Olá a todos, vai de top post mesmo, porque o e-mail com a matéria ficou muito longo, ok?
Excelente matéria, entretanto... Ele fala de pesquisadores, de plágio e de colcha de retalhos do que o Google responde. Sinceramente, uma pessoa não pode ser considerada um pesquisador com esse tipo de atitude. Em minha área, engenharia, no mínimo temos que buscar informações no IEEE, WebOfScience e correlatos. Google é genérico. Se há uma "geração" de "pesquisadores" que estão agindo assim, a culpa recai principalmente nos seus orientadores. Fazer ciência somente com o Google, sei não ... Abraços -- André Cavalcante Almada, Portugal Ubuntu User number # 24370 Quer saber sobre Open Source Software? http://sobreoss.blogspot.com Quer saber mais sobre Espiritismo? http://sobreespiritismo.blogspot.com Atenção: Este e-mail pode conter anexos no formato ODF (Open Document Format)/ABNT (extensões odt, ods, odp, odb, odg). Antes de pedir os anexos em outro formato, você pode instalar gratuita e livremente o BrOffice ( http://www.broffice.org) ou o seguinte Plugin para Microsoft Office ( http://www.sun.com/software/star/odf_plugin/get.jsp). 2011/2/5 Marlon <yoda...@gmail.com> > além do que, em cada país q o google entra, o governo coloca bloqueios e > como posso dizer... "tendências" de modo ao buscador mostrar o que o > governo > quer... > > isso ficou claro naquela briga que o google teve com a china sobre bloquear > acesso a certas palavras... > > -- > > Marlon Valério > ┌────────────┐ > T0ddy Stone Brains > └────────────┘ > > > > Em 5 de fevereiro de 2011 15:35, Rogério Martins <rogmart...@gmail.com > >escreveu: > > > Apesar de fazer uso de vários serviços gratuitos que o google > > disponibiliza, > > inclusive o buscador, eu concordo com a essa tese de que é perigoso > termos > > apenas um buscador de informações dominando a internet. > > Isso se parece com a história da M$ dominar os PCs ao redor do mundo com > o > > seu sistema operacional. > > Tudo que vira monopólio vai contra as regras da democracia. > > É preciso ter direito de escolha ! > > > > Em 5 de fevereiro de 2011 15:23, Renato Alvim <renato.al...@gmail.com > > >escreveu: > > > > > Excelente matéria! > > > repassarei a todos, para alertá-los, se me permitir. > > > Citando as fontes, claro. > > > > > > Em 5 de fevereiro de 2011 14:17, Misael <mtorres...@gmail.com> > escreveu: > > > > > > > http://revolutas.net/index.php?INTEGRA=514 > > > > > > > > Os perigos do Google como único filtro da realidade > > > > > > > > Procurar qualquer coisa naquele retângulo mágico do buscador Google. > Se > > > > não aparecer nada talvez “a informação que buscamos não exista”. > Será? > > > > > > > > Silvio Mieli > > > > > > > > “No início do terceiro milênio, estamos diante de uma situação única > na > > > > história, que faz com que uma corporação privada da América determine > a > > > > maneira pela qual buscamos informações”. Assim começa a primeira > parte > > > > da “Pesquisa sobre os perigos e oportunidades apresentados pelos > > > > programas de busca na internet (Google, em particular)”, desenvolvida > > ao > > > > longo do ano passado pelo Instituto de Sistemas da Informação e > > > > Computação da Universidade de Tecnologia de Graz, na Áustria. O > projeto > > > > foi coordenado pelo Prof. Hermann Maurer e financiado pelo Ministério > > > > austríaco dos Transportes, Inovação e Tecnologia – o estudo completo > > > > pode ser baixado aqui: > > > > http://www.iicm.tugraz.at/iicm_papers/dangers_google.pdf > > > > > > > > A pesquisa questiona uma atitude natural dos usuários da intenet: > > > > procurar qualquer coisa naquele retângulo mágico do buscador Google. > Se > > > > não aparecer nada talvez “a informação que buscamos efetivamente não > > > > exista”. Será? > > > > > > > > O objetivo do trabalho, cujos resultados foram pouco divulgados pela > > > > mídia corporativa, é demonstrar o comportamento monopolista da > empresa > > > > Google, além de denunciar o que os pesquisadores chamaram de > “Síndrome > > > > Google de Copiar e Colar”. Trata-se da emergência de uma geração de > > > > “pesquisadores” que limitam-se a fazer uma colcha de retalhos de > > > > informações pinçadas no Google, travestidas de trabalhos escolares ou > > > > acadêmicos, sem ao menos citar as fontes. > > > > > > > > A apresentação da pesquisa austríaca vai direto ao ponto: “para > > qualquer > > > > um que encare a questão fica claro que o Google acumulou um poder que > > > > acabou se constituindo numa ameaça à sociedade”, já que > transformou-se > > > > na principal interface entre a realidade e o pesquisador na internet. > O > > > > Google tem o monopólio dos programas de busca e invade massivamente a > > > > privacidade das pessoas. Sem enfrentar limitações de qualquer > natureza, > > > > o Google conhece particularidades dos indivíduos mais do que qualquer > > > > outra instituição, “transformando-o na maior agência de detetives do > > > > planeta”. A influência do