"observando a densidade e o tamanho dos "quadradinhos" no mapa"

Foi exatamente esse o critério que eu usei pra refinar os contornos
dos aglomerados aqui de Porto Alegre (e isso foi baseado no trabalho
feito por um economista, que parece ter adotado um critério similar,
embora não tenha descrito com todas a letras). Só não fiz assim nas
raras exceções onde a transição do aglomerado para o seu entorno é
gradual e pouco clara. Nesses casos, o contorno exato não importa
muito, importa mais o formato aproximado da região.

Dois fatores razoavelmente objetivos que vêm à mente na hora de
descrever essas regiões, que não me parecem discriminatórias, e que
poderiam se aplicar a outras situações:
- grau de organização geométrica das moradias (são dispostas de forma
regular, formando ângulos retos, ou não?)
- facilidade de acesso (as ruas são largas, com calçadas, bem
pavimentadas? a maioria das moradias tem entrada pela rua principal ou
por passagens estreitas?)

A primeira é fácil de observar no chão, especialmente na imagem de
satélite. A segunda é provavelmente um fator determinante para as
pessoas que se preocupam com a conveniência do roteamento assistido.
(Mesmo que todas as favelas fossem seguras, provavelmente motoristas
gostariam de evitá-las por ser difícil de passar por essas vias.)

Se você comparar o mapa do Rio com os mapas das cidades européias, vai
notar que praticamente todas as regiões habitadas na Europa estão
mapeadas com landuse=residential, e que poucas delas têm nome, e
obviamente não são necessariamente nem propriedades particulares, nem
regiões carentes. Então, enquanto não há uma descrição bem definida,
seria possível desenhar áreas residenciais adjacentes às favelas, o
que as tornaria visualmente indistintas das favelas. Certamente
podemos definir e até mesmo votar tags para o Brasil, e adotá-las
mesmo que a comunidade internacional não siga - podemos buscar a
aprovação depois, e eu acho que o HOT estaria interessado. Num
primeiro momento, essas tags não seriam visualmente distintas,
serviriam como "anotação" detalhando landuse=residential, e quando
tivéssemos uma quantidade substancial de áreas usando as novas tags,
poderíamos pensar na renderização.

2014-05-17 22:06 GMT-03:00 Márcio Vinícius Pinheiro
<marcioviniciu...@gmail.com>:
> Galera, estou tentando acompanhar a discussão sobre as favelas, mas não tive
> muito tempo nos últimos dias e não li ainda todas as mensagens.
>
> Me interessa muito essa discussão, porque tenho mapeado os logradouros das
> favelas cariocas. Sou urbanista na Prefeitura do Rio e trabalho exatamente
> nas favelas (atualmente estou no Complexo do Alemão e no Complexo do
> Andaraí). Eu, até o presente momento, tenho me dedicado apenas aos
> logradouros, não mexi nas delimitações das comunidades exatamente porque eu
> não tinha informações sobre os critérios utilizados nessas delimitações no
> OSM. No Rio, pelo que vi (e pelo que conheço dos mapas da Prefeitura),
> utilizaram a delimitação e nomenclatura do IPP. Tenho minhas ressalvas
> quanto às importações que já foram realizadas a partir dos dados do IPP sem
> devida avaliação local (inclusive devo mexer nas delimitações no Complexo do
> Alemão, porque já notei a ausência de algumas delimitações).
>
> Eu também acho importante a delimitação das favelas. Há favelas violentas,
> há favelas pacíficas e há favelas pacificadas. Infelizmente, estamos em um
> momento de aparente transição e está difícil dizer qual é a condição de cada
> uma. Porém a dificuldade de delimitação e etiquetagem das favelas vai além
> da questão de segurança. Como foi dito, no Rio, as favelas estão dentro da
> malha urbana, misturando-se com a área formal. Em alguns casos o limite da
> favela (considerando características físicas, urbanísticas e arquitetônicas
> do que entendemos como favela) é bem claro e em outros praticamente não
> existe (é o caso de muitas áreas no Complexo do Alemão, por exemplo). E,
> nesse caso, que sentido poderia fazer "delimitar" a favela se o que tem ao
> redor dela também tem cara de favela ou se a própria favela não tem cara de
> favela?
