Re: [Logica-l] Pseudoscience

2011-09-16 Por tôpico Álisson Linhares
Caro Manuel,

Fico feliz por ter se retratado do que disse anteriormente: Vai ser
plenamente falseável, mas *não será uma teoria científica* senão
iremos trivializar o que se compreende por ciência.

Obrigado por deixar os milhonários excêntricos ou qualquer outra pessoa
pesquisar, em paz, sobre o vampirismo ou qualquer outra hipótese falseável.
Como voltou atrás de seu argumento base, teria um novo para se opor as
ideias de Sir Karl Raimund Popper?

Não tente Doria, não caiu no seu joguinho que gosta de convencer, além do
que já falei, também pela método da confusão. Gosta do clássico método do
anti-jogo. Por isso, daqui a pouco terei que executar um gerador de bla,
bla, bla; e começar a distorcer a realidade para que possa respondê-lo a
altura.

Novamente, você é agressivo e só ouve o que quer.

2011/9/16 Manuel Doria manueldo...@gmail.com

 Prezado Álisson, o único sendo agressivo aqui é você, novamente.

 Eu acabei de alegar que eu poderia *inventar* na hora uma teoria
 ecologicamente e patologicamente consistente de vampiros. Se você julga que
 esse mero fato, de eu ter tirado do meu chapéu um troço tão extravagante,
 não é razão suficiente para considerar como trivial minha teoria de
 vampiros, isso apenas significa que o escopo de teorias que você tem
 considerações epistêmicas - teorias que você *leva a sério* - é muito mais
 vasto do que o meu.

 Se essa forma de pensar procedesse, então todo autor decente de ficção
 científica estaria lançando conjecturas e hipóteses que merecem ser levadas
 a sério. Em alguns casos isso procede - ficção científica já inspirou
 programas de pesquisa interessantes - mas a maior parte das hipóteses
 formuladas não vale a pena de ser investigada. Quando você não é um
 pesquisador independente, o tempo é curto, a pesquisa é cara, você tem
 deadlines e você tem que mostrar resultados.

 Eu posso inventar várias teorias falseáveis e intrincadas de abduções por
 alienígenas, gnomos jardineiros e a sobrevivência de Elvis pós-1977.

 Entretanto, se eu for submeter esses modelos teóricos em periódicos top de
 criminologia, primatologia (vamos assumir que gnomos são um off-shot da *
 Hominoidea*) e história contemporânea, eu na melhor das hipóteses terei
 meu trabalho rejeitado e provavelmente serei ridicularizado pelos editores
 ou eles acharão que estou pregando uma peça. Serei ridicularizado *com
 razão*, porque a ciência vigente é guiada por critérios pragmáticos que
 nos fazem não levar a sério esse tipo de elocubrações.

 A maior parte das teorias falseáveis são triviais *nesse* sentido, de não
 merecerem alocação de recursos governamentais para pesquisas, como minha
 teoria de vampiros. Se algum milionário excêntrico pretender financiar
 infectologistas para pesquisar o vampirismo, seus vetores de transmissão,
 sintomas e possível cura, bom, cada um é livre para fazer o que quiser com
 seu dinheiro. Eu pessoalmente acho que é jogar dinheiro fora.

 Abraços.

 2011/9/16 Álisson Linhares linhares.alis...@gmail.com

 Manuel,

 Partindo de sua estratagema e ironia quanto a teorias que não lhe convém:


 Eu posso inventar agora uma teoria bem elaborada de vampiros como humanos
 contaminados por neuroparasitas transmissíveis por morcegos hematófagos
 que
 adquirem fotofobia e hábitos antropofágicos em decorrência da doença. Vai
 ser plenamente falseável, mas não será uma teoria científica senão iremos
 trivializar o que se compreende por ciência. - Manuel Doria

  Isso pode sim ser uma teoria científica falseável como você mesmo disse;
 mas se você a considera trivial, é problema seu, da mesma foram como deve
 achar tantas outras teorias triviais. Deixe, quem quiser, procurar a
 falseabilidade dessa teoria por fatos e não por atitudes deliberadas como
 a
 sua, que a julga falsa e totalmente irreal sem *nenhum* argumento. Você
 busca convencer pelo medo e ironia, como já percebi em algumas conversas,
 não busca dialogar, busca discutir.
 Jogue seu disco, que uso meu escudo para me proteger de seus ataques
 agressivos.

 Em 16 de setembro de 2011 18:09, FAD 2 famado...@gmail.com escreveu:

  Prova e te dou um, vários contraexemplos. O critêrio de Popper é irreal.
 
  Sent from my iPhone
 
  On 16/09/2011, at 16:32, Carlos Santos Jr. carlosden...@gmail.com
  wrote:
 
   Essa eh uma hipotese testavel popperianamente.
  
   On Friday, September 16, 2011, FAD 2 famado...@gmail.com wrote:
Nenhum físico funciona pelo
Critério de Popper.
   
