Re: Re: Re: História triste

2003-12-05 Por tôpico Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra
> LG> Não, ele (tentou) dizer que a Fedora tem um suporte LG> comunitário
> assim como o da Debian.  E aliás a Progeny está LG> vendendo suporte ao
> Red Hat também. LG> Isso dito, é claro que o suporte comunitário da
> Debian é muito LG> mais maduro.
> 
> Aí sim.

Pessoar, tem cliente de correio eletrônico bagunçando as citações...


-- 
Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra <[EMAIL PROTECTED]>
+55 (11) 9406 7191
Belo Horizonte, Londrina, São Paulo +55 (11) 5686 9607
http://br.geocities.com./lgcdutra/  +55 (11) 5685 2219




Re: Re: História triste

2003-12-04 Por tôpico Pedro Faraco
PF> Você está sugerindo que eu compre 300 licenças do Red Hat
PF> Enterprise Linux ao invés de escolher uma outra distribuição?

LG> Não, ele (tentou) dizer que a Fedora tem um suporte
LG> comunitário assim como o da Debian.  E aliás a Progeny está
LG> vendendo suporte ao Red Hat também.
LG> Isso dito, é claro que o suporte comunitário da Debian é muito
LG> mais maduro.

Aí sim.
Mas esse comentário sobre maturidade do suporte eu já tinha dito em
email anterior. Por isso não imaginei que ele estivesse falando disso.

_
Pedro Faraco
[EMAIL PROTECTED]



Re: Re: História triste

2003-12-04 Por tôpico Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra
Em Thu, 04 Dec 2003 09:47:15 -0200, Pedro Faraco escreveu:

> Você está sugerindo que eu compre 300 licenças do Red Hat
> Enterprise Linux ao invés de escolher uma outra distribuição?

Não, ele (tentou) dizer que a Fedora tem um suporte comunitário
assim como o da Debian.  E aliás a Progeny está vendendo suporte ao Red
Hat também.

Isso dito, é claro que o suporte comunitário da Debian é muito 
mais maduro.


-- 
Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra <[EMAIL PROTECTED]>
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Re: História triste

2003-12-04 Por tôpico Pedro Faraco
PF> Para tal, começamos a testar algumas distribuições. Inicialmente eu era
PF> responsável por testar o RedHat 9, e até o fiz por um tempo; mas com o
PF> fim do suporte da distribuidora, a opção foi abandonada.

OM> A distribuição RedHat para corporações continua com suporte. A
OM> antiga distribuição gratuita RedHat passou a ser a Fedora e possui
OM> suporte pela comunidade de desenvolvimento Fedora. Portanto acho
OM> um equívoco não instalar RedHat por tal motivo.


Acho que não entendi.
Você está sugerindo que eu compre 300 licenças do Red Hat Enterprise
Linux ao invés de escolher uma outra distribuição?


OM> Na minha opinião se a sua empresa não utilizar o apoio de uma
OM> pessoas experientes em Debian ( ou em qualquer outra distribuição)  a
OM> migração apressada poderá ser um desastre.


Não estamos apressados. Nem um pouco.
E é por isso que estou testando o Sarge e não o Woody...



_
PEDRO FARACO
[EMAIL PROTECTED]



Re: Re: História triste

2003-11-27 Por tôpico Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra
Em Fri, 21 Nov 2003 16:31:26 -0200, Pedro Faraco escreveu:

> só aqueles quem tinham planilhas sofisticadas antigas no
> Excel (que daria muito trabalho pra reescrever)

O Gnumeric aparentemente é ainda mais compatível com MS Excel que o
OOo, chegaram a avaliar?


-- 
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Re: História triste

2003-11-26 Por tôpico Pedro Faraco
PF> E até mesmo porque fomos muito bem sucedidos na migração
PF> de Microsoft Office para OpenOffice e o argumento da economia é
PF> decisivo.

FM> como foi a migração? Deu problema em alguma parte? E as
FM> macros? As funções sofisticadas do excel? Conta aí

Quem coordenou o trabalho de migração do OpenOffice não fui eu,
mas posso te passar alguma coisa.

Antes de tudo fizemos um levantamento "in loco" com cada usuário
para que nos mostrassem que funcionalidades eles utilizavam do Office
em sua estação de trabalho. Como muitos já sabiam do projeto, alguns
mentiam dizendo que utilizavam certas funcionalidades diariamente, o que
na maioria dos casos eram desmascarados num papo do tipo "você-pode-
me-dar-um-exemplo-abrindo-uma-planilha-aí-pra-fazer-isso"?

Feito isso, já de início tínhamos algumas condicionantes para
atrapalhar.

A maioria mais que absoluta dos nossos usuários não tem noção de
inglês o que nos obrigou a trabalhar em cima da versão em Português
que é sempre mais bugenta e suas atualizações demoram mais tempo
pra sair.

A compatibilidade entre o MSOffice e o OpenOffice é boa mas não é
100%. A migração de textos sem gráficos ou tabelas é trivial mas quando
tem um desses componentes sempre há um trabalho, geralmente fácil,
de correção.

O uso de planilhas sofisticadas em Excel também foi um problema já
que a conversão para OpenOffice é pouca. Macros então nem pensar.
Nossa estratégia foi identificar os funcionários mais fortes neste quesito,
apresentá-los ao OpenOffice, explicar a importância deles dentro do
processo de migração e colocá-los para testar a aplicação durante um
tempo, os convencendo de a partir dali não mais criar novas planilhas em
Excel, e sim tentar fazê-las sempre no OpenOffice.

Alguns gostaram outros não, mas o resultado foi que, de modo geral,
acabamos preparando uma boa equipe de "pseudo-suporte" dentro dos
próprios departamentos.

Apresentamos o OpenOffice para todos os departamentos,
mostrando sempre o retorno financeiro para a empresa, o que fica mais
fácil de argumentar quando os funcionários já tem o benefício da
Participação nos Lucros.

Instalamos o OpenOffice em TODAS as máquinas da empresa, assim
como os viewers de Word, Excel e Access (que são free) e começamos
a montar turmas para cada módulo do programa, turmas estas que
receberam treinamento de instrutores do SENAI. Foi interessante ver
que até mesmo estes instrutores tinham muitas dúvidas sobre a suíte
pelo fato dela ser muito recente, mas de qualquer jeito serviu pra
quebrar o gelo entre os usuários e a aplicação.

