[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Amazônia

2005-04-25 Por tôpico Francisco



E essa?
 
F. Santana
 
Sábado, 23 de abril de 2005 20h59Homologação de reserva indígena gera movimento 
anti-LulaJOSÉ MASCHIOda 
Agência Folha, em PacaraimaA população de Pacaraima (219 km de 
Boa Vista, Roraima), na fronteira com a Venezuela, está revoltada com a ameaça 
de extinção de seu município com homologação da reserva indígena Raposa/Serra do 
Sol. Essa revolta gerou um sentimento anti-Lula e anti-PT no município e a busca 
de socorro ao presidente do país vizinho, Hugo Chávez.Na cidade, que 
possui 7.300 habitantes, somadas as zonas urbana e rural, são comuns pixações em 
muros, nas quais o presidente Lula é tratado como "traidor" e "covarde". Também 
é quase consensual entre os moradores ouvidos pela Folha que o presidente 
Chávez teria posição diferente a respeito da homologação.Os carr os 
chegam a trafegar pelas ruas do município com mensagens escritas na lataria como 
"Roraima também é Brasil", "Lula covarde" e "Lula traidor".O presidente 
da Associação Comercial de Pacaraima, o mineiro Severo Bacetti, 42, afirma que 
as "mesmas pressões internacionais para despovoar a região existem no lado 
venezuelano, mas Chávez considera Santa Elena de Uiarén [cidade venezuelana 
vizinha de Pacaraima] área de segurança nacional".A homologação da 
reserva, que seria um problema nacional, ganhou contorno internacional depois 
que o prefeito Paulo César Justo Quartiero (PDT), 52, pediu ajuda na última 
semana ao alcalde (equivalente a prefeito) de Santa Elena de Uiarén, o chavista 
Manuel de Jesus Vallez, para marcar uma audiência com o presidente 
venezuelano.O prefeito justifica a "internacionalização" do problema: 
segundo Quartiero, Pacaraima é a mais densa povoação do Brasil no extremo norte 
brasileiro. "É mais que estratégico, não só em termos de geopolí tica 
brasileira, mas também latino-americana, uma vez que é o nosso ponto mais 
próximo da nação hegemônica [os EUA]", diz.O prefeito lembra que os EUA 
possuem conselheiros militares nas vizinhas Colômbia e Guiana e que "o 
despovoamento dessa região no Brasil vai provocar um isolamento ainda maior da 
Venezuela".HomologaçãoA portaria do presidente Lula de 13 
de abril último, que homologou a reserva, avançou sobre o que restava de áreas 
do município de Pacaraima. Em 1991, com a criação da reserva São Marcos, a parte 
urbana da cidade já havia sido anexada à reserva.Desde essa época, a 
disputa dos moradores é na Justiça. Existem 497 ações judiciais da União contra 
proprietários de casas e de lojas comerciais de Pacaraima. Em cem dessas ações, 
os proprietários já foram intimados a sair de suas propriedades. O presidente da 
associação comercial é um desses intimados.Os terrenos onde estão a sua 
papelaria e três outras lojas são reivindicado s pela União. Ele chegou à cidade 
em 1990 e afirma que, apesar da homologação da reserva São Marcos em 1991, o 
município continuou crescendo, "graças a uma relação comercial vantajosa para o 
Brasil com a Venezuela".O comércio de Pacaraima abastece a vizinha Santa 
Elena de Uiarén com confecções, aves, carne bovina, frios e madeira. Da 
Venezuela, chegam gasolina contrabandeada, cerveja e leite em pó.Em 
Santa Elena de Uiarén, são comuns filas de picapes brasileiras buscando gasolina 
venezuelana a R$ 0,30 o litro, que é vendida a R$ 2,00 em Boa Vista. Nos postos 
da capital de Roraima, a gasolina brasileira custa R$ 2,55 o litro.Essa 
facilidade seduziu índios da reserva São Marcos, em Sorocaima --um vilarejo da 
etnia taurepangue --, que vendem o litro da gasolina venezuelana a R$ 
1,40.Discriminação A revolta dos moradores de Pacaraima 
atinge também os índios que apóiam a reserva de forma contínua, como foi 
homologada pelo presidente Lula. A cam panha dos moradores é para que a reserva 
fosse homologada em ilhas --ou seja, que fossem respeitadas as propriedades de 
fazendeiros e as áreas urbanas.Os índios da reserva São Marcos (onde 
vivem as nações macuxi, taurepangue, ingaricó e uapixana), que defendem a 
homologação da reserva de forma contínua, dizem que estão sofrendo discriminação 
da população não-índia de Pacaraima."Eu não vou falar nada, porque já 
está difícil agüentar a perseguição em Pacaraima contra a gente. Eles [os 
moradores] já ameaçaram nosso povo", afirma um índio macuxi, que pediu para não 
ser identificado e que estava no Centro Macunaíma.O centro é onde fica a 
administração da reserva São Marcos, com um posto da Funai (Fundação Nacional do 
Índio) e ONGs que apóiam a reserva contínua. O centro, distante menos de 30 km 
de Pacaraima, necessita da cidade para seu abastecimento e demandas de saúde. 