Sent from my iPhone
   
On 16/09/2011, at 08:14, Carlos Santos Jr. 
 carlosden...@gmail.com
  wrote:
   
Prezados,
   
O criterio para definir ciencia nao deve ser o mesmo para decidir
  quais
coisas financiar. Mesmo a matematica e a filosofia nao sendo
 ciencia
  (e
muitas vezes a ciencia da computacao e a Historia tambem nao),
 elas
  sao
uteis. Assim, a decisao do que financiar eh mais complexa do que
 eh
ciencia?.
   
E eu nao acho que a separacao do que e' e do nao e' ciencia seja
  dificil ou

[Logica-l] RES: a ciência europeia e sua ideologia associada

2011-08-25 Por tôpico Álisson Linhares
Caro Manuel,

por favor, seja mais claro com este fechamento de seu ultimo e-mail, porque,
assim como você gosta de me dizer, posso não ter compreendido plenamente o
que você quis expor:

O apego às mitificações e estereótipos que fazemos de cientistas como
Copérnico, Galileu, Newton e Einstein municia *pseudocientistas *que adoram
comparações com *estes entes fictícios da cultura popular, desprovidos de
contexto histórico e antecedentes intelectuais.*


fico no aguardo, de que possa me explicar novamente, e quem sabe voltarmos a
discussão, a qual *você espertamente não querer entender qual é*. Mas se não
me responder, farei igual a você, falarei sobre o que acho que ouvi. É muito
bom esse estilo de ciência.

forte abraço,

-- 
Álisson Gomes Linhares

As coisas são como são por que assim devem ser... ou são como são por nós
acreditarmos que assim devem ser?

Não sabendo que era impossível, foi lá e fez. - Jean Cocteau
___
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[Logica-l] RES: a ciência europeia e sua ideologia associada

2011-08-24 Por tôpico Álisson Linhares
Caro Manuel,

fiquei descontente com parte do seu texto, porque defende a ideia que os
demais métodos que competem com o científico, para explicar o mesmo mundo
natural, até o momento, são falsos e/ou obsoletos. Então conforme seu
discurso, posso acrescentar mais uma característica para esses métodos
antigos: *esquecidos por conveniência*.
Você mostrou bem que esquece os conceitos antigos por conveniência, ao
falar sobre a energia 'qi'


A incorporação de parte da Acupuntura à Medicina entretanto não levou
consigo para o corpus médico entidades teóricas como qi ou energia vital
que são explanatoriamente *supérfluas* e cuja existência não
foi verificada.


Supérflua significaria inútil, desnecessária. Achei no mínimo, muito forte
sua declaração, entretanto você disse conforme agiu, preferiu não estudar o
conceito antigo de 'qi' porque o considera inútil, então preferiu
esquecê-lo, porque conforme o conhecimento *unanime* de que teve acesso,
'qi' não existe (apesar de não saber porque).
O caso é muito bom para discussão dessa situação, de pensamento fechado
da cientificidade européia. Perceba que se você considera algo inútil,
provavelmente não buscou conhecimento a respeito, visto que não estudamos
inutilidades. Mas perceba que alguns podem ver utilidade, e podem se sentir
intimidados de estudar tal assunto, porque pessoas como você *decepam sua
curiosidade*. Rapaz, isso é inútil, isso não existe, isso é besteira (e
riria da cara do moleque com desdém).
Por isso tudo, acho que os doutos não cuidam bem da ciência, porque
vivem em dogmas, em verdades, e não deixam outros gerarem ciência longe
desses dogmas. Me pergunto agora, quem deve ter sido o *louco*, a testar a
Aculputura que você, a pouco tempo, passou a acreditar?  Deve ter sido um
louco, testar essa coisa supérflua.
É inútil, sim, limitar o pensamento de seus vários alunos ao mostrar sem
provas que coisas como o 'qi' são supérfluas, só para manter os padrões.
O exemplo foi mesmo ótimo, porque assim como ocorre com a nossa visão,
quando só enxergamos algo quando estamos treinados para vê-lo, da mesma
forma, só sentirá o 'ki', aquele que treina para sentir o 'ki'. Tá
precisando fazer um pouco de Aikido, para abrir sua visão de mundo, para
deixar de dizer que algo não existe porque não o sente, porque não o detecta
por meio de aparelhos, ou simplesmente porque ouviu falar que não existe e é
besteira pensar sobre aquilo.
   Nada que se pensa e se aprende é besteira. Assim, é por simples exemplos
como o que nos mostrou gratuitamente, de visão limitada por conveniência (ao
seguir a risca algum *dogma)*, ou por não saber sobre sua própria visão
limitada... é por isso tudo, que os futuros Einsteins não aparecem... todo o
idealismo deles é decepado antes de iniciarem o novo caminho.

