Este email enviado pelo Gabriel é o que eu chamo de dar de cara com a
parede. Tentou ironizar a teoria do PIG e seu exemplo se transformou em
modelo concreto da estratégia de ação mesquinha desta mídia ultrapassada.

É isso aí. Quando se tem o PIG como base e fonte de argumentação corre-se o
risco de fazer papel de ingênuo ou idiota. Agora é só escolher.



 Para entender a
Folha<http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/02/24/para-entender-a-folha-2/>

1. Apesar do pioneirismo, da capacidade de se manter na liderança do
mercado, da criatividade, 85% da receita da UOL provêm de assinaturas.

2. Trata-se de um cartório sem lógica econômica: para acessar a banda larga
de uma operadora, o assinante precisa pagar para um provedor de acesso que
nada tem a ver com a operação. Na verdade, já é possível ter banda larga sem
o provedor. Mas a maior parte dos usuários não sabe disso.

3. Saindo a rede pública de banda larga, desaparece automaticamente a figura
do provedor de acesso – que já deveria ter sido extirpada há tempos, porque
é um cartório sem função econômica – inviabilizando a UOL.

Por aí se entende o interesse da Folha em bombardear o projeto de banda
larga do governo. O que não se entende é recorrer a manipulações
jornalísticas óbvias, sabendo que podem ser desmascaradas na hora pela
blogosfera.
 Por UMA LEI PARA VIABILIZAR O UOL

E quem que garantiu este cartório? Quem?

Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e
funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos
termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

[ EM 231 ] [ Estrutura ] [ Livro I ] [ Livro II ] [ Livro III ] [Livro IV ]
[ DispFinTran ] [ Anexos ]

Brasília, 16 de julho de 1997; 176º da Independência e 109º da República.

Fernando Henrique Cardoso

Iris Rezende

Antônio Kandir

Sérgio Motta

Cláudia Maria Costin

Segundo a Lei Geral de Telecomunicações, art. 86:

A concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado somente pode fornecer o
meio de telecomunicações para a interligação entre usuário e provedor. A
hipótese de ela mesma prestar o Serviço de Conexão à Internet está
condicionada a constituição de empresa com este objetivo exclusivo.

“Art. 86. A concessão somente poderá ser outorgada a empresa constituída
segundo as leis brasileiras, com sede e administração no País, criada para
explorar exclusivamente os serviços de telecomunicações objeto da
concessão.”

A Anatel diz que o serviço de provedor de internet (ISP), segundo a lei,
estaria enquadrado como sendo de valor adicionado, e não como de
telecomunicações. Então, como as empresas de banda larga só possuem licença
para ofertar serviços de telecomunicações, não poderiam oferecer diretamente
o acesso.

Com está norma, o consumidor é obrigado a pagar em torno de 30 reais a mais,
por um serviço, que tecnicamente não necessita somado com os preços já
abusivos que são cobrados pelas operadoras devido à baixa concorrência do
setor.