>
> No Rio, há uma legislação de zoneamento que classifica as áreas de favela
> como AEIS (Áreas de Especial Interesse Social), por isso estão oficialmente
> delimitadas, da mesma forma que os bairros. Mas, além do fato de essas AEIS
> não representarem necessariamente comunidades independentes (as dos
> Complexos do Alemão e do Andaraí, por exemplo não delimitam as comunidades
> individualmente), isso não é o que está no chão, nem necessariamente é um
> reflexo da realidade (dependendo dos critérios utilizados para a
> classificação).
>
> A outra dificuldade que vejo é a ausência de uma etiqueta específica ou mais
> apropriada no OSM, porque landuse
> =residential pode ser qualquer área predominantemente residencial
> (praticamente a cidade inteira poderia ser marcada assim). Eu, sinceramente
> não sei o que pode ser feito a respeito. Talvez, não devêssemos nos
> preocupar com isso e um dia tenhamos todas as casas mapeadas individualmente
> (coisa que nem a Prefeitura conseguiu até hoje) e o reconhecimento de o que
> é favela e o que não é virá a ser como eu faço hoje: observando a densidade
> e o tamanho dos "quadradinhos" no mapa.
>
> A ideia de marcar como "área de risco" ou "violenta" com hazard também acho
> temerária, porque eu que não moro lá, mas estou lá todos os dias já não sei
> dizer direito onde é e onde não é seguro passear, imagino o que aconteceria
> com a possibilidade de qualquer um poder marcar sentado em casa baseado em
> estatísticas (oficiais ou extra-oficiais) ou noticiários da TV. Quanto ao
> fato de ser uma condição dinâmica, não vejo como crucial. A cidade toda é
> dinâmica. O problema mesmo está na subjetividade da questão.
>
> - - - ·
> Atenciosamente,
>
> Márcio Vinícius Pinheiro
> http://about.me/Doideira
>
>
> Em 17 de maio de 2014 16:41, Fernando Trebien <fernando.treb...@gmail.com>
> escreveu:
>
>> De forma geral (não apenas restrito ao Rio), também acho vantajoso ter
>> alguma distinção. O problema é definir um critério justo. Se a
>> segurança pessoal for um dos pontos de maior interesse, algo na linha
>> da etiqueta hazard=*
>> (http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Proposed_features/hazard) poderia
>> ser interessante. Mas daí tem o problema de avaliar a segurança de
>> forma neutra. E é um daqueles fatores que não "está no chão" e que é,
>> até certo ponto, meio dinâmico. Talvez essa informação seja mais
>> adequada a sistemas dinâmicos como o B.O. Coletivo:
>> http://www.bocoletivo.org/
>>
>> (Hm eles bem que podiam tentar usar o OpenStreetMap como plano de
>> fundo né. Vou mandar uma "carta" pra minha amiga Paula Pinheiro.)
>>
>>
>>
>> 2014-05-17 16:25 GMT-03:00 Paulo Carvalho <paulo.r.m.carva...@gmail.com>:
>> > Aqui no Rio distinguir as comunidades e agora ainda as pacificadas é
>> > importante.  Há ainda as que se tornaram locais turísticos.  Eu mesmo já
>> > fui
>> > ao Teleférico do Complexo do Alemão e aproveitei para apreciar uma
>> > comida
>> > caseira da cozinha típica brasileira.  O Rio não tem periferia
>> > propriamente
>> > dita.  As favelas permeiam o meio urbano plenamente desenvolvido.  É uma
>> > característica dessa cidade.  Os condomínios são coisas diferentes.
