Aleluia... alguém que entende o uso da palavra "pedreiro" na nossa arte :)

hehehe

Mas sobre o assunto, aqui na empresa foi algo bem complicado. Tive de eu
mesmo fazer, no meu tempo livre EM CASA um protótipo de um sistema q era
feito em asp+vb q só dava pau/lerdo/travava para Flex + Webservices em PHP.
Levei 3 meses no protótipo e nunca recebi nem um centavo por isso :)

Depois quando o protótipo foi mostrado sem autorização para o cliente, a
venda foi consumada automaticamente hehehe.

Acredito que exista um misto de medo do early adoptment ligado ao risco no
Brasil.

Nenhuma empresa quer investir na tecnologia que será "jogada fora". E se
isso for somado ao fato que você irá vender um sistema e depois de dois anos
o cliente irá precisar de manutenção e talvez não apareça nenhuma alma para
o desenv, elas não estão tãããão erradas.

Quando comecei a discussão de Flex na empresa, todos falavam do milagroso
.Net 1.0 :)

Tivemos um projeto aqui desenvolvido com a linguagem da MS enquanto eu fazia
o tal protótipo no flex alpha 2. Hj, já na quarta versão diferente e só
agora funcionando redondo, o .net perdeu vários pontos comigo e o chefe
ainda aposta simplesmente por que é MS.

Já o flex, desde a versão do protótipo, nunca tive problemas e fora os erros
no desenvolvimento em si (por falta de conhecimento na época) nenhum erro
foi duradouro. Hoje estou desenvolvendo a atualização do software para o
Flash Builder 4 e só esperando sair a versão final pra vender pro cliente :)

Mas no entanto, ainda tenho brigas internas, convencendo o chefe a usar
tecnologias de ponta... como o próprio uso do flex 3 e estudo do builder 4.

Uma vez numa discussão com um ex-gerente, ele expôs uma idéia interessante:
A marca é um poder forte nos diretores/donos de empresa. Do mesmo jeito que
você irá comprar um carro da GM ou da Volks, invés de comprar um Tata, os
diretores preferem investir em MS.

E esse tipo de pensamento gera as frases: "Mas essa adobe não é a empresa
que faz o photoshop? o que eles podem saber de programação? Acho q isso não
presta não".


Mas vale lembrar... o problema de comprar um carro importado, é que vc não
acha peça no Brasil :)

Early Adopment é isso. Você estuda, aprende, demonstra e reza pra estar
certo durante os anos seguintes... hehehe. Se um dia eu achar uma empresa
que realmente me pague pra isso, vou ser o cara mais feliz do mundo :)