 
 
Fonte: noticias.bol.com.br

  - Original Message - 
  From: 
  Luiz 
  Cordioli 
  To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br 
  
  Sent: Saturday, April 23, 2005 1:28 
  PM
  Subject: [VotoEletronico] Amazônia
  
  

  
Não sei se aqui é foro adequado para o artigo abaixo.
Se não for, deletem, por favor. 
Mas não deixa de ser mais um dos m

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Amazônia

2005-04-23 Por tôpico Maximus



Olá, boa 
noite.
Em primeiro lugar acho que 
é o foro adequado, sim.
Porém, acho também, 
que demonizar as urnas sem voto impresso por problemas que há décadas nos 
afligem, me parece não contribuir muito para a difusão popular dessa 
causa.
Os tripulantes da FAB/CAN, 
bem como os tripulantes das assassinadas Panair do Brasil, Cruzeiro do Sul 
e Loide Brasileiro, entre outras mais, já assinalavam fortemente, a 
presença de estrangeiros no interior da Amazônia.
Ficavam escandalizados com 
o fato dos donos da terra, os indígenas, não falarem português, mas 
falarem línguas estrangeiras: inglês e francês, na maior parte das 
vezes.
Houve na década de 
cinqüenta um cidadão norte-americano- que atendia pelo nome de Hermann Kahn- 
contratado pelo governo brasileiro para "prospectar petróleo".
Seu diagnóstico: podiam 
inundar a Amazônia e dela fazer um grande lago, bem como não valia investir em 
explorações nas costas brasileiras, "useless" dizia.
Pois bem nessa época, 
votávamos quase que a "bico de pena", ainda; Getúlio, JK e Jango deram uma 
"banana" para essas histórias e somos o que somos; sem falarmos no programa do 
álcool combustível, um feito fantástico e questão de segurança nacional a 
meu modestíssimo ver, como agora o é a questão da biomassa.
Temos tudo para dar 
certo:sol, água e derivados vegetais.
E 17 milhões de brasileiros 
como população desempregada ou subempregada, com ou sem nível 
superior.
Não implementar ou 
desativar esses programas não foi produto do voto-e, pois em algumas 
dessas épocas, éramos proibidos de votar ou votávamos em 
dois partidos: o do sim ou do sim, senhor!
Procuremos 
navegar para um azimute mais favorável e angariar mais adeptos para essa 
luta que pode ser decisiva para nosso futuro como nação soberana. Pois com 
Forças Armadas que têm, em conjunto, quinze minutos de sustentação de fogo, só 
nos restará a guerrilha, que é mais ou menos esse movimento que participamos e 
do qual muito me orgulho.
E é bom recordar que no 
caso da última opção, nem Roma na Grécia, nem França na IndoChina e 
muito menos EUA no Vietnã e União Soviética no Afeganistão, saíram 
vitoriosos.
Mas em compensação 
destruíram esses países, que estão até hoje destroçados.
E partilhados por pequenos 
"senhores da guerra" a soldo de quem mais pagar.
Em nosso país 
isso significaria que o tráfico, que infiltra nossa sociedade de cima 
abaixo-Ipanema brilha à noite, frase do delegado Hélio Luz, quando Chefe de 
Polícia do Estado do Rio de Janeiro-, toma o poder!
Maximus 
Santiago,
Niterói,
Rio de 
Janeiro. 

