A planiha dele aimnda e o lotus 123 ? QUICO CARUSO o seu personal_coroa
> From: jggou...@gmail.com > To: ubuntu-br@lists.ubuntu.com > Date: Sun, 21 Dec 2008 19:29:58 -0200 > Subject: [Ubuntu-BR] Avaliando o Lotus Symphony > > Bem, pessoal, estou compartilhando com vocês minha experiência de dois > dias como utilizador do IBM Lotus Symphony, um conjunto de aplicativos > de escritório desenvolvido pela Big Blue a partir do OpenOffice.org > 1.1.5 que tem sido propalado como "a" tentativa da IBM de voltar ao > mercado de software para computadores pessoais. > > Em primeiro lugar, cabe ressaltar que o Lotus Symphony não é "free > software", mas software proprietário, de código fechadíssimo e sujeito a > uma licença de uso muitíssimo restrita. Só que ele agora é freeware e > vem empacotado para o Ubuntu Hardy Heron 8.04 LTS -- razão pela qual me > animei a testá-lo, já que praticamente ninguém o fez para contar a > história. > > O tamanho do download assusta. Os arquivos básicos têm 175 MB e a > localização em português do Brasil, que inclui alguns templates, os > arquivos de ajuda e a tradução da interface, são outros 100 MB!!!! > > Terminado o download, a instalação pode ser feita via gdebi-gtk, o que é > um conforto. Todas as dependências estavam satisfeitas no meu sistema e > eu desconfio que isto é porque a IBM empacotou tudo que precisava, > recorrendo a muito poucas bibliotecas compartilhadas (daí o tamanho do > download). Durante a instalação eu percebi que o Lotus Symphony, > aparentemente, é todo escrito em Java utilizando o ambiente de > desenvolvimento Eclipse. Para um programa tão grande e complexo escrito > em Java ele roda muito rápido (mas isso não quer dizer que ele rode > rápido, me entendam). Dentro da pasta /opt/ibm/lotus/symphony/framework > tudo que você vê é uma árvore de diretórios do eclipse cheia de JARs e > outros arquivos variados. Aparentemente, o Symphony inclui seu próprio > ambiente java e uma distribuição do Jakarta. > > O que vem no pacote? Muito pouco para um programa que pretende > revolucionar o mundo do software e trazer de volta do mundo dos mortos a > Big Blue. Um editor de textos de interface agradável, algo semelhante à > do MS Office 2007, um editor de apresentações de interface sensivelmente > mais simples que o OO Impress ou o Power Point e uma planilha, que quase > não cheguei a usar. Junto com ele não vem nenhum modelo de documento e > apenas as fontes TrueType Monotype Sans WT, Monotype Sans WT Duospace e > Thorndale Duospace WT. A última é bastante interessante, pois embora > seja monoespaçada, ela tem uma elegância que a torna bem leve para ler. > Gostaria de usá-la em algum livro. > > > Por padrão (algo que eu positivamente não gostei) o Symphony seqüestrou > para si a associação dos arquivos .sx* e .od*. > > A interface do Lotus Symphony é bastante confusa para mim, que nunca > usei MS Office. Acreditem, pessoas, meu primeiro aplicativo de > escritório foi o StarOffice e depois migrei para o OpenOffice 1.0 e > nunca mais usei coisa alguma, nem mesmo consegui usar Abiword+Gnumeric e > nem KOffice -- embora tenha tentado. Pelo que percebi, no entanto, ela > não é exatamente "semelhante à do MS Office 2007", o que pode significar > que ela será difícil para quem vem do ambiente Windows + Office também. > > Vamos agora a uma lista objetiva e resumida de prós (>) e contras (<): > > > O Symphony usa uma interface MDI do tipo com abas, o que é muito legal > se você está trabalhando com vários textos simultaneamente. +1000 pontos > por isso. > > integra o gtk-mozembed na mesma janela do aplicativo, permitindo que > você copie e cole de uma página da Web ou que passe a editá-la. +300 > pontos por isso. > > Pela mesma razão fica mais fácil você trabalhar em um documetno > enquanto navega na Web. Esta feature é muito legal para mim > especificamente. + 200 pontos > < infelizmente ele não permite salvar de volta a página através da rede. > -100 pontos. > < o programa travou comigo várias vezes, mesmo sendo uma versão chamada > de "estável" (1.2). Em nenhuma das vezes ele salvou os arquivos, como o > OpenOffice faz. -1200 pontos. > < A renderização de fontes é um problema sério para um programa > proprietário e tão cheio de segredos. A qualidade das fontes é sofrível, > mesmo em comparação com o OpenOffice3 que implantou hinting nativo e > desabilitou anti-aliasing (duas mudanças que detestei porque fazem o > texto ficar ilegível, como no Windows). Além de fontes ligeiramente > borradas, o Symphony ainda deforma os caracteres das fontes em negrito, > como se ele quisesse forçar as letras em negrito (que são mais "gordas") > dentro da mesma caixa que as letras normais. É virtualmente inviável > usar fontes em negrito no Symphony. -500 pontos. > > Porém a simulação de itálico funciona tão bem que você quase não > percebe que fontes bem desenhadas, como Monotype Sans ou Tahoma, na > verdade não têm itálico... +100 pontos > < O Symphony é significativamente mais lento que o OpenOffice3. Não o > suficiente para inviabilizar o seu uso por mim, mas indicativo de que > algo não vai bem com o código, que se torna mais instável à medida em > que você o usa. -200 pontos. > < Da primeira vez que você usa o programa ele demora quase três minutos > se configurando antes de iniciar e você não tem nenhum feedback. -150 > pontos. > < É preciso registrar-se e concordar com uma licença absurda para fazer > o Download. -100 pontos > < Não é possível personalizar as cores da interface (um azul desmaiado), > o que causa incompatibilidade com seu tema de desktop. -100 pontos > > O Symphony possui uma Wiki e um repositório de plug-ins no site da > IBM, o acesso ambos é liberado para todos que usam o programa. + 200 > pontos. > < Mas até o momento a quantidade de artigos e de plug-ins é > insignificante. -150 pontos. > < A licença das duas fontes que ele instala não é clara -- de modo que > você não sabe se pode usá-las em outro programa ou mesmo se pode > incorporá-las em um PDF. > > > Meu veredito: a menos que você realmente odeie o OpenOffice, não há > nenhuma razão objetivamente significativa para trocá-lo pelo Symphony. > Ele é, definitivamente, um produto para os ambientes corporativos da IBM > e provavelmente nunca vingará. > > > > > -- > Mais sobre o Ubuntu em português: http://www.ubuntu-br.org/comece > > Lista de discussão Ubuntu Brasil > Histórico, descadastramento e outras opções: > https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br _________________________________________________________________ Organize seus contatos! 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