Disponibilizamos apostilas de cada módulo a todos os usuários além de
montar um FAQ do tipo "como-fazer-aquilo-que-eu-fazia-no-MSOffice"
para nos ajudar a prestar suporte.

Com a ajuda da diretoria, decretamos que o formato OpenOffice
começaria a ser o padrão da empresa para comunicação interna. E nós
mesmos de TI começamos a utilizá-lo de forma intensiva, iniciando um
processo de migração de documentos gerados aqui e que são recebidos
pelos outros departamentos para os formatos SX*.

Para aqueles que precisavam enviar documentos em formatos "padrões
de mercado" para fora da empresa (que em sua maioria não são feitos
para serem editados mas apenas impressos) a solução foi popularizar o
uso do PDF através da utilização de um pequeno programa chamado
PDF995 que permite gerar arquivos neste formato de forma bastante
intuitiva, uma vez que ele cria uma impressora virtual lá no Painel de
Controle e você pode utilizar como uma impressora comum. O
argumento de que o PDF é "QUASE-imexível" também foi recebido de
forma simpática pelos usuários.

Cercando os usuários de todos os lados, conseguimos comprovar o
que desconfiávamos desde o começo do projeto: de que eram poucos
os usuários que precisavam obrigatoriamente trabalhar no MSOffice.
Afinal de contas, eram só aqueles quem tinham planilhas sofisticadas antigas
no Excel (que daria muito trabalho pra reescrever), quem usava Access
ou quem precisava mandar arquivos editáveis para fora da empresa em
formato "padrão".

Assim, a solução foi deixar de uma a duas máquinas com MSOffice em
cada departamento. Sabíamos que assim dificultaríamos o trabalho dos
insistentes, por causa da concorrência pelo uso da máquina além de ser
pouco prático. E aos poucos, eles se acostumariam com o OpenOffice.

Neste ponto, tínhamos alguns usuários insatisfeitos, principalmente
Gerentes, que faziam pressão política para reinstalar mais cópias de
MSOffice nos seus departamentos. Mas com total apoio da diretoria era
fácil mandar eles "subirem um andar" e ir conversar com seus respectivos
diretores.

O Gran Finale foi um email enviado pela Diretoria a todos os usuários
pedindo que se esforçassem para se adaptar à nova ferramenta.

Desde então tudo está bem calmo. Ainda tiram um sarro da gente
com frases do tipo "lá vem os malas do OpenOffice" mas tudo muito light,
sem maiores crises.


_
PEDR

Re: História triste

2003-11-25 Por tôpico Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra
Em Fri, 21 Nov 2003 13:24:22 -0300, fredm escreveu:

> html 1.0

Do tempo da vovó, hem?  Ou você quis dizer XHTML?


-- 
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Re: História triste

2003-11-25 Por tôpico Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra
Em Fri, 21 Nov 2003 10:55:59 -0300, fred escreveu:

> o debian não vai te servir, já que não tem um suporte oficial.

Pelo contrário, tem sim.  Só que é o das listas.


-- 
Leandro Guimarães Faria Corsetti Dutra <[EMAIL PROTECTED]>
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+55 (11) 5686 9607
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Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Pedro Faraco
PF> Para tal, começamos a testar algumas distribuições. Inicialmente eu era
PF> responsável por testar o RedHat 9, e até o fiz por um tempo; mas com o
PF> fim do suporte da distribuidora, a opção foi abandonada.

FM> Se você abandonou o redhat por falta de suporte oficial,
FM> acho que o debian não vai te servir, já que não tem um
FM> suporte oficial.

Não é esse o caso.
Abandonamos o Red Hat porque eles não tem mais o comprometimento
de lançar atualizações e porque seu sucessor, o Fedora, é muito "cru" ainda.
É uma comunidade com pouco tempo de experiência em projetos
deste porte, ao contrário por exemplo da comunidade Debian.



___
PEDRO FARACO
[EMAIL PROTECTED]



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico fredm



> No dia 21/11/2003 às 08:45,
> "Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
>
> > O OpenOffice já foi implantado, com muito sucesso por sinal.
> > O Mozilla Firebird já está instalado em algumas de nossas máquinas
para
> > testes de compatibilidade com os sistemas web da empresa.
>
> Pouco provável não ser  compatível. Aliás, se houver alguma
incompatibilidade,
> é sinal que tem algo "mal" projetado no sistema web da empresa.

Este é um problema que nos provavelmente vamos enfrentar aqui na empresa.
Geralmente que faz o contrato de licitação pede interface web e ponto. Aí
os desenvolvedores ficam livres para botar funcionalidades proprietárias
de um só navegador. Eu acho que o correto é pedir que a interface fique
dentro de determinados padrões. html 1.0, javascript versão tal, etc...







Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Pedro Faraco

PF> O OpenOffice já foi implantado, com muito sucesso por sinal.
PF> O Mozilla Firebird já está instalado em algumas de nossas
PF> máquinas para testes de compatibilidade com os sistemas web da
PF> empresa.

DA> Pouco provável não ser  compatível. Aliás, se houver alguma
DA> incompatibilidade, é sinal que tem algo "mal" projetado no sistema
DA> web da empresa.

Hoje eu sou o responsável pelo Desenvolvimento Web da empresa.

Os sistemas aos quais me referi, anteriores à minha entrada na
empresa e foram desenvolvidos por uma firma terceirizada que não tinha
nenhuma preocupação com padrões, W3C, essas coisas.

Então, a primeira coisa que fiz foi fazer do Mozilla Firebird o meu
browser default e assim comecei a notar (e corrigir) problemas de
Javascript e principalmente de layout.

Como não sou heavy user dos sistemas web legados, sou apenas
mantenedor, o próximo passo é instalar o Mozilla Firebird em usuários
chave, que acessem o máximo de funcionalidades possíveis dos sistemas.
Assim poderei corrigir os bugs que aparecerem para só então instalá-lo na
empresa toda.


PF> Já nosso setor de engenharia e mecânica, utilizam softwares
PF> mais refinados, incluindo CADs. Mas estes não nos preocupam,
PF> porque são minoria.

DA> Essas máquinas não serão migradas, não é mesmo?

Num primeiro momento, estamos considerando que não serão
migradas. Mas se lá pelas tantas constatarmos que é viável, eles
entram na dança também...


