Não sei se concordo com essa solução, creio que f(2) seja maior que 432. Se
entendi corretamente, você só contou casos em que nenhuma letra se repete
dentro das 4 primeiras ou das 4 últimas, mas há outras possibilidades, como
ABABCDCD.

Em qua, 7 de nov de 2018 às 15:27, Marcelo Salhab Brogliato <
msbro...@gmail.com> escreveu:

> Olá, Paulo, boa tarde.
>
> Pensei da seguinte forma: tentar uma recursão na quantidade de cada uma
> das letras. Assim, a quantidade de formas de montar um gabarito sem ter
> duas letras consecutivas iguais seria f(15).
> Como a propriedade de não ter letras iguais se aplica para qualquer
> subconjunto do gabarito, podemos quebrar em dois pedaços que nenhum dos
> pedaços terá letras iguais. Então, pensei no seguinte:
>
> f(1) é o número de formas de montar um gabarito escolhendo 1x cada uma das
> letras (A, B, C, D). Logo, f(1) = 4!
> Podemos formar f(2) juntando 2x f(1), mas só temos que evitar que última
> letra do primeiro f(1) seja diferente da primeira letra do segundo f(1).
> Por simetria, f(1) termina f(1)/4 vezes em cada letra. E também f(1) inicia
> f(1)/4 vezes em cada letra.
> Assim, separamos em 4 casos bem parecidos. No primeiro caso, temos f(1)/4
> combinações que terminam com A, e vamos juntar com 3 * f(1)/4 combinações
> que não começam com A. Isso é: (f(1)/4) * (3*f(1)/4). Os outros 3 casos são
> iguais e só temos que somar tudo. Assim, fica:
>
> f(2) = 4 * (f(1)/4) * (3*f(1)/4) = 3/4 * f(1) * f(1) = 3/4 * 4! * 4! = 432
>
> Com os mesmos argumentos, podemos generalizar: f(n+1) = 4 * (f(n)/4) *
> (3*f(1)/4) = 3/4*f(n)*f(1)
>
> f(2) = 3/4 * f(1) * f(1) = 432
> f(3) = 3/4 * f(2) * f(1) = 3/4 * 3/4 * f(1) * f(1) * f(1) = (3/4)^2 *
> f(1)^3
> f(4) = 3/4 * f(3) * f(1) = (3/4)^3 * f(1)^4
>
> Generalizando, f(n) = (3/4)^(n-1) * f(1)^n = 4/3 [ 3/4 * f(1) ]^n
>
> Logo, f(15) = 4/3 * (3/4 * 4!)^15 = 4/3 * 18^15
>
> Agora é só dividir pelo total, que o Claudio Buffara já calculou:
> 60!/(15!)^4.
>
> Assim, a probabilidade seria: 4/3 * 18^15 * (15!)^4 / 60!
>
> Fazendo no computador, fica 3.1611849689983148e-15. Ou eu errei feio, ou é
> bem improvável, hein? Hehe ;)
>
> Abraços,
> Salhab
>
>
> Il giorno mer 7 nov 2018 alle ore 15:28 Paulo Rodrigues <teor...@gmail.com>
> ha scritto:
>
>> Muito obrigado pelos avanços.
>>
>> Se der pra calcular o valor exato melhor, mas se desse pra estimar essa
>> probabilidade, eu ficaria satisfeito. Depois explico o contexto prático do
>> problema.
>>
>>
>> Paulo Rodrigues
>>
>>
>>
>> Em qua, 7 de nov de 2018 às 13:49, Bruno Visnadi <
>> brunovisnadida...@gmail.com> escreveu:
>>
>>> Uma maneira mais simples de colocar os As é imaginar que cada A é uma
>>> peça que ocupa 2 espaços, e adicionar um 61º espaço para que seja possível
>>> colocar um A na casa 60.
>>> Então há 15 As e sobram 61-30 = 31 espaços, e há C(46, 15) maneiras de
>>> colocar os As.