>> > Eles
>> > basicamente dizem "Fique longe daqui".  Por isso creio que deva haver
>> > uma
>> > distinção.  Aqui no Rio temos a tag IPP:codigo_favela.  Mas acho que
>> > precisamos de algo mais universal para distingui-las.
>> >
>> >
>> > Em 17 de maio de 2014 12:16, Fernando Trebien
>> > <fernando.treb...@gmail.com>
>> > escreveu:
>> >
>> >> Ah, aproveitando que esse assunto veio à tona, traduzi o artigo sobre
>> >> a importação:
>> >>
>> >> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Pt:Import/Catalogue/Brazil_IBGE_Subnormal_Agglomerates
>> >>
>> >> Tava esquisito isso ser um artigo sobre o Brasil, sobre um assunto tão
>> >> relevante e tão útil, e estar escrito somente em inglês.
>> >>
>> >> 2014-05-17 10:04 GMT-03:00 Roger C. Soares <rogersoa...@gmail.com>:
>> >> > Ok, valeu!
>> >> >
>> >> > Atenciosamente,
>> >> > Roger.
>> >> >
>> >> > --
>> >> > Em 17-05-2014 03:10, Fernando Trebien escreveu:
>> >> >
>> >> >> +1 Só via resposta agora. :P
>> >> >>
>> >> >> 2014-05-17 1:48 GMT-03:00 Bráulio <brauliobeze...@gmail.com>:
>> >> >>>
>> >> >>> Isso, pode alterar para "Favela" se é realmente conhecida por isso.
>> >> >>> Ou
>> >> >>> muda
>> >> >>> pra seja lá o que for. Algumas até não terão prefixo algum. Se
>> >> >>> ninguém
>> >> >>> chama
>> >> >>> de Vila, pode substituir e nem precisa colocar no alt_name.
>> >> >>>
>> >> >>> Você também pode melhorar os contornos, se for necessário.
>> >> >>>
>> >> >>>
>> >> >>> 2014-05-17 1:32 GMT-03:00 Roger C. Soares <rogersoa...@gmail.com>:
>> >> >>>
>> >> >>>> Qual seria a diferença entre vila e favela? Na importação as
>> >> >>>> favelas
>> >> >>>> de
>> >> >>>> Ribeirão ficaram com nome vila. Aqui agente conhece por favela,
>> >> >>>> pelo
>> >> >>>> menos
>> >> >>>> pra mim vila não remetia a favela, a primeira vez que eu vi isso
>> >> >>>> foi
>> >> >>>> em
>> >> >>>> POA.
>> >> >>>>
>> >> >>>> Eu nunca cheguei a mudar pq vila é um nome mais simpático que
>> >> >>>> favela.
>> >> >>>> E
>> >> >>>> como aqui tem a favela do SBT, pq fica do lado do SBT, nunca soube
>> >> >>>> se
>> >> >>>> seria
>> >> >>>> um problema com a marca ter uma "Favela do SBT" mapeada.
>> >> >>>>
>> >> >>>> Seria melhor alterar os nomes daqui para favela? Ou talvez colocar
>> >> >>>> um
>> >> >>>> alt_name para achar nas buscas?
>> >> >>>>
>> >> >>>> Atenciosamente,
>> >> >>>> Roger.
>> >> >>>>
>> >> >>>> --
>> >> >>>> Em 17-05-2014 00:41, Fernando Trebien escreveu:
>> >> >>>>
>> >> >>>>> A resposta curta: no OSM, não há distinção entre
>> >> >>>>> vilas/favelas/condomínios/áreas residenciais genéricas. Os
>> >> >>>>> aglomerados
>> >> >>>>> eram simplesmente uma fonte fácil de áreas residenciais, com nome
>> >> >>>>> e
>> >> >>>>> contorno aproximado (que ficou para ser melhorado depois pelos
>> >> >>>>> mapeadores locais).
