Sem dúvidas. Viajei na maionese.

Enviado do meu iPhone

Em 7 de nov de 2018, à(s) 18:24, Bruno Visnadi <brunovisnadida...@gmail.com> 
escreveu:

> O que o Salhab fez é, na verdade, uma boa cota mínima para esta 
> probabilidade. Então podemos afirmar que P > 3.16*10^(-15)
> 
> Em qua, 7 de nov de 2018 Ã s 17:21, Bruno Visnadi 
> <brunovisnadida...@gmail.com> escreveu:
>> Por que 4*C(46,15)? Talvez seria melhor usar C(46,15)^4 ou, ainda melhor, 
>> C(46,15)^3, se entendi corretamente a ideia.
>> 
>> Em qua, 7 de nov de 2018 Ã s 16:44, Claudio Buffara 
>> <claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>> Uma desigualdade é:
>>> P <= 4*C(46,15) / (60!/(15!)^4) = 
>>> 4*(15!)^2/(60*59*58*...*48*47*31*30*29*...*17*16) = 7,19336*10^(-22)Â Â 
>>> (se não errei alguma conta...)
>>> 
>>>> On Wed, Nov 7, 2018 at 5:24 PM Ralph Teixeira <ralp...@gmail.com> wrote:
>>>> Não tenho a resposta, mas tenho uma boa intuição se for para um 
>>>> contexto prático: esta probabilidade será super super baixa... :D :D :D
>>>> 
>>>> Uma maneira de estimar é fazer mesmo simulações: faça um programa para 
>>>> sortear uma ordem, verifique se houve 2 letras iguais adjacentes, repita 
>>>> um quinquilhão de vezes, veja em quantas deu ou não deu. O problema é 
>>>> que, como ninha intuição me diz que a probabilidade é baixíssima, eu 
>>>> também chuto que você vai ter que repetir MUITAS vezes para começa a 
>>>> aparecer alguma estimativa razoável que não seja 0.
>>>> 
>>>> Abraço, Ralph.
>>>> 
>>>>> On Wed, Nov 7, 2018 at 3:28 PM Paulo Rodrigues <teor...@gmail.com> wrote:
>>>>> Muito obrigado pelos avanços.
>>>>> 
>>>>> Se der pra calcular o valor exato melhor, mas se desse pra estimar essa 
>>>>> probabilidade, eu ficaria satisfeito. Depois explico o contexto prático 
>>>>> do problema.
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> Paulo Rodrigues
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> 
>>>>> Em qua, 7 de nov de 2018 Ã s 13:49, Bruno Visnadi 
>>>>> <brunovisnadida...@gmail.com> escreveu:
>>>>>> Uma maneira mais simples de colocar os As é imaginar que cada A é uma 
>>>>>> peça que ocupa 2 espaços, e adicionar um 61º espaço para que seja 
>>>>>> possível colocar um A na casa 60.
>>>>>> Então há 15 As e sobram 61-30 = 31 espaços, e há C(46, 15) maneiras 
>>>>>> de colocar os As.
>>>>>> 
>>>>>> Em qua, 7 de nov de 2018 Ã s 12:13, Claudio Buffara 
>>>>>> <claudio.buff...@gmail.com> escreveu:
>>>>>>> Fiz mais um pequeno progresso.
>>>>>>> 
>>>>>>> Resolvi um sub-problema.
>>>>>>> De quantas formas é possível colocar 15 As nas 60 posições de modo 
>>>>>>> que 2 As não ocupem posições adjacentes.
>>>>>>> 
>>>>>>> Há 4 casos (exaustivos e mutuamente exclusivos) a considerar:
>>>>>>> 1) A primeira e a última posição são ocupadas por As:
>>>>>>> Nesse caso, uma vez colocados todos os As, sobrarão, entre eles, 14 
>>>>>>> "espaços" com comprimentos variados.
>>>>>>> Chamando de x(k) o comprimento do k-ésimo espaço, teremos as 
>>>>>>> condições:
>>>>>>> x(k) >= 1, para 1 <= k <= 14.
>>>>>>> e
>>>>>>> x(1) + x(2) + ... + x(14) = 45  (*)
>>>>>>> Logo, o número de maneiras de colocar os As neste caso é igual ao 
>>>>>>> número de soluções inteiras positivas de (*): C(44,13)
>>>>>>> 
>>>>>>> 2) Um A ocupa a primeira posição mas a última posição está vazia.
>>>>>>> A equação, neste caso, é:
>>>>>>> x(1) + x(2) + ... + x(15) = 45  com todos os x(k) >= 1 ==> C(44,14).
>>>>>>> 
>>>>>>> 3) Um A ocupa a última posição mas a primeira está vazia:
>>>>>>> Por simetria, C(44,14)
>>>>>>> 
>>>>>>> 4) A primeira e a última posições estão vazias:
>>>>>>> A equação é x(1) + ... + x(16) = 45   (x(k) >= 1) ==> C(44,15).
>>>>>>> 
>>>>>>> Logo, o número de maneiras de colocar 15 As em 60 posições de modo 
>>>>>>> que não fiquem dois As adjacentes é igual a:
>>>>>>> C(44,13)Â + 2*C(44,14)Â + C(44,15)
>>>>>>> 
>>>>>>> Infelizmente, isso abre um monte de sub-casos chatos pra colocação 
>>>>>>> dos Bs, de modo que não sei se é um caminho promissor. Provavelmente 
>>>>>>> não.
>>>>>>> 
>>>>>>> []s,
>>>>>>> Claudio.
>>>>>>> 
>>>>>>> 
>>>>>>>> On Tue, Nov 6, 2018 at 4:01 PM Claudio Buffara 
>>>>>>>> <claudio.buff...@gmail.com> wrote:
>>>>>>>> O número de casos possíveis é C(60,15)*C(45,15)*C(30,15)*C(15,15) = 
>>>>>>>> 60!/(15!)^4
>>>>>>>> (das 60 posições da sequencia, escolhe 15 para colocar os As; das 45 
>>>>>>>> restantes, escolhe mais 15 pra colocar os Bs; etc...)
>>>>>>>> 
>>>>>>>> O número de casos favoráveis é mais chatinho.
>>>>>>>> Eu sugiro olhar prum caso menor pra ver se aparece algum padrão. 
>>>>>>>> Por exemplo, 8 questões, com 2 respostas A, 2 B, 2 C e 2 D.
>>>>>>>> Esse sai por inclusão-exclusão, mas com uma expressão meio feia e 
>>>>>>>> que não me parece o melhor caminho pro caso do problema.
>>>>>>>> Talvez dê pra achar alguma recorrência ou função geradora.
>>>>>>>> 
>>>>>>>> []s,
>>>>>>>> Claudio.
>>>>>>>> 
>>>>>>>> 
>>>>>>>> 
>>>>>>>>> On Tue, Nov 6, 2018 at 1:04 PM Paulo Rodrigues <teor...@gmail.com> 
>>>>>>>>> wrote:
>>>>>>>>> Pessoal, alguém pode dar uma mão na seguinte situação:
>>>>>>>>> 
>>>>>>>>> Um gabarito é formado por uma sequência de 60 letras A, B, C e D 
>>>>>>>>> sendo 15 de cada tipo.
>>>>>>>>> Qual a probabilidade de não existirem duas letras iguais vizinhas?
>>>>>>>>> 
>>>>>>>>> Paulo Rodrigues
>>>>>>>>> 
>>>>>>>>> 
>>>>>>>>> -- 
>>>>>>>>> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e 
>>>>>>>>> acredita-se estar livre de perigo.
>>>>>>> 
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