Re: Re: Re: História triste
> LG> Não, ele (tentou) dizer que a Fedora tem um suporte LG> comunitário > assim como o da Debian. E aliás a Progeny está LG> vendendo suporte ao > Red Hat também. LG> Isso dito, é claro que o suporte comunitário da > Debian é muito LG> mais maduro. > > Aí sim. Pessoar, tem cliente de correio eletrônico bagunçando as citações... -- Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra <[EMAIL PROTECTED]> +55 (11) 9406 7191 Belo Horizonte, Londrina, São Paulo +55 (11) 5686 9607 http://br.geocities.com./lgcdutra/ +55 (11) 5685 2219
Re: Re: História triste
PF> Você está sugerindo que eu compre 300 licenças do Red Hat PF> Enterprise Linux ao invés de escolher uma outra distribuição? LG> Não, ele (tentou) dizer que a Fedora tem um suporte LG> comunitário assim como o da Debian. E aliás a Progeny está LG> vendendo suporte ao Red Hat também. LG> Isso dito, é claro que o suporte comunitário da Debian é muito LG> mais maduro. Aí sim. Mas esse comentário sobre maturidade do suporte eu já tinha dito em email anterior. Por isso não imaginei que ele estivesse falando disso. _ Pedro Faraco [EMAIL PROTECTED]
Re: Re: História triste
Em Thu, 04 Dec 2003 09:47:15 -0200, Pedro Faraco escreveu: > Você está sugerindo que eu compre 300 licenças do Red Hat > Enterprise Linux ao invés de escolher uma outra distribuição? Não, ele (tentou) dizer que a Fedora tem um suporte comunitário assim como o da Debian. E aliás a Progeny está vendendo suporte ao Red Hat também. Isso dito, é claro que o suporte comunitário da Debian é muito mais maduro. -- Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra <[EMAIL PROTECTED]> +55 (11) 9406 7191 Belo Horizonte, Londrina, São Paulo +55 (11) 5686 9607 http://br.geocities.com./lgcdutra/ +55 (11) 5685 2219
Re: História triste
PF> Para tal, começamos a testar algumas distribuições. Inicialmente eu era PF> responsável por testar o RedHat 9, e até o fiz por um tempo; mas com o PF> fim do suporte da distribuidora, a opção foi abandonada. OM> A distribuição RedHat para corporações continua com suporte. A OM> antiga distribuição gratuita RedHat passou a ser a Fedora e possui OM> suporte pela comunidade de desenvolvimento Fedora. Portanto acho OM> um equívoco não instalar RedHat por tal motivo. Acho que não entendi. Você está sugerindo que eu compre 300 licenças do Red Hat Enterprise Linux ao invés de escolher uma outra distribuição? OM> Na minha opinião se a sua empresa não utilizar o apoio de uma OM> pessoas experientes em Debian ( ou em qualquer outra distribuição) a OM> migração apressada poderá ser um desastre. Não estamos apressados. Nem um pouco. E é por isso que estou testando o Sarge e não o Woody... _ PEDRO FARACO [EMAIL PROTECTED]
Re: Re: História triste
Em Fri, 21 Nov 2003 16:31:26 -0200, Pedro Faraco escreveu: > só aqueles quem tinham planilhas sofisticadas antigas no > Excel (que daria muito trabalho pra reescrever) O Gnumeric aparentemente é ainda mais compatível com MS Excel que o OOo, chegaram a avaliar? -- Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra <[EMAIL PROTECTED]> +55 (11) 5685 2219 +55 (11) 5686 9607 +55 (11) 9406 7191
Re: História triste
PF> E até mesmo porque fomos muito bem sucedidos na migração PF> de Microsoft Office para OpenOffice e o argumento da economia é PF> decisivo. FM> como foi a migração? Deu problema em alguma parte? E as FM> macros? As funções sofisticadas do excel? Conta aí Quem coordenou o trabalho de migração do OpenOffice não fui eu, mas posso te passar alguma coisa. Antes de tudo fizemos um levantamento "in loco" com cada usuário para que nos mostrassem que funcionalidades eles utilizavam do Office em sua estação de trabalho. Como muitos já sabiam do projeto, alguns mentiam dizendo que utilizavam certas funcionalidades diariamente, o que na maioria dos casos eram desmascarados num papo do tipo "você-pode- me-dar-um-exemplo-abrindo-uma-planilha-aí-pra-fazer-isso"? Feito isso, já de início tínhamos algumas condicionantes para atrapalhar. A maioria mais que absoluta dos nossos usuários não tem noção de inglês o que nos obrigou a trabalhar em cima da versão em Português que é sempre mais bugenta e suas atualizações demoram mais tempo pra sair. A compatibilidade entre o MSOffice e o OpenOffice é boa mas não é 100%. A migração de textos sem gráficos ou tabelas é trivial mas quando tem um desses componentes sempre há um trabalho, geralmente fácil, de correção. O uso de planilhas sofisticadas em Excel também foi um problema já que a conversão para OpenOffice é pouca. Macros então nem pensar. Nossa estratégia foi identificar os funcionários mais fortes neste quesito, apresentá-los ao OpenOffice, explicar a importância deles dentro do processo de migração e colocá-los para testar a aplicação durante um tempo, os convencendo de a partir dali não mais criar novas planilhas em Excel, e sim tentar fazê-las sempre no OpenOffice. Alguns gostaram outros não, mas o resultado foi que, de modo geral, acabamos preparando uma boa equipe de "pseudo-suporte" dentro dos próprios departamentos. Apresentamos o OpenOffice