira (15), 
pelos senadores da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para o 
cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela foi indicada pelo 
presidente da República para ocupar vaga decorrente da aposentadoria do ministro 
Ruy Rosado de Aguiar Júnior.
 
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), relator da 
mensagem do Executivo, apresentou parecer favorável à escolha de Denise e 
descreveu os destaques da carreira da desembargadora. Ela nasceu no Paraná e, em 
1963, diplomou-se em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Ingressou na 
carreira da magistratura como juíza substituta em 1966 e, em 1967, foi aprovada 
em concurso para juíza federal, função que desempenhou em diversas comarcas. 
Entre 1988 e 2002, atuou no Tribunal de Alçada do estado, tendo assumido, no 
biênio 2001/2003, a vice-presidência do Tribunal de Justiça do Paraná. 

 
O relator reproduziu diversas opiniões de juristas 
renomados sobre as qualificações da indicada e observou que a escolha de Denise 
Arruda para o cargo de ministra representa um feito histórico para o Paraná, 
pois, além de ela ter sido a primeira juíza de carreira a assumir o cargo de 
desembargadora no Tribunal de Justiça do estado, será, se aprovada no Senado, a 
primeira representante nascida no Paraná a compor o STJ. 
 
O nome de Denise Martins Arruda deverá ser 
submetido agora ao Plenário do Senado, em votação secreta.
 
 
 
nota 2 Indicada para ministra do STJ é contra súmula vinculante 
A desembargadora Denise Martins Arruda, indicada pelo 
presidente da República para ocupar o cargo de ministra do Superior Tribunal de 
Justiça (STJ), manifestou sua posição contrária à adoção da súmula vinculante em 
sabatina realizada nesta quarta-feira (15) pela Comissão de Constituição, 
Justiça e Cidadania (CCJ). O instrumento consta da reforma do Judiciário em 
análise pelo Senado e, de acordo com a indicada, deve ser utilizado apenas para 
processos de ordem administrativa. Ela defendeu que, em função das precárias 
condições do sistema judiciário para atender as demandas da sociedade, a reforma 
desse poder deve ter caráter estrutural. Segundo informou, o volume de trabalho 
em todos os estados, inclusive o seu (Paraná), está se tornando incontornável. 
Denise também advogou mais recursos econômicos para o Judiciário, para acelerar 
o julgamento dos processos. Quanto ao controle externo do Judiciário, a 
desembargadora afirmou que, apesar de haver discordâncias sobre o tema, já 
existe a aceitação de um modelo de controle do poder feito por membros do 
próprio Judiciário. “Eu penso que o controle deve existir a nível de 
planejamento”, sugeriu. O senador César Borges (PFL-BA) quis saber a visão 
de Denise sobre a recente crise entre os dirigentes dos poderes Executivo e 
Judiciário. Ela disse que tal situação não é comum ao Estado Democrático de 
Direito. - Esse episódio não deve ser considerado como sinal de crise entre 
os poderes. Também o senador Amir Lando (PMDB-RO) questionou a posição da 
desembargadora sobre a independência e divisão dos poderes. Para ela, o melhor 
indicador da democracia e da harmonia entre os poderes do país está representado 
no sistema de sabatina a que ela, do Judiciário, estava sendo submetida pelo 
Legislativo. Já o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) reconheceu a relevância 
do Judiciário e da qualificação dos quadros do poder, mas defendeu maior 
celeridade no julgamento dos processos. Ao comentar as perguntas do senador, ela 
disse que a rapidez não é necessariamente a qualidade mais importante no 
desempenho dos julgadores. - Muitas vezes um processo demanda uma maturação 
maior. Em resposta ao senador Demostenes Torres (PFL-GO), que demonstrou 
curiosidade sobre a posição da desembargadora sobre a necessidade de adoção de 
mecanismos capazes de tornar as ações do Judiciário mais rápidas, Denise disse 
que isso depende de vários fatores, especialmente os de ordem processual. “Novas 
figuras penais surgiram e existe carência de novas tipificações na lei”, 
enfatizou ela. A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) parabenizou a indicação 
do nome de uma ministra para o STJ, ao que Denise destacou o fato de a mulher 
ter conseguido se inserir no mundo jurídico. Segundo ela, em seu estado, há mais 
de 50% de mulheres nos quadros do primeiro grau de jurisdição. Também os 
senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) saudaram 
a indicação de uma juíza mulher. Em atendimento a indagação do senador Antonio 
Carlos, a indicada disse que se posiciona contrariamente à prática do nepotismo 
(contratação de parentes), acrescentando q

