Achei muito interessante o trabalho que o Fernando conduziu com o
fluxograma e a discussão sobre como classificar as vias. Só que uma coisa é
a discussão no campo teórico e outra é a verificação prática do que se
achou que era a melhor proposta. Só pude ver o resultado prático quando vi
o mapa de Porto Alegre e confesso que não me agradou. Especificamente, não
me agradou a forma como ficaram as secondary e tertiary. Fora isso, não vi
problemas. Sugiro que se mude a forma de definição de secondary e tertiary.
Elevar a importância de vias preferenciais não funcionou. No entanto, o
critério usado para as primary parece ter funcionado bem. Quem conhece
Porto Alegre sabe que as ruas definidas como primary realmente são vias
importantes. Creio que a forma melhor de mapear uma cidade começa por
definir essas rotas (primary). Depois, as vias importantes de ligação entre
bairros que não foram definidas como primary podem ser definidas como
secondary, e finalmente as vias que ainda são importantes dentro de um ou
dois bairros podem ser definidas como tertiary. Isso exige conhecimento
local, e não a simples aplicação de um algoritmo. O melhor critério pode
também ser outro, mas o importante é que, qualquer que seja o método
recomendado, ele seja testado e que funcione bem na maioria dos casos.
Fiquei preocupado quando vi o mapa de Porto Alegre com a perspectiva desse
tipo de problema se alastrar. Às vezes, achamos que algo vai ficar bom, mas
na prática o resultado é outro. O que aconteceu foi um desses casos.


Em 23 de agosto de 2013 15:25, Felipe G. Nievinski
<fgnievin...@gmail.com>escreveu:

> Flavio, qual é a sua contra-proposta?
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Flávio Bello Fialho
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