2010/2/22 Joao S. O. Bueno <gwid...@mpc.com.br>

> Em teoria, se você tivesse um mercado com livre concorrência: várias
> emrpesas com as emsams regras, uma agência reguladora que
> supervisionasse isso direito; contratos de concessão que obrigassem o
> forneciemtno dos serviços básicos ara as regiões cujo desenvolvimento
> não vai compensar o investimento de imediato, a coisa funcionaria.
> E é isso que você está defendendendo: que é só por pilhas novas na
> agência regladora, e tudo vai funcionar.
>
> Só que: isso é tão "bom na teoria" quanto o "estatismo de Stalin que
> qeubrou coma União Soviética" - Na teoria fucnionaria bem - não
> funcionou na prática.
>

Não dá pra dizer isso porque ninguém lembrou de trocar as pilhas da Anatel.
Não valeria a pena fazer isso primeiro. Pode ser que ela não esteja tão
quebrada assim...


> E na prática, nosso "livre mercado" não é tão "livre" assim, nossas
> agências regualoras não regulam bem(nos dois sentidos), nossa justiça
> não se justifica, e assim vai. #facts!
>

De novo, talvez o problema sejam as pilhas, não o rádio.

Só que pra chegar aí, além de 5 anos se arrastando nos tribunais, o
> cara teve que pagar U$30.000,00 para bancar a _defesa_ do sujeito que
> ele estava processando, só pra poder continuar o caso - por conta da
> nossa "justiça justa".
>

Bem que a FSF podia ter emprestado advogados...

Então, no nosso "modelo teóricamente bonitinho" sabe quando, nem digo
> nem  o cara do interior do Pará, , mas por exemploo bairro de classe
> média em Americana/SP onde fica instalada a FATEC - faculdade de
> tecnolgoia que tem que cotnratar um link de rádio hoje, 2010, para
> <1MbPs  -  terá banda larga???
>

Isso é muito estranho


> (Nem a Net nem a Telefônica acham que vale a pena investir na
> infraestrutura lá, mesmo com 100% das ruas asfaltadas, aguá, esgoto,
> regional de trânsito, TV em todas as casas, uma faculdade de
> Tecnologia com 3000 alunos e crescendo, etc...)
>

Tem um monte de operadoras com backbones gordos indo até Campinas.

De repente a FATEC até consegue uma concessão para operar serviço de
banda-larga para a cidade e, assim, pagar pelo investimento. Não pode custar
tanto assim colocar mais uma fibra pelo lado da Anhanguera...


> A estatal no caso vai: 1) prover uma outra forma de acesso pra onde as
> privadas acharem que "não vale a pena"; 2) prover concorrência, que
> pelo visto está faltando.
>

E quando a iniciativa privada decidir, por fim, se mover e começar a
competir com a estatal, o que vai acontecer? A estatal sai do mercado? Não
existe saída limpa para isso se der certo.

É por isso que é tão importante começar cuidando da dentição e das pilhas da
Anatel (o 8) antes de partir para esse estatismo megalomaníaco (que está
mais para 8 milhões do que para 80).

-- 
Ricardo Bánffy
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