[VotoEletronico] Re: ATENÇÃO 2: novas mensagens em meu nome

2003-10-15 Por tôpico Eneida Melo

Frustrante...

Cordialmente,
Eneida Melo



   
  
   
  
   Guilherme R Basilio   Para: [EMAIL 
PROTECTED]  
   <[EMAIL PROTECTED]>  cc:
 
   Enviado Por:  Assunto:  
[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] ATENÇÃO 2:  
   [EMAIL PROTECTED] novas   mensagens em meu nome 
 
   n.com.br
  
   15/10/2003 13:44
  
   Favor responder a voto-eletronico   
  
   
  
   
  



 -



Eneida Melo kindly wrote at 15 10 2003 08:49-0300 :

>Amilcar,
>
>Legalmente falando, o que se pode fazer a respeito?  Nada?

Exatamente, Eneida...

A fraude com o nome do Amilton é tão segura quanto a fraude com a urna
eletrônica: nada se pode fazer a respeito.

(desculpem o sarcasmo, sei que é é riso de hiena... mas não resisti)


Abçs.
g.

Guilherme R Basilio
Rio de Janeiro, Brazil

http://transconsult.com.br/
http://gponto.blogspot.com/



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autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

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[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] ATENÇÃO 2: novas mensagens em meu nome

2003-10-15 Por tôpico Guilherme R Basilio
Eneida Melo kindly wrote at 15 10 2003 08:49-0300 :

Amilcar,

Legalmente falando, o que se pode fazer a respeito?  Nada?
Exatamente, Eneida...

A fraude com o nome do Amilton é tão segura quanto a fraude com a urna 
eletrônica: nada se pode fazer a respeito.

(desculpem o sarcasmo, sei que é é riso de hiena... mas não resisti)

Abçs.
g.
Guilherme R Basilio
Rio de Janeiro, Brazil
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[VotoEletronico] Re: ATENÇÃO 2: novas mensagens em meu nome

2003-10-15 Por tôpico Eneida Melo

Amilcar,

Legalmente falando, o que se pode fazer a respeito?  Nada?

Abraços,
Eneida Melo



   
  
   
  
   Amilcar Brunazo Filho Para: [EMAIL 
PROTECTED]
   <[EMAIL PROTECTED]>  cc:
 
   Enviado Por:  Assunto:  
[VotoEletronico] ATENÇÃO 2: novas mensagens em
   [EMAIL PROTECTED] meu nome  
 
   n.com.br
  
   13/10/2003 06:57
  
   Favor responder a voto-eletronico   
  
   
  
   
  



 -



Volto a avisar que  por volta das 03:10 h (de Greenwich), começou nova
distribuição de mensagem spam, desta vez com o título "You did what?",
tendo como remetente o endereço: "sitar" <[EMAIL PROTECTED]>

Desta vez mensagem aparentemente partiu de um servidor em Amsterdã e foi
enviada pelo programa eGroups Message Poster.

As mensagens de retorno que estou recebendo indicam que o spam foi
distribuido internacionalmente, principalmente para endereços na Europa e
nos EUA.

Trata-se de outra mensagem falsa enviada em meu nome, provavelmente
contaminada por vírus. Sugiro não abrirem mensagens que receberem em meu
nome com o título em inglês, e principalmente não abrirem os arquivos
anexos.

Com a quantidade imensa de endereços eletrônicos na Internet, acho dificil
que o meu tenha sido sorteado duas vezes em 48 horas para ser utilizado
como origem de spam.
Considero que estou sob ataque dirigido com a finalidade de me criar
dificuldades e descrédito na Internet. Meu endereço eletrônico está sendo
incluido em listas de spaners e passa a ser bloqueado automaticamente por
servidores em todo o mundo.