  - Original Message - 
  From: 
  Luiz 
  Cordioli 
  To: voto-eletronico@pipeline.iron.com.br 
  
  Sent: Saturday, April 23, 2005 1:28 
  PM
  Subject: [VotoEletronico] Amazônia
  
  

  
Não sei se aqui é foro adequado para o artigo abaixo.
Se não for, deletem, por favor. 
Mas não deixa de ser mais um dos malditos resultados de nossas 
urnas sem voto impresso.
E quanta gente entre nós mesmos, não dá a mais mínima bola para o 
assunto...
 
Abraços
Cordioli

Uma voz em defesa da soberania 
nacional
CARLOS CHAGAS/BRASÍLIA 
- Confirma o general Luiz Gonzaga Lessa, 
presidente do Clube Militar, aquilo que sustentava anos atrás o então 
ministro do Exército, general Zenildo Lucena: "Entrar, eles entrarão. 
Sair, não sairão". A referência é para a hipótese, sempre analisada em 
termos de raciocínio militar, de uma invasão armada da Amazônia, por 
parte das forças de alguma coalizão de países ricos ou, até, da 
superpotência que domina o planeta. 
Exército, Marinha e Aeronáutica não resistiriam a um 
ataque convencional às principais cidades, entroncamentos fluviais e 
sítios estratégicos amazônicos, diante da alta tecnologia bélica do 
adversário. 
A cobiça estrangeira - No entanto, o Brasil está preparado para 
transformar nossos guerreiros em guerrilheiros, em ocupar a região com 
soldados aliados da floresta, nascidos lá, em condições de conhecer e 
utilizar potencialidades e dificuldades em nosso favor. Capazes de 
atacar e recuar, dissuadindo, imobilizando e derrotando os invasores. 

É claro, o general repete, surge inadmissível a hipótese 
do ataque à Amazônia por armas estrangeiras. Inadmissível mas não 
impossível, tendo em vista a cobiça e a necessidade que os países 
poderosos do primeiro mundo têm das riquezas amazônicas. 
A começar pela água potável, valor que começa a 
faltar nos cinco continentes, do qual o Brasil é o maior detentor 
mundial, não só nas bacias fluviais da região quanto no Aqüífero 
Guaranis, fora da Amazônia, mas estendendo-se pelo subsolo do Rio Grande 
do Sul, Santa Catarina, Paraná, parte de Mato Grosso do Sul e de São 
Paulo. 

