FRANCISCO, ONDE É QUE VOCÊ ARRUMA ESTAS COISAS? É DE MEMÓRIA? CARACAS...

        ESSA EU REALMENTE VOU PESQUISAR. AGORA, QUANDO SE LEVANTA UMA LEBRE DESSAS,
É MELHOR TER MUITA CERTEZA. CASO CONTRÁRIO, FICA PARECENDO QUE ESTAMOS SENDO
LEVIANOS COM ESTAS ACUSAÇÕES, SEM UM MÍNIMO DE INDÍCIO PROBATÓRIO!

        JÁ ESTOU MANDANDO UMA CÓPIA DISTO DIRETO PARA O SUPLICY. SERÁ QUE ELES
CONFIRMAM?

        GIL.

-----Mensagem original-----
De: [EMAIL PROTECTED]
[mailto:[EMAIL PROTECTED]]Em nome de Francisco
Santana
Enviada em: terça-feira, 9 de outubro de 2001 13:49
Para: [EMAIL PROTECTED]
Assunto: [VotoEletronico] Re: [VotoEletronico] Questão ética/Mora ter
09/10/01 13:49


QUANDO O CONGRESSO CONSULTOU O SUPREMO SOBRE PEDIDO DE CASSAÇÃO DE
SARNEY(PEDIDO DE SUPLICY), O SUPREMO RESPONDEU NEGATIVAMENTE, AFIRMANDO QUE
A ÚNICA LEI DE IMPEACHMENT EXISTENTE (FEITA EM 1950, CASUISTICAMENTE PARA
CASSAR GETÚLIO) TINHA SIDO DERROGADA PELA NOVA CONSTITUIÇÃO E SEM UMA NOVA
LEI QUE REGULAMENTASSE O RESPECTIVO ARTIGO DA NOVA CONSTITUIÇÃO NÃO SE
PODERIA JULGAR NENHUM PRESIDENTE.

QUANDO DA VEZ DE COLLOR, CONSULTARAM NOVAMENTE O SUPREMO (NÃO DEVERIA HAVER
NECESSIDADE DE SE CONSULTAR NOVAMENTE; MAS O GOLPE JÁ ESTAVA ARMADO),
SEPÚLVEDA PRTENCE RESPONDEU QUE DA OUTRA VEZ ELE TINHA ERRADO AO CONTAR OS
VOTOS. QUE AQUELE TINHA SIDO O PARECER DO RELATOR MAS NÃO DA MAIORIA DO
SUPREMO. E QUE RECONTANDO AGORA OS VOTOS DAQUELA ÉPOCA, AMAIORIA DECIDIU O
CONTRÁRIO. ENTÃO COLLOR PODERIA SER JULGADO PELA LEI DE 1950.

EU LÍ ISSO NOS JORNAIS DA ÉPOCA. MAS SE ALGUÉM AÍ TIVER BONS CONTATOS EM
BRASÍLIA E PUDER VER OS DOCUMENTOS OFICIAIS, SERIA BOM E EU GOSTARIA DE TER
UMA CÓPIA.

----- Original Message -----
From: <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Tuesday, October 09, 2001 8:04 AM
Subject: [VotoEletronico] Questão ética/Mora