Abraços,
Amilcar Brunazo Filho

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O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E

O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
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[VotoEletronico] China lança astronauta

2003-10-15 Por tôpico ebittencourt



 
 
 
 
O que não se faz  num Páis 
soberano onde   não se sabotam os  grande os projetos começando 
pelo próprio presidente  -  aqui no  
Brasil..
 
Primeiro astronauta chinês no espaço 
diz que está bem 
 
 
23h13 - 14/10/2003 
PEQUIM (Reuters) - A China lançou seu primeiro vôo espacial tripulado na 
quarta-feira no deserto de Gobi e o primeiro chinês a chegar ao espaço já 
afirmou que está bem, informou a agência de notícias Xinhua. Com isso, o país se 
torna o terceiro a colocar um homem em órbita, após a ex-União Soviética e os 
Estados Unidos.
"Estou me sentindo bem e minhas condições estão normais", disse "Taikonaut" 
Yang Liwei, 38, 34 minutos após o lançamento, que ocorreu às 22:00 hs (Horário 
de Brasília).
A mesma agência de notícias informou que o lançamento foi um sucesso. "O 
lançamento da Shenzhou V foi um sucesso e a nave já está em órbita", disse o 
controle da missão para a Xinhua.
A Shenzou V, ou "Nave Divina V", deve girar em torno da Terra 14 vezes antes 
do retorno, em 21 horas.
O lançamento, 42 anos após a ex-URSS colocar o primeiro homem no espaço, 
representa um marco para o secreto programa espacial chinês, que, segundo 
analistas, visa enviar uma missão tripulada à Lua



[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Participe da construção do CONIP 2004!! (fwd)

2003-10-15 Por tôpico ebittencourt
Title: CONIP X Congresso de Informática Pública



Eu  gostaria   de participar  abordando  algo ligado 
ao  que escrevi para nosso  site  intitulado  
Tecnologia  e  Cidadania   ok?
 
EBittencourt

  - Original Message - 
  From: 
  Walter 
  Del Picchia 
  To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  Sent: Tuesday, October 14, 2003 9:47 
  PM
  Subject: [VotoEletronico] Participe da 
  construção do CONIP 2004!! (fwd)
    A todos   Em resposta a pedido de sugestão 
  de temas para o próximo CONIP, enviei a eles a seguinte mensagem (sugiro 
  que outros enviem mensagens semelhantes, para  [EMAIL PROTECTED] br  ):  
  "Prezados Senhores  Minha sugestão para tema de mesa redonda, com 
  participação também de especialistas em segurança de dados independentes 
  (posso sugerí-los): DEBATE SOBRE A (IN)SEGURANÇA DO SISTEMA ELEITORAL 
  INFORMATIZADO BRASILEIRO SEM BACKUP.   Grato   
  Walter Del Picchia  Professor Titular da Escola Politécnica da USP" 
  === --Mensagem 
  encaminhada--Return-Path: 
  <[EMAIL PROTECTED]>Delivered-To: [EMAIL PROTECTED] 
  
  

  
  

  
  


  

  
  

  
  


  

  


  
  

  Queremos saber a sua 
  opinião!!

   
  

  
  