-- 
Álisson Gomes Linhares

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Re: [Logica-l] RES: RES: a ciência europeia e sua ideologia associada

2011-08-23 Por tôpico Álisson Linhares
Caro Arthur,

muito boa sua explicação. Usarei em minhas aulas. É amenizador sentir que o
dogma da ciência européia também está se quebrando, assim como, na época,
Descartes fez ao quebrar os dogmas da igreja, mostrando ideias que
originariam a cientificidade européia.
De tudo que você comentou, o pior de tudo é ver formadores de opinião,
como alguns professores, confinando o pensamento de seus talentosos alunos
ao mostrar limites para a cientificidade, além de decepar qualquer forma de
expressão que não esteja nos padrões da mesma.
Mas algo me deixa reconfortado, a história mostra muito bem que *aqueles
que não se limitaram ao modelo da cientificidade européia e seu modelo
simplório de explicar e ver o mundo, foram as pessoas realmente
imortalizadas na história por suas realizações. *
Einstein é um grande exemplo disso. Viveu num ambiente com dois dogmas,
o da religião e o da cientificidade. Aos vinte anos, garoto, em casa, teve
que duvidar do dogma da igreja que vivenciava em sua família desde a
infância, e ainda mais, também teve que duvidar do dogma da cientificidade
de Descartes/Newton que aprendia e vivia na universidade. Com certeza sofreu
muito psicologicamente e analiticamente, ao estudar sobre o assunto, para
finalmente se sentir confiante para viver sem esses dogmas, decidir sair do
mundo unanime, e apostar em si. É passível de análise psiquiátrica essa
atitude de *deixar de viver conforme a realidade verdade que todas as outras
pessoas do mesmo meio vivem, no seu dia a dia*. *Sair da realidade é sinal
de loucura*. Daí, passou a ter até hábitos considerados exotéricos pelos
demais, até alguns parecidos com os de Jesus... e deu no que deu.
A cientificidade européia ainda é um dogma que todos nós estamos
vivenciando, mesmo que indiretamente através das pessoas com quem
convivemos. A nova revolução da cientificidade vem encabeçada pelas ideias
de Einstein, e ganham força com tantos outros pensadores. Vale lembrar
também a ajuda que essa revolução está sentindo pelo novo paradigma da
Física Quântica (FQ) e da Neurociência. Mas enquanto vivermos nesses três
paradigmas (igreja, cientificidade européia e FQ), agora os novos Einsteins
terão que analisar as contradições de três paradigmas, e não mais de dois,
como Einstein fez. O mais provável, como diz a história, é que esses
possíveis Einsteins desistam de si e se tornem só mais alguns funcionários
do mercado de trabalho, seja nas empresas ou na própria academia.
É certo que Descartes não é o mal, mas suas ideias foram corrompidas com
o passar do tempo, principalmente por aqueles que mais deveriam levá-la a
diante, os discípulos da ideia, assim como também aconteceu quando se
corromperam as ideias originais que formavam a igreja. Mas a história vai
seguindo... As ideias vão surgindo... e os doutos as corrompendo... e as
ideias vão surgindo... e os doutos as corrompendo, cada qual pelos seus
ideais de vida ou por ignorância. Baita ignorância. A história mostra que de
tempos em tempos algum louco tem que chegar para recolocar ordem na casa,
e reformular o paradigma para os tempos atuais.

Em 23 de agosto de 2011 21:22, Alvaro Augusto (L)
alv...@lunabay.com.brescreveu:

 Ah, certamente existem muitas opiniões divergentes, mas eu me referi a uma
 *durante* a palestra...

 Abraços,

 Alvaro Augusto


 -Mensagem original-
 De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
 Em nome de Eduardo Ochs
 Enviada em: terça-feira, 23 de agosto de 2011 17:17
 Para: logica-l@dimap.ufrn.br
 Assunto: [Logica-l] RES: a ciência europeia e sua ideologia associada

 Isto aqui serve como opiniao divergente?
  http://www.lrb.co.uk/v28/n20/terry-eagleton/lunging-flailing-mispunching
 E' uma critica ao The God Delusion, do Richard Dawkins, mas
 talvez se aplique tambem aos livros do Carl Sagan...
  [[]], Eduardo

 2011/8/23 Alvaro Augusto (L) alv...@lunabay.com.br:
  Caro Arthur,
 
  Obrigado por suas considerações. Talvez o subtítulo da palestra (um
 tributo
  a Carl Sagan) dê a entender que sou discípulo dele, mas trata-se apenas
 de
  uma provocação que pretendo esclarecer no decorrer da apresentação. Como
 não
  sou lógico nem cientista, mas apenas um engenheiro, sinto-me bem à
 vontade
  (talvez não devesse) para falar desses assuntos em meio a uma plateia de
  graduandos de vários cursos. Minha intenção é cutucar. Se aparecer alguém
  com opiniões divergentes, terei cumprido meus objetivos.
 
