Uma apresentação mais detalhada da ideia de sincronicidade está no artigo "O
Paradigma Holográfico", em
http://pt.scribd.com/doc/26742734/O-Paradigma-Holografico.
Não conheço ainda qual é o autor, mas vale bem a pena ser lido.
Att.,
Arthur Buchsbaum

-----Mensagem original-----
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Arthur Buchsbaum
Enviada em: terça-feira, 13 de novembro de 2012 15:13
Para: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: [Logica-l] RES: Genial!

Quase todos falam de “ciência” como se a forma de fazer ciência fosse
perfeita nos locais e instituições onde a maioria supõe que esta ciência
seja praticada, tais como nas universidades e diversas instituições de
pesquisa.

Não podemos ignorar, porém, que a maioria das pessoas é altamente
condicionada por uma amálgama de ideologias, incluindo o cientificismo,
formas distorcidas de “religiões” diversas, absorção de códigos morais
geralmente corrompidos das sociedades, etc. A este respeito, vejam
http://estudosholisticos.blogspot.com.br/2012/05/o-que-quase-todos-somos-e-o
-que-podemos.html.

Além disto, as universidades e instituições afins estão eivadas de
interesses políticos menores, também contaminados por corporativismo, o que
determina uma escolha não baseada no mérito ou em evidências genuinamente
científicas do que deveria ser estudado nos seus cursos.

Eu tenho experimentado recursos terapêuticos cuja alta eficácia tenho
comprovado em mim mesmo, e também em amigos e conhecidos, tais como
cromoterapia, aromaterapia, homeopatia, aplicações da vacina do sapo,
shiatsu, acupuntura, etc. Por que tais práticas e o conhecimento inerente a
elas não é estudado nas universidades? Uma razão plausível é que a classe
médica, em geral, não quer curar as pessoas de doenças que elas
eventualmente apresentam, porque parece ser mais lucrativo mantê-las em uma
eterna dependência. A indústria farmacêutica tampouco quer pessoas que se
autoconheçam e lidem com sua saúde e bem-estar de forma autônoma, pois
prefere vender remédios apenas paliativos e caros para uma multidão de
dependentes. A este respeito, vejam
http://posicionamentos.blogspot.com.br/2012/06/politicas-em-educacao-e-pesqu
isa.html,
http://posicionamentos.blogspot.com.br/2012/06/o-uso-dos-recursos-publicos-n
as.html, e
http://posicionamentos.blogspot.com.br/2012/08/autoritarismo-medico.html.

Mas continuam existindo pessoas pré-conceituosas, especialmente diversas
oriundas do meio acadêmico, que se dizem contra tais práticas, mesmo que
elas nunca tenham estado dispostas a experimentá-las com isenção de
espírito. Onde está o espírito científico em atitudes como estas? Tais
pessoas também acreditam que a única forma válida de fazer ciência está no
uso dos métodos de conjeturar e verificar comuns às ciências físicas e
biológicas, incluindo o método matemático. Tal ideia é apenas outra forma de
ideologia, chamada “cientificismo”, não tem nada a ver com ciência genuína.

Linhagens de conhecimento holísticas, tais como o Hermetismo, a Cabala, a
Astrologia, o Yoga, etc., são automaticamente excluídas por tais pessoas
pré-conceituosas, apenas por não se reduzirem aos métodos comuns à
Matemática e às ciências físicas e biológicas. Tais linhagens também incluem
os métodos destas ciências, mas não se reduzem a tais métodos, as mesmas
conjeturam de uma forma que só frutifica a partir de uma perspectiva
holística; é preciso sentir uma sintonia com o Todo para aí poder-se
perceber melhor as suas aparentes partes.

No entanto, como bem descreve o prezado Prof. Francisco Antonio Dória e
outros intelectuais de destaque no meio acadêmico atual, a Física Moderna
vem também primando por formas de conjeturar de características holísticas
semelhantes ao que praticam o Hermetismo, a Cabala e outras ciências afins.
O Prof. Dória chegou a falar da “Gnose de Princeton”, na qual se formula e
acredita em conjeturas para cuja verificação os presentes recursos de
laboratório e de experiências de campo estão extremamente distantes de
conseguirem realizar isto; talvez sua verificação seja impossível. No
entanto, os cientificistas acadêmicos defendem tal forma de conjeturar dos
“gnósticos de Princeton”, mas, ao mesmo tempo, atacam formas idênticas de
conjeturar dos estudantes de Hermetismo e Cabala. Tal atitude parece-me mais
um tipo de pré-conceito cientificista do que ciência genuína. São aí “dois
pesos, duas medidas”; não há nisto qualquer imparcialidade. Onde está o
espírito científico em tal comportamento?