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> A resposta longa: obviamente os aglomerados têm características
>> >> >>>>> especiais. Veja a definição dada pelo IBGE [1]: "[Aglomerado
>> >> >>>>> subnormal] é o conjunto constituído por 51 ou mais unidades
>> >> >>>>> habitacionais caracterizadas por ausência de título de
>> >> >>>>> propriedade e
>> >> >>>>> pelo menos uma das características abaixo:
>> >> >>>>> - irregularidade das vias de circulação e do tamanho e forma dos
>> >> >>>>> lotes;
>> >> >>>>> e/ou
>> >> >>>>> - carência de serviços públicos essenciais (como coleta de lixo,
>> >> >>>>> rede
>> >> >>>>> de esgoto, rede de água, energia elétrica e iluminação pública)"
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> E a explicação dada logo depois: "Sua existência está relacionada
>> >> >>>>> à
>> >> >>>>> forte especulação imobiliária e fundiária e ao decorrente
>> >> >>>>> espraiamento
>> >> >>>>> territorial do tecido urbano, à carência de infraestruturas as
>> >> >>>>> mais
>> >> >>>>> diversas, incluindo de transporte e, por fim, à periferização da
>> >> >>>>> população. Surgem, nesse contexto, como uma resposta de uma
>> >> >>>>> parcela
>> >> >>>>> da
>> >> >>>>> população à necessidade de moradia, e que irá habitar espaços
>> >> >>>>> menos
>> >> >>>>> valorizados pelo setor imobiliário e fundiário dispersos pelo
>> >> >>>>> tecido
>> >> >>>>> urbano."
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> Por si só, os aglomerados deveriam ser assunto de interesse
>> >> >>>>> político
>> >> >>>>> e
>> >> >>>>> humanitário, e existe uma equipe forte ligada a esse assunto: o
>> >> >>>>> Humanitarian OSM Team (HOT). Há várias coisas que poderiam ser
>> >> >>>>> mapeadas dentro dessas áreas e que poderiam motivar discussões
>> >> >>>>> sobre
>> >> >>>>> política e auxiliar a população a avaliar a situação e com isso
>> >> >>>>> cobrar
>> >> >>>>> melhorias.
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> Dito isso, também é verdade que as regiões mais carentes
>> >> >>>>> geralmente
>> >> >>>>> são vítimas de várias circunstâncias negativas, e isso muitas
>> >> >>>>> vezes
>> >> >>>>> cria um ambiente propenso ao crime (mas há exceções). Então,
>> >> >>>>> também
>> >> >>>>> existe interesse da população em geral (incluindo turistas) em
>> >> >>>>> saber
>> >> >>>>> onde ficam essas áreas, por uma questão de segurança pessoal.
>> >> >>>>> (Imagine
>> >> >>>>> uma senhora idosa, turista, andando pela cidade, sozinha. Onde
>> >> >>>>> você
>> >> >>>>> diria para ela não ir? Vários lugares, mas acho provável que as
>> >> >>>>> regiões desses aglomerados estivessem na lista.) Esse também foi
>> >> >>>>> algo
>> >> >>>>> que me motivou a importar os aglomerados, e não acho que seja
>> >> >>>>> discrimnação e sim a constatação da realidade.