  
 É com 
muito prazer que o convidamos a participar da construção do 
CONIP 2004 - X Congresso de Informática Pública.Você 
é peça fundamental na elaboração desta programação temária, 
por isso queremos saber sua opinião.
O CONIP cada vez 
mais preocupado em abordar temas de Tecnologia, Governo e 
Cidadania, que estão diretamente "conectados" com o seu 
dia-a-dia, quer sua colaboração para 
identificá-los.
Que tema do seu dia-a-dia lhe parece mais urgente e 
você acredita que lhe ajudaria ver discutido e 
analisado antes e durante o CONIP 2004?
Responda este 
e-mail até 16 de outubro e ganhe 10% de desconto em sua 
inscrição para participação em todas as atividades do 
evento.
Para ajudar, se não 
lhe ocorre nenhum tema, seguem abaixo alguns temas sugeridos 
por meio dos questionários de avaliação preenchidos durante 
o CONIP 2003.Governo Eletrônico 
(Evolução/Normatização/Estadual/Políticas 
Implementadas)Software Livre (Tercerização de 
Serviços/Segurança)Novas Tecnologias(Adoção/Rede 
Wirelles/Telecom/Data Mining/Multimídias)Gestão do 
Conhecimento/Inteligência ColetivaGerenciamento/Gestão 
de Projetos/ImplementaçãoInclusão 
DigitalCertificação Digital (Soluções para o Poder 
Judiciário)Atendimento ao CidadãoCompras 
EletrônicasGestão de DocumentosSegurança da 
InformaçãoDesenho de ProcessosFinanciamento para 
Gestão PúblicaGeoprocessamentoGestão de Controle 
PatrimonialInfoimagemOrientação a ObjetoSistema 
de Contabilidade Pública
Contamos com sua 
colaboração!! 
Vamos construir 
juntos o CONIP 2004!!
Atenciosamente,
Vagner DinizDiretor 
ExecutivoCONIPwww.conip.com.br
  

  
  


  


  Este boletim contém informações sobre o 
CONIP 2004 - X Congresso de Informática Pública, com 
informações e indicações de palestras e artigos, que estão 
no site www.conip.com.br. Se você não deseja 
receber este boletim, basta solicitar sua retirada da nossa 
lista de 
  e-mails.

  



[VotoEletronico] Ajuda!!!

2003-10-15 Por tôpico ebittencourt



Recebi uma comunicação  "confirmando  meu  pedido de 
saida  do Civilis"  o  que em sã  consciência  
não  fiz!!!
 
Favor  ajudar
 
edison  Bittencourt



[VotoEletronico] Tecnologia e cidadania

2003-10-15 Por tôpico ebittencourt



 

Só  bem recentemente  descobri  Hazel  Henderson  .  
Isto, depois de assistir  
uma  entrevista   dela   no  GNT.  Originalmente   uma  dona de casa , envolveu-se em  NY  
com  movimentos  associados  à  
poluição atmosférica ,  
ampliando seu  interesse  para  a  
esfera  da questão de 
aspectos  éticos na  economia. Acabou tendo  que aprender  sobre economia  fora das  escolas  de economia  , que  não  ensinavam  sobre as  questões  sobre  as  
quais  se  interessava.
 
Um dos primeiros trabalhos  acabou  aceito por  prestigioso periódico de Harvard,  e  
daí em diante  HH   iniciou  uma  brilhante  carreira de amplitude internacional, 
postulando  uma  nova  sociedade ,  novas  economias, economias  também  não monetizadas, e  tecnologias , novas  e velhas, servindo à  cidadania,e  aos  excluídos  pelo  controle  e  
escassez artificial da moeda- paises  , povos e  grupos  sociais.    
 
As  preocupações  de  
dois   grupos  que  batalham  no  
sagrado espaço eletrônico, reduto  
da  cidadania, os  grupos  do voto eletrônico e o  Civilis , se  voltam contra o mau  uso de  novas  tecnologias , incluindo  a  
informatização mal  
conduzida  das  eleições e a  tecnologia  dos transgênicos, reduzida  a  
beneficiar  ou não  uma  determinada empresa.
 
Na raiz  destes  problemas, senão de todos  os grandes  problemas deste  começo de  século ,  está  uma questão  fundamental para  o  
uso  honesto da  tecnologia e  uma  evolução  na  
qualidade  de  vida  de forma  pulverizada -  a postura    ética.  A  
raiz  da  crise  mundial  de  
hoje,  econômica  e política é  de natureza  ética, resumindo-se  na postura,  como  cita  HH,  do ganhador-leva-tudo , que se revela , 
por exemplo,  nas  cleptocracias  pós  89  
, no caso  do  Brasil, e na   fracassada  tentativa de  reconstrução  do  
Iraque , loteada  entre  o  
pequeno  círculo  fechado que  envolve o  medíocre e  fraco  Bush  Jr.  
 