para todos os departamentos, mostrando sempre o retorno financeiro para a empresa, o que fica mais fácil de argumentar quando os funcionários já tem o benefício da Participação nos Lucros. Instalamos o OpenOffice em TODAS as máquinas da empresa, assim como os viewers de Word, Excel e Access (que são free) e começamos a montar turmas para cada módulo do programa, turmas estas que receberam treinamento de instrutores do SENAI. Foi interessante ver que até mesmo estes instrutores tinham muitas dúvidas sobre a suíte pelo fato dela ser muito recente, mas de qualquer jeito serviu pra quebrar o gelo entre os usuários e a aplicação. Disponibilizamos apostilas de cada módulo a todos os usuários além de montar um FAQ do tipo "como-fazer-aquilo-que-eu-fazia-no-MSOffice" para nos ajudar a prestar suporte. Com a ajuda da diretoria, decretamos que o formato OpenOffice começaria a ser o padrão da empresa para comunicação interna. E nós mesmos de TI começamos a utilizá-lo de forma intensiva, iniciando um processo de migração de documentos gerados aqui e que são recebidos pelos outros departamentos para os formatos SX*. Para aqueles que precisavam enviar documentos em formatos "padrões de mercado" para fora da empresa (que em sua maioria não são feitos para serem editados mas apenas impressos) a solução foi popularizar o uso do PDF através da utilização de um pequeno programa chamado PDF995 que permite gerar arquivos neste formato de forma bastante intuitiva, uma vez que ele cria uma impressora virtual lá no Painel de Controle e você pode utilizar como uma impressora comum. O argumento de que o PDF é "QUASE-imexível" também foi recebido de forma simpática pelos usuários. Cercando os usuários de todos os lados, conseguimos comprovar o que desconfiávamos desde o começo do projeto: de que eram poucos os usuários que precisavam obrigatoriamente trabalhar no MSOffice. Afinal de contas, eram só aqueles quem tinham planilhas sofisticadas antigas no Excel (que daria muito trabalho pra reescrever), quem usava Access ou quem precisava mandar arquivos editáveis para fora da empresa em formato "padrão". Assim, a solução foi deixar de uma a duas máquinas com MSOffice em cada departamento. Sabíamos que assim dificultaríamos o trabalho dos insistentes, por causa da concorrência pelo uso da máquina além de ser pouco prático. E aos poucos, eles se acostumariam com o OpenOffice. Neste ponto, tínhamos alguns usuários insatisfeitos, principalmente Gerentes, que faziam pressão política para reinstalar mais cópias de MSOffice nos seus departamentos. Mas com total apoio da diretoria era fácil mandar eles "subirem um andar" e ir conversar com seus respectivos diretores. O Gran Finale foi um email enviado pela Diretoria a todos os usuários pedindo que se esforçassem para se adaptar à nova ferramenta. Desde então tudo está bem calmo. Ainda tiram um sarro da gente com frases do tipo "lá vem os malas do OpenOffice" mas tudo muito light, sem maiores crises. _ PEDR
Re: História triste
Em Fri, 21 Nov 2003 13:24:22 -0300, fredm escreveu: > html 1.0 Do tempo da vovó, hem? Ou você quis dizer XHTML? -- Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra <[EMAIL PROTECTED]> +55 (11) 5685 2219 +55 (11) 5686 9607 +55 (11) 9406 7191
Re: História triste
Em Fri, 21 Nov 2003 10:55:59 -0300, fred escreveu: > o debian não vai te servir, já que não tem um suporte oficial. Pelo contrário, tem sim. Só que é o das listas. -- Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra <[EMAIL PROTECTED]> +55 (11) 5685 2219 +55 (11) 5686 9607 +55 (11) 9406 7191
Re: História triste
PF> Para tal, começamos a testar algumas distribuições. Inicialmente eu era PF> responsável por testar o RedHat 9, e até o fiz por um tempo; mas com o PF> fim do suporte da distribuidora, a opção foi abandonada. FM> Se você abandonou o redhat por falta de suporte oficial, FM> acho que o debian não vai te servir, já que não tem um FM> suporte oficial. Não é esse o caso. Abandonamos o Red Hat porque eles não tem mais o comprometimento de lançar atualizações e porque seu sucessor, o Fedora, é muito "cru" ainda. É uma comunidade com pouco tempo de experiência em projetos deste porte, ao contrário por exemplo da comunidade Debian. ___ PEDRO FARACO [EMAIL PROTECTED]
Re: História triste
> No dia 21/11/2003 às 08:45, > "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > > > O OpenOffice já foi implantado, com muito sucesso por sinal. > > O Mozilla Firebird já está instalado em algumas de nossas máquinas para > > testes de compatibilidade com os sistemas web da empresa. > > Pouco provável não ser compatível. Aliás, se houver alguma incompatibilidade, > é sinal que tem algo "mal" projetado no sistema web da empresa. Este é um problema que nos provavelmente vamos enfrentar aqui na empresa. Geralmente que faz o contrato de licitação pede interface web e ponto. Aí os desenvolvedores ficam livres para botar funcionalidades proprietárias de um só navegador. Eu acho que o correto é pedir que a interface fique dentro de determinados padrões. html 1.0, javascript versão tal, etc...