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> Apesar de todas essas diferenças, mesmo não sendo exatamente a
>> >> >>>>> mesma
>> >> >>>>> coisa que um condomínio planejado de classe média, eu não
>> >> >>>>> importei
>> >> >>>>> os
>> >> >>>>> aglomerados com qualquer distinção (exceto por um pedido pra
>> >> >>>>> melhorar
>> >> >>>>> os contornos e revisar os nomes), e venho mapeando as duas coisas
>> >> >>>>> quase da mesma forma. Aqui em Porto Alegre há inclusive áreas que
>> >> >>>>> num
>> >> >>>>> passado distante (ali pelos anos 50) foram regiões carentes e
>> >> >>>>> hoje
>> >> >>>>> são
>> >> >>>>> de classe média/média-alta, e são mapeadas exatamente da mesma
>> >> >>>>> forma
>> >> >>>>> que as regiões carentes, sem distinção [2]. A única diferença
>> >> >>>>> clara
>> >> >>>>> pros condomínios [3] é que eles normalmente têm endereço e quase
>> >> >>>>> sempre também uma cerca ou um muro (barrier=fence ou
>> >> >>>>> barrier=wall),
>> >> >>>>> enquanto que as vilas e favelas [4] raramente têm essas coisas
>> >> >>>>> (algumas às vezes têm muro num lado, mas raramente são
>> >> >>>>> inteiramente
>> >> >>>>> cercadas).
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> E esse assunto meio que se mistura ao assunto das living streets:
>> >> >>>>> http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?pid=402053
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> [1]
>> >> >>>>>
>> >> >>>>>
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000015164811202013480105748802.pdf
>> >> >>>>> [2] https://www.openstreetmap.org/way/254363256
>> >> >>>>> [3] https://www.openstreetmap.org/way/254363255
>> >> >>>>> [4] https://www.openstreetmap.org/way/210604568
>> >> >>>>>
>> >> >>>>> 2014-05-16 23:17 GMT-03:00 Raffaello Bruno Limongi Freire
>> >> >>>>> <raffaellobr...@hotmail.com>:
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Hum, foi a partir desse caso de importação do Fernando que tive
>> >> >>>>>> a
>> >> >>>>>> interpretação errada de que landuse=residential aplicava-se
>> >> >>>>>> somente
>> >> >>>>>> a
>> >> >>>>>> favelas, mesmo achando que não fazia sentido.
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Obrigado pelos exemplos.
>> >> >>>>>> ________________________________
>> >> >>>>>> From: openstreet...@arlindopereira.com
>> >> >>>>>> Date: Fri, 16 May 2014 20:22:13 -0300
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> To: talk-br@openstreetmap.org
>> >> >>>>>> Subject: Re: [Talk-br] Dúvida sobre favelas (aglomerados
>> >> >>>>>> subnormais)
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Então,
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> esse é um questionamento interessante. O wiki diz "An area of
>> >> >>>>>> land
>> >> >>>>>> dedicated
>> >> >>>>>> to, or having predominantly residential houses or apartment
>> >> >>>>>> buildings."
>> >> >>>>>> sem
>> >> >>>>>> especificar o tamanho dessa "area of land". Temos usado
>> >> >>>>>> landuse=residential
>> >> >>>>>> para denotar o contorno tanto de condomínios quanto de favelas
>> >> >>>>>> por
>> >> >>>>>> entender
>> >> >>>>>> que essa é uma "área de terra dedicada a, ou predominantemente
>> >> >>>>>> com
>> >> >>>>>> casas
>> >> >>>>>> residenciais e prédios de apartamentos".
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Citando dois exemplos daqui do Rio de Janeiro:
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> 1) Vidigal, "favela" na Zona Sul com um visual maravilhoso e
>> >> >>>>>> vivendo
>> >> >>>>>> um
>> >> >>>>>> processo de gentrificação avançada, que potencialmente virará
>> >> >>>>>> bairro
>> >> >>>>>> classe
>> >> >>>>>> média a médio prazo:
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> http://www.openstreetmap.org/way/85892154#map=17/-22.99510/-43.24035
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> e
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> 2) Condomínio Barra de Itaúna, um dos muitos condomínios na
>> >> >>>>>> Barra
>> >> >>>>>> da
>> >> >>>>>> Tijuca.
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> http://www.openstreetmap.org/way/279431837#map=18/-22.99979/-43.41825
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Note que esse segundo está ao lado da "A. M. Barra da Tijuca",
>> >> >>>>>> um
>> >> >>>>>> dos
>> >> >>>>>> mais
>> >> >>>>>> de mil "aglomerados subnormais" no município do Rio de Janeiro.