No seu livro  “Além da  Globalização- modelando uma  economia  global  sustentável” ,  Editora  Cultrix, 1999,  HH nos  traz um exemplo que  gostaria  de  
abordar  e  que  envolve  o  
uso inovador  e justo  de  
uma  nova tecnologia.
 
Ela  cita  que  habitantes  de um povoado podem  acessar “... menus  de  
comércio por  
intercâmbios,  do  global  aos  locais , podem ser acessados por  laptops e  handhelds. Os  habitantes  do povoado podem encontrar  um menu local  de parceiros  para  o  
comércio por  intercâmbio 
e  não precisam  empreender uma  longa  viagem  até  a  
cidade, sem a certeza  
de  vender  sua  produção no mercado”.
 
 
Em seguida  cita  o caso  dos  “..mini  PCs  da  
Fundação  Jhai ,  com base na linguagem Linux , ligados na 
bateria de um automóvel ,   
à  internet carregada  por meio de pedais de  bicicleta ,  são  conectados  à  
internet através de  
estações  de transmissão 
movidas  à  energia  solar , permitindo  aos  fazendeiros  consultar os preços da  produção...”
 
Isto posto  gostaria  de ressaltar aos  guerreiros ,  à nós,  que batalhamos   pela    cidadania  ,pela  liberdade  e  
direitos , neste  formidável 
e  inovador  campo  de batalha  eletrônico, que escapa  pela  sua natureza  ao  
controle  das  oligarquias e pequenos  grupos de interesse , que temos  que  nos preocupar  não somente  com o mau  uso de novas e  velhas tecnologias  - principalmente  com aquelas  novas e  com maior  poder  tanto para o bem  como para  o mal – mas  com seu devido uso , integrado para a 
reavaliação e prática  da nova  economia ,  que vai muito além daquela  submetida ao  controle  de pequenos  grupos e  que  prejudica a  dignidade, a liberdade  da maioria, e  que  constitui  poderosa  arma  de exclusão  de paises e  de gentes.
 
 
 



[VotoEletronico] HELIO FERNANDES: O Supremo espera a aposentadoria de Jobim

2003-10-15 Por tôpico Marko Ajdaric
No jornal dele, claro (Tribuna da Imprensa)