2010/2/23 Gabriel Peixoto <caradepe...@gmail.com>

> <trolling mode enabled>
>
> Oh meu Deus ! Mais uma do PIG e agora ? Só pode ser coisa daquele Reinaldo
> !
>
> <trolling mode disabled>
>
> "Dirceu recebe de empresa por trás da Telebrás - Petista foi contratado por
> ao menos R$ 620 mil por empresa beneficiada com reativação da estatal de
> telecomunicações - Empresa nas Ilhas Virgens Britânicas comprou por R$ 1
> rede de fibras ópticas que será usada por Telebrás e pode ficar com R$ 200
> mi - O ex-ministro José Dirceu recebeu pelo menos R$ 620 mil do principal
> grupo empresarial privado que será beneficiado caso a Telebrás seja
> reativada, como promete o governo. O dinheiro foi pago entre 2007 e 2009 por
> Nelson dos Santos, dono da Star Overseas Ventures, companhia sediada nas
> Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal no Caribe. Dirceu não quis
> comentar, e Santos declarou que o dinheiro pago não foi para "lobby". Tanto
> a trajetória da Star Overseas quanto a decisão de Santos de contratar
> Dirceu, deputado cassado e réu no processo que investiga o mensalão, expõem
> a atuação de uma rede de interesses privados junto ao governo paralelamente
> ao discurso oficial do fortalecimento estatal do setor. - De sucata a ouro -
> Em 2005, a "offshore" de Santos comprou, por R$ 1, participação em uma
> empresa brasileira praticamente falida chamada Eletronet. Com a reativação
> da Telebrás, Santos poderá sair do negócio com cerca de R$ 200 milhões.
> Constituída como estatal, no início da decada de 90, a Eletronet ganhou
> sócio privado em março de 1999, quando 51% de seu capital passou para a
> americana AES. Os 49% restantes ficaram nas mãos do governo. Em 2003, a
> Eletronet pediu autofalência porque seu modelo de negócio não resistiu à
> competição das teles privatizadas. Resultado: o valor de seu principal
> ativo, uma rede de 16 mil quilômetros de cabos de fibra óptica interligando
> 18 Estados, não cobria as dívidas, estimadas em R$ 800 milhões. Diante da
> falência, a AES vendeu sua participação para uma empresa canadense, a Contem
> Canada, que, por sua vez, revendeu metade desse ativo para Nelson dos
> Santos, da Star Overseas, transformando-o em sócio do Estado dentro da
> empresa falida. A princípio, o negócio de Santos não fez sentido aos
> integrantes do setor. Afinal, ele pagou R$ 1 para supostamente assumir, ao
> lado do Estado, R$ 800 milhões em dívidas. Em novembro de 2007, oito meses
> depois da contratação de Dirceu por Santos, o governo passou a fazer
> anúncios e a tomar decisões que transformaram a sucata falimentar da
> Eletronet em ouro. Isso porque, pelo plano do governo, a reativação da
> Telebrás deverá ser feita justamente por meio da estrutura de fibras ópticas
> da Eletronet. Outro ponto que espanta os observadores desse processo é que o
> governo decidiu arcar sozinho, sem nenhuma contrapartida de Santos, com a
> caução judicial necessária para resgatar a rede de fibras ópticas, hoje em
> poder dos credores. Até o momento, Santos entrou com R$ 1 na companhia e
> pretende sair dela com a parte boa, sem as dívidas. Advogados envolvidos
> nesse processo estimam que, com a recuperação da Telebrás, ele ganhe cerca
> de R$ 200 milhões. Um sinal disso aparece no blog de José Dirceu: "Do ponto
> de vista econômico, faz sentido o governo defender a reincorporação, pela
> Eletrobrás, dos ativos da Eletronet, uma rede de 16 mil quilômetros de
> fibras ópticas, joint venture entre a norte-americana AES e a Lightpar, uma
> associação de empresas elétricas da Eletrobrás". O ex-ministro não mencionou
> o nome de seu cliente nem sua ligação comercial com o caso. O primeiro post
> de Dirceu no blog se deu no mês de sua contratação por Santos, março de
> 2007. O texto mais recente do ex-ministro sobre o assunto saiu no jornal
> "Brasil Econômico", do qual é colunista, em 4 de fevereiro passado. O
> presidente Lula manifestou-se publicamente sobre o caso em discurso no Rio
> de Janeiro, em julho de 2009: "Nós estamos brigando há cinco anos para tomar
> conta da Eletronet, que é uma empresa pública que foi privatizada, que
> faliu, e que estamos querendo pegar de volta", disse na ocasião. Lula não
> mencionou que, para isso, terá de entrar em acordo com as sócias privadas da
> Eletronet, entre elas a Star Overseas, de Nelson dos Santos, que contratou
> os serviços de Dirceu. Enquanto o governo não define de que forma a
> Eletronet será utilizada pela Telebrás, a CVM (Comissão de Valores
> Mobiliários) conduz uma investigação para apurar se investidores tiveram
> acesso a informações privilegiadas. Como a Folha revelou, entre 31 de
> dezembro de 2002 e 8 de fevereiro de 2010, as ações da Telebrás foram as que
> mais subiram, 35.000%, contando juros e dividendos, segundo a consultoria
> Economática."
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