2016-06-09 23:32 GMT-03:00 Tiago José Adami <adam...@gmail.com>: > > Na verdade a maioria que conheço critica sem nunca ter usado e > defendem o modelo relacional/SQL para tudo. Radicais "SQLtremistas".
Isso existe. Mas veja que você está confundindo o modelo relacional com SQL; um é um conceito, outro uma implementação. O que me parece que talvez alguns desses extremistas que acusam talvez tenham uma melhor compreensão das questões que a tua. Tentando explicar melhor: o SQL tem limitações, sim. Mas o modelo relacional, não: o SQL tem várias restrições em relação ao modelo relacional, que é capaz de faze tudo o que se pode fazer com dados, por ser a única teoria de dados validada até hoje — na verdade, tem a dos grafos também, mas é muito mais limitada e complexa. Como já se disse à exaustão nesta lista e noutras, o que o NoSQL contribui é com técnicas de armazenagem e (ou) recuperação que, tipicamente, uma vez validadas, o PostgreSQL (e por vezes algum outro SGBD SQL) pode incorporar. Talvez no final das contas as limitações inerentes ao SQL se tornem suficientemente importantes, e o conhecimento sobre o modelo relacional suficientemente amplo, para que abandonemos o SQL em favor de algo puramente relacional, o que facilitará ainda mais a incoroporação das técnicas de armazenagem e recuperação gestadas fora do mundo SQL. Pelo jeito, está na hora de lançar novamente meu desafio: quem critica o modelo relacional geralmente não o compreendeu. E no Brasil há pouquíssimas pessoas que o aprendem na escola, porque geralmente ou os próprios professores não aprenderam, ou foram corrompidos pelas vantagen$ de se trabalhar com os fornecedores de sistemas proprietários SQL, infelzimente. Portanto, vós que defendeis o NoSQL, desafio-vos: por favor, definam o que é o modelo relacional. E quem tiver tentado responder, acertado ou não, recomendo ler o artigo do Codd em que ele o delineia <https://www.seas.upenn.edu/~zives/03f/cis550/codd.pdf>, para ver a que situação ele respondeu ao criá-lo. Quase meio século atrás. Por outro lado, minha crítica ao NoSQL é que, ao propagandear suas técnicas de armazenagem e recuperação, esquece-se de tudo o que o modelo relacional resolveu, como fica óbvio no caso em tela, e reinventa-se a roda mal e porcamente. Ganha-se muito mais ao usarem-se essas técnicas no PostgreSQL, como demonstra uma simples busca <http://google.com/search?q=nosql+postgresql>. Dependendo da situação, até o @#%$$%!#@$% do MySQL supera o NoSQL <http://blog.wix.engineering/2015/12/10/scaling-to-100m-mysql-is-a-better-nosql/>! Ou seja, trocando em miúdos: NoSQL é útil para quem tem uma necessidade que o PostgreSQL _ainda_ não cobre. Como foi o caso de grandes provedores de serviço, mas dificilmente é o de alguém desta lista. E mesmo para esses, a tendência é regularizar com o PostgreSQL ou algum outro SQL. Só para dar mais um exemplo, o Google praticamente inaugurou essa moda com o famoso /map-reduce/; hoje, usa um serviço SQL sobre uma base (quase-)relacional, o F1 e o Spanner. O Yahoo fez isso antes, com o Himalaia, baseado no PostgreSQL. -- skype:leandro.gfc.dutra?chat Yahoo!: ymsgr:sendIM?lgcdutra +55 (61) 3546 7191 gTalk: xmpp:leand...@jabber.org +55 (61) 9302 2691 ICQ/AIM: aim:GoIM?screenname=61287803 BRAZIL GMT−3 MSN: msnim:chat?contact=lean...@dutra.fastmail.fm _______________________________________________ pgbr-geral mailing list pgbr-geral@listas.postgresql.org.br https://listas.postgresql.org.br/cgi-bin/mailman/listinfo/pgbr-geral