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Amazônia/mapa

2001-11-25 Por tôpico Jefferson Abreu


Caro Walter (e Companheiros),
Respostas às suas indagações,

1. Acho que os estadunidenses são povo como nós, é impressionante como o
"poder imperialista"se esconde atrás do coletivo ou do etéreo, de uma nação,
de uma instituição, aliás nada melhor do que uma multidão para se esconder.
São os 'americanos', os 'milicos', os 'judeus',os islâmicos', os terroristas
', os negros', os '...', e assim vai..., os criminosos e responsáveis pelas
indenizações são pessoas, físicas ou jurídicas, têm nome, endereço. Imagine,
eu vou lá no Rio de Janeiro, seqüestro alguém, roubo e a polícia diz: ah, o
culpado são os 'internautas', ... e aí ? ! ...O "Imperador" não é deste
mundo...
2. Acho que a questão da credibilidade do referido "mapa" já foi explicada
por outros colegas.
3. "os fatos que são de conhecimento público", são os que se referem aos
"interesses" sobre a Amazônia, não só das empresas americanas, como
européias e de quase todo o mundo, inclusive brasileiras. Não tenho a
intenção de dizer nem mais nem menos, corroborar ou desmentir.
4. "é pura chantagem": para coibir, para intimidar os brasileiros que querem
e lutam pela democracia a pensarem que não temos saída, 'o FHC entrega nosso
País porque é obrigado, coitado, incompreendido'. 'Temos que aceitar nosso
carma.'Somos inferiores, não temos a mínima chance... E todo este tipo de
pensamento derrotista. De quem? Você quer saber? Dos antidemocratas,
traidores da Pátria, para amedrontar os Democratas e o povo. Outra chantagem
( do G7 contra o Brasil) para amedrontar o próprio governo brasileiro a
continuar aceitando as condições do G7, para barganharem com esta idéia e
criarem uma perspectiva que é inviável, a da 'internacionalização', mas que
serve para que aceitemos  certas condições, como: aceitem a ALCA, ou para
impedir a 'revisão' da dívida pública, por exemplo, em troca da 'não
internacionalização da Amazônia'. Chantagem também das indústrias de
armamentos que vivem do medo e da desgraça da humanidade.
5. 'idiota': ... Quando disse que era "idiotice", não tive intenção de
ofender, eu me referia à "idéia" de alguém pensar em tomar territorialmente
a Amazônia, ou "internacionalizá-la" e de quem supostamente lançou um livro
'didático' com mapa do Brasil sem a Amazônia, sendo que isso não é fato.
Idiotice também no sentido de que o G7, que já compra nossa matéria prima
por preço bem menor do que se tivesse que pagar diretamente para extraí-la,
montar empresas para extraí-las, porque é mais fácil e barato importar por
preços subfaturados, contrabandear, tudo, desde madeira, minérios, inclusive
urânio, pedras preciosas, patentear plantas e microorganismos, enfim, a
Amazônia já está aberta, escancarada. Porquê criar um impasse que não seria
aceito pelo contexto político internacional, já que se os EU tomassem a
Amazônia militarmente, eles não venderiam matéria prima para Japão e Europa,
eles reagiriam, sim. A própria União Européia se sentiria ameaçada, por
motivos óbvios, eles ao contrário de nós, dependem da importaçao de matérias
primas. Também pelas populações, enfim, por vários fatos. Mesmo se nós
fecharmos a Amazônia, ainda assim venderíamos a matéria prima e
importaríamos um vidro de remédio pelo preço que exportaríamos um container
da sua essência.  Outros motivos, nós somos um País conhecido, temos um bom
relacionamento com os povos, a opinião pública não concordaria. O Brasil é o
único País onde árabes e judeus vivem pacificamente e muitos são amigos;
temos 'superstars', como o Guga, Airton Senna, Pelé, Tom Jobin, Caetano,
Gil, Chico, Paulo Coelho, inúmeros outros, etc, etc, etc. Nós não somos um
pequeno país de cultura diferente e desconhecido, que possam mentir sobre
nós, somos 'simpáticos'. Há, só nos EUA, mais brasileiros do que no estado
de Santa Catarina, fora os que moram em outros países. Se o 'gringo' quiser
passar um oleoduto pelo nosso território, basta o número da conta corrente.
Por isto esta idéia de criar 'inimizade', a ponto de guerrear ou invadir
nosso território oficialmente, criar um impasse internacional, por quem já
manda e desmanda aqui, sem a mínima resistência, basta comprar por qualquer
preço o que quiserem, esta idéia só seria possível na cabeça de um idiota.
Mas eu sei que os idiotas existem em todos os escalões do poder, por isso
não descarto a possibilidade.
6. Cabe a Força Armada defender e vigiar o País, não só como qualquer
instituição ou pessoa, brasileiros, mas como principal função e missão da
Instituição, acho que o texto é explicativo: ...sendo imputada culpa à
instituição das Forças Armadas Brasileiras,  dos desmandos que o Governo
Militar fez no período da Ditadura Militar, desde o Golpe de 64. Isso tem
uma razão clara de desacreditar a instituição militar para enfraquecê-la e
enfraquecer a defesa nacional. Portanto não é ao alerta do CH que me referí
sobre o que 'enfraqueceria', mesmo porque não estou só contraditando o CH,
mas colocando minhas opiniões a respeito.
7. O Comunismo e o Neoliberalismo têm uma coisa em

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Amazônia/mapa

2001-11-25 Por tôpico Alcir



Essa matéria pode acrescentar/retirar informações 
sobre o fato da Amazônia
 
Até mais
 
Alcir Alexandre da Silvawww.afasistemas.com.br[EMAIL PROTECTED]Umuarama 
- Paraná - Brasil
 
Rock n' Roll --> www.rockfestival.com.br
 
 




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Edição número 286  -  Ano IV  
-  24 de Novembro de 2001
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R  E  L  A  T  Ó 
 R  I  O
A L F 
A
Descubra o que não querem que 
você saiba.
©1998-2001  
-  Diretor Responsável: Aldo 
Novak 
 





