Concordo com Mário e com Gabriela,

pela minha experiência, na prática, só empresas que estão buscando conseguir
o título de CMM* implantam este "setor" na empresa.

Masss, ainda mais na prática funciona como Mário falou, é discutido entre o
pessoal mesmo (os *pedreiros*). Normalmente se busca uma nova
tecnologia/framework/linguagem/etc apenas quando alguém traz esta solução
que vai solucionar N problemas, daí sim é acatado.

Ahh, e ainda mais na prática, empresas tem apenas uma pessoa "oficialmente"
neste papel (também!?), apenas para ter, se precavendo de quaisquer futuras
fiscalizações de título adquirido pela empresa.

[]'s

2009/7/8 Mário Júnior <juninho...@gmail.com>

> Acho q será difícil chegar a um ponto comum, e eu mesmo naõ tenho know-how
> para discutir isso com base científica alguma, o máximo q posso é dar minha
> opnião pessoal (como faço abaixo =D)
>
> Então... no meu caso atual, aqui é feito por demanda e eu acredito (puro
> chutômetro, sem base de pesquisa alguma) q a maioria das empresas fazem isso
> também.
>
> Acredito que o maior risco do empregador não é ficar desatualizado, mas é
> investir em uma pesquisa que ele não sabe se vai usar e, ainda, correr o
> risco de logo perder o profissional para o mercado de trabalho, afinal o
> mercado está aquecido (minha visão).
>
> É mais ou menos isso que aconteceu comigo, e lembro que qnd fui pedir minha
> demissão o diretor ainda me falou: "não sei se vamos continuar com o Flex...
> não acho mão de obra...", e até entendo o lado de empregador dele, afinal
> ele investiu dinheiro durante esse período de pesquisa, mas o bom foi q
> deixei outras pessoas capacitadas q eu continuaram o meu trabalho lá.
>
>
> Já vi, também, empresas que - ao precisar de algo específico para algum
> projeto - procuram contratar formandos com teses, TCC, trabalhos encima de
> determinada tecnologia, afim de contratar o cara (mesmo q por pouco tempo)
> para desenvolver/participar do projeto. Nesse caso, a pesquisa já foi feita
> pelo cara na universidade, e assim a empresa não "gasta" tanto tempo com
> essa pesquisa.
>
> Concluindo, não sei como funcionaria um departamento de P&D realmente, mas
> acho q é um conceito um pouco longe da realidade brasileira (geralmente eles
> querem produção rápida, sem gastar muito com pesquisa).
>
> Bem.. como disse no começo, é só minha visão pessoal.
>
> um abraço.
>
>
>
>
>
>
>
> 2009/7/8 Paulo Robson Luz <paulo.rob...@focusnetworks.com.br>
>
>>  Então as pesquisas são feitas "sob demanda", pois primeiro há a
>> necessidade da tecnologia no projeto e depois é atribuído a um desenvolvedor
>> (no caso vc) para pesquisar se essa demanda é viável ou não. Caso não for,
>> qual seria a outra solução? Se for viável, como implementar?
>>
>> Mas e no caso de agir sem demanda? Por exemplo: o Google lança a versão
>> beta da API do Wave. Neste caso, pessoa responsável por P&D já testa esta
>> tecnologia logo no momento de seu lançamento, e quando um projeto demandar
>> isto, a pesquisa já foi feita.
>>
>> Você acha que esse modelo é viável adotar nas agências? Existe o risco do
>> profissional pesquisar uma tecnologia que pode nunca ser utilizada em um
>> projeto da empresa! Mas por outro lado a empresa sempre estará atualizada e
>> preparada caso houver as demandas "repentes"!
>>
>> Então, o modelo que digo seria: P&D trabalhando para antecipar e não por
>> demanda. O que você acha disso?
>>
>>  Atenciosamente,
>>
>> *Paulo Robson*
>> *Programador Web Flash*
>> *Focusnetworks Brasil*
>>
>>
>>
>>  *From:* Mário Júnior <juninho...@gmail.com>
>> *Sent:* Wednesday, July 08, 2009 8:47 AM
>> *To:* flexdev@googlegroups.com
>> *Subject:* [flexdev] Re: PeD na sua empres
>>
>> Sempre que precisamos desenvolver algo que envolva alguma tecnologia á
>> parte, componentes de terceiros, ou q tenhamos dúvida a cerca do nível de
>> complexidade, nós fazemos os chamados POCs (Prove Of Concept).
>>
>> Reservamos um tempo da nossa iteração, como uma tarefa, para abstrair o
>> elemento desconhecido e fazer uma mini app pesquisando, desenvolvendo e
>> testando a solução para que só depois - de ter o conhecimento necessário
>> para fazer o caso de uso - é que adicionamos a nossa aplicação real.
>>
>> Na pratica, como somos uma empresa "agile", reservamos um tempo para
>> pesquisar. Só depois de ter certeza do uso é q adicionamos a app.
>>
>>
>> Onde eu trabalhava antes (uma empresa grande), isso ficava mais a cargo do
>> desenvolvedor mesmo, fazer a pesquisa e adotar (ou não) determinada solução.
>> Inclusive, foi assim q conheci o Flex... em uma pesquisa por tecnologias q
>> pudessem dar mais produtividade ao desenvolvimento web =).
>>
>>
>>
>> Abraço.
>>
>>
>>
>>
>> 2009/7/8 Paulo Robson Luz <paulo.rob...@focusnetworks.com.br>
>>
>>>  Fala galera!
>>>
>>> Um programador por exemplo costuma trazer novidades e soluções para
>>> empresa muitas vezes pq costuma fazer as pesquisas e testes por conta
>>> própria, pq curte fazer isso.
>>> Pensando nisso, queria fazer umas perguntas:
>>>
>>> Existe um setor, departamento ou alguém focado em Pesquisa e
>>> Desenvolvimento na sua empresa?
>>>
>>> Se sim, como foi implantado isso? Como funciona?
>>>
>>> Senão, você acha que é viável existir um depto de P&D na sua empresa?
>>> Ela investiria tempo nisso? Ou já investe?
>>>
>>>
>>> Valeu!
>>> Abs.
>>> Paulo Robson
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>
>>
>> --
>> Mário Júnior
>> Programador Java / Adobe Flex
>> http://blog.mariojunior.com
>>
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> Mário Júnior
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Atenciosamente, Pergentino.

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