Em 13/09/2012 08:29, Guimarães Faria Corcete DUTRA, Leandro escreveu:

>> E convenhamos é muito mais fácil hoje em
>> homens/hora configurar uma aplicação para escalar do quê um SGBD, visto
>> aqueles todos por menores que comentam na lista sobre XC, Cluster e
>> affins...
> Sim, mas é uma situação que muda a cada dia, com cada nova versão.
> Até porque o PostgreSQL é o primeiro SGBD livre sólido, e seu
> desenvolvimento tem se acelerado impressionantemente.
É uma boa notícia.

>> só para exemplo, dizer ao jboss que ele deve trabalhar em
>> conjunto com outro jboss em outra máquina é questão de uma linha de
>> configuração...
> A dor de cabeça é que a tendência ao longo do tempo de vida do sistema
> é que (1) regras declarativas são muito mais fáceis de manter e muito
> mais sólidas que as procedurais e (2) dificilmente todas as transações
> eternamente passarão por esse grupo de servidores de aplicação, o que
> tende a gerar as famigeradas inconsistências.  São riscos a se
> administrar — ou evitar, quando possível.
Da mesma forma que os SGBDs estão evoluindo as plataformas de
desenvolvimento também.
Esta mais fácil e muit mais rápido construir aplicações que antigamente,
logo é mais barato
fazer de novo e consequentemente todas as transações passaram sim pelo
sistema e serão validadas,
exemplos não faltam e de cabeça cito duas: Marabraz e Porto Seguro, e
contratar
pessoas para fazer a carga nos novos sistemas ou dependendo do caso,
deixá-lo simplismente morrer de inanição.

Por você talvez não conhecer metodologias como DDD ( Domain Driven
Design ) [1] é que você acha que só é fácil fazer no SGBD.
Se falarmos em SOA ( Service-oriented_architecture )[2] então
afirmaremos que independente de como a aplicação seja feita ela passará
por estes serviços e será aplicado as regras.
>
>
>> eu não concordo pelo fato que base de dados é feito para
>> guardar dados e não regras ( não disse validar regras )
> Pois é, mas se tu não concordas é que não conheces os conceitos por
> trás das ferramentas que usas.  As restrições de integridade, como
> mostram o livro do Date e outros mais, e como mostra uma análise
> lógica, nada mais são que regras organizacionais declaradas sob outro
> nome.  E é muito mais eficiente garanti‐las junto aos dados que num
> sistema separado, com toda a latência, o consumo de banda, mudanças de
> contexto envolvidos.  O ‘x’ da questão é justamente a distribuição da
> carga, que costumava ser cara, até porque associada a produtos
> proprietários, e só agora está chegando ao mundo livre.
Conheço sim, não sou DBA para escarafunchar ( se é que se escreve assim
) todas as funcionalidades do SGBD,
mas fazendo uma ponderação, continuo apostando na facilidade da
configuração em 1 linha do JBoss a esperar um SGBD
chegar na mesma facilidade. Gostaria muito de ter esta dúvida, escalar
horizontalmente a aplicação ou o SGBD, afinal de contas
é uma questão de escolhas pois é muito fácil nos dois. Mas não tenho
esta dúvida, hoje é na aplicação que reside esta facilidade
logo não é uma escolha só minha.

Latência é fácil de resolver com programação ( ops! ) pois um cache
resolveria ,exemplo: "todas" as postagens no facebook são processadas em
outros momentos e não no momento em que te avisou que foi gravada com
sucesso, então você clica em salvar, postar, seja lá o que for e ele te
avisa Postagem salva e te mostra em sua timeline, mas na realidade ele
gravou em um repositório de dados próximo a aplicação e disparou uma
outra thread para gravar no repositório físico, o que interessa é
mostrar ao usuário que foi salvo, agora quanto não interessa pois vai
ser gravado mesmo.

Consumo de banda, é discutível pois ou esta embutido no custo do uso do
sistema ou os servidores são separados por um cabo de par trançado em
algum rack.

Mudanças de contexto envolvido é transparente.

>
>
>> É onde os NoSQL
>> deslumbram algumas pessoas e com razão, eles só querem que o banco grave
>> e retorne os dados o mais rápido possível, se a base vai ficar
>> inconsistente ou não e seus problemas, ai são mais quinhentos...
> A história é uma velha senhora, sempre a murmurar… (Portugal).
>
> Ou, quem não conhece a história é condenado a repeti‐la.
Veja bem, não estou diminuindo a importância do SGBD.
>
> Codd criou o modelo relacional justamente pelos problemas criados pela
> falta de SGBDs lógicos.  OO volta aos SGBDs baseados em grafos, e
> NoSQL vai pelo mesmo caminho…
E qual o problema? SGBDs relacionais estão no mesmo patamar que os SGBDs
NoSQL em uma decisão de
arquitetura de software, sim, é uma questão de assumir riscos ou não,
mas estarão.
>
> Por isso o povo babou no Prevayler. 

Bleh! Desde quando fui a uma palestra em 2003 vi que era muito, muito
pouco para o que estavam vendendo como solução.
( minha terapia não funcionou agora... hehehehe )

> Para minha vergonha,
compartilho da vergonha.
>  seu criador
> está ganhando dinheiro público vendendo seu /snake oil/, agora com
> roupagem de métodos ágeis…
putz, sofro com roupagens novas para os métodos ágeis... gosto de
definir que o quê se tem vendido é
falar que é método ágil para encobrir irresponsabilidades cometidas em
diversos momentos...
>  e quem o pode culpar, sendo que nossa
> sociedade perdeu o conhecimento crítico?
O que seria sociedade mesmo? Acho que perdemos ela a muito tempo...
criticar então...
Se for um pensamento thelemico então.... vixi...
[1] http://en.wikipedia.org/wiki/Domain-driven_design
[2] http://en.wikipedia.org/wiki/Service-oriented_architecture
_______________________________________________
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