Walter e João, prefiro esse:
Deus é amor...
o amor é cego...
cego é o Ray Charles
Logo, Deus é o Ray Charles
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Em 16 de setembro de 2018 16:51, Walter Carnielli <
walter.carnie...@gmail.com> escreveu:

> Aproveite e teste a validade deste também (é melhor se  exercitar com
> silogismos, do que ficar falando a respeito deles):
>
> 1) Nada  é melhor do que ir para o Céu e ficar  ao lado de  Deus.
> 2) Um  pão-de-queijo é melhor do que nada.
> 3) Logo, um pão-de-queijo é melhor do que  ir para o Céu e ficar  ao
> lado de  Deus.
>
> W.
>
>
> Em dom, 16 de set de 2018 às 14:39, Jessé Silva
> <aprendizforeve...@gmail.com> escreveu:
> >
> > Joao Marcos, muito obrigado, em breve posto as respostas.
> >
> >
> > Em dom, 16 de set de 2018 às 14:36, Joao Marcos <botoc...@gmail.com>
> escreveu:
> >>
> >> Eis um exercício para você.  Analise a *validade* dos seguintes
> >> argumentos, do ponto de vista da Teoria do Silogismo:
> >>
> >> (0)
> >> Todo golfinho é uma ave.
> >> Moby Dick é um golfinho.
> >> Logo, Moby Dick é uma ave.
> >>
> >> (1)
> >> Todo fnord é um pseudo-celerado.
> >> Jessé é um fnord.
> >> Logo, Jessé é um pseudo-celerado.
> >>
> >> (2)
> >> Todo astro gira em torno da Terra.
> >> Elvis Presley foi um astro.
> >> Logo, Elvis Presley girou em torno da Terra.
> >>
> >> (3)
> >> Tudo que é sólido se desmancha no ar.
> >> Este raciocínio é sólido.
> >> Logo, este raciocínio se desmancha no ar.
> >>
> >> Bons estudos, JM
> >>
> >>
> >> On Sun, Sep 16, 2018 at 12:27 AM Jessé Silva
> >> <aprendizforeve...@gmail.com> wrote:
> >> >
> >> >
> >> > > Todo homem é mortal, Sócrates é homem, logo, Sócrates é mortal.
> >> >
> >> > É uma frase formada por três sentenças declarativas afirmativas, ou
> seja, por três proposições simples.
> >> > A frase trata-se de uma dedução formal, isto é, parte do geral para o
> particular.
> >> > A frase é composta de três juízos, onde o último é uma conclusão dos
> dois primeiros.
> >> > A frase trata-se de um conhecimento discursivo complexo, pois há o
> processo dedutivo, que é a passagem do geral para o individual.
> >> > É um silogismo, pois há uma conclusão no terceiro juízo, advinda do
> primeiro juízo estabelecido como verdadeiro, e intermediado pelo segundo.
> >> >
> >> > Premissa maior: Todo homem é mortal.
> >> > Premissa menor: Sócrates é homem.
> >> > Conclusão: Sócrates é mortal.
> >> >
> >> > O termo maior, que é o predicado da conclusão, é "mortal".
> >> > O termo médio, que está presente nas duas premissas e falta na
> conclusão, é "homem".
> >> > O termo menor, o sujeito da conclusão, é "Sócrates".
> >> >
> >> > O atributo necessário de "Sócrates" é "mortal".
> >> > O atributo necessário de "homem" é "mortal".
> >> > O atributo necessário de "Sócrates" é "homem".
> >> >
> >> > Válido: 1 – Terminus esto tríplex, medius, majorque minorque (o
> silogismo tem três termos: o maior, o médio e o menor).
> >> > Válido: 2 – Nequaquem medium capiat fas est (a conclusão nunca deve
> conter o termo médio).
> >> > Válido: 3 – Aut semel aut medius generaliter esto (o termo médio deve
> ser tomado pelo menos uma vez em toda a sua extensão).
> >> > Válido: 4 – Latius hunc (terminum) quam premissas concluso non vult
> (nenhum termo pode ser mais extenso nas conclusões do que nas premissas).
> >> > Válido: 5 – Utraque si praemissa negat nil inde sequitir (se as duas
> premissas são negativas, nada se pode concluir).
> >> > Válido: 6 – Ambae afirmantes nequeunt generare regantem (duas
> premissas afirmativas não podem produzir uma conclusão negativa).
> >> > Válido: 7 – Pejorem sequitir semper conclusio partem (a conclusão
> segue sempre a parte mais fraca).
> >> > Válido: 8 – Nihil sequitur geminis ex particularibus unquam (De duas
> premissas particulares, nada se conclui).
> >> >
> >> > A primeira figura silogística corresponde ao silogismo por ser o
> termo sujeito na premissa maior e predicado na menor.
> >> > No caso "homem" é sujeito na premissa maior, e também predicado na
> premissa menor.
> >> >
> >> > O modo do silogismo, de acordo com a primeira figura, a qual o mesmo
> corresponde é o modo Darii.
> >> > Pois o modo Darii equivale a "A I I", ou seja, o a sentença é
> composta por três juízos, onde, segundo a quantidade e qualidade, a
> premissa maior se trata de um juízo universal afirmativo, e a premissa
> menor e a conclusão tratam-se de um juízo particular afirmativo.
> >> >
> >> > > Primeira proposição: Todo homem é mortal.
> >> > Conceito específico: homem
> >> > Conceito genérico: mortal
> >> >
> >> > Conceito com mais conteúdo: homem
> >> > Conceito com menos conteúdo: mortal
> >> > Conceito mais extenso: mortal
> >> > Conceito menos extenso: homem
> >> > Conceito com maior compreensão: homem
> >> > Conceito com menor compreensão: mortal