  Abraços,
 
  Alvaro Augusto
 
 
  -Mensagem original-
  De: logica-l-boun...@dimap.ufrn.br [mailto:
 logica-l-boun...@dimap.ufrn.br]
  Em nome de Arthur Buchsbaum
  Enviada em: terça-feira, 23 de agosto de 2011 16:16
  Para: Lista acadêmica brasileira dos profissionais e estudantes da área
 de
  LÓGICA
  Assunto: [Logica-l] a ciência europeia e sua ideologia associada
 
  Caros colegas:
  Eu examinei o conteúdo de uma versão em português de “The Demon-Haunted
  World: Science as a Candle in the Dark”, “O mundo assombrado 

Re: [Logica-l] Verbetes da Wikipédia em português produzidos no CIn-UFPE

2011-07-08 Por tôpico Álisson Linhares
Prezados,

também acho muito importante a iniciativa. O Wikipédia é uma ótima
ferramenta acadêmica e profissional para aquisição de conhecimento básico e
rápido. Pena que alguns professores ainda tenham preconceitos quanto ao seu
uso.

Em 7 de julho de 2011 14:44, Carlos Gonzalez gonza...@gmail.com escreveu:

 Prezado Ruy,

 Acho muito importante esse tipo de iniciativa e penso que deveríamos
 ter um comprometimento cada vez maior com a Wikipédia, devido a
 quantidade de pessoas que a usam, incluindo muitos estudantes
 universitários.

 Carlos

 Em 7 de julho de 2011 10:36, Ruy de Queiroz r...@cin.ufpe.br escreveu:
  A quem interessar possa, aqui vai uma relação de verbetes da Wikipédia em
  português produzidos e/ou ampliados por nossos alunos aqui no Centro de
  Informática da UFPE. Trata-se, em sua grande maioria, de trabalho de
  tradução do verbete em inglês já existente para a língua portuguesa.
 
  Ruy
  ---
  *Teoria dos Conjuntos*:
  http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_Hartogs
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Axioma_do_conjunto_vazio
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Diagrama_de_Hasse
  http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7amento
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Cardinalidade
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_dos_conjuntos
 
  *Lógica*:
  http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%B3gica_de_primeira_ordem
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Subestrutura
 
  *Teoria da Computação*:
  http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Teorema_de_Cook%E2%80%93Levin
  http://pt.wikipedia.org/wiki/PSPACE
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Classes_de_Complexidade
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Problema_da_Correspond%C3%AAncia_de_Post
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Teorema_de_Savitch
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Decidibilidade
 
  *Criptografia*:
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ataque_de_temporiza%C3%A7%C3%A3o
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Autenticador_de_mensagem
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%A3o_de_m%C3%A3o_%C3%BAnica
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Fun%C3%A7%C3%A3o_Arapuca
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Logaritmo_discreto
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudo-aleatoriedade
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ataque_de_cifrotexto_escolhido
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Ataque_de_cifrotexto-escolhido_adaptativo
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_criptografia
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_e_Bob
  http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rvores_de_Merkle
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Provas_de_conhecimento-zero
  http://pt.wikipedia.org/wiki/Purotexto
  ___
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Álisson Gomes Linhares

As coisas são como são por que assim devem ser... ou são como são por nós
acreditarmos que assim devem ser?

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Re: [Logica-l] FAPESP e UNICAMP pagando gente para nos ensinar como publicar e escrever reviews

2011-06-25 Por tôpico Álisson Linhares
Concordo plenamente com o comentário ABAICHO do Paulo Henrique,

Em segundo lugar, se houvesse pesquisas com conteudo suficiente para alguma
evolucao nalgum campo, seriam facilmente bancadas por industrias,
institutos, fundos, bancos e sabe-se lah mais quem bancaria, e nao haveria
necessidade de tanto formalismo, pois as pesquisas teriam o mais importante
que eh o conteudo.Os proprios revisores como nao alcancaram sucesso como
pesquisadores, mas precisam
sobreviver, inventam modelos para os outros seguirem.

Att.

Em 25 de junho de 2011 14:32, Enrique Fynn enriquef...@gmail.com escreveu:

 se houvesse pesquisas com conteudo suficiente para alguma evolucao
 nalgum campo, seriam facilmente bancadas por industrias, institutos,
 fundos,
 bancos e
 sabe-se lah mais quem bancaria

 Não acho isso certo, empresas apoioam aquilo que da lucro (principalmente)
 e
 ciência não é (ao meu ver) motivada por lucro, principalmente em lógica,
 matemática, etc, mas se bem que o artigo virou uma moeda para
 pesquisadores.

