Amilcar escreveu em 12-04-02
AB>"Confesso que eu passei a achar que a conferência estatistica era um
ponto
> que podiamos ceder para tentar conseguir-mos a impressão do voto.
>
> Foi o que conseguimos....a impressão do voto.
> Perdemos a desvinculação da identificação, o voto manual em
separado, o
> sorteio na véspera, a transparência do sistema operacional, etc.
> Para um exército de brancaleone que somos, até acho que fomos
longe demais..."
Com todo respeito ao brancaleônico trabalho já realizado e aos
parcos frutos já colhidos, repasso aos amigos um curto artigo que li do
renomado epidemiologista e virologista social brasileiro, Dr. Ziul Riacho
Coração.
Diz ele:
"Acabo de identificar que grande parte da população brasileira tem
inoculado em sua mente o vírus identificado pelo nome científico "Somus
fracus". É um vírus que provoca letargia e impede que se combata um outro
vírus, letal e epidêmico, o "Fraudis eleitoralis", com o antibiótico
adequado, qual seja, o "Respectus ad Principii Constituzzionali".
Como verifiquei, o antibiótico usado, de nome "Verbi vani" ou seus
similares genéricos "Verbi nihil sunt" e "Accordus politicus", apesar de
adequados e em boa dose eficazes, protelam a eliminação completa (e
necessária) do "Fraudis eleitoralis".
Com a agravante de torná-lo, a cada dia que passa, mais forte, mais
resistente e mais devastador, como me revelou recente identificação de uma
forma evolutiva e modificada daquele vírus, batizada de "Facti hodierni"."
Glossário e sinônimos usuais.
"Somus fracus" = Trad.- Tudo bem; Sin.- É assim mesmo; É melhor perder os
anéis a perder os dedos
"Fraudis eleitoralis" = Trad.- Fraude eleitoral; Sin.- Eleições
eletrônicas brasileiras; Dinastia política
"Respectus ad Principii Constituzzionalis" = Trad.- Respeito a princípios
constitucionais; Sin.- Justiça; Mudança
"Verbi vani" = Trad.- Palavras vãs; Sin.- Ouvintes surdos; Palavras ao
vento
"Verbi nihil sunt" = Trad.- Palavras nada são; Sin.- Falar é diferente
de agir; Sem Ação nada muda
"Accordus politicus" = Trad.- Acordo político; Sin.- Aceitação da
fraude; Só a cabecinha.
"Facti hodierni" = Trad.- Fatos de hoje; Sin.- Tá na cara; Só não vê
quem não quer
Abraços
Luiz Ribeiro Cordioli
----- Original Message -----
From: "Amilcar Brunazo Filho" <[EMAIL PROTECTED]>
To: <[EMAIL PROTECTED]>
Sent: Friday, April 12, 2002 9:56 PM
Subject: [VotoEletronico] Re: Recontagem de votos impressos
> Olá Eneida,
> Seja bem vinda ao forum do Voto-E.
>
> At 20:21 12/04/02 -0200, Eneida wrote:
> >Discordo da posição tomada em relação aos votos impressos. Recontar
apenas
> >uma porcentagem dos votos não garante a credibilidade do processo. Não
> >importa que demore, todos os votos impressos devem ser contados. O que
está
> >em jogo é a democracia, e não custos operacionais e tempo gasto.
> >Cordialmente,
> >Eneida Melo
>
> Eneida, em 1996 e 1997, quando iniciou o Forum do voto-e, discutiamos
muito
> se deveria ser feito a conferência do voto impresso em todas as urnas ou
só
> em uma amostragem delas.
>
> Desde lá muito vimos tentando convencer políticos e jornalistas dos
> problemas do voto-e. Foi uma luta dura. Até 98 eramos sistematicamente
> chamados de idiotas, fantasiosos e tratados com total descaso.
>
> Depois da eleição de 98 o primeiro político que nos deu ouvido foi o sen
> Requião que concordou em apresentar um projeto de lei impondo que a urna
> imprimisse o voto para conferência do eleitor. O Requião aceitou algumas
de
> nossas sugestões mas escreveu um projeto de lei por conta própria e foi
ele
> que incluiu aquela amostra de 3% das urnas para serem auditadas.
>
> A decisão do pessoal do voto-e, naquela ocasião, foi que era mais
> importante conseguir que as urnas todas imprimissem o voto, e a
conferência
> estatistica era aceitável.
> Eu fui voto vencido naquela ocasião mas aceitei a decisão da maioria e
> nunca mais questionei este ponto do projeto de lei.
>
> Os anos seguintes foram uma tremenda batalha para conseguirmos que o
> projeto de lei andasse. Foram seis votações adiadas no senado. E no final
a
> lei aprovada foi totalmernte modificada por interferencia do Min. Nelson
> Jobim do TSE.
>
> veja em: http://www.brunazo.eng.br/voto-e/textos/req-job.htm
>
> Confesso que eu passei a achar que a conferência estatistica era um ponto
> que podiamos ceder para tentar conseguir-mos a impressão do voto.
>
> Foi o que conseguimos....a impressão do voto.
> Perdemos a desvinculação da identificação, o voto manual em separado, o
> sorteio na véspera, a transparência do sistema operacional, etc.
>
> Para um exército de brancaleone que somos, até acho que fomos longe
demais...
>
>
> [ ]s
> Eng. Amilcar Brunazo Filho - Santos, SP
> www.brunazo.eng.br
> Moderador do Fórum do Voto Eletrônico
> www.votoseguro.org
> e do Movimento Nacional em Defesa da Língua Portuguesa
> www.novomilenio.inf.br/idioma
>
> "Eu não sei se o TSE frauda as eleições com a
> urna eletrônica, nem se ele deixa fraudar, mas
> de uma coisa eu tenho absoluta certeza: ele
> não deixa investigar de jeito nenhum" PGSA.
>
> ______________________________________________________________
> O texto acima e' de inteira e exclusiva responsabilidade de seu
> autor, conforme identificado no campo "remetente", e nao
> representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
>
> O Forum do Voto-E visa debater a confibilidade dos sistemas
> eleitorais informatizados, em especial o brasileiro, e dos
> sistemas de assinatura digital e infraestrutura de chaves publicas.
> __________________________________________________
> Pagina, Jornal e Forum do Voto Eletronico
> http://www.votoseguro.org
> __________________________________________________
>
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representa necessariamente o ponto de vista do Forum do Voto-E
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