On 7 Aug 2001, at 14:42, Paulo Mora de Freitas wrote:

> Digamos que quero votar em "X" e sempre a impressora imprime "Y". Se eu
> quero provar esse comportamento a testemunhas (fiscais, mesários, etc) sou
> obrigado a dizer a essas pessoas que estou votando em "X" e que aparece
> "Y" na impressora. Isso porque qualquer outro teste (autoteste, voto em
> outro candidato, etc) pode não reproduzir o êrro que constato nesse
> momento.

Quem lida com programação sabe que esta possibilidade não é impossível 
(um bug) mas é remota. O que ocorreu na eleição passada foi confusão do 
eleitor. Esta possibilidade de erro do eleitor não exime dos gestores do 
processo nem os construtores da coisa  da culpa. Eles têm obrigação de criar 
um método inconfundível ao eleitor – estão sendo regiamente pagos para isto. 

A urna em caso de dúvida pode emitir um pequeno relatório com os nomes e 
números de todos os candidatos e partidos. Este relatório (com a indicação da 
hora em que foi emitido) deve ser apresentado ao eleitor para que verifique se 
entre os dados deste relatório existe o do seu candidato. 

Nos e o TSE estamos muito apegados à celeridade do processo. É um erro. O 
que importa é a fidelidade da vontade popular.


Aristóteles


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