 Regards;
 Fynn.
 --
 Even a stopped clock is right twice a day

 All paid jobs absorb and degrade the mind.
 _Aristoteles


 2011/6/25 Walter Carnielli walter.carnie...@gmail.com

  O  problema não é saber escrever  ou não. Você pergunta pela
  comiscao abaicho, e entendemos que deveria ser  comissão abaixo,
  mas isso  é irrelevante no argumento. O problema é a influência do
  capital transnacional ser tal, a  ponto de a  FAPESP  pagar empresas
  que ajudam a decidir o que é ciência,  ou pelo menos quais aspectos
  da  pesquisa devem ser embalados para   consumo.
 
  Walter
 
 
 
  Em 25 de junho de 2011 10:53, Paulo Henrique Gomes Ferreira
  sp...@yahoo.com.br escreveu:
   Ola lista.
  
   Visao de um nao academico sobre o tema:
   Em primeiro lugar, se todos soubessemos escrever corretamente, ninguem
 se
  atreveria a fazer esse absurdo !!
   Em segundo lugar, se houvesse pesquisas com conteudo suficiente para
  alguma evolucao
   nalgum campo, seriam facilmente bancadas por industrias, institutos,
  fundos, bancos e
   sabe-se lah mais quem bancaria, e nao haveria necessidade de tanto
  formalismo, pois as
   pesquisas teriam o mais importante que eh o conteudo.
   Os proprios revisores como nao alcancaram sucesso como pesquisadores,
 mas
  precisam
   sobreviver, inventam modelos para os outros seguirem.
   Tem um modelo que alguns desta lista podem seguir:
  
   existe um tal de professor doutor MIGUEL NICOLELIS que esta
 construindo
  um centrinho de neurociencia, usando mao de obra e cerebros locais
 longe
  dos grandes
   centros ditos academicos.
  
   Parece que ele esta na contra-mao de seus pares, seria isto sinal de
  burrice ??!!
  
   Quem quiser pode dar um pulinho no Masp dia 29 do corrente e trocar
 umas
  figurinhas com ele...
  
   Uma pregunta: alguem desta lista de lógica faz parte da comiscao
  abaicho ??
  
   []
  
   A Comissão do Futuro da Ciência Brasileira será composta por:
  
   Presidente: Miguel A. L. Nicolelis, Duke University e ELS-IINN
  
   Membros efetivos
  
   - Alan Rudolph, Biólogo, International Neuroscience Foundation, EUA
   - Alexander Triebnigg, Médico, Presidente da Novartis, Brasil
   - Conceição Lemes, Jornalista, Brasil
   - Débora Calheiros, Pesquisadora, EMBRAPA, Brasil
   - Idan Segev, Neurocientista Computacional, Universidade Hebraica,
 Israel
   - Jon H. Kaas, Neurocientista, Vanderbilt University, US National
 Academy
  of Science, EUA
   - Luiz A. Baccalá, Engenheiro, Escola Politécnica, USP, Brasil
   - Luiz Gonzaga Belluzzo, Economista, Professor Emérito UNICAMP, Brasil
   - Mariano Sigman, Neurocientista, Universidade de Buenos Aires,
 Argentina
   - Marilena Chauí, Filósofa e Professora, USP, Brasil
   - Mariluce Moura, Jornalista, FAPESP, Brasil
   - Mauro Copelli, Físico, UFPE, Brasil
   - Patrick Aebischer, Neurocientista, Presidente da École Polytechnique
  Fédérale de Lausanne, Suíça
   - Ricardo Abramovay, Cientista Político, FEA-USP, Brasil
   - Robert Bishop, Cientista Computacional, ex-CEO da Silicon Graphics,
 EUA
   - Ronald Cicurel, Matemático e Filósofo, Suíça
   - Selma Jeronimo, Médica-pesquisadora, UFRN, Brasil
   - Stevens Rehens, Biólogo, UFRJ, Brasil
   - Thereza Brino, Educadora em Tecnologia da Informação, Brasil
   - Victor Nussenzweig, Médico, New York University, Brasil/EUA
   - William Feiereisen, Cientista Computacional, Intel, EUA
  
  
   Independente de quem os sao, pois nao tenho como avaliar, sera que
  precisam de logicos ??
  
   obrigado,
  
   sphfg..
  
  
  
  
  
   ___
   Logica-l mailing list
   Logica-l@dimap.ufrn.br
   http://www.dimap.ufrn.br/cgi-bin/mailman/listinfo/logica-l
  
 
 
 
  --
  
  Prof. Dr. Walter Carnielli
  Director
  Centre for Logic, Epistemology and the History of Science – CLE
  State University of Campinas –UNICAMP
  13083-859 Campinas -SP, Brazil
  Phone: (+55) (19) 3521-6517
  Fax: (+55) (19) 

Re: [Logica-l] FAPESP e UNICAMP pagando gente para nos ensinar como publicar e escrever reviews

2011-06-25 Por tôpico Álisson Linhares
Enrique Fynn, muito obrigado pelo BRILHANTE.

Caro Walter, não somos ingênuos, só ainda não desacreditados de nossas
capacidades.

Att.