Quanto à Astrologia, que tem sido atacada com tanta insistência no meio
acadêmico, quase sempre por simples pré-conceito e um quase completo
desconhecimento do que é realmente Astrologia (assim como tem sido feito com
respeito à Homeopatia, também nesta lista), darei aqui algumas poucas
palavras para explicar os seus fundamentos, mas ressalto também que não sou
especialista nesta área.

Segundo o Hermetismo e linhagens afins, tudo que existe é Uno, não há, em
essência, uma pluralidade de coisas, condições, lugares e instantes de
tempo, só há UM. Tal pluralidade ou este mundo tal como o concebemos é
apenas aparente, é só algo existente dentro da imaginação mental de cada
pessoa, no máximo é uma realidade relativa, não é uma realidade absoluta
(filmes como “Matrix” popularizaram bem esta ideia, que não é nova, mas
existe há milhares de anos na consciência de algumas pessoas). Como tudo, em
essência é Uno, há uma unidade implícita mesmo na pluralidade aparente do
mundo em que vivemos (é o Princípio da Correspondência do Hermetismo,
maiores detalhes a este respeito são apresentados, por exemplo, em
“Caibalion”, assinado por “Três Iniciados”, Editora Pensamento). Assim
sendo, tudo que acontece em qualquer lugar do Universo se reflete
simultaneamente em qualquer coisa, ser ou pessoa. O movimento de um planeta
como Júpiter, a sua posição no Sistema Solar, reflete-se de uma forma
instantânea em tudo que existe em todo o Universo, incluindo todas as coisas
e pessoas da Terra. Não se trata, neste caso, de influência gravitacional ou
de outra natureza ondulatória, pois estas não são instantâneas, parecem se
propagar à velocidade máxima da luz, segundo ouvi falar. É uma sincronia
instantânea. Como os marcadores mais evidentes são os planetas, a Lua e o
Sol, a Astrologia os escolheu como objetos de análise, mas poderiam ser
quaisquer outros marcadores, tais como as miríades de estrelas, e até uma
dada pétala de uma determinada flor.

Expliquei o melhor que pude, mas ressalto não ser especialista em
Astrologia. Se alguém quiser saber algo mais, posso indicar pessoas que
conhecem este assunto muito mais que eu, ou bons livros relacionados.

Ressalto também que não estou defendendo a “astrologia” de horóscopos
presentes nos jornais diários, falei do que considero ser a verdadeira
Astrologia. De quase tudo existem também charlatães; são estes que também
desmerecem áreas como a Astrologia e outros assuntos afins, infelizmente.

Ouçam e entendam os que quiserem e puderem ouvir.

Quem preferir, que continue mergulhado nos pré-conceitos que prefere adotar,
é o seu direito, mas também não pode considerar-se realmente “cientista”, em
tal condição mental fixa.

Assim que possível, que todos sintam a Luz!

Atenciosamente,

Arthur Buchsbaum

 

-----Mensagem original-----
De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
Em nome de Joao Marcos
Enviada em: segunda-feira, 12 de novembro de 2012 09:58
Para: Arthur Buchsbaum
Cc: logica-l@dimap.ufrn.br
Assunto: Re: [Logica-l] RES: Genial!

 

> Aí já parece-me um pré-conceito com respeito à Astrologia. Conheço

> pessoas de primeira grandeza que também cultivam o conhecimento
astrológico.

 

Neste caso se trata de um pós-conceito, Artur.  Vou adicionar mais um:

quase tudo que é "milenar", em ciência, é bobagem sem futuro.

 

> Uma boa parte do conhecimento acadêmico das universidades é

> equivocado, preconceituoso, e também está ligado a interesses

> políticos e corporativistas menores. Tal rede de pré-conceitos alija

> da aplicação das verbas públicas um amplo corpo de conhecimentos e

> práticas que seriam muito úteis a todos.

 

De minha parte o que incomoda é justamente a possibilidade de desviarmos
verbas públicas para coisas do gênero, como a recente iniciativa de dar
homeopatia para plantinhas, ou distribuir bolsas da CAPES para teses
espíritas.

   <http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-January/006953.html>
http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-January/006953.html

   <http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-January/006972.html>
http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-January/006972.html

   <http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-April/007602.html>
http://www.dimap.ufrn.br/pipermail/logica-l/2012-April/007602.html

 

Não creio contudo que esta lista seja o lugar onde discutir este assunto
(mais uma vez) --- ou terapias holísticas, ou energias sutis, etc.
Refutações do teorema de Gödel ou do método da diagonal de Cantor já são
"crankery" suficiente para nos entretermos por aqui.

JM

 

--

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