A Revista 
Grupos publicou entrevista sobre o Relatório Alfa. Leia clicando 
em:
  
 http://www.grupos.com.br/revista 



 
 
Destaque: 
Mapa da Amazônia 
como
sendo "área 
internacional",
separada do Brasil, é 
falso
 
 


Um trote velho se espalha 
pela rede novamente,
trazendo um mapa anexado que indica que nos
livros americanos os alunos aprenderiam 
que
a Amazônia está separada do Brasil. Em 
péssimo inglês, com colagens primárias em
Photoshop, tudo é falso. Notícia, mapa e 
conceito.
 
 
 
Por Aldo 
Novak
 
(www.relatorioalfa.com.br) O 
Relatório Alfa tem recebido centenas 
de e-mails com a mesma afirmação: "um suposto livro 
usado nos 
Estados Unidos estaria trazendo a imagem da 
Amazônia como área 
internacional". No início de outubro começaram a 
chegar as 
primeiras mensagens para a redação, vindos de 
leitores bem 
intencionados. 
 
Não fizemos nenhuma matéria porque este é um 
assunto que 
morreu -- ou deveria -- há mais de um ano, quando 
foi esclarecido. 
Até o Itamaraty teve que se pronunciar sobre o 
caso, ano passado. 
Entretanto chegou a um ponto inaceitável 
novamente. No 
momento em que escrevemos essa edição, já são mais 
de 40 
mensagens por dia -- entre assustadas e indignadas 
-- muitas 
anexando a cópia do suposto livro. O e-mail 
apresenta um 
título dramático:
 
Subject: Que absurdo! Para ficar 
indignado!
 
Em seguida ele 
cita uma informação real (do jornal Estado 
de S. 
Paulo):
No dia 24/5/01 o jornal "Estadão" publicou sem destaque nenhum, 

e em três minúsculas linhas, a denúncia gravíssima de uma 

brasileira residente nos EUA.Os livros de geografia de lá, 
estão mostrando o mapa do Brasil
 amputado,sem o Amazonas e o Pantanal. Eles estão 
ensinando
 nas escolas, que estas áreas são internacionaisou seja, 

em outras palavras, eles estão preparando a opinião pública 
deles,para   dentro de alguns anos se apoderarem de 
nosso 
território com legitimidade.
 
Logo depois o e-mail apela para o patriotismo dos 
leitores e 
pede que a mensagem seja retransmitida para o maior 
número 
possível de pessoas:
Nós somos brasileiros e, no mínimo, temos de nos indignar 

com esta afronta.Vamos passar este e-mail para o maior número 

de pessoas que conhecermos, e para que eles saibam que, 

embora eles não noticiem o fato, nós, POVO BRASILEIRO, 
estamos sabendo. 

Essa é para as pessoas que acham, ainda, que os norte-americanos 

são santos, e que tudo que se 
fala deles é maledicência. 
Todos nós já ouvimos falar que os 
americanos querem transformar 
a Amazônia num parque mundial com 
tutela da ONU e que 
os livros escolares americanos já 
citam a amazônia como 
floresta mundial... Pois chegou a 
nossas mãos o livro didático 
"Introduction to geography" do 
autor David Norman, livro 
amplamente difundido nas escolas 
públicas americanas 
para a Junior High School 
(correspondente à nossa sexta 
série do 
1ºgrau).
 
Curiosamente, 
este livro "amplamente difundido" nas escolas 
americanas não 
existe para compra em lugar algum, e o autor 
-- até onde 
sabemos -- também não existe. Em seguida o e-mail 
termina com a 
suposta "prova", uma página escaneada do livro. 

Olhem o anexo e comprovem o que 
consta a página 76 deste 
livro e vejam que os americanos 
já consideram a Amazônia 
uma área que não é território 
brasileiro, uma área que rouba 
território de oito países da 
América do Sul e ainda por cima 
com um texto de caráter 
essencialmente preconceituoso... 
(a 
foto está aqui).
 