PEDRO FARACO
[EMAIL PROTECTED]



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Odair G Martins
> A empresa em que trabalho começou a analisar a viabilidade de migração
> de nosso ambiente Windows para Linux, algo em torno de 300 máquinas.
>
> Para tal, começamos a testar algumas distribuições. Inicialmente eu era
> responsável por testar o RedHat 9, e até o fiz por um tempo; mas com o
> fim do suporte da distribuidora, a opção foi abandonada.

A distribuição RedHat para corporações continua com suporte. A
antiga distribuição gratuita RedHat passou a ser a Fedora e possui
suporte pela comunidade de desenvolvimento Fedora. Portanto acho um equívoco
não instalar RedHat por tal motivo. Na minha opinião o modelo de 
desenvolvimento da distribição Debian é muito melhor do que o da Fedora, o  
que faz com que a distribuição Debian seja muito mais fácil de ser 
administrada após a instalação: o nível de consistência e a qualidade de 
empacotamento no Debian é melhor. Em geral fazer uma atualização nas 
distribuições tipo RedHat e Mandrake são mais trabalhosas. A maior facilidade
de instalação ( A Mandrake é mais fácil do que a RedHat e o suporte ao 
português mais coerente. A Conectiva possui o melhor suporte ao português ) 
não compensa com o maior trabalho de administração. A distribuição kurumim é 
fácil de ser  instalada mas pior para ser administrada do que o woody normal.
A distribuição kurumim é boa para ajudar na instalação do Debian,
na verificação  das características dos equipamentos
instalados, mas o melhor para uso em produção é o Woody mesmo, na minha 
opinião.

>
> Fui então escalado para testar o Debian. Depois de ler com mais
> profundidade a documentação do Debian, propuz testarmos a versão
> Sarge, que até a conclusão da análise certamente já será stable.
>
> Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que
> eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody".
>


Eu acho que seu chefe foi sábio.  O Woody é a aposta correta. 
Existem vários pacotes não oficiais para o woody que possibilita
usar coisas atuais como  kde 3.1.4 e XFree4.3 -  http://www.apt-get.org/
A vantagem é que o nível de consistência do woody é bom
e é base segura de partida. O que geralmente faço
é  fazer uma instalação mínima do woody e logo depois
atualizar kernel,  instalar versões mais novas dos progaramas e fazer a
sua atualização de segurança. O problema é que instalar
o woody para algumas máquinas pode ser trabalhoso para
quem possui pouca experiência. 

Mas na minha opinião as 300 máquinas deverão ser listadas e agrupadas
conforme as suas características. Máquinas com menos de 64M de memória
terão dificuldades em trabalhar com kde, gnome e openoffice e fariam 
os usuáriso sentirem-se frustrados e saudosos do windows. 
 
Na minha opinião se a sua empresa não utilizar o apoio de uma
pessoas experientes em Debian ( ou em qualquer outra distribuição)  a migração 
apressada poderá ser um desastre. Sem apoio de pessoas experientes o melhor 
caminho é ganhar experiência e competência instalando apenas em algumas 
máquinas.

 Na minha opinião a migração total para Debian  valerá a pena pois a 
distribuição Debian é mais consistente e mais fácil de ser administrada,  
depois de adequadamente instalada. Mas a coisa precisa de ser feita
de maneira cuidadosa e conservadora.


Odair G Martins






Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Pedro Faraco
RF> Meu principal problema está sendo a criação de um desktop
RF> padrão para máquinas que variam de P4 1.8 a p133 com 64, e se
RF> bobear com 32.

Por aqui também é assim.

RF> Uma das soluções que achei viável foi a criação de um terminal
RF> server, para essas máquinas, ou, a partir de tal hardware, usar
RF> tal Xenfim, tem diversas alternativas para contornar os
RF> problemas e isso até acaba sendo um incoveniente pois são
RF> muitos caminhos para estudar...

A parte de terminal server também vai ser estudada por nós.
Nossa preocupação agora é escolher as distribuições sérias, sólidas,
com preocupação constante com segurança e de boa compatibilidade
com o nosso parque de hardware.

RF> Outro problema são alguns softwares da empresa que serão
RF> emulados no ambiente linux, e tem também esse problema -
RF> como a rede é NT os caras querem logar com a senha de rede
RF> do domain no LOGIN do linux. Pelo que estudei dá para fazer
RF> isso com PAM/NTLM, mas é uma coisa que leva tempo para
RF> uma pessoa só...

Hummm... Interessante.
Não sabia que já tinha solução para isto...

RF> Mas é isso...estamos engatinhando no processo de migração.

Bom saber. Vamos trocar umas figurinhas então durante o
andamento dos projetos...

__
PEDRO FARACO
[EMAIL PROTECTED]



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico fredm




> Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1
> (de 7!). É isso mesmo???

é normal. com o tempo você vai começar a usar o 2, o 3. O sete eu lembro de
um aplicativo que instalei que estava lá. Era um terminal de mainframe.
Talvez algumas coisas de localização para o pt_BR também estejam no 7.

Em casa eu uso normalmente coisas do 1, do 2 e do 3. a partir daí é raro.







Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico fredm



...
> E até mesmo porque fomos muito bem sucedidos na migração
> de Microsoft Office para OpenOffice e o argumento da economia é
> decisivo.

como foi a migração? Deu problema em alguma parte? E as macros?
As funções sofisticadas do excel? Conta aí






Re: História triste (não tão triste)

2003-11-21 Por tôpico Flavio Alberto Lopes Soares
Em Sex, 2003-11-21 às 08:55, Pedro Faraco escreveu:
> JA> Nãp sei não, mas utilizo o Debian em casa em uma dessas
> JA> máquinas "paraguaias", pcchips m810 e instala legal. Dificuldade
> JA> mesmo só com um modem pctel, aqueles AMR (arrumei m. roxa),
> JA> que são dureza. Ao instalar fiz opção pelo boot bf2.4 e segui os
> JA> passos de de configuração.
> 
> Humm... Boa. Não tentei instalar pelo boot bf2.4...
> 
> Aproveito pra fazer uma perguntinha:
> Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1
> (de 7!). É isso mesmo???

É isso mesmo, teóricamente só usa os 7 discos se você não tiver
internet, ou seja, basta instalar o sistema básico (não tão básico
assim) do disco 1 conectar a internet e baixar o resto de acordo com a
sua necessidade, eu mesmo só tenho o 1o disco, outra coisa os outros
discos são para situações específicas como aplicações cientificas, etc.