2011/6/25 Walter Carnielli walter.carnie...@gmail.com

 Vocês são ingênuos, ou mal informados (ou ambos). É  óbvio que nenhuma
 empresa, banco,   igreja  ou qualquer  outra entidade  interessada em
 lucro vai financiar   pesquisas com conteúdo suficiente para alguma
 evolução nalgum campo--elas estão interessadas em *lucro*,  em vender
  coisas a vocês. E  a mim também.

 Quem financia pesquisa em metafísica, ontologia, cardinais
 mensuráveis,  teorias da verdade,
 modelos não-standard da aritmética?  Ou qual empresa,ou banco, está
 interessado  na  sua educação e saúde, ou na cura da AIDS?

 Walter



 2011/6/25 Álisson Linhares linhares.alis...@gmail.com:
  Concordo plenamente com o comentário ABAICHO do Paulo Henrique,
  Em segundo lugar, se houvesse pesquisas com conteudo suficiente para
 alguma
  evolucao nalgum campo, seriam facilmente bancadas por industrias,
  institutos, fundos, bancos e sabe-se lah mais quem bancaria, e nao
 haveria
  necessidade de tanto formalismo, pois as pesquisas teriam o mais
 importante
  que eh o conteudo.Os proprios revisores como nao alcancaram sucesso como
  pesquisadores, mas precisam
  sobreviver, inventam modelos para os outros seguirem.
  Att.
  Em 25 de junho de 2011 14:32, Enrique Fynn enriquef...@gmail.com
 escreveu:
 
  se houvesse pesquisas com conteudo suficiente para alguma evolucao
  nalgum campo, seriam facilmente bancadas por industrias, institutos,
  fundos,
  bancos e
  sabe-se lah mais quem bancaria
 
  Não acho isso certo, empresas apoioam aquilo que da lucro
 (principalmente)
  e
  ciência não é (ao meu ver) motivada por lucro, principalmente em lógica,
  matemática, etc, mas se bem que o artigo virou uma moeda para
  pesquisadores.
 
  Regards;
  Fynn.
  --
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  2011/6/25 Walter Carnielli walter.carnie...@gmail.com
 
   O  problema não é saber escrever  ou não. Você pergunta pela
   comiscao abaicho, e entendemos que deveria ser  comissão abaixo,
   mas isso  é irrelevante no argumento. O problema é a influência do
   capital transnacional ser tal, a  ponto de a  FAPESP  pagar empresas
   que ajudam a decidir o que é ciência,  ou pelo menos quais aspectos
   da  pesquisa devem ser embalados para   consumo.
  
   Walter
  
  
  
   Em 25 de junho de 2011 10:53, Paulo Henrique Gomes Ferreira
   sp...@yahoo.com.br escreveu:
Ola lista.
   
Visao de um nao academico sobre o tema:
Em primeiro lugar, se todos soubessemos escrever corretamente,
 ninguem
se
   atreveria a fazer esse absurdo !!
Em segundo lugar, se houvesse pesquisas com conteudo suficiente para
   alguma evolucao
nalgum campo, seriam facilmente bancadas por industrias, institutos,
   fundos, bancos e
sabe-se lah mais quem bancaria, e nao haveria necessidade de tanto
   formalismo, pois as
pesquisas teriam o mais importante que eh o conteudo.
Os proprios revisores como nao alcancaram sucesso como
 pesquisadores,
mas
   precisam
sobreviver, inventam modelos para os outros seguirem.
Tem um modelo que alguns desta lista podem seguir:
   
existe um tal de professor doutor MIGUEL NICOLELIS que esta
construindo
   um centrinho de neurociencia, usando mao de obra e cerebros locais
   longe
   dos grandes
centros ditos academicos.
   
Parece que ele esta na contra-mao de seus pares, seria isto sinal de
   burrice ??!!
   
Quem quiser pode dar um pulinho no Masp dia 29 do corrente e trocar
umas
   figurinhas com ele...
   
Uma pregunta: alguem desta lista de lógica faz parte da comiscao
   abaicho ??
   
[]
   
A Comissão do Futuro da Ciência Brasileira será composta por:
   
Presidente: Miguel A. L. Nicolelis, Duke University e ELS-IINN
   
Membros efetivos
   
- Alan Rudolph, Biólogo, International Neuroscience Foundation, EUA
- Alexander Triebnigg, Médico, Presidente da Novartis, Brasil
- Conceição Lemes, Jornalista, Brasil
- Débora Calheiros, Pesquisadora, EMBRAPA, Brasil
- Idan Segev, Neurocientista Computacional, Universidade Hebraica,
Israel
- Jon H. Kaas, Neurocientista, Vanderbilt University, US National
Academy
   of Science, EUA
- Luiz A. Baccalá, Engenheiro, Escola Politécnica, USP, Brasil
- Luiz Gonzaga Belluzzo, Economista, Professor Emérito UNICAMP,
 Brasil
- Mariano Sigman, Neurocientista, Universidade de Buenos Aires,
Argentina
- Marilena Chauí, Filósofa e Professora, USP, Brasil
- Mariluce Moura, Jornalista, FAPESP, Brasil
- Mauro Copelli, Físico, UFPE, Brasil
- Patrick Aebischer, Neurocientista, Presidente da École
 Polytechnique
   Fédérale de Lausanne, Suíça
- Ricardo Abramovay, Cientista Político, FEA-USP, Brasil
- Robert Bishop, Cientista Computacional, ex-CEO da Silicon