Re: História triste
PF> O OpenOffice já foi implantado, com muito sucesso por sinal. PF> O Mozilla Firebird já está instalado em algumas de nossas PF> máquinas para testes de compatibilidade com os sistemas web da PF> empresa. DA> Pouco provável não ser compatível. Aliás, se houver alguma DA> incompatibilidade, é sinal que tem algo "mal" projetado no sistema DA> web da empresa. Hoje eu sou o responsável pelo Desenvolvimento Web da empresa. Os sistemas aos quais me referi, anteriores à minha entrada na empresa e foram desenvolvidos por uma firma terceirizada que não tinha nenhuma preocupação com padrões, W3C, essas coisas. Então, a primeira coisa que fiz foi fazer do Mozilla Firebird o meu browser default e assim comecei a notar (e corrigir) problemas de Javascript e principalmente de layout. Como não sou heavy user dos sistemas web legados, sou apenas mantenedor, o próximo passo é instalar o Mozilla Firebird em usuários chave, que acessem o máximo de funcionalidades possíveis dos sistemas. Assim poderei corrigir os bugs que aparecerem para só então instalá-lo na empresa toda. PF> Já nosso setor de engenharia e mecânica, utilizam softwares PF> mais refinados, incluindo CADs. Mas estes não nos preocupam, PF> porque são minoria. DA> Essas máquinas não serão migradas, não é mesmo? Num primeiro momento, estamos considerando que não serão migradas. Mas se lá pelas tantas constatarmos que é viável, eles entram na dança também... PEDRO FARACO [EMAIL PROTECTED]
Re: História triste
> A empresa em que trabalho começou a analisar a viabilidade de migração > de nosso ambiente Windows para Linux, algo em torno de 300 máquinas. > > Para tal, começamos a testar algumas distribuições. Inicialmente eu era > responsável por testar o RedHat 9, e até o fiz por um tempo; mas com o > fim do suporte da distribuidora, a opção foi abandonada. A distribuição RedHat para corporações continua com suporte. A antiga distribuição gratuita RedHat passou a ser a Fedora e possui suporte pela comunidade de desenvolvimento Fedora. Portanto acho um equívoco não instalar RedHat por tal motivo. Na minha opinião o modelo de desenvolvimento da distribição Debian é muito melhor do que o da Fedora, o que faz com que a distribuição Debian seja muito mais fácil de ser administrada após a instalação: o nível de consistência e a qualidade de empacotamento no Debian é melhor. Em geral fazer uma atualização nas distribuições tipo RedHat e Mandrake são mais trabalhosas. A maior facilidade de instalação ( A Mandrake é mais fácil do que a RedHat e o suporte ao português mais coerente. A Conectiva possui o melhor suporte ao português ) não compensa com o maior trabalho de administração. A distribuição kurumim é fácil de ser instalada mas pior para ser administrada do que o woody normal. A distribuição kurumim é boa para ajudar na instalação do Debian, na verificação das características dos equipamentos instalados, mas o melhor para uso em produção é o Woody mesmo, na minha opinião. > > Fui então escalado para testar o Debian. Depois de ler com mais > profundidade a documentação do Debian, propuz testarmos a versão > Sarge, que até a conclusão da análise certamente já será stable. > > Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que > eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody". > Eu acho que seu chefe foi sábio. O Woody é a aposta correta. Existem vários pacotes não oficiais para o woody que possibilita usar coisas atuais como kde 3.1.4 e XFree4.3 - http://www.apt-get.org/ A vantagem é que o nível de consistência do woody é bom e é base segura de partida. O que geralmente faço é fazer uma instalação mínima do woody e logo depois atualizar kernel, instalar versões mais novas dos progaramas e fazer a sua atualização de segurança. O problema é que instalar o woody para algumas máquinas pode ser trabalhoso para quem possui pouca experiência. Mas na minha opinião as 300 máquinas deverão ser listadas e agrupadas conforme as suas características. Máquinas com menos de 64M de memória terão dificuldades em trabalhar com kde, gnome e openoffice e fariam os usuáriso sentirem-se frustrados e saudosos do windows. Na minha opinião se a sua empresa não utilizar o apoio de uma pessoas experientes em Debian ( ou em qualquer outra distribuição) a migração apressada poderá ser um desastre. Sem apoio de pessoas experientes o melhor caminho é ganhar experiência e competência instalando apenas em algumas máquinas. Na minha opinião a migração total para Debian valerá a pena pois a distribuição Debian é mais consistente e mais fácil de ser administrada, depois de adequadamente instalada. Mas a coisa precisa de ser feita de maneira cuidadosa e conservadora. Odair G Martins
Re: História triste
RF> Meu principal problema está sendo a criação de um desktop RF> padrão para máquinas que variam de P4 1.8 a p133 com 64, e se RF> bobear com 32. Por aqui também é assim. RF> Uma das soluções que achei viável foi a criação de um terminal RF> server, para essas máquinas, ou, a partir de tal hardware, usar RF> tal Xenfim, tem diversas alternativas para contornar os RF> problemas e isso até acaba sendo um incoveniente pois são RF> muitos caminhos para estudar... A parte de terminal server também vai ser estudada por nós. Nossa preocupação agora é escolher as distribuições sérias, sólidas, com preocupação constante com segurança e de boa compatibilidade com o nosso parque de hardware. RF> Outro problema são alguns softwares da empresa que serão RF> emulados no ambiente linux, e tem também esse problema - RF> como a rede é NT os caras querem logar com a senha de rede RF> do domain no LOGIN do linux. Pelo que estudei dá para fazer RF> isso com PAM/NTLM, mas é uma coisa que leva tempo para RF> uma pessoa só... Hummm... Interessante. Não sabia que já tinha solução para isto... RF> Mas é isso...estamos engatinhando no processo de migração. Bom saber. Vamos trocar umas figurinhas então durante o andamento dos projetos... __ PEDRO FARACO [EMAIL PROTECTED]
Re: História triste
> Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1 > (de 7!). É isso mesmo??? é normal. com o tempo você vai começar a usar o 2, o 3. O sete eu lembro de um aplicativo que instalei que estava lá. Era um terminal de mainframe. Talvez algumas coisas de localização para o pt_BR também estejam no 7. Em casa eu uso normalmente coisas do 1, do 2 e do 3. a partir daí é raro.
