> Em todo caso, os reducionistas a que me refiro querem, no fundo, consciente
> ou inconscientemente, justamente ficar apenas com a derivação sintática e
> negar a consequência semântica. Tratam uma lógica modal como um cálculo
> qualquer, com axiomas sem se importaram com as propriedades.

Você tem razão, Tony, até mais do que imagina: tratar _qualquer
lógica_ "como um cálculo qualquer", "sem se importar com as
propriedades", é um equívoco.  Foi por isso, aliás, que eu sugeri a
indagação, que não mereceu muitas reações dos colegas, sobre "o que é
lógica modal", afinal.  Esta pergunta pode ser traduzida como: quais
as *propriedades* que distinguem aquilo que merece o nome de "modal"?

De todo modo, me parece que estes "reducionistas" a quem você se
refere já estão quase todos cientificamente mortos, ou em breve
estarão: o estudo puramente axiomático da lógica modal não é mais
levado a sério _por ninguém_.  Viva Kuhn e a mudança de paradigma!

Joao Marcos

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