Re: [Logica-l] A mais curta demonstração de que P =/= NP

2011-06-06 Por tôpico Álisson Linhares
Caríssimo Carlos Santos,

obrigado pelo você está certo. Sei que você vai entender o que quero
dizer, mas não estou certo. : ) Seguindo o raciocínio de Popper, minha
proposição é apenas uma hipótese.

Hipóteses que levantei na comunicação anterior:
1. No mundo da matemática, a Matemática é verdade, é uma tautologia, por
não poder ser falseada.
2. No mundo real, a Matemática é Ciência, não é verdade, não é tautologia,
é um modelo da realidade que pode ser falseado.


Concordo com você que a utilidade da Matemática é obvia. Entretanto,
expandir o horizonte dos alunos com essas hipóteses acima, se não forem
falsas, pode ser muito bom para os mesmos. Esses futuros colegas
cientistas se perguntarão desde cedo:

As coisas são como são por que assim devem ser... ou são como são por nós
acreditarmos que assim devem ser? [3]


Vejo como um grande problema que muitos alunos geniais tem suas atitudes
castradas pela verdade já imposta. Não percebem onde é que a Matemática ou a
Física, por exemplo, deixam de ser verdadeiras.

No Ocidente, geração após geração aprendeu que as leis newtonianas eram um
fato definitivo e não passível de correções. Sem embargo, no início do
século XX, Einstein apresentou uma teoria diferente da newtoniana. As
opiniões acerca da verdade das ideias de Einstein variaram amplamente, mas
não se negou que ela merecia atenção, nem se negou que seu alcance era maior
do que o da teoria de Newton, no que dizia respeito às aplicações. E aqui
está o ponto importante. Toda a evidência observacional que se mostrava
concorde com a teoria de Newton mostrava-se igualmente concorde com a de
Einstein, abrangendo esta alguns aspectos a que a teoria de Newton não fazia
alusão. A comunidade científica simplismente errara ao acreditar que toda
evidência não mencionada demonstrava a teoria de Newton. Não obstante, toda
uma época da história se havia baseado nessa teoria, obtendo êxitos
materiais sem precedentes. Se essa quantidade de verificações e o apoio
indutivo não demonstravam a verdade da teoria, que fatores poderiam
demonstrá-las? E Popper compreendeu que não havia como demonstrá-la.
Percebeu que nenhuma teoria poderia ser encarada como verdade final. O
máximo que se pode asseverar é que a teoria encontra apoio em cada
observação feita até o momento e que fornece previsões mais precisas do que
qualquer outra teoria alternativa conhecida. Ainda assim, pode ser
substituída por uma teoria melhor. [1] *p. 31*

Veja só, diariamente, temos contato com três paradigmas:

1. Religiões e suas explicações sobre o mundo;
2. Paradigma Cartesiano, Física de Newton;
3. Ciência Novo-Paradigmática, Física Quântica, Neurociência, Einsiein,
Popper, Edgar Morin;


Dessa forma, se a verdade atual de cada paradigma não for bem especificada
para os alunos, se for mostrado para ele que cada um desses paradigmas é
verdade, é provavel que essa profunda confusão (acredito que quase todos já
passaram por isso) faça o aluno desistir e pensar:

Nenhum grupo se entende. Nenhum quer se dizer e se mostrar imperfeito. Ahh
rapaz, quer saber. Não vou complicar. Não vou mais pensar sobre isso. Vou
viver minha vida. Filosofia leva a nada. 'As coisas são como são, porque
assim devem ser'.


A maioria desiste. O genio morreu. Virou uma máquina. Na vida dele, tudo
agora é regido por dogmas cheios de verdades absolutas. A Ciência tornou-se
dogmática. Nunca respondeu se é ela quem explica as coisas do mundo, ou se é
o mundo que deve explicar as coisas da Ciência. A Ciência virou uma Lei.

Quem não aceitou desistir e ser apenas mais um, foi Einstein, o precursor do
3º paradigma, o mais atual. Ele viveu num clima tenso entre Ciência e
Religião. Teve que especificar bem as verdades de cada um desses dois
paradigmas em que conviveu.