>>>
>>> Em qua, 7 de nov de 2018 às 12:13, Claudio Buffara <
>>> claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>>
>>>> Fiz mais um pequeno progresso.
>>>>
>>>> Resolvi um sub-problema.
>>>> De quantas formas é possível colocar 15 As nas 60 posições de modo que
>>>> 2 As não ocupem posições adjacentes.
>>>>
>>>> Há 4 casos (exaustivos e mutuamente exclusivos) a considerar:
>>>> 1) A primeira e a última posição são ocupadas por As:
>>>> Nesse caso, uma vez colocados todos os As, sobrarão, entre eles, 14
>>>> "espaços" com comprimentos variados.
>>>> Chamando de x(k) o comprimento do k-ésimo espaço, teremos as condições:
>>>> x(k) >= 1, para 1 <= k <= 14.
>>>> e
>>>> x(1) + x(2) + ... + x(14) = 45  (*)
>>>> Logo, o número de maneiras de colocar os As neste caso é igual ao
>>>> número de soluções inteiras positivas de (*): C(44,13)
>>>>
>>>> 2) Um A ocupa a primeira posição mas a última posição está vazia.
>>>> A equação, neste caso, é:
>>>> x(1) + x(2) + ... + x(15) = 45  com todos os x(k) >= 1 ==> C(44,14).
>>>>
>>>> 3) Um A ocupa a última posição mas a primeira está vazia:
>>>> Por simetria, C(44,14)
>>>>
>>>> 4) A primeira e a última posições estão vazias:
>>>> A equação é x(1) + ... + x(16) = 45   (x(k) >= 1) ==> C(44,15).
>>>>
>>>> Logo, o número de maneiras de colocar 15 As em 60 posições de modo que
>>>> não fiquem dois As adjacentes é igual a:
>>>> C(44,13) + 2*C(44,14) + C(44,15)
>>>>
>>>> Infelizmente, isso abre um monte de sub-casos chatos pra colocação dos
>>>> Bs, de modo que não sei se é um caminho promissor. Provavelmente não.
>>>>
>>>> []s,
>>>> Claudio.
>>>>
>>>>
>>>> On Tue, Nov 6, 2018 at 4:01 PM Claudio Buffara <
>>>> claudio.buff...@gmail.com> wrote:
>>>>
>>>>> O número de casos possíveis é C(60,15)*C(45,15)*C(30,15)*C(15,15) =
>>>>> 60!/(15!)^4
>>>>> (das 60 posições da sequencia, escolhe 15 para colocar os As; das 45
>>>>> restantes, escolhe mais 15 pra colocar os Bs; etc...)
>>>>>
>>>>> O número de casos favoráveis é mais chatinho.
>>>>> Eu sugiro olhar prum caso menor pra ver se aparece algum padrão.
>>>>> Por exemplo, 8 questões, com 2 respostas A, 2 B, 2 C e 2 D.
>>>>> Esse sai por inclusão-exclusão, mas com uma expressão meio feia e que
>>>>> não me parece o melhor caminho pro caso do problema.
>>>>> Talvez dê pra achar alguma recorrência ou função geradora.
>>>>>
>>>>> []s,
>>>>> Claudio.
>>>>>
>>>>>
>>>>>
>>>>> On Tue, Nov 6, 2018 at 1:04 PM Paulo Rodrigues <teor...@gmail.com>
>>>>> wrote:
>>>>>
>>>>>> Pessoal, alguém pode dar uma mão na seguinte situação:
>>>>>>
>>>>>> Um gabarito é formado por uma sequência de 60 letras A, B, C e D
>>>>>> sendo 15 de cada tipo.
>>>>>> Qual a probabilidade de não existirem duas letras iguais vizinhas?
>>>>>>
>>>>>> Paulo Rodrigues
>>>>>>
>>>>>>
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>>>>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
>>>>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>>>>
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