Re: História triste
... > E até mesmo porque fomos muito bem sucedidos na migração > de Microsoft Office para OpenOffice e o argumento da economia é > decisivo. como foi a migração? Deu problema em alguma parte? E as macros? As funções sofisticadas do excel? Conta aí
Re: História triste (não tão triste)
Em Sex, 2003-11-21 às 08:55, Pedro Faraco escreveu: > JA> Nãp sei não, mas utilizo o Debian em casa em uma dessas > JA> máquinas "paraguaias", pcchips m810 e instala legal. Dificuldade > JA> mesmo só com um modem pctel, aqueles AMR (arrumei m. roxa), > JA> que são dureza. Ao instalar fiz opção pelo boot bf2.4 e segui os > JA> passos de de configuração. > > Humm... Boa. Não tentei instalar pelo boot bf2.4... > > Aproveito pra fazer uma perguntinha: > Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1 > (de 7!). É isso mesmo??? É isso mesmo, teóricamente só usa os 7 discos se você não tiver internet, ou seja, basta instalar o sistema básico (não tão básico assim) do disco 1 conectar a internet e baixar o resto de acordo com a sua necessidade, eu mesmo só tenho o 1o disco, outra coisa os outros discos são para situações específicas como aplicações cientificas, etc. > > > _ > PEDRO FARACO > [EMAIL PROTECTED] >
Re: História triste
> No dia 21/11/2003 às 00:33, > "Raphael Costa" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > > > Realmente o Daniel tem toda a razão, acredito que o kuru seja até uma > > distro mais fácil para os usuários que ainda estão impregnados com o > > Windows... E alem disso o Kuru é baseado no Debian ou seja, você pode > > ate utilizar pacotes deb nele, você vai gostar muito. > > > Uma migração não traumática é aquela realizada de forma suave. Recomendo você > a começar introduzindo aplicativos em comum a ambas plataformas. Por exemplo, > adotar o OpenOffice como suíte escritório, Mozilla Firebird como navegador > padrão, Thunderbird como cliente de e-mail, e por aí vai. > Um outro passo entre usar aplicativos comuns às duas plataformas ainda no win e usar linux no desktop é instalar um emulador linux no windows (sugiro o cigwin), só para ser cliente XDMCP e ter um (ou uns) servidor de XDMCP (talvez tenha que ser uma boa máquina, dependendo da aceitação do XDMCP). Assim os usuários vão estar usando o sistema linux mas com o windows à mão.
Re: História triste
On Thu, 20 Nov 2003 16:03:32 -0200 "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > > Fui então escalado para testar o Debian. Depois de ler com mais > > profundidade a documentação do Debian, propuz testarmos a versão > > Sarge, que até a conclusão da análise certamente já será stable. > > Devo disconcordar. Primeiro, o tema de updates de segurança em testing > é muito mais fraco que em stable, e os 300 clientes vão comer você > vivo se as coisas começam falhar arbitrariamente. E vão falhar em > algum momento de update. Fique com woody! Mas ficar usando as coisas velhas da stable vai fazer com que os clientes comam ele vivo do mesmo jeito. Até uns meses atrás o OOo ainda não estava na stable. > > Pra começar não sei que "flavor" usar. Além disso, quando consigo > > instalar um "flavor" (acho que o vanilla), não consigo entrar no GNOME > > ou KDE em resolução alguma. Tentei até excluir todos os modos de > > vídeo diferentes de 800x600, 60Hz, 8 bits e ainda por cima usar um > > driver vga genérico, mas nem isso. > > > > Lembro bem de ter instalado o RedHat na mesma máquina sem > > maiores problemas e com o X-Window funcionando perfeitamente. > > Isto são os seus problemas menores. Garanto que mesmo num woody, um > usuário "experto" consegue desconfigurar a máquina até deixar ela > totalmente inutilizável, precisando apagar todos os dot-files no > diretório casa. O meu récord nisso é uma secretária que conseguiu isso > em menos de 48 horas. Você vai precisar de estrategias especiais para > se defender contra isso. Ou. Mas configuração de X não tem nada a ver com dot-files de usúarios nos seus dir-casas. mas eu concordo com você. configuração de X, depois de calejado, é um problema menor.
Re: História triste
> A empresa em que trabalho começou a analisar a viabilidade de migração > de nosso ambiente Windows para Linux, algo em torno de 300 máquinas. > > Para tal, começamos a testar algumas distribuições. Inicialmente eu era > responsável por testar o RedHat 9, e até o fiz por um tempo; mas com o > fim do suporte da distribuidora, a opção foi abandonada. > Se você abandonou o redhat por falta de suporte oficial, acho que o debian não vai te servir, já que não tem um suporte oficial. > Fui então escalado para testar o Debian. Depois de ler com mais > profundidade a documentação do Debian, propuz testarmos a versão > Sarge, que até a conclusão da análise certamente já será stable. > > Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que > eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody". Se atualmente vocês usam o windows, com as últimas versões estáveis dos aplicativos, o sarge seria o mais equivalente. O woody é muito paranóico para desktops. pense nele para servidores > Faço portanto duas perguntinhas a todos os amigos: > > Vale a pena considerar o Debian uma alternativa viável a um parque de > máquinas onde predominam Windows 98 e praticamente todas elas > tem hardware de baixo custo, com vídeos e áudios onboard entre > outras maravilhas da indústria chinesa/paraguaia? acho que sim. Falo acho pois nunca administrei 300 máquinas. > Como exatamente devo proceder com a instalação do Debian Woody? > Qual flavor "usar"? Como evitar problemas com hardwares que outras > distribuições atendem perfeitamente? Complicada a sua pergunta. Acho que é bom você pensar em contratar um suporte no começo. Principalmente na transição. Para uma firma, que vai ter gente específica para cuidar das máquinas, o debian é uma ótima opção, pois com o tempo, vai ser muito fácil de manter. O problema é a transição. Você pode traumatizar os usuários e aí, baubau.