> On 9 Oct 2001, at 10:28, Paulo Mora de Freitas wrote:
>
> > Tenho
> > comigo que o Collor caiu não porque roubou, mas apenas porque não soube
> > dividir o poder com o resto da quadrilha. Caras pintadas e todo o resto
> > não passaram de manipulação mediática para justificar a sua queda.
>
> É verdade Mora. O caso Collor foi exatamente este: roubou sem pagar a
> caixinha de praxe. Devemos os caras pintadas à atuação do programa Jô
> Soares Onze e Meia. Jô produziu onze entrevistas seguidas que deram causa
a
> indignação popular.
>
> Se há um defeito nefando a se atribuir aos brasileiros, este é o de ser
incapaz
> de julgar fatos e atitudes por engenho próprio. Existe na imprensa
brasileira
> algumas vacas sagradas que funcionam como a razão da coletividade. Conclua
> certo ou errado, de boa-fé ou de má-fé, a opinião predominante passa a ser
o
> que escrevera ou tenha externado estas figuras. Ocorre que estas figuras
são
> notabilizadas, ou seja, são fabricadas e enfiadas no inconsciente popular
como
> portadores da "melhor opinião".
>
> Se isto acontece na indústria da informação, o mesmo acontece no cenário
> político e administrativo brasileiro. Existe entre nós uma máquina de
fabricar
> fantasias de gênio. É assim que nascem o ministros coringas, por exemplo.
São
> ministros "sábios", habilitados a ocupar qualquer pasta. Enfim, existe uma
> máquina, muito bem azeitada, que atribui competência e demais atributos
> (honestidades) àqueles que compõem cortil gerente do Brasil. São todos
> gênios. A estes a imprensa local atribui um reconhecimento internacional
> postiço.
>
> Destarte o efeito ao cidadão se assemelha muito à História da Roupa do
Rei.
> Muitos de nós evitamos externar nossos julgamentos temendo que algum
destes
> "sábios" se nos atribua alguma asnice. Na prática isto acontece e muito.
Tome
> como exemplo a figura de ACM: ele é um colecionador de comendas, medalhas
> de méritos e doutor honoris causa várias vezes. Até praticamente ontem,
ACM
> tinha o poder de rechaçar, à luz da competência e da honestidade que se
lhe
> ungiam, o melhor argumento  nascido de um cidadão comum. Seria tido como
> uma herisia em se diferenciado dos (então) VÁLIDOS E INCONTESTÁVEIS
> SABERES DO MESTRE D POÍTICA DO TOMA LÁ, DÁ CÁ.
>
> Ocorre que quem opera este holofotes, instado pelo "grande poder" (que é
> invisível) tanto ilumina com produz trevas.
>
> Desta realidade, como seqüela cultural (o efeito vassalo na História do
Rei),
> cidadãos comuns se sentem inferiorizados, incapacitados de colocar suas
mão
> nas rédeas da Nação. Não é difícil de se constatar na consciência coletiva
um
> sentimento de inferioridade. Mesmo entre intelectuais, este complexo
existe.
> Não raro você encontra alguém dizendo coisas assim: "fulano doutourou-se
no
> MIT".  E isto já é suficiente para que alguém perca a capacidade de
contestar
> este "doutor". No MIT ou na Universidade de Vaginha saem gênios e
topeiras.
> Nem sempre o melhor aluno é o mais inteligente. Não é a escola quem
confere
> a competência. Boa conduta, menos ainda.
>
> Disto nasce a illação de que existem pessoas insubstituíveis no cenário
político-
> administrativo, e as conclusões esdrúxulas do tipo:  "pior sem ele", do
"rouba
> mas faz", "sem ele o caos se instalará", "sem o real o caos", etc.
>
> Como subproduto desta meritocracia "postiça" em que vivemos, surge nos
> escolhidos alguns sentimentos espúrios inerente àquele poder que s
perpetua
> em mãos de um grupo de pessoas, seus afeitos e compadres: o sentimento de
> impunidade, de poder acima das leis, poder perene, etc.
>
> Destarte ao longo do tempo, entre estes distintos, raro é aquele que nunca
> praticou um ato desonesto ou não colaborou para que tal prática se
> consumasse. É impossível contar os honestos, já aos desonestos, se nos
> sobram quase todos os dedos.
>
> Existem vários componentes sine qua non ao ser político-profissional
brasileiro,
> dentre tantos,o cinismo e a rapacidade. E como em geral para que se
consume
> um ato desonesto ao Estado faz-se necessário a colaboração de muitos
atores,
> todos findam como a sabedoria do povo bem diz: "com o rabo preso".
>
> Assim, no cenário do poder brasileiro, A não mais honesto que B que por
sua
> vez não é mais honesto que Barbalho, Maluf, Collor, PC, Ricardo Texeira,
ACM,
> ...
>
> A forma de execrar um sem sem atingir os demais acaba produzindo punições
> parciais: Barbalho, por exemplo, pouco perderá. Isto ocorrerá pelo fato de
que
> parte do antigo pacto se torna perpétuo. Vez que, se Barbalho puser a
"boca no
> trobone", cai a República e todos ficarão a pedir esmolas. Entra aqui um
valor
> bem evidenciado por um adágio nordestino: "o bom cabrito não berra". Logo
os
> integrante da quadrilhas SEMPRE oferecerão garantias ao egresso.
>
>
> Aristóteles
>
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> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
>
> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
> eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
> sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
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