> >> >
> >> > Subordinante: mortal
> >> > Subordinado: homem
> >> >
> >> > Conceito-sujeito: homem
> >> > Conceito-predicado: mortal
> >> > Cópula: é
> >> >
> >> > Tipo: juízo afirmativo, determinativo
> >> > Predicação: de dependência
> >> >
> >> > Segundo a qualidade: afirmativo
> >> > Segundo a quantidade: universal
> >> > Segundo a relação: categórico assertórico
> >> > Segundo a modalidade: assertórico
> >> >
> >> >
> >> > > Segunda proposição: Sócrates é homem.
> >> > Conceito específico: Sócrates
> >> > Conceito genérico: homem
> >> >
> >> > Conceito com mais conteúdo: Sócrates
> >> > Conceito com menos conteúdo: homem
> >> > Conceito mais extenso: homem
> >> > Conceito menos extenso: Sócrates
> >> > Conceito com maior compreensão: Sócrates
> >> > Conceito com menor compreensão: homem
> >> >
> >> > Subordinante: homem
> >> > Subordinado: Sócrates
> >> >
> >> > Conceito-sujeito: Sócrates
> >> > Conceito-predicado: homem
> >> > Cópula: é
> >> >
> >> > Tipo: juízo afirmativo, determinativo
> >> > Predicação: de dependência
> >> >
> >> > Segundo a qualidade: afirmativo
> >> > Segundo a quantidade: particular
> >> > Segundo a relação: categórico assertório
> >> > Segundo a modalidade: assertório
> >> >
> >> >
> >> > > Terceira proposição: logo, Sócrates é mortal.
> >> > Conceito específico: Sócrates
> >> > Conceito genérico: mortal
> >> >
> >> > Conceito com mais conteúdo: Sócrates
> >> > Conceito com menos conteúdo:mortal
> >> > Conceito mais extenso: mortal
> >> > Conceito menos extenso: Sócrates
> >> > Conceito com maior compreensão: Sócrates
> >> > Conceito com menor compreensão: mortal
> >> >
> >> > Subordinante: mortal
> >> > Subordinado: Sócrates
> >> >
> >> > Conceito-sujeito: Sócrates
> >> > Conceito-predicado: mortal
> >> > Cópula: é
> >> >
> >> > Tipo: juízo afirmativo, determinativo
> >> > Predicação: de dependência
> >> >
> >> > Segundo a qualidade: afirmativo
> >> > Segundo a quantidade: particular
> >> > Segundo a relação: categórico assertório
> >> > Segundo a modalidade: assertório
> >> >
> >> > Minhas dúvidas:
> >> >
> >> > 1 - A proposição "Todo homem é mortal" me parece ser, segundo a
> relação, categórica, e segundo a modalidade, assertória. Mas não seria o
> juízo segundo a modalidade, necessário? Pois na própria proposição está
> sendo afirmado que "todo" homem é mortal, logo, não está abrindo brecha
> para dúvidas em relação a mortalidade do homem, de acordo com a estrutura
> do próprio juízo aplicado, ele não deve ser do tipo necessário segundo a
> sua modalidade?
> >> >
> >> > 2 - A questão é que levando em consideração o próprio conceito de
> "homem", vejo dois problemas, um é a concepção de alma imortal que está
> ligada ao homem, e o segundo problema é a questão da possibilidade de no
> futuro o homem poder ser imortal, seja pelo avanço tecnológico ou seja lá
> pelo que for. Logo, em ambas as situações, isso remete a noção de
> contingência e não de necessidade, portanto a minha outra dúvida, que de
> certa forma está ligada com a primeira: afinal, algo estar ligado a
> realidade temporal torna a coisa contingente e acaba que excluindo a
> necessidade dela?
> >> >
> >> > 3 - Sintetizando as duas dúvidas e formulando uma terceira, afinal,
> na aplicação de um juízo não se deve trata-lo tanto logicamente quanto
> levando em consideração a sua correspondência com a realidade?
> >> >
> >> > 4 - E nessa, consequentemente eu não irei levar em consideração a
> análise mais aprofundada dos próprios conceitos, de seus respectivos
> significados?
> >> >
> >> > 5 - E isso não afetará, fatalmente, na própria validade do juízo e da
> proposição?
> >> >
> >> >
> >> > Por fim, se eu errei em algum ponto, por favor, se não for incômodo,
> me digam para me ajudar nos estudos.
> >>
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> Walter Carnielli
> Centre for Logic, Epistemology and the History of Science and
> Department of Philosophy
> State University of Campinas –UNICAMP
> 13083-859 Campinas -SP, Brazil
>
>
> http://www.cambridge.org/br/academic/subjects/philosophy/
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"The evil that men do lives after them; The good is oft interred with their
bones.” W. Shakeaspeare, J.C.

"The good men do is oft interred with their bones, but the evil that men do
lives on". B. Dickinson.

"(...) há animais humanos mentalmente retardados cujos cérebros
envergonhariam um chimpanzé".  N. Wiener, 22º Parágrafo do 4º Cap. de
*Cibernética
e Sociedade*.

"De qualquer forma, se existe uma realidade independente do homem, também
existe a verdade relativa a esta realidade; e de certa forma a negação da
primeira gera a negação da existência da seguinte" Einstein em seus
diálogos com Tagore.

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