Re: História triste
CS> Olhando para a história da debian, eu não sei quem se atreveria dar CS> uma data para o release da sarge. Não ficaria surpeso se isso não CS> acontecer antes de junio 2004. Vai demorar tanto para a análise? Certamente. Muitos aspectos devem ser avaliados. Talvez seja até um projeto para implementação em 2005. PF> Não sei, mas tenho uma leve disconfiança que o dia-a-dia com PF> usuário não pode ser um problema maior do que incompatibilidade com PF> o parque de hardware. PF> Até porque a segunda é condicionante para o acontecimento da PF> primeira... CS> O problema de hardware, dentro de limites razoáveis, precisa de uma CS> solução só uma vez. Isso se os hardwares forem bem parecidos... CS> A criatividade subversiva dos usuários que preferem Windows no CS> trabalho é constante. Neste aspecto, considero muito mais perigosos usuários Windows, com IP fixo e sem autenticação no servidor. A capacidade de fazer besteira é muito maior! É o que temos hoje... PF> Calma lá. As máquinas não são as mesmas há 5 anos! Apenas o SO! CS> Então, a maioria das máquinas deveriam funcionar. Mas se cada máquina CS> é diferente, isso pode demorar um bom tempo. Pois é... Então vai demorar um pouco... PF> A chance de continuar a usar Windows existe mas é remota. Não por PF> questões jurídicas já que não temos cópias-pirata do Windows. Mas sim PF> pela política voraz de licenças e de coclo de vida que a Microsoft PF> oferece. E até mesmo porque fomos muito bem sucedidos na migração PF> de Microsoft Office para OpenOffice e o argumento da economia é PF> decisivo. CS> Ótimo. Se Openoffice já está sendo usado, e ele é o software mais CS> importante para estos funcionários, as premissas são muito boas, CS> deixando você numa posição privilegiada. Certamente. E o processo de implementação do OpenOffice foi bem planejado e conduzido com muito cuidado. No fim das contas, a idéia geral é ir trocando os aplicativos até que um dia o cara chegue no trabalho e a máquina dele inicialize em Linux. Claro que é um exemplo estereotipado, mas é quase por aí... ;-) __ PEDRO FARACO [EMAIL PROTECTED]
Re: História triste
No dia 21/11/2003 às 08:45, "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > O OpenOffice já foi implantado, com muito sucesso por sinal. > O Mozilla Firebird já está instalado em algumas de nossas máquinas para > testes de compatibilidade com os sistemas web da empresa. Pouco provável não ser compatível. Aliás, se houver alguma incompatibilidade, é sinal que tem algo "mal" projetado no sistema web da empresa. > Ainda não começamos os testes com o Thunderbird mas está na nossa > "todo list"... Legal. > DA> Qual o perfil dos usuários que mexem nessas máquinas > DA> Win98? > > Muito baixo em todos os aspectos culturais, altamente resistentes a > mudanças mas nada que o comprometimento e o estímulo da diretoria > não resolva. > > Com o OpenOffice foi assim. Chorões nos primeiros dias se tornaram > defensores vorazes da aplicação. Aposto que adorariam o Mozilla Firebird (com suas abas, bloqueio pop-up, etc) e o Thunderbird (com anti-spam nativo, funcionalidades, ...). > DA> Quais as necessidades em termos de aplicativos? > > Por sermos uma indústria, tem de tudo. A parte administrativa > basicamente utiliza a trinca OpenOffice, Outlook, Internet Explorer. E > mais nada. Beleza. > Já nosso setor de engenharia e mecânica, utilizam softwares mais > refinados, incluindo CADs. Mas estes não nos preocupam, porque são > minoria. Essas máquinas não serão migradas, não é mesmo? > A parte produtiva em si ainda usa terminais burros então não há > problema aí... Bom, acho que o primeiro passo é introduzir os aplicativos em comum, que são utilizados freqüentemente. Enquanto isso use uma máquina de teste com o Debian, eventualmente convide alguns funcionários para fazerem um test-drive. É importante porque assim é possível refinar a configuração, de acordo com as necessidades. Isto também quebra aquele gelo para com o desconhecido, a barreira psicológica. Certamente o tempo de aprendizado e adaptação dos funcionários serão compensados futuramente com a alta disponibilidade do sistema, nada de vírus, formatação, etc. -- Douglas Augusto [Netiqueta] § Cortar redundâncias nos textos, evitando poluição e uso desnecessário de banda.
Re: História triste
On Fri, 21 Nov 2003 08:45:11 -0200 "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > Já nosso setor de engenharia e mecânica, utilizam softwares mais > refinados, incluindo CADs. Mas estes não nos preocupam, porque são > minoria. O qcad versão 2 está muito bom, trabalha com dxf. Não tem 3d nem paperspace. -- Savio M. Ramos - Arquiteto Rio de Janeiro ICQ174972645 Não a pirataria. GNU/Linux Debian-br#705 test/unstable
Re: História triste
No dia 21/11/2003 às 08:55, "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > JA> Nãp sei não, mas utilizo o Debian em casa em uma dessas > JA> máquinas "paraguaias", pcchips m810 e instala legal. Dificuldade > JA> mesmo só com um modem pctel, aqueles AMR (arrumei m. roxa), > JA> que são dureza. Ao instalar fiz opção pelo boot bf2.4 e segui os > JA> passos de de configuração. > > Humm... Boa. Não tentei instalar pelo boot bf2.4... > > Aproveito pra fazer uma perguntinha: > Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1 > (de 7!). É isso mesmo??? Fique tranqüilo, geralmente é assim. Os pacotes básicos estão todos no CD 1, os demais só são utilizados dependendo dos pacotes "extras" que forem selecionados. Os mais básicos/populares estão nos primeiros discos. -- Douglas Augusto [Netiqueta] § Assuntos fora do perfil da lista deveriam ser evitados e, quando ocorrer, vir marcados com [off-topic] ou [OT].
