Se colocar um nro no nó central ele tb seria renderizado. Do jeito que você fez ficou melhor, teoricamente a interpolação poderia ter um nó vazio.

Quando eu percebi que algumas interpolações não estavam funcionando eu comecei a colocar addr:street nos nós, o que não fez diferença. Eu achei que ele pegasse a rua aproximada apenas se o street não estivesse definido, mas se ele está pegando a rua mais próxima da interpolação e ignora o street no nó, então acho que faz sentido não funcionar, ainda mais com essa "validação de sanidade". No wiki eles falam pra colocar o street nos nós, eu sempre achei que deveria ser na interpolação...

Atenciosamente,
Roger.

--
Fernando Trebien escreveu:
Você poderia colocar um número de casa no nó central do cruzamento,
mas haveria um conflito se você tivesse que fazer isso para dois
interpoladores (um para cada rua do cruzamento).

Eu vinha mapeando passando pelo nó central mas colocando os números
pouco antes e pouco depois do cruzamento, assim:
http://www.openstreetmap.org/?lat=-30.050852&lon=-51.224171&zoom=18&layers=M

Como fiz isso muito pouco (mais com o objetivo de testar o sistema
mesmo), não me importo de consertar. Desse jeito há 2 vantagens:
- a numeração é contínua (não há números faltando nos cruzamentos,
sempre se consegue uma posição aproximada)
- o roteamento é correto (mesmo os números no interior do cruzamento
são projetados na rua certa, já que o interpolador é mais próximo da
sua rua do que da outra que chega no cruzamento)

Se o interpolador passasse por cima da rua transversal, os números
próximos do cruzamento seriam projetados na rua errada. Se nesse local
as ruas fossem todas de sentido único (como costuma ser nas regiões
mais densas das cidades), isso poderia mudar drásticamente o
roteamento (no restante não mudaria muito).

Além do aspecto engraçado (repetindo esse padrão visual em X em cada
cruzamento :P), tem uma desvantagem em fazer do jeito que eu fiz (e
pode ter sido essa a razão para não ter funcionado pra você algumas
vezes). O Nominatim faz uma verificação de "sanidade" nos
interpoladores: se numa distância curta a diferença de numeração for
muito grande, ele descarta o interpolador. Então, se o interpolador
for feito em pedaços (como em Buenos Aires), a chance de algo ser
descartado é muito menor. Descobri isso (e inclusive abri um ticket no
TRAC do Nominatim pensando que era um erro) quando fui mapear a
Avenida Guaíba aqui em Porto Alegre: em um trecho de uma quadra, a
numeração saltava de 990 para 1300 entre os extremos. O Nominatim acha
improvável haver 400 casas nesse espaço curto, pensa que é um erro e
acaba não indexando essas casas. (Pelo que entendi o Nominatim não é
muito esperto, cada valor interpolado gera uma entrada no índice.
Softwares de GPS simplesmente calculam a posição interpolada ao invés
de armazenar a posição de cada número separadamente.)

Em lugares em que há tanto um interpolador quanto uma casa mapeada
separadamente com o seu próprio número, o Nominatim retorna as 2
posições, mas a que vem do interpolador sempre aparece como segundo
resultado, o primeiro é a própria casa.

2013/7/25 Roger C. Soares <rogersoa...@gmail.com>:
  
A idéia seria continuar mapeando as construções e colocando o número exato
nelas? Se a numeração for duplicada não vejo problema em considerar a
interpolação como uma aproximação, inclusive seria até interessante que os
nros na interpolação não batessem com o nro da construção para a busca não
retornar 2 endereços repetidos. Tem a tag addr:inclusion pra dizer que o nro
é aproximado e não o real.

Eu tenho feito inspeções, e eu pego alguns números, na maioria eu tento
pegar as pontas dos quarteirões. Mas nem sempre, então eu escolhi o modo
mais fácil pra mim, eu ignoro os quarteirões, sendo o mais simples conectar
as pontas das ruas, e alguns números no meio caso a rua faça alguma curva só
para ficar mais bonito na renderização. E sempre coloco o nro exato. Se tem
um POI mapeado com o mesmo nro eu adiciono no POI tb.