Google na economia é direta, principalmente > > na > > > > maneira pela qual os anúncios são exibidos (quanto mais a empresa > > pagar, > > > > maior visibilidade o anúncio terá). Aliás, parte do seu faturamento, > > > > superior a 16 bilhões de dólares em 2007, deve-se à sua estratégia de > > > > publicidade online através dos links patrocinados. > > > > > > > > Hierarquia > > > > > > > > Desde o primeiro programa de buscas na internet, o Altavista, lançado > > em > > > > dezembro de 1995, vive-se a sensação do dado bruto transformar-se em > > > > conhecimento, em informação viva. Com o aparecimento do Google, > fundado > > > > em 1998 pela dupla Larry Page e Sergey Brin, jovens doutorandos da > > > > Universidade Stanford, na Califórnia, passou-se para um outro patamar > > de > > > > programas de busca. Brin definiu que as informações na web deveriam > ser > > > > organizadas numa hierarquia de popularidade. Ou seja, quanto mais um > > > > link leva a uma página específica mais a página merece ser ranqueada > > nos > > > > resultados do programa de busca. Outros fatores, como o tamanho da > > > > página, número de mudanças, atualizações constantes, títulos e links > no > > > > texto foram incluídos na programação (algorítmo) do Google. > Lentamente > > o > > > > programa implantou um processso de hierarquização das informações que > > > > passou a ser aceito sem contestações. Em março de 2007 o Google > atingia > > > > 53,7% do mercado dos buscadores da rede (segundo dados da Nielsen/ > > > > NetRatings). > > > > > > > > Considerando-se que muitas das informações que circulam na internet > > > > partem de indicações do Google ou da Wikipédia (a grande enciclopédia > > de > > > > conteúdo “aberto” da internet), Stephan Weber, co-autor do projeto da > > > > Universidade de Tecnologia de Graz, denuncia uma espécie de > > > > “Googlarização da realidade”, já que existem fortes indícios que o > > > > Google e a Wikipédia operam a partir de uma espécie de parceria. Os > > > > pesquisadores escolheram ao acaso 100 verbetes em alemão e outros 100 > > em > > > > inglês do índice de A a Z da Wikipédia e colocaram estas > palavras-chave > > > > em quatro grandes programas de busca (Google, Yahoo, Altavista e Live > > > > Search). O Google registrou 91% dos resultados das entradas da > > Wikipedia > > > > (em alemão). Para os sites em inglês os resultados atingiram 76% de > > > > registros no Google. “Parece evidente que o Google está privilegiando > > os > > > > sites da Wikipedia em seu ranque”, concluiu a pesquisa, seguida pelo > > > > Yahoo (56% em alemão e 72% em inglês). > > > > > > > > Plágio > > > > > > > > A segunda seção da pesquisa dedica-se à emergência de uma nova > técnica > > > > cultural e suas implicações sócio-culturais: o plágio (a tal síndrome > > do > > > > “Copiar e Colar”) e suas relações com os conceitos contemporâneos de > > > > propriedade intelectual. O estudo cita o caso de um ex-aluno de > > > > psicologia da Universidade Alpen-Adria de Klagenfurt, na Áustria, que > > > > elaborou a sua tese de doutorado com mais de cem fragmentos copiados > da > > > > internet. As primeiras páginas da tese eram uma colagem de vinte > sites, > > > > muitos dos quais sem o menor rigor científico. Diante do plágio, a > > > > universidade passou a aplicar um software alemão de detecção de > cópias > > > > chamado Docol©c (http://www.docoloc.de/), cujos resultados ainda > estão > > > > sendo testados. > > > > > > > > A proposta prática da pesquisa é a de reduzir a influência do Google > a > > > > partir do desenvolvimento de outros programas de busca especializados > > na > > > > Europa, desvinculando a hierarquia comercial do livre fluxo de dados > > > > públicos que circulam pela internet. > > > > > > > > Assim como o estadunidense Gerg Venter, dono da empresa Celera, > > pretende > > > > mapear o código genético de tudo o que é vivo para patentear e > vender, > > o > > > > Google parece querer codificar todas as informações circulantes no > > > > planeta, segundo critérios que nem sempre privilegiam o interesse > > > > público. Mais do que enfatizar o Google como “a empresa do séc.XXI”, > a > > > > Universidade de Granz presta um grande serviço ao conscientizar os > > > > internautas dos limites e perigos dessa estratégia e, ao mesmo tempo, > > > > conclama os pesquisadores a uma ação imediata que impeça a > > > > “googlalização da realidade”. > > > > > > > > Silvio Mieli é jornalista e professor da faculdade de Comunicação e > > > > Filosofia da Pontifícia Universidade Católica (PUC - SP). > > > > > > > > Brasil de Fato - 03/06/2008 > > > > > > > > > > > > FONTE: Brasil de Fato > > > > SITE: www.brasildefato.com.br > > > > PUBLICAÇÃO: 10/06/2008 > > > > -- > > > > Abraços, > > > > Misael > -- Mais sobre o Ubuntu em português: http://www.ubuntu-br.org/comece Lista de discussão Ubuntu Brasil Histórico, descadastramento e outras opções: https://lists.ubuntu.com/mailman/listinfo/ubuntu-br