Re: História triste
Pedro, > Humm... Boa. Não tentei instalar pelo boot bf2.4... > > Aproveito pra fazer uma perguntinha: > Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1 > (de 7!). É isso mesmo??? O disco 1 instala o Debian, mas as vezes vc precisa de um pacote que está em outro cdrom e o link da internet cai...e ai? É sempre bom ter agilidade. QUando vc não quiser mais usar os sources do cdrom, é só editar /etc/apt/sources.list e comentar com # as linhas referentes ao source dos cdrom. Já que vc baixou e queimou os outros 6 cd's, sugiro que adicione eles no sources do apt com esse comando: localhost:~# apt-cdrom add Ele irá scanear o cd e adicioná-lo no sources.list do apt, sacou? Faça isso para cada um dos 6 cds... Você pode também fazer toda a atualização/instalação de pacotes pela internet, caso seu link seja rápido! =D Faça sim o boot com o bf24 utilizando o primeiro cd do debian. Ele instalará o kernel 2.4.18, o mais atual da versão woody. Outra coisa - eu estou com o mesmo projeto que vc está ai na sua empresa: implementar o linux. A priori serão apenas 100 máquinas, no departamento de backoffice. Meu principal problema está sendo a criação de um desktop padrão para máquinas que variam de P4 1.8 a p133 com 64, e se bobear com 32. Uma das soluções que achei viável foi a criação de um terminal server, para essas máquinas, ou, a partir de tal hardware, usar tal Xenfim, tem diversas alternativas para contornar os problemas e isso até acaba sendo um incoveniente pois são muitos caminhos para estudar... Outro problema são alguns softwares da empresa que serão emulados no ambiente linux, e tem também esse problema - como a rede é NT os caras querem logar com a senha de rede do domain no LOGIN do linux. Pelo que estudei dá para fazer isso com PAM/NTLM, mas é uma coisa que leva tempo para uma pessoa só... O pessoal aqui ainda está em dúvida quanto a distro, mas eu já dei minha opinião - debian, e outras como kurumin, libranet, ou até slack! Mas é isso...estamos engatinhando no processo de migração. Qualquer coisa é só postar! grande abraço a todos! Rodrigo --- Esse email foi enviado usando o PW-EMAIL PROCWORK. http://www.procwork.com.br
Re: História triste
Em Fri, 21 Nov 2003 08:55:04 -0200 "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > Aproveito pra fazer uma perguntinha: > Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1 > (de 7!). É isso mesmo??? > A instalação precisa somente de 1, mas quando for instalar os programas... -- .''`. Guilherme Mesquita Gondim - semente : :' : [EMAIL PROTECTED] UIN(ICQ#) 22721986 `. `'` GNU/Linux User #307581, Debian User Brasil #625 `-GROSSERIA.org: contracultura contra a cultura de dominação! Movido a Debian GNU/Linux e anarquismo! # apt-get install anarchism
Re: História triste
On Fri, 21 Nov 2003 08:30:00 -0200 "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > É bem verdade que updates de segurança são mais fracos que em > testing. Mas como mostra o quote acima, acredito que "até a conclusão > da análise [o sarge] certamente já será stable". > Então não vejo problema nenhum quanto a isto. Olhando para a história da debian, eu não sei quem se atreveria dar uma data para o release da sarge. Não ficaria surpeso se isso não acontecer antes de junio 2004. Vai demorar tanto para a análise? > Não sei, mas tenho uma leve disconfiança que o dia-a-dia com > usuário não pode ser um problema maior do que incompatibilidade com > o parque de hardware. > Até porque a segunda é condicionante para o acontecimento da > primeira... O problema de hardware, dentro de limites razoáveis, precisa de uma solução só uma vez. A criatividade subversiva dos usuários que preferem Windows no trabalho é constante. > Calma lá. As máquinas não são as mesmas há 5 anos! Apenas o SO! Então, a maioria das máquinas deveriam funcionar. Mas se cada máquina é diferente, isso pode demorar um bom tempo. > A chance de continuar a usar Windows existe mas é remota. Não por > questões jurídicas já que não temos cópias-pirata do Windows. Mas sim > pela política voraz de licenças e de coclo de vida que a Microsoft > oferece. E até mesmo porque fomos muito bem sucedidos na migração > de Microsoft Office para OpenOffice e o argumento da economia é > decisivo. Ótimo. Se Openoffice já está sendo usado, e ele é o software mais importante para estos funcionários, as premissas são muito boas, deixando você numa posição privilegiada. Conheço empresas que nem conseguiram implantar o ooo em windows. -- Christoph Simon [EMAIL PROTECTED] --- ^X^C q quit :q ^C end x exit ZZ ^D ? help .
Re: História triste
JA> Nãp sei não, mas utilizo o Debian em casa em uma dessas JA> máquinas "paraguaias", pcchips m810 e instala legal. Dificuldade JA> mesmo só com um modem pctel, aqueles AMR (arrumei m. roxa), JA> que são dureza. Ao instalar fiz opção pelo boot bf2.4 e segui os JA> passos de de configuração. Humm... Boa. Não tentei instalar pelo boot bf2.4... Aproveito pra fazer uma perguntinha: Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1 (de 7!). É isso mesmo??? _ PEDRO FARACO [EMAIL PROTECTED]
Re: História triste
DA> Uma migração não traumática é aquela realizada de forma DA> suave. Recomendo você a começar introduzindo aplicativos em DA> comum a ambas plataformas. Por exemplo, adotar o OpenOffice DA> como suíte escritório, Mozilla Firebird como navegador padrão, DA> Thunderbird como cliente de e-mail, e por aí vai. O OpenOffice já foi implantado, com muito sucesso por sinal. O Mozilla Firebird já está instalado em algumas de nossas máquinas para testes de compatibilidade com os sistemas web da empresa. Ainda não começamos os testes com o Thunderbird mas está na nossa "todo list"... DA> Qual o perfil dos usuários que mexem nessas máquinas DA> Win98? Muito baixo em todos os aspectos culturais, altamente resistentes a mudanças mas nada que o comprometimento e o estímulo da diretoria não resolva. Com o OpenOffice foi assim. Chorões nos primeiros dias se tornaram defensores vorazes da aplicação. DA> Quais as necessidades em termos de aplicativos? Por sermos uma indústria, tem de tudo. A parte administrativa basicamente utiliza a trinca OpenOffice, Outlook, Internet Explorer. E mais nada. Já nosso setor de engenharia e mecânica, utilizam softwares mais refinados, incluindo CADs. Mas estes não nos preocupam, porque são minoria. A parte produtiva em si ainda usa terminais burros então não há problema aí... _ PEDRO FARACO - (48) 281.9704 Desenvolvimento Web Departamento de Informática - Intelbras S.A.