> 
> 
> _
> PEDRO FARACO
> [EMAIL PROTECTED]
> 



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico fredm




> No dia 21/11/2003 às 00:33,
> "Raphael Costa" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:
>
> > Realmente o Daniel tem toda a razão, acredito que o kuru seja até uma
> > distro mais fácil para os usuários que ainda estão impregnados com o
> > Windows... E alem disso o Kuru é baseado no Debian ou seja, você pode
> > ate utilizar pacotes deb nele, você vai gostar muito.
> >
> Uma migração não traumática é  aquela realizada de forma suave. Recomendo
você
> a começar introduzindo aplicativos em  comum a ambas plataformas. Por
exemplo,
> adotar o  OpenOffice como  suíte escritório,  Mozilla Firebird  como
navegador
> padrão, Thunderbird como cliente de e-mail, e por aí vai.
>

Um outro passo entre usar aplicativos comuns às duas plataformas ainda no
win e
usar linux no desktop é instalar um emulador linux no windows (sugiro o
cigwin),
só para ser cliente XDMCP e ter um (ou uns) servidor de XDMCP (talvez tenha
que
ser uma boa máquina, dependendo da aceitação do XDMCP). Assim os usuários
vão
estar usando o sistema linux mas com o windows à mão.







Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico fredm




On Thu, 20 Nov 2003 16:03:32 -0200
"Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> > Fui então escalado para testar o Debian. Depois de ler com mais
> > profundidade a documentação do Debian, propuz testarmos a versão
> > Sarge, que até a conclusão da análise certamente já será stable.
>
> Devo disconcordar. Primeiro, o tema de updates de segurança em testing
> é muito mais fraco que em stable, e os 300 clientes vão comer você
> vivo se as coisas começam falhar arbitrariamente. E vão falhar em
> algum momento de update. Fique com woody!

Mas ficar usando as coisas velhas da stable vai fazer com que os clientes
comam ele vivo do mesmo jeito. Até uns meses atrás o OOo ainda não estava
na stable.

> > Pra começar não sei que "flavor" usar. Além disso, quando consigo
> > instalar um "flavor" (acho que o vanilla), não consigo entrar no GNOME
> > ou KDE em resolução alguma. Tentei até excluir todos os modos de
> > vídeo diferentes de 800x600, 60Hz, 8 bits e ainda por cima usar um
> > driver vga genérico, mas nem isso.
> >
> > Lembro bem de ter instalado o RedHat na mesma máquina sem
> > maiores problemas e com o X-Window funcionando perfeitamente.
>
> Isto são os seus problemas menores. Garanto que mesmo num woody, um
> usuário "experto" consegue desconfigurar a máquina até deixar ela
> totalmente inutilizável, precisando apagar todos os dot-files no
> diretório casa. O meu récord nisso é uma secretária que conseguiu isso
> em menos de 48 horas. Você vai precisar de estrategias especiais para
> se defender contra isso.

Ou. Mas configuração de X não tem nada a ver com dot-files de usúarios
nos seus dir-casas. mas eu concordo com você. configuração de X, depois
de calejado, é um problema menor.







Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico fredm




> A empresa em que trabalho começou a analisar a viabilidade de migração
> de nosso ambiente Windows para Linux, algo em torno de 300 máquinas.
>
> Para tal, começamos a testar algumas distribuições. Inicialmente eu era
> responsável por testar o RedHat 9, e até o fiz por um tempo; mas com o
> fim do suporte da distribuidora, a opção foi abandonada.
>

Se você abandonou o redhat por falta de suporte oficial,
acho que o debian não vai te servir, já que não tem um
suporte oficial.

> Fui então escalado para testar o Debian. Depois de ler com mais
> profundidade a documentação do Debian, propuz testarmos a versão
> Sarge, que até a conclusão da análise certamente já será stable.
>
> Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que
> eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody".

Se atualmente vocês usam o windows, com as últimas versões
estáveis dos aplicativos, o sarge seria o mais equivalente.

O woody é muito paranóico para desktops. pense nele para
servidores

> Faço portanto duas perguntinhas a todos os amigos:
>
> Vale a pena considerar o Debian uma alternativa viável a um parque de
> máquinas onde predominam Windows 98 e praticamente todas elas
> tem hardware de baixo custo, com vídeos e áudios onboard entre
> outras maravilhas da indústria chinesa/paraguaia?

acho que sim. Falo acho pois nunca administrei 300 máquinas.

> Como exatamente devo proceder com a instalação do Debian Woody?
> Qual flavor "usar"? Como evitar problemas com hardwares que outras
> distribuições atendem perfeitamente?

Complicada a sua pergunta. Acho que é bom você pensar em contratar um
suporte no começo. Principalmente na transição. Para uma firma, que
vai ter gente específica para cuidar das máquinas, o debian é uma ótima
opção, pois com o tempo, vai ser muito fácil de manter. O problema é
a transição. Você pode traumatizar os usuários e aí, baubau.





Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Pedro Faraco
CS> Olhando para a história da debian, eu não sei quem se atreveria dar
CS> uma data para o release da sarge. Não ficaria surpeso se isso não
CS> acontecer antes de junio 2004. Vai demorar tanto para a análise?

Certamente. Muitos aspectos devem ser avaliados.
Talvez seja até um projeto para implementação em 2005.


PF> Não sei, mas tenho uma leve disconfiança que o dia-a-dia com
PF> usuário não pode ser um problema maior do que incompatibilidade com
PF> o parque de hardware.
PF>   Até porque a segunda é condicionante para o acontecimento da
PF> primeira...

CS> O problema de hardware, dentro de limites razoáveis, precisa de uma
CS> solução só uma vez.

Isso se os hardwares forem bem parecidos...


CS> A criatividade subversiva dos usuários que preferem Windows no
CS> trabalho é constante.

Neste aspecto, considero muito mais perigosos usuários Windows, com
IP fixo e sem autenticação no servidor. A capacidade de fazer besteira é
muito maior!
É o que temos hoje...


PF> Calma lá. As máquinas não são as mesmas há 5 anos! Apenas o SO!

CS> Então, a maioria das máquinas deveriam funcionar. Mas se cada máquina
CS> é diferente, isso pode demorar um bom tempo.

Pois é... Então vai demorar um pouco...