COMO 
SURGIU
 
A história, entretanto, é velha e bem conhecida. A 
brincadeira, de 
péssimo gosto, foi feita por um grupo de 
brasileiros (sim, foram 
brasileiros, não americanos). Eles criaram um site 
extremista e 
inventaram a notícia de que os livros escolares 
americanos não traziam 
a área da Região Amazônica como parte do Brasil. No 
lugar aparecia 
uma região de controle internacional. Feito por um 
grupo anônimo, 
o site promoveu a falsa informação e usou o nome de 
uma professora 
do Texas, como se a mensagem partisse dela. 
Trata-se de Michelle 
Zwede, do Brazil Center da Universidade do Texas, 
em Austin. Na 
verdade ela entrou em contato com os autores do 
site pedindo provas 
e acabou tendo o nome dela usado ilegalmente no 
trote.
 
Em mai

[VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Amazônia

2001-11-20 Por tôpico Roger Chadel

Eu  não recebi o texto da Jussara, mas pelo reenvio do Kika,
vou fazer alguns comentário também.

A respeito de [VotoEletronico] Amazônia,
em 20/11/2001, 19:29, Amilcar Brunazo Filho escreveu:


ABF> As 15:34, de 20/11/2001, Jussara Simões escreveu na lista Idioma:
>>Maria Luiza & todos,
>>
>> > Sim, o mesmo já disse eu: precisamos identificar a editora (embora
>> > seja pouco provável que a pág. do livro esse tenha sido forjada).
>> > Se acreditarmos no "onde há fumaça, há fogo", é muito provável
>> > que seja certo, porque (se verifica por muitas outras fontes) essa
>> > fumaça vem engrossando...)
>>
>>Estou fazendo contato com todos os residentes nos EUA que conheço. Faço
>>parte de algumas listas com muitos assinantes residentes nos EUA e já lhes
>>escrevi pedindo o favor de tentar identificar o livro.
>>
>>Estou, porém, com a pulga atrás da orelha. Não vou comentar o texto todo por
>>falta de tempo, mas o último parágrafo (aquele que fica no canto inferior
>>direito da página) contém erros que só seriam cometidos por pessoas que não
>>têm convívio com a língua inglesa, isto é, por estrangeiros ao idioma
>>inglês. Na minha opinião, isso pode indicar falsificação do texto. O texto
>>apresenta indícios de que foi escrito por algum nativo de língua latina.
>>Contém a palavra "explorate", que é palavra em desuso nos EUA e a palavra
>>com mais probabilidade de aparecer num texto desses seria "explore".

Pior,  Jussara. "Explore" tem o significado de descobrir. No
sentido  de  aproveitar-se,  retirar  riquezas,  o  verbo  é
"exploit".

>>O
>>trecho "We can consider that this area has the most biodiversity in the
>>planet" parece tradução literal do português ou do espanhol e "has the most
>>biodiversity in the planet" não tem sentido em inglês. "The value of this
>>area is unable to calculate" é "o valor dessa área é incapaz de calcular".
>>Desde quando valor tem capacidade de fazer contas? Se o autor quisesse dizer
>>que "o valor dessa área é incalculável", deveria dizer que "the value of
>>this area is incalculable" -- isso em tradução literal, pois existem
>>diversas maneiras de se dizer isso em inglês. O verbo "to calculate" exige
>>sujeito pensante, e "value" não pode ser sujeito de "calculate", além de
>>vários outros detalhes com relação ao uso de "unable" etc. É uma frase
>>impossível em inglês. "the planet can be cert" também não faz sentido.
>>"won't let there Latin American countries", idem.
>>
>>Em resumo, o parágrafo inteiro é inglês macarrônico. Também estou
>>consultando falantes nativos de inglês a respeito desse texto, pois eles
>>estarão mais qualificados que eu para dar opiniões.
>>
>>Quando receber respostas à minha consulta, mantê-los-ei informados.

Outras  coisas  que  eu  achei no texto, bem difícil de ler,
aliás, na mensagem que o Carlos Haddad mandou:

Trechos  de  inglês  duvidoso,  isto  é, que não teriam sido
escritos por um redator de língua inglesa:

- Since the middle 80's...

- it is named as FINRAF...

- The creation of FINRAF were supported...

Por  outro  lado o trecho "a special mission of our country"
me  leva  a  crer que o autor é brasileiro mesmo. A que país
ele estaria se referindo?


-- 
Grande abraço,

Roger Chadel



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