Re: História triste
PF> A empresa em que trabalho começou a analisar a viabilidade de migração PF> de nosso ambiente Windows para Linux, algo em torno de 300 máquinas. CS> É uma situação especial que vai precisar de alguem com muita CS> experiência não só técnica senão também como lidar com usuários CS> procedente de windows e nenhum interesse em aprender CS> informática. Neste ponto eu sugiro contratar alguem que tenha esta CS> experiência. É apenas uma análise, Cristopher. Um teste, um desejo. A metodologia de implantação está longe de ser definida. PF> Fui então escalado para testar o Debian. Depois de ler com mais PF> profundidade a documentação do Debian, propuz testarmos a versão PF> Sarge, que até a conclusão da análise certamente já será stable. CS> Devo disconcordar. Primeiro, o tema de updates de segurança em testing CS> é muito mais fraco que em stable, e os 300 clientes vão comer você CS> vivo se as coisas começam falhar arbitrariamente. E vão falhar em CS> algum momento de update. Fique com woody! É bem verdade que updates de segurança são mais fracos que em testing. Mas como mostra o quote acima, acredito que "até a conclusão da análise [o sarge] certamente já será stable". Então não vejo problema nenhum quanto a isto. PF> Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que PF> eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody". CS> Um chefe inteligente. Para uma instalação tão massiva, qualquer outra CS> coisa vai fazer você enloquecer em questão de tempo. Inteligente sim. Mas incapaz de perceber que (de novo) "até a conclusão da análise [o sarge] certamente já será stable". E então a sarge terá se tornado "a última versão estável", como ele queria. PF> Pra começar não sei que "flavor" usar. Além disso, quando consigo PF> instalar um "flavor" (acho que o vanilla), não consigo entrar no GNOME PF> ou KDE em resolução alguma. Tentei até excluir todos os modos de PF> vídeo diferentes de 800x600, 60Hz, 8 bits e ainda por cima usar um PF> driver vga genérico, mas nem isso. PF> Lembro bem de ter instalado o RedHat na mesma máquina sem PF> maiores problemas e com o X-Window funcionando perfeitamente. CS> Isto são os seus problemas menores. Garanto que mesmo num woody, um CS> usuário "experto" consegue desconfigurar a máquina até deixar ela CS> totalmente inutilizável, precisando apagar todos os dot-files no CS> diretório casa. O meu récord nisso é uma secretária que conseguiu isso CS> em menos de 48 horas. Você vai precisar de estrategias especiais para CS> se defender contra isso. Não sei, mas tenho uma leve disconfiança que o dia-a-dia com usuário não pode ser um problema maior do que incompatibilidade com o parque de hardware. Até porque a segunda é condicionante para o acontecimento da primeira... CS> Se a sua empresa não atualizou o windows desde 1998 (5 anos), você vai CS> perder tanto tempo em otimizar video, lutar com má qualidade tipo CS> realtech, etc. que provavelmente o seu tempo de instalação e CS> assistência aos usuários vai custar demais. Calma lá. As máquinas não são as mesmas há 5 anos! Apenas o SO! CS> Se o seu chefe está vendo a alternativa em comprar windows CS> 2000 ou pagar multa numa fiscalização, então mesmo assim, a CS> debian sim é uma alternativa viável, mas você vai precisar de CS> alguem com a experiência adequada. A chance de continuar a usar Windows existe mas é remota. Não por questões jurídicas já que não temos cópias-pirata do Windows. Mas sim pela política voraz de licenças e de coclo de vida que a Microsoft oferece. E até mesmo porque fomos muito bem sucedidos na migração de Microsoft Office para OpenOffice e o argumento da economia é decisivo. __ PEDRO FARACO [EMAIL PROTECTED]
Re: História triste
Em Thu, 20 Nov 2003 18:14:14 -0200 (BRST) Paulo Henrique de Lima Santana <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > Voce conseguiu fazer funcionar a placa PCTel AMR? > Se sim, como voce fez? Paulo, procure pelo drive slmdm e instale ele com a opção amr. (make; make install-amr). É isso, se precisar do drive, me mande um e-mail em pvt. Até, semente -- .''`. Guilherme Mesquita Gondim - semente : :' : [EMAIL PROTECTED] UIN(ICQ#) 22721986 `. `'` GNU/Linux User #307581, Debian User Brasil #625 `-GROSSERIA.org: contracultura contra a cultura de dominação! Movido a Debian GNU/Linux e anarquismo! # apt-get install anarchism
Re: História triste
Em Thu, 20 Nov 2003 16:03:32 -0200 "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > Pra começar não sei que "flavor" usar. Além disso, quando consigo > instalar um "flavor" (acho que o vanilla), não consigo entrar no GNOME > > ou KDE em resolução alguma. Tentei até excluir todos os modos de > vídeo diferentes de 800x600, 60Hz, 8 bits e ainda por cima usar um > driver vga genérico, mas nem isso. Pedro, muitos problemas com X, às vezes nem é por causa do vídeo, mas de outra configuração (mouse por exemplo). Já percebi vários problemas com o X por causa do mouse e o usuário achar que é o vídeo. Até, semente -- .''`. Guilherme Mesquita Gondim - semente : :' : [EMAIL PROTECTED] UIN(ICQ#) 22721986 `. `'` GNU/Linux User #307581, Debian User Brasil #625 `-GROSSERIA.org: contracultura contra a cultura de dominação! Movido a Debian GNU/Linux e anarquismo! # apt-get install anarchism
Re: História triste
No dia 21/11/2003 às 00:33, "Raphael Costa" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > Realmente o Daniel tem toda a razão, acredito que o kuru seja até uma > distro mais fácil para os usuários que ainda estão impregnados com o > Windows... E alem disso o Kuru é baseado no Debian ou seja, você pode > ate utilizar pacotes deb nele, você vai gostar muito. Uma migração não traumática é aquela realizada de forma suave. Recomendo você a começar introduzindo aplicativos em comum a ambas plataformas. Por exemplo, adotar o OpenOffice como suíte escritório, Mozilla Firebird como navegador padrão, Thunderbird como cliente de e-mail, e por aí vai. Enquanto isso vá estudando o Debian/Kurumin e fazendo avaliação em uma máquina. Após um certo período de adaptação, estará apto a substituir as máquinas Win98 com o Debian. Qual o perfil dos usuários que mexem nessas máquinas Win98? Quais as necessidades em termos de aplicativos? -- Douglas Augusto [Netiqueta] § Assinaturas não deveriam ultrapassar 4 linhas.