>> >> >>>>>> Não
>> >> >>>>>> há
>> >> >>>>>> diferença alguma na renderização. =)
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Determinadas vezes, devido ao terreno acidentado, algumas
>> >> >>>>>> comunidades
>> >> >>>>>> possuem muitas ruas apenas para pedestres (highway=footway) e
>> >> >>>>>> escadarias
>> >> >>>>>> (highway=steps). Por exemplo, o Morro da Formiga:
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> http://www.openstreetmap.org/way/87101354#map=17/-22.94147/-43.24277
>> >> >>>>>> Mas
>> >> >>>>>> note que não há nenhuma tag adicional.
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Tendo o contorno dos quarteirões de alguma fonte (na minha
>> >> >>>>>> humilde
>> >> >>>>>> opinião
>> >> >>>>>> não vale a pena mapear manualmente cada quarteirão), pode-se
>> >> >>>>>> ainda
>> >> >>>>>> marcar os
>> >> >>>>>> quarteirões como landuse=residential, caso não haja condomínios
>> >> >>>>>> separados.
>> >> >>>>>> Por exemplo, os quarteirões de Copacabana:
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> http://www.openstreetmap.org/way/61015459#map=19/-22.96934/-43.18491
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Veja também este link no fórum:
>> >> >>>>>> http://forum.openstreetmap.org/viewtopic.php?id=21457
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> []s
>> >> >>>>>> Arlindo Pereira
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> 2014-05-16 19:54 GMT-03:00 Nelson A. de Oliveira
>> >> >>>>>> <nao...@gmail.com>:
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> 2014-05-16 19:49 GMT-03:00 Raffaello Bruno Limongi Freire
>> >> >>>>>> <raffaellobr...@hotmail.com>:
>> >> >>>>>>>
>> >> >>>>>>> Salvo engano, foi dito aqui que era para desenhar a área das
>> >> >>>>>>> favelas
>> >> >>>>>>> como
>> >> >>>>>>> landuse=residential. Porém, no wiki
>> >> >>>>>>> http://wiki.openstreetmap.org/wiki/Tag:landuse%3Dresidential é
>> >> >>>>>>> mencionado
>> >> >>>>>>> que essa tag é usada para qualquer área predominantemente
>> >> >>>>>>> residencial.
>> >> >>>>>>>
>> >> >>>>>>> Então, como deve ser? Tem alguma tag adicional?
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Uma vez perguntei isso no IRC do OSM e me perguntaram várias
>> >> >>>>>> coisas:
>> >> >>>>>> - qual a diferença de uma favela para um lugar "normal"?
>> >> >>>>>> - qual a necessidade de classificar de forma diferente uma
>> >> >>>>>> favela?
>> >> >>>>>> - o que uma favela tem que qualquer outra área residencial não
>> >> >>>>>> tem?
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> Eu concordei com os questionamentos e me dei por satisfeito que
>> >> >>>>>> uma
>> >> >>>>>> favela é apenas uma área residencial assim como qualquer outra.
>> >> >>>>>> Não acho que, por causa de renda ou condição de moradia ou
>> >> >>>>>> qualquer
>> >> >>>>>> outro critério, seja necessário classificar de forma diferente.
>> >> >>>>>> É
>> >> >>>>>> discriminatório, de certa forma.
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> _______________________________________________
>> >> >>>>>> Talk-br mailing list
>> >> >>>>>> Talk-br@openstreetmap.org
>> >> >>>>>> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>>
>> >> >>>>>> _______________________________________________ Talk-br mailing
>> >> >>>>>> list
>> >> >>>>>> Talk-br@openstreetmap.org
>> >> >>>>>> https://lists.openstreetmap.org/listinfo/talk-br
>> >> >>>>>>
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