Ciência e religião não se encontram, porque operam em dimensões diferentes:
a ciência trata apenas dos fatos (*das was it*), a religião trata dos
valores (*das was sein sole*) [2, *p. 47].*


Quando entendeu isso, se livrou dos limites. Pagou o preço, sendo
um solitário, em um mundo de pessoas que só trabalhavam com verdades.
Especificar isso foi necessário para que ele fizesse o impossível, revisar
noções da Física Clássica, percebidas como verdade até então.* *Conheceu a
linha limite de cada paradigma, então os expandiu em algo totalmente novo.

**


Finalmente, parece que fazer com que nossos alunos continuem a ser gênios é
um fato psicológico, não lógico [1].

Uma pesquisa interessante foi apresentada no livro “Ponto de Ruptura e
Transformação”, de George Land  Beth Jarman (Cultrix), e indica uma
realidade impressionante. Oito testes de pensamento criativo divergente
aplicados durante o programa Headstart, num universo de aproximadamente mil
e seiscentas crianças, evidenciaram o seguinte: 98% delas, cuja idade
se situava entre três e cinco anos, apresentaram desempenho de criatividade
correspondente à genialidade; cinco anos depois, somente 32% dessas crianças
possuíam grau de gênio; numa terceira aplicação, após mais 

Re: [Logica-l] A mais curta demonstração de que P =/= NP

2011-06-06 Por tôpico Álisson Linhares
Caríssimo Carlos Santos,

discuto todos esses assuntos em conjunto por vê-los como
interdisciplinares.

Muito obrigado pela recomendação da obra de Thomas Kuhn. Pelo que já li
sobre o autor e sua obra, também acho que vou gostar.

Obrigado pelo elegantismo de seu comentário,

Afetuoso abraço,

-- 
Álisson Gomes Linhares
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Re: [Logica-l] A mais curta demonstração de que P =/= NP

2011-06-05 Por tôpico Álisson Linhares
Caro Decio Krause,

analisei a demonstração do Walter pela concepção de Ciência apresentada por
Popper.

...há enunciados verdadeiros cuja probabilidade é igual a um e cujo
conteúdo informativo é nulo, a saber, as tautologias, que nada nos dizem
acerca do mundo, porque sempre se mostram necessariamente verdadeiras,
independentemente de como sejam as coisas (Magee, Bryan. *As ideias de
Popper. p.37*)


Um argumento é tautológico,


... quando *se explica por ele próprio*, às vezes *redundante*ou
falaciosamente. Por exemplo, dizer que 'o mar é azul porque reflete a
cor
do céu e o céu é azul por causa do mar' é uma afirmativa tautológica. Da
mesma forma, ...um sistema é caracterizado como tautológico quando *não
apresenta saídas à sua própria lógica interna*. (Wikipédia)


Minha classificação em tautologia não ocorreu por indução, foi um fato
psicológico, não lógico. (Magee, Bryan. *As ideias de Popper. p.22*).

Forte Abraço,

Em 5 de junho de 2011 10:43, Decio Krause deciokra...@gmail.com escreveu:

 Alisson, veja o que acha (outros palpites por favor)
 Na verdade, a interessante prova divulgada pelo Walter encerra algo que
 Tarski já explicou há tempos quando falou em linguagens semanticamente
 fechadas. A terceira sentença está, digamos, em um nível distinto,
 metalinguístico, relativamente às demais (creio que Andrea se referiu a
 isso). Mas é bacana de qualquer jeito.
 Abraço,
 D.

 
 Decio Krause
 Departamento de Filosofia
 Universidade Federal de Santa Catarina
 88040-940 Florianópolis, SC -- Brasil
 deciokrause[at]gmail.com
 www.cfh.ufsc.br/~dkrause
 
 Você não está pensando. Está meramente sendo lógico!
 (Bohr para Einstein)






 Em 04/06/2011, às 13:31, Álisson Linhares escreveu:

 Tautologia.

 Em 3 de junho de 2011 14:17, Decio Krause deciokra...@gmail.comescreveu:

 Creio que o problema da prova é a autoreferência.
 D.

 
 Decio Krause
 Departamento de Filosofia
 Universidade Federal de Santa Catarina
 88040-940 Florianópolis, SC -- Brasil
 deciokrause[at]gmail.com
 www.cfh.ufsc.br/~dkrause
 
 Você não está pensando. Está meramente sendo lógico!
 (Bohr para Einstein)






 Em 03/06/2011, às 10:25, Marcelo Finger escreveu:

  Bertrand Russell é capaz de dizer o que há de errado com esta prova.
 
  []s
 
  2011/6/3 Walter Carnielli walter.carnie...@gmail.com
 
  ==
  Teorema: P =/= NP
 
  Prova
 
  Considere, conjuntivamente  as  seguintes asserções:
 
  (A)  P =/= NP
 
  (B) Se  P =/= NP  então  NP =/= P
 
  (C) Exatamente uma destas trës asserções  é  verdadeira.
 
  É  claro  que  (B) é verdadeira, e que (C) não pode ser  verdadeira
  (caso contrário, haveria  pelo menos duas asserções  verdadeiras).
 
  