Com um abraço de Marko Ajdaric


O Supremo espera a aposentadoria de Jobim para não ter que cassá-lo
A OAB de São Paulo entrou no Supremo pedindo o afastamento do ministro do
Supremo. Pode ser até por aposentadoria obrigatória, cassação do mandato,
seja como for. O que não pode é continuar ministro do Supremo. Mas ministros
do Supremo decidindo sobre ministros do Supremo? Não seria inédito.
Em 23 de novembro de 1891, o vice-presidente Floriano derrubou o presidente
Deodoro, ficou no seu lugar. Pela Constituição só poderia ficar 30 dias, se
eternizou, não convocou eleições. Rui Barbosa, senador, não concordou,
anunciou que iria ao Supremo pedir a destituição de Floriano. Através de
habeas-corpus que ganharia na certa, a Constituição não deixava a menor
dúvida.
Floriano, que tinha a força ao seu lado, mandou (através de Prudente de
Moraes e de Rodrigues Alves) recado para Rui: "Se o Supremo conceder
habeas-corpus para me tirar do Poder, quem vai conceder habeas-corpus a
esses ministros?" Quem levou o recado foi Bernardino de Campos, excelente
figura, grande amigo de Floriano, de Prudente, de Rodrigues Alves.
Prudente, presidente do Senado, e Rodrigues Alves, presidente de São Paulo
(ainda não existiam os estados, todos eram províncias, só depois de 1930
surgiriam os governadores), fizeram apelos tremendos e insistentes a Rui
Barbosa. Este ficou intransigente, como sempre.
Prudente chamou o senador Rui Barbosa ao seu gabinete, fez apelos
emocionados. Logo depois chegavam Rodrigues Alves e Bernardino de Campos. O
presidente do Senado perguntou então a Bernardino: "Se houver o pedido de
habeas-corpus, qual será a reação de Floriano?". E Bernardino, taxativo:
"Sou muito amigo do marechal, não tenho a menor dúvida. Ele fecha o Supremo,
o Congresso e assume todos os Poderes".
Diante disso, Rui Barbosa considerou que não tinha o direito de arriscar a
República (completamente enfraquecida), desistiu do habeas-corpus. Mas
renunciou no Senado, seria eleito novamente em 1896. O Supremo se livrou
dessa incômoda situação: não poderia votar a favor de Floriano. Mas se
votasse contra seria o fim da nascente República.
Em 1926, depois da morte de Rui, decidiram reformar a Constituição. Tiveram
que esperar a morte dele, sempre se bateu contra essa reforma. Fizeram
algumas modificações positivas, mas uma inteiramente absurda. Os ministros
do Supremo eram vitalícios como nos EUA. Só deixavam a Suprema Corte por
morte, aposentadoria ou renúncia voluntária.
Wendell Holmes ficou até perto dos 95 anos, Douglas mais do que isso, Warren
(da famosa comissão que investigou o assassinato de Kennedy) e outros só
saíam por vontade própria. Aqui, transformaram o mandato VITALÍCIO (ou seja,
para sempre) em mandato VITALÍCIO até os 70 anos. Era uma violência, até
mesmo contra a própria língua.
Aconteceu então o seguinte caso, a-b-s-u-r-d-í-s-s-i-m-o. O ministro
Geminiano da Franca (que fora chefe de polícia do Distrito Federal) estava
com 72 anos, forte e rijo. Conversou com os colegas do próprio Supremo, e
anunciou: "Vou entrar com habeas-corpus no próprio Supremo, pedindo a minha
permanência".
Constrangidíssimos, os maiores amigos de Geminiano da Franca afirmaram:
"Pediríamos a você, Geminiano, que não entrasse com esse habeas-corpus,
teríamos que votar contra. A Constituição não faz a menor referência a
direitos adquiridos". Assombrado, Geminiano da Franca foi para casa, passou
a ser ministro aposentado. Mais uma vez, o Supremo se livrava de um
julgamento incômodo.
PS - No caso de Nelson Jobim, a quebra da Ética Judiciária é flagrante e
evidente. O Supremo, pela terceira vez, espera não ir ao julgamento,
acredita que Jobim se aposentará.

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[VotoEletronico] Re: URNAS TRANSGENICAS

2003-10-15 Por tôpico B Azevedo
Carlos Augusto wrote:

Caro Benjamin, caros amigos do forum e demais cidadaos brasileiros,

A Eneida e´sensivel e sacou de imediato o efeito letal de qualificar a urna
como transgenica. O Benjamim deve ser um caro rico ou entao nao esta' se
apropriando do seu cabal senso criativo. 

Explica melhor esta sua ultima frase. Quero saber desta historia de 
riqueza. Me interessa.

O caso da soja transgenica nos
atormenta tanto quanto a urna eletronica. Sensacional a "urna transgencia"
e faz par com o criativo "burla eletronica". Sao simplesmente enfaticos.
Voce gostou ental?

Benjamin

"No'is sofre, ma'i no'is goza" - como vive o sabio matuto.

Abracos,

Com nossas saudacoes universitarias...etc

Carlos Augusto
DIMAp-UFRN
B Azevedo escreveu:

 

Eneida Melo wrote:

   

Benjamin,

Adorei a expressão Urnas Transgênicas.  Até porque, nem num nem noutro
sabemos exatamente o que está por trás.
Um abraço,
Eneida
 

Amiga Eneida

De vez em quando me vem esta veia marketeira, e ai saem estes titulos,
como o Burla Eletronica e as Urnas Transgenicas.
No presente caso, a forca da expressao vem da atual evidencia do termo,
facilitando quem ve a expressao sacar do que se trata.
Eh coisa modificada, cujos riscos nao sao bem anunciados mas
potencialmente grandes.
O uso da expressao eh livre de qq royalty.

[]s  Benjamin

 

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