Abraços

Rogério Gonzalez



2009/7/8 Pergentino Araújo <jpergent...@gmail.com>

> Concordo com Mário e com Gabriela,
>
> pela minha experiência, na prática, só empresas que estão buscando
> conseguir o título de CMM* implantam este "setor" na empresa.
>
> Masss, ainda mais na prática funciona como Mário falou, é discutido entre o
> pessoal mesmo (os *pedreiros*). Normalmente se busca uma nova
> tecnologia/framework/linguagem/etc apenas quando alguém traz esta solução
> que vai solucionar N problemas, daí sim é acatado.
>
> Ahh, e ainda mais na prática, empresas tem apenas uma pessoa "oficialmente"
> neste papel (também!?), apenas para ter, se precavendo de quaisquer futuras
> fiscalizações de título adquirido pela empresa.
>
> []'s
>
> 2009/7/8 Mário Júnior <juninho...@gmail.com>
>
> Acho q será difícil chegar a um ponto comum, e eu mesmo naõ tenho know-how
>> para discutir isso com base científica alguma, o máximo q posso é dar minha
>> opnião pessoal (como faço abaixo =D)
>>
>> Então... no meu caso atual, aqui é feito por demanda e eu acredito (puro
>> chutômetro, sem base de pesquisa alguma) q a maioria das empresas fazem isso
>> também.
>>
>> Acredito que o maior risco do empregador não é ficar desatualizado, mas é
>> investir em uma pesquisa que ele não sabe se vai usar e, ainda, correr o
>> risco de logo perder o profissional para o mercado de trabalho, afinal o
>> mercado está aquecido (minha visão).
>>
>> É mais ou menos isso que aconteceu comigo, e lembro que qnd fui pedir
>> minha demissão o diretor ainda me falou: "não sei se vamos continuar com o
>> Flex... não acho mão de obra...", e até entendo o lado de empregador dele,
>> afinal ele investiu dinheiro durante esse período de pesquisa, mas o bom foi
>> q deixei outras pessoas capacitadas q eu continuaram o meu trabalho lá.
>>
>>
>> Já vi, também, empresas que - ao precisar de algo específico para algum
>> projeto - procuram contratar formandos com teses, TCC, trabalhos encima de
>> determinada tecnologia, afim de contratar o cara (mesmo q por pouco tempo)
>> para desenvolver/participar do projeto. Nesse caso, a pesquisa já foi feita
>> pelo cara na universidade, e assim a empresa não "gasta" tanto tempo com
>> essa pesquisa.
>>
>> Concluindo, não sei como funcionaria um departamento de P&D realmente, mas
>> acho q é um conceito um pouco longe da realidade brasileira (geralmente eles
>> querem produção rápida, sem gastar muito com pesquisa).
>>
>> Bem.. como disse no começo, é só minha visão pessoal.
>>
>> um abraço.
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>> 2009/7/8 Paulo Robson Luz <paulo.rob...@focusnetworks.com.br>
>>
>>>  Então as pesquisas são feitas "sob demanda", pois primeiro há a
>>> necessidade da tecnologia no projeto e depois é atribuído a um desenvolvedor
>>> (no caso vc) para pesquisar se essa demanda é viável ou não. Caso não for,
>>> qual seria a outra solução? Se for viável, como implementar?
>>>
>>> Mas e no caso de agir sem demanda? Por exemplo: o Google lança a versão
>>> beta da API do Wave. Neste caso, pessoa responsável por P&D já testa esta
>>> tecnologia logo no momento de seu lançamento, e quando um projeto demandar
>>> isto, a pesquisa já foi feita.
>>>
>>> Você acha que esse modelo é viável adotar nas agências? Existe o risco do
>>> profissional pesquisar uma tecnologia que pode nunca ser utilizada em um
>>> projeto da empresa! Mas por outro lado a empresa sempre estará atualizada e
>>> preparada caso houver as demandas "repentes"!
>>>
>>> Então, o modelo que digo seria: P&D trabalhando para antecipar e não por
>>> demanda. O que você acha disso?
>>>
>>>  Atenciosamente,
>>>
>>> *Paulo Robson*
>>> *Programador Web Flash*
>>> *Focusnetworks Brasil*
>>>
>>>
>>>
>>>  *From:* Mário Júnior <juninho...@gmail.com>
>>> *Sent:* Wednesday, July 08, 2009 8:47 AM
>>> *To:* flexdev@googlegroups.com
>>> *Subject:* [flexdev] Re: PeD na sua empres
>>>
>>> Sempre que precisamos desenvolver algo que envolva alguma tecnologia á
>>> parte, componentes de terceiros, ou q tenhamos dúvida a cerca do nível de
>>> complexidade, nós fazemos os chamados POCs (Prove Of Concept).
>>>
>>> Reservamos um tempo da nossa iteração, como uma tarefa, para abstrair o
>>> elemento desconhecido e fazer uma mini app pesquisando, desenvolvendo e
>>> testando a solução para que só depois - de ter o conhecimento necessário
>>> para fazer o caso de uso - é que adicionamos a nossa aplicação real.
>>>
>>> Na pratica, como somos uma empresa "agile", reservamos um tempo para
>>> pesquisar. Só depois de ter certeza do uso é q adicionamos a app.
>>>
>>>
>>> Onde eu trabalhava antes (uma empresa grande), isso ficava mais a cargo
>>> do desenvolvedor mesmo, fazer a pesquisa e adotar (ou não) determinada
>>> solução. Inclusive, foi assim q conheci o Flex... em uma pesquisa por
>>> tecnologias q pudessem dar mais produtividade ao desenvolvimento web =).
>>>
>>>
>>>
>>> Abraço.
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> 2009/7/8 Paulo Robson Luz <paulo.rob...@focusnetworks.com.br>
>>>
>>>>  Fala galera!
>>>>
>>>> Um programador por exemplo costuma trazer novidades e soluções para
>>>> empresa muitas vezes pq costuma fazer as pesquisas e testes por conta
>>>> própria, pq curte fazer isso.
>>>> Pensando nisso, queria fazer umas perguntas:
>>>>
>>>> Existe um setor, departamento ou alguém focado em Pesquisa e
>>>> Desenvolvimento na sua empresa?
>>>>
>>>> Se sim, como foi implantado isso? Como funciona?
>>>>
>>>> Senão, você acha que é viável existir um depto de P&D na sua empresa?
>>>> Ela investiria tempo nisso? Ou já investe?
>>>>
>>>>
>>>> Valeu!
>>>> Abs.
>>>> Paulo Robson
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>
>>>
>>> --
>>> Mário Júnior
>>> Programador Java / Adobe Flex
>>> http://blog.mariojunior.com
>>>
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>>
>> --
>> Mário Júnior
>> Programador Java / Adobe Flex
>> http://blog.mariojunior.com
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> --
> Atenciosamente, Pergentino.
>
>
> >
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