PF> A chance de continuar a usar Windows existe mas é remota. Não por
PF> questões jurídicas já que não temos cópias-pirata do Windows. Mas sim
PF> pela política voraz de licenças e de coclo de vida que a Microsoft
PF> oferece. E até mesmo porque fomos muito bem sucedidos na migração
PF> de Microsoft Office para OpenOffice e o argumento da economia é
PF> decisivo.

CS> Ótimo. Se Openoffice já está sendo usado, e ele é o software mais
CS> importante para estos funcionários, as premissas são muito boas,
CS> deixando você numa posição privilegiada.

Certamente. E o processo de implementação do OpenOffice foi bem
planejado e conduzido com muito cuidado.

No fim das contas, a idéia geral é ir trocando os aplicativos até que um
dia
o cara chegue no trabalho e a máquina dele inicialize em Linux.

Claro que é um exemplo estereotipado, mas é quase por aí... ;-)


__
PEDRO FARACO
[EMAIL PROTECTED]



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Douglas A. Augusto
No dia 21/11/2003 às 08:45,
"Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> O OpenOffice já foi implantado, com muito sucesso por sinal.
> O Mozilla Firebird já está instalado em algumas de nossas máquinas para
> testes de compatibilidade com os sistemas web da empresa.

Pouco provável não ser  compatível. Aliás, se houver alguma incompatibilidade,
é sinal que tem algo "mal" projetado no sistema web da empresa.

> Ainda não começamos os testes com o Thunderbird mas está na nossa
> "todo list"...

Legal.

> DA> Qual  o  perfil  dos  usuários  que  mexem  nessas  máquinas
> DA> Win98?
> 
> Muito baixo em todos os aspectos culturais, altamente resistentes a
> mudanças mas nada que o comprometimento e o estímulo da diretoria
> não resolva.
> 
> Com o OpenOffice foi assim. Chorões nos primeiros dias se tornaram
> defensores vorazes da aplicação.

Aposto que adorariam o Mozilla Firebird  (com suas abas, bloqueio pop-up, etc)
e o Thunderbird (com anti-spam nativo, funcionalidades, ...).

> DA> Quais as necessidades em termos de aplicativos?
> 
> Por sermos uma indústria, tem de tudo. A parte administrativa
> basicamente utiliza a trinca OpenOffice, Outlook, Internet Explorer. E
> mais nada.

Beleza.

> Já nosso setor de engenharia e mecânica, utilizam softwares mais
> refinados, incluindo CADs. Mas estes não nos preocupam, porque são
> minoria.

Essas máquinas não serão migradas, não é mesmo?

> A parte produtiva em si ainda usa terminais burros então não há
> problema aí...

Bom, acho que o  primeiro passo é introduzir os aplicativos  em comum, que são
utilizados freqüentemente.
Enquanto isso  use uma máquina  de teste  com o Debian,  eventualmente convide
alguns funcionários  para fazerem um  test-drive. É importante porque  assim é
possível refinar  a configuração, de  acordo com as  necessidades. Isto também
quebra aquele gelo para com o desconhecido, a barreira psicológica.

Certamente  o  tempo  de  aprendizado   e  adaptação  dos  funcionários  serão
compensados futuramente com a alta  disponibilidade do sistema, nada de vírus,
formatação, etc.


-- 
Douglas Augusto
   [Netiqueta]
§ Cortar  redundâncias nos  textos, evitando poluição  e uso  desnecessário de
  banda.



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Sávio Ramos
On Fri, 21 Nov 2003 08:45:11 -0200
"Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> Já nosso setor de engenharia e mecânica, utilizam softwares mais
> refinados, incluindo CADs. Mas estes não nos preocupam, porque são
> minoria.

O qcad versão 2 está muito bom, trabalha com dxf. Não tem 3d nem paperspace.
-- 
Savio M. Ramos -  Arquiteto
Rio de Janeiro ICQ174972645
Não a pirataria.  GNU/Linux
Debian-br#705 test/unstable



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Douglas A. Augusto
No dia 21/11/2003 às 08:55,
"Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> JA> Nãp sei não, mas utilizo o Debian em casa em uma dessas
> JA> máquinas "paraguaias", pcchips m810 e instala legal. Dificuldade
> JA> mesmo só com um modem pctel, aqueles AMR (arrumei m. roxa),
> JA> que são dureza. Ao instalar fiz opção pelo boot bf2.4 e segui os
> JA> passos de de configuração.
> 
> Humm... Boa. Não tentei instalar pelo boot bf2.4...
> 
> Aproveito pra fazer uma perguntinha:
> Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1
> (de 7!). É isso mesmo???

Fique tranqüilo, geralmente  é assim. Os pacotes básicos estão todos  no CD 1,
os  demais  só  são  utilizados  dependendo dos  pacotes  "extras"  que  forem
selecionados. Os mais básicos/populares estão nos primeiros discos.


-- 
Douglas Augusto
   [Netiqueta]
§ Assuntos  fora do perfil da  lista deveriam ser evitados  e, quando ocorrer,
  vir marcados com [off-topic] ou [OT].



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Rodrigo Fraga
Pedro,

> Humm... Boa. Não tentei instalar pelo boot bf2.4...
> 
> Aproveito pra fazer uma perguntinha:
> Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1
> (de 7!). É isso mesmo???

O disco 1 instala o Debian, mas as vezes vc precisa de um pacote que está
em outro cdrom e o link da internet cai...e ai? É sempre bom ter
agilidade. QUando vc não quiser mais usar os sources do cdrom, é só editar
/etc/apt/sources.list e comentar com # as linhas referentes ao source dos
cdrom.
Já que vc baixou e queimou os outros 6 cd's, sugiro que adicione eles no
sources do apt com esse comando:

localhost:~# apt-cdrom add

   Ele irá scanear o cd e adicioná-lo no sources.list do apt, sacou? Faça
isso para cada um dos 6 cds...
   Você pode também fazer toda a atualização/instalação de pacotes pela
internet, caso seu link seja rápido! =D
   Faça sim o boot com o bf24 utilizando o primeiro cd do debian. Ele
instalará o kernel 2.4.18, o mais atual da versão woody.