Re: História triste
On Thu, 20 Nov 2003 16:03:32 -0200 "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> wrote: > A empresa em que trabalho começou a analisar a viabilidade de migração > de nosso ambiente Windows para Linux, algo em torno de 300 máquinas. É uma situação especial que vai precisar de alguem com muita experiência não só técnica senão também como lidar com usuários procedente de windows e nenhum interesse em aprender informática. Neste ponto eu sugiro contratar alguem que tenha esta experiência. > Fui então escalado para testar o Debian. Depois de ler com mais > profundidade a documentação do Debian, propuz testarmos a versão > Sarge, que até a conclusão da análise certamente já será stable. Devo disconcordar. Primeiro, o tema de updates de segurança em testing é muito mais fraco que em stable, e os 300 clientes vão comer você vivo se as coisas começam falhar arbitrariamente. E vão falhar em algum momento de update. Fique com woody! > Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que > eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody". Um chefe inteligente. Para uma instalação tão massiva, qualquer outra coisa vai fazer você enloquecer em questão de tempo. > Pra começar não sei que "flavor" usar. Além disso, quando consigo > instalar um "flavor" (acho que o vanilla), não consigo entrar no GNOME > ou KDE em resolução alguma. Tentei até excluir todos os modos de > vídeo diferentes de 800x600, 60Hz, 8 bits e ainda por cima usar um > driver vga genérico, mas nem isso. > > Lembro bem de ter instalado o RedHat na mesma máquina sem > maiores problemas e com o X-Window funcionando perfeitamente. Isto são os seus problemas menores. Garanto que mesmo num woody, um usuário "experto" consegue desconfigurar a máquina até deixar ela totalmente inutilizável, precisando apagar todos os dot-files no diretório casa. O meu récord nisso é uma secretária que conseguiu isso em menos de 48 horas. Você vai precisar de estrategias especiais para se defender contra isso. > Vale a pena considerar o Debian uma alternativa viável a um parque de > máquinas onde predominam Windows 98 e praticamente todas elas > tem hardware de baixo custo, com vídeos e áudios onboard entre > outras maravilhas da indústria chinesa/paraguaia? Se a sua empresa não atualizou o windows desde 1998 (5 anos), você vai perder tanto tempo em otimizar video, lutar com má qualidade tipo realtech, etc. que provavelmente o seu tempo de instalação e assistência aos usuários vai custar demais. Se o seu chefe está vendo a alternativa em comprar windows 2000 ou pagar multa numa fiscalização, então mesmo assim, a debian sim é uma alternativa viável, mas você vai precisar de alguem com a experiência adequada. Acredite em alguem que mantem debian para uma cadeia de cybercafés com centos usuários de todos os níveis pensáveis. > Como exatamente devo proceder com a instalação do Debian Woody? > Qual flavor "usar"? Como evitar problemas com hardwares que outras > distribuições atendem perfeitamente? Não é possível dar uma receita de bolo aqui. Depende do software que realmente vai ser utilizado (por exemplo openoffice ou abiword/gnumeric etc). Se você usa ainda w98, é possível que seja porque um w2k simplesmente não instala por falta de CPU. Neste caso, também é possível que a lentidão de um KDE ou Gnome completo não sejam aceitáveis para a impaciência dos usuários obrigando você tomar outras medidas. Repito, você precisa ter a experiência ou contratar uma pessoa ou empresa com a experiência de fazer uma análise e um desenho bem feito, caso contrário a sua empresa pode entrar em graves dificuldades num futuro próximo. -- Christoph Simon [EMAIL PROTECTED] --- ^X^C q quit :q ^C end x exit ZZ ^D ? help .
Re: História triste
No dia 20/11/2003 às 16:03, "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu: > A empresa em que trabalho começou a analisar a viabilidade de migração > de nosso ambiente Windows para Linux, algo em torno de 300 máquinas. [...] > Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que > eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody". Se o uso for para desktop e não servidor (como presumo, pois estão instalados Win98), pense no "sarge" ou "sarge/sid". A versão 'stable' é extremamente estável, mas não atualizada suficiente para uso como desktop. -- Douglas Augusto [Netiqueta] § Evitar escrever em maiúsculas, use *palavra* para o negrito e _palavra_ para sublinhar.
Re: História triste
Pedro; * Musashi corta a msg que Pedro Faraco enviou para Still: > > Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que > eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody". Chefe é tudo um s... ! Eu sou chefe e sei do que estou falando. :))) > Pra começar não sei que "flavor" usar. Além disso, quando consigo > instalar um "flavor" (acho que o vanilla), não consigo entrar no GNOME > ou KDE em resolução alguma. Tentei até excluir todos os modos de > vídeo diferentes de 800x600, 60Hz, 8 bits e ainda por cima usar um > driver vga genérico, mas nem isso. > Bom, deixando as piadinhas de lado, o Debian pode ser usado para qualquer máquina. :) Seguinte, qual a placa de vídeo desse computadores ? Quando ao seu problema com o XDM, não sei se passaram pra vc na lista, mas vc poderia fazer a seguinte tentativa: dpkg -P xdm apt-get install kdm Além do mais, se vc não conseguir instalar o Woody nessas máquinas de maneira legal, vc poderia baixar o ISO do Kurumin e queimar um CD para mostrar para o seu chefe. Daí eu acredito que ele deixaria vc instalar o Sarge ou até mesmo o Sid. :) De qualquer forma, mande os problemas que vc está tendo na instalação que tentaremos ajudar. []'s, Still -- Nelson Luiz Campos .''`. | I hear; I forget. Engenheiro Eletricista : :' :| I see; I remember. Linux User #89621 UIN 11464303 `. `'` | I do; I understand. gnupgID: 55577339`- | Chinese Proverb signature.asc Description: Digital signature