Inclusive, eu acabei achando interessante conectar a rua inteira, tem
algumas que são quebradas em alguma parte e continuam depois, a linha da
interpolação me dá uma noção legal de continuidade do que deveria ser a rua,
por exemplo:
http://www.openstreetmap.org/?lat=-21.193062&lon=-47.801154&zoom=18&layers=M

O primeiro nro do quarteirão é 2210, mas se eu fosse guardar esse nro de
cabeça eu iria buscar por 2200 ou 2000 (eu faço muito isso), e se a
interpolação não estivesse conectada ela não retornaria nada. Com a
interpolação contínua uma localização aproximada de onde eu quero ir deveria
aparecer, mas pela minha experiência, nem sempre as interpolações funcionam
no site do openstreetmap, já aconteceu dele ignorar o nro ou retornar em
outra rua, e não entendi o pq na época...

Eu li em algum lugar que a interpolação é uma forma rápida para mapear os
nros, mas que a intenção ainda era colocar os nros exatos de cada
construção, então eu comecei a considerar as interpolações como algo
auxiliar/temporário. Mas como eu busco um tanto por nros redondos, não
gostaria de perder as aproximações...

Uma coisa que eu achei interessante em Porto Alegre, mas que não usei ainda
foi:
http://www.openstreetmap.org/?lat=-21.193062&lon=-47.801154&zoom=18&layers=M

A interpolação na rua General Câmara, entre a rua dos Andradas e Andrade
Neves, ela tem o nro exato mas termina conectada com a rua. Talvez o nó da
esquina poderia ter o nro intermediário...

Atenciosamente,
Roger.

--
Fernando Trebien escreveu:

    
Pessoal,

O Paulo Carvalho tem desenvolvido um conversor TrackSource > OSM e eu
estou prestes a importar a numeração das casas em Porto Alegre via
script. Eu queria opiniões sobre um detalhe de como fazer isso para
produzir um resultado com mais qualidade.

Já encontrei interpoladores no Rio e em Buenos Aires (mas não em
outras grandes cidades de outros países, onde quase tudo está mapeado
edifício por edifício). Em ambos, sempre há 1 linha para cada quadra,
com um número associado ao nó inicial e outro ao final. No Rio, o
número usado foi exatamente o da última casa naquela quadra, logo
antes do cruzamento. Isso deixa alguns números faltando na sequência;
se alguém pesquisar por um desses números, o sistema não retorna
absolutamente nada. Em Buenos Aires, parece que eles escolheram
números de uma forma tal que não fiquem "buracos" na numeração: se de
um lado o último número é o 20 (numeração par), do outro o primeiro
número é o 22 ou o 18, mas não se pula para o 24 ou para o 16 (ou
qualquer número mais distante), o que deixaria o número 22 ou o 18 de
fora dos resultados da busca.

Exemplo em Buenos Aires:
http://openstreetmap.org/?lat=-34.60868&lon=-58.37489&zoom=17&layers=M

Então, a questão: optamos pela exatidão absoluta e deixamos que o
usuário do mapa fique confuso de vez em quando (especialmente no caso
de novos endereços que ainda não foram mapeados), ou fazemos as
conversões fechando esses buracos? Por exemplo, se de um lado o número
é 20 e do outro é 40, aproximaríamos isso atribuindo um lado ao número
30 e o outro lado ao 32.

O fechamento seria feito somente quando a numeração dos dois lados é
próxima: se houver um salto muito grande, digamos, de mais de 100
(ex.: um lado é 80 e o outro é 190), os números originais seriam
usados.

A minha opinião é de que o fechamento seria interessante porque os
interpoladores são invariavelmente uma mera aproximação. Acho que a
exatidão absoluta faria mais sentido se todos os edifícios estivessem
mapeados individualmente, como é o caso de Berlim, Paris, Londres,
etc. Mas não sei se a minha opinião está de acordo com a opinião
geral, pesquisando não achei absolutamente nenhuma recomendação da
comunidade internacional para o uso dos interpoladores.


      

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