   Outra coisa - eu estou com o mesmo projeto que vc está ai na sua
empresa: implementar o linux. A priori serão apenas 100 máquinas, no
departamento de backoffice.
   Meu principal problema está sendo a criação de um desktop padrão para
máquinas que variam de P4 1.8 a p133 com 64, e se bobear com 32. Uma
das soluções que achei viável foi a criação de um terminal server, para
essas máquinas, ou, a partir de tal hardware, usar tal Xenfim, tem
diversas alternativas para contornar os problemas e isso até acaba
sendo um incoveniente pois são muitos caminhos para estudar...
   Outro problema são alguns softwares da empresa que serão emulados no
ambiente linux, e tem também esse problema - como a rede é NT os caras
querem logar com a senha de rede do domain no LOGIN do linux. Pelo que
estudei dá para fazer isso com PAM/NTLM, mas é uma coisa que leva tempo
para uma pessoa só...
   O pessoal aqui ainda está em dúvida quanto a distro, mas eu já dei
minha opinião - debian, e outras como kurumin, libranet, ou até slack!

Mas é isso...estamos engatinhando no processo de migração.

Qualquer coisa é só postar!

grande abraço a todos!    

Rodrigo


---
Esse email foi enviado usando o PW-EMAIL PROCWORK.
http://www.procwork.com.br



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Guilherme Mesquita Gondim
Em Fri, 21 Nov 2003 08:55:04 -0200
"Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:


> Aproveito pra fazer uma perguntinha:
> Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1
> (de 7!). É isso mesmo???
> 

A instalação precisa somente de 1, mas quando for instalar os
programas...



-- 

 .''`.  Guilherme Mesquita Gondim - semente
: :'  : [EMAIL PROTECTED]  UIN(ICQ#) 22721986
`. `'`  GNU/Linux User #307581, Debian User Brasil #625
  `-GROSSERIA.org: contracultura contra a cultura de dominação!

 Movido a Debian GNU/Linux e anarquismo!
 # apt-get install anarchism



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Christoph Simon
On Fri, 21 Nov 2003 08:30:00 -0200
"Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> É bem verdade que updates de segurança são mais fracos que em
> testing. Mas como mostra o quote acima, acredito que "até a conclusão
> da análise [o sarge] certamente já será stable".
> Então não vejo problema nenhum quanto a isto.

Olhando para a história da debian, eu não sei quem se atreveria dar
uma data para o release da sarge. Não ficaria surpeso se isso não
acontecer antes de junio 2004. Vai demorar tanto para a análise?

> Não sei, mas tenho uma leve disconfiança que o dia-a-dia com
> usuário não pode ser um problema maior do que incompatibilidade com
> o parque de hardware.
> Até porque a segunda é condicionante para o acontecimento da
> primeira...

O problema de hardware, dentro de limites razoáveis, precisa de uma
solução só uma vez. A criatividade subversiva dos usuários que preferem
Windows no trabalho é constante.

> Calma lá. As máquinas não são as mesmas há 5 anos! Apenas o SO!

Então, a maioria das máquinas deveriam funcionar. Mas se cada máquina
é diferente, isso pode demorar um bom tempo.

> A chance de continuar a usar Windows existe mas é remota. Não por
> questões jurídicas já que não temos cópias-pirata do Windows. Mas sim
> pela política voraz de licenças e de coclo de vida que a Microsoft
> oferece. E até mesmo porque fomos muito bem sucedidos na migração
> de Microsoft Office para OpenOffice e o argumento da economia é
> decisivo.

Ótimo. Se Openoffice já está sendo usado, e ele é o software mais
importante para estos funcionários, as premissas são muito boas,
deixando você numa posição privilegiada. Conheço empresas que nem
conseguiram implantar o ooo em windows.

-- 
Christoph Simon
[EMAIL PROTECTED]
---
^X^C
q
quit
:q
^C
end
x
exit
ZZ
^D
?
help
.



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Pedro Faraco
JA> Nãp sei não, mas utilizo o Debian em casa em uma dessas
JA> máquinas "paraguaias", pcchips m810 e instala legal. Dificuldade
JA> mesmo só com um modem pctel, aqueles AMR (arrumei m. roxa),
JA> que são dureza. Ao instalar fiz opção pelo boot bf2.4 e segui os
JA> passos de de configuração.

Humm... Boa. Não tentei instalar pelo boot bf2.4...

Aproveito pra fazer uma perguntinha:
Em todas as instalações que fiz não precisei mais do que o disco 1
(de 7!). É isso mesmo???


_
PEDRO FARACO
[EMAIL PROTECTED]



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Pedro Faraco
DA> Uma migração não traumática é  aquela realizada de forma
DA> suave. Recomendo você a começar introduzindo aplicativos em
DA> comum a ambas plataformas. Por exemplo, adotar o OpenOffice
DA> como  suíte escritório,  Mozilla Firebird  como navegador padrão,
DA> Thunderbird como cliente de e-mail, e por aí vai.

O OpenOffice já foi implantado, com muito sucesso por sinal.
O Mozilla Firebird já está instalado em algumas de nossas máquinas para
testes de compatibilidade com os sistemas web da empresa.
Ainda não começamos os testes com o Thunderbird mas está na nossa
"todo list"...


DA> Qual  o  perfil  dos  usuários  que  mexem  nessas  máquinas
DA> Win98?

Muito baixo em todos os aspectos culturais, altamente resistentes a
mudanças mas nada que o comprometimento e o estímulo da diretoria
não resolva.

Com o OpenOffice foi assim. Chorões nos primeiros dias se tornaram
defensores vorazes da aplicação.


DA> Quais as necessidades em termos de aplicativos?

Por sermos uma indústria, tem de tudo. A parte administrativa
basicamente utiliza a trinca OpenOffice, Outlook, Internet Explorer. E
mais nada.

Já nosso setor de engenharia e mecânica, utilizam softwares mais
refinados, incluindo CADs. Mas estes não nos preocupam, porque são
minoria.

A parte produtiva em si ainda usa terminais burros então não há
problema aí...


_
PEDRO FARACO - (48) 281.9704
Desenvolvimento Web
Departamento de Informática - Intelbras S.A.



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Pedro Faraco
PF> A empresa em que trabalho começou a analisar a viabilidade de migração
PF> de nosso ambiente Windows para Linux, algo em torno de 300 máquinas.

CS> É uma situação especial que vai precisar de alguem com muita
CS> experiência não só técnica senão também como lidar com usuários
CS> procedente de windows e nenhum interesse em aprender
CS> informática. Neste ponto eu sugiro contratar alguem que tenha esta
CS> experiência.

É apenas uma análise, Cristopher. Um teste, um desejo. A metodologia
de implantação está longe de ser definida.


PF> Fui então escalado para testar o Debian. Depois de ler com mais
PF> profundidade a documentação do Debian, propuz testarmos a versão
PF> Sarge, que até a conclusão da análise certamente já será stable.

CS> Devo disconcordar. Primeiro, o tema de updates de segurança em testing
CS> é muito mais fraco que em stable, e os 300 clientes vão comer você
CS> vivo se as coisas começam falhar arbitrariamente. E vão falhar em
CS> algum momento de update. Fique com woody!

É bem verdade que updates de segurança são mais fracos que em
testing. Mas como mostra o quote acima, acredito que "até a conclusão
da análise [o sarge] certamente já será stable".
Então não vejo problema nenhum quanto a isto.


PF> Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que
PF> eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody".

CS> Um chefe inteligente. Para uma instalação tão massiva, qualquer outra
CS> coisa vai fazer você enloquecer em questão de tempo.

Inteligente sim. Mas incapaz de perceber que (de novo) "até a
conclusão da análise [o sarge] certamente já será stable".
E então a sarge terá se tornado "a última versão estável", como ele
queria.


PF> Pra começar não sei que "flavor" usar. Além disso, quando consigo
PF> instalar um "flavor" (acho que o vanilla), não consigo entrar no GNOME
PF> ou KDE em resolução alguma. Tentei até excluir todos os modos de
PF> vídeo diferentes de 800x600, 60Hz, 8 bits e ainda por cima usar um
PF> driver vga genérico, mas nem isso.
PF> Lembro bem de ter instalado o RedHat na mesma máquina sem
PF> maiores problemas e com o X-Window funcionando perfeitamente.

CS> Isto são os seus problemas menores. Garanto que mesmo num woody, um
CS> usuário "experto" consegue desconfigurar a máquina até deixar ela
CS> totalmente inutilizável, precisando apagar todos os dot-files no
CS> diretório casa. O meu récord nisso é uma secretária que conseguiu isso
CS> em menos de 48 horas. Você vai precisar de estrategias especiais para
CS> se defender contra isso.

Não sei, mas tenho uma leve disconfiança que o dia-a-dia com
usuário não pode ser um problema maior do que incompatibilidade com
o parque de hardware.
Até porque a segunda é condicionante para o acontecimento da
primeira...


CS> Se a sua empresa não atualizou o windows desde 1998 (5 anos), você vai
CS> perder tanto tempo em otimizar video, lutar com má qualidade tipo
CS> realtech, etc. que provavelmente o seu tempo de instalação e
CS> assistência aos usuários vai custar demais.

Calma lá. As máquinas não são as mesmas há 5 anos! Apenas o SO!


CS> Se o seu chefe está vendo a alternativa em comprar windows
CS> 2000 ou pagar multa numa fiscalização, então mesmo assim, a
CS> debian sim é uma alternativa viável, mas você vai precisar de
CS> alguem com a experiência adequada.

A chance de continuar a usar Windows existe mas é remota. Não por
questões jurídicas já que não temos cópias-pirata do Windows. Mas sim
pela política voraz de licenças e de coclo de vida que a Microsoft
oferece. E até mesmo porque fomos muito bem sucedidos na migração
de Microsoft Office para OpenOffice e o argumento da economia é
decisivo.

__
PEDRO FARACO
[EMAIL PROTECTED]



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Guilherme Mesquita Gondim
Em Thu, 20 Nov 2003 18:14:14 -0200 (BRST)
Paulo Henrique de Lima Santana <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> Voce conseguiu fazer funcionar a placa PCTel AMR?
> Se sim, como voce fez?

Paulo, procure pelo drive slmdm e instale ele com a opção amr. (make;
make install-amr).

É isso, se precisar do drive, me mande um e-mail em pvt.

Até,
semente

-- 

 .''`.  Guilherme Mesquita Gondim - semente
: :'  : [EMAIL PROTECTED]  UIN(ICQ#) 22721986
`. `'`  GNU/Linux User #307581, Debian User Brasil #625
  `-GROSSERIA.org: contracultura contra a cultura de dominação!

 Movido a Debian GNU/Linux e anarquismo!
 # apt-get install anarchism



Re: História triste

2003-11-21 Por tôpico Guilherme Mesquita Gondim
Em Thu, 20 Nov 2003 16:03:32 -0200
"Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> Pra começar não sei que "flavor" usar. Além disso, quando consigo 
> instalar um "flavor" (acho que o vanilla), não consigo entrar no GNOME
> 
> ou KDE em resolução alguma. Tentei até excluir todos os modos de 
> vídeo diferentes de 800x600, 60Hz, 8 bits e ainda por cima usar um 
> driver vga genérico, mas nem isso.

Pedro, muitos problemas com X, às vezes nem é por causa do vídeo, mas de
outra configuração (mouse por exemplo). Já percebi vários problemas com
o X por causa do mouse e o usuário achar que é o vídeo.

Até,
semente

-- 

 .''`.  Guilherme Mesquita Gondim - semente
: :'  : [EMAIL PROTECTED]  UIN(ICQ#) 22721986
`. `'`  GNU/Linux User #307581, Debian User Brasil #625
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 Movido a Debian GNU/Linux e anarquismo!
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Re: História triste

2003-11-20 Por tôpico Douglas A. Augusto
No dia 21/11/2003 às 00:33,
"Raphael Costa" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> Realmente o Daniel tem toda a razão, acredito que o kuru seja até uma
> distro mais fácil para os usuários que ainda estão impregnados com o
> Windows... E alem disso o Kuru é baseado no Debian ou seja, você pode
> ate utilizar pacotes deb nele, você vai gostar muito.

Uma migração não traumática é  aquela realizada de forma suave. Recomendo você
a começar introduzindo aplicativos em  comum a ambas plataformas. Por exemplo,
adotar o  OpenOffice como  suíte escritório,  Mozilla Firebird  como navegador
padrão, Thunderbird como cliente de e-mail, e por aí vai.

Enquanto  isso  vá estudando  o  Debian/Kurumin  e  fazendo avaliação  em  uma
máquina. Após  um certo  período de  adaptação,  estará apto  a substituir  as
máquinas Win98 com o Debian.

Qual  o  perfil  dos  usuários  que  mexem  nessas  máquinas  Win98? Quais  as
necessidades em termos de aplicativos?


-- 
Douglas Augusto
 [Netiqueta]
§ Assinaturas não deveriam ultrapassar 4 linhas.



Re: História triste

2003-11-20 Por tôpico Christoph Simon
On Thu, 20 Nov 2003 16:03:32 -0200
"Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> wrote:

> A empresa em que trabalho começou a analisar a viabilidade de migração 
> de nosso ambiente Windows para Linux, algo em torno de 300 máquinas.

É uma situação especial que vai precisar de alguem com muita
experiência não só técnica senão também como lidar com usuários
procedente de windows e nenhum interesse em aprender
informática. Neste ponto eu sugiro contratar alguem que tenha esta
experiência.

> Fui então escalado para testar o Debian. Depois de ler com mais 
> profundidade a documentação do Debian, propuz testarmos a versão 
> Sarge, que até a conclusão da análise certamente já será stable.

Devo disconcordar. Primeiro, o tema de updates de segurança em testing
é muito mais fraco que em stable, e os 300 clientes vão comer você
vivo se as coisas começam falhar arbitrariamente. E vão falhar em
algum momento de update. Fique com woody!

> Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que 
> eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody".

Um chefe inteligente. Para uma instalação tão massiva, qualquer outra
coisa vai fazer você enloquecer em questão de tempo.

> Pra começar não sei que "flavor" usar. Além disso, quando consigo 
> instalar um "flavor" (acho que o vanilla), não consigo entrar no GNOME 
> ou KDE em resolução alguma. Tentei até excluir todos os modos de 
> vídeo diferentes de 800x600, 60Hz, 8 bits e ainda por cima usar um 
> driver vga genérico, mas nem isso.
> 
> Lembro bem de ter instalado o RedHat na mesma máquina sem 
> maiores problemas e com o X-Window funcionando perfeitamente.

Isto são os seus problemas menores. Garanto que mesmo num woody, um
usuário "experto" consegue desconfigurar a máquina até deixar ela
totalmente inutilizável, precisando apagar todos os dot-files no
diretório casa. O meu récord nisso é uma secretária que conseguiu isso
em menos de 48 horas. Você vai precisar de estrategias especiais para
se defender contra isso.

> Vale a pena considerar o Debian uma alternativa viável a um parque de 
> máquinas onde predominam Windows 98 e praticamente todas elas 
> tem hardware de baixo custo, com vídeos e áudios onboard entre 
> outras maravilhas da indústria chinesa/paraguaia?

Se a sua empresa não atualizou o windows desde 1998 (5 anos), você vai
perder tanto tempo em otimizar video, lutar com má qualidade tipo
realtech, etc. que provavelmente o seu tempo de instalação e
assistência aos usuários vai custar demais. Se o seu chefe está vendo
a alternativa em comprar windows 2000 ou pagar multa numa
fiscalização, então mesmo assim, a debian sim é uma alternativa
viável, mas você vai precisar de alguem com a experiência
adequada. Acredite em alguem que mantem debian para uma cadeia de
cybercafés com centos usuários de todos os níveis pensáveis.

> Como exatamente devo proceder com a instalação do Debian Woody? 
> Qual flavor "usar"? Como evitar problemas com hardwares que outras 
> distribuições atendem perfeitamente?

Não é possível dar uma receita de bolo aqui. Depende do software que
realmente vai ser utilizado (por exemplo openoffice ou
abiword/gnumeric etc). Se você usa ainda w98, é possível que seja
porque um w2k simplesmente não instala por falta de CPU. Neste caso,
também é possível que a lentidão de um KDE ou Gnome completo não sejam
aceitáveis para a impaciência dos usuários obrigando você tomar outras
medidas. Repito, você precisa ter a experiência ou contratar uma
pessoa ou empresa com a experiência de fazer uma análise e um desenho
bem feito, caso contrário a sua empresa pode entrar em graves
dificuldades num futuro próximo.

-- 
Christoph Simon
[EMAIL PROTECTED]
---
^X^C
q
quit
:q
^C
end
x
exit
ZZ
^D
?
help
.



Re: História triste

2003-11-20 Por tôpico Douglas A. Augusto
No dia 20/11/2003 às 16:03,
"Pedro Faraco" <[EMAIL PROTECTED]> escreveu:

> A empresa em que trabalho começou a analisar a viabilidade de migração 
> de nosso ambiente Windows para Linux, algo em torno de 300 máquinas.

[...]

> Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que 
> eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody".

Se o uso for para desktop e  não servidor (como presumo, pois estão instalados
Win98),  pense no  "sarge" ou  "sarge/sid". A versão  'stable' é  extremamente
estável, mas não atualizada suficiente para uso como desktop.


-- 
Douglas Augusto
   [Netiqueta]
§ Evitar escrever em maiúsculas, use *palavra* para o negrito e _palavra_ para
  sublinhar.



Re: História triste

2003-11-20 Por tôpico Still
Pedro;

* Musashi corta a msg que Pedro Faraco enviou para Still:
> 
> Mas meu chefe, muito conservador como sempre, deu ordens para que 
> eu testasse a última versão estável, portanto a "Woody".

Chefe é tudo um s... ! Eu sou chefe e sei do que estou falando.
:)))


> Pra começar não sei que "flavor" usar. Além disso, quando consigo 
> instalar um "flavor" (acho que o vanilla), não consigo entrar no GNOME 
> ou KDE em resolução alguma. Tentei até excluir todos os modos de 
> vídeo diferentes de 800x600, 60Hz, 8 bits e ainda por cima usar um 
> driver vga genérico, mas nem isso.
> 

Bom, deixando as piadinhas de lado, o Debian pode ser usado para
qualquer máquina. :)
Seguinte, qual a placa de vídeo desse computadores ?
Quando ao seu problema com o XDM, não sei se passaram pra vc na
lista, mas vc poderia fazer a seguinte tentativa:

dpkg -P xdm
apt-get install kdm

Além do mais, se vc não conseguir instalar o Woody nessas
máquinas de maneira legal, vc poderia baixar o ISO do Kurumin e queimar
um CD para mostrar para o seu chefe. Daí eu acredito que ele deixaria vc
instalar o Sarge ou até mesmo o Sid. :)
De qualquer forma, mande os problemas que vc está tendo na
instalação que tentaremos ajudar.

[]'s,

Still

--
Nelson Luiz Campos  .''`. | I hear; I forget.
Engenheiro Eletricista : :'  :| I see; I remember.
Linux User #89621 UIN 11464303 `. `'` | I do; I understand.
gnupgID: 55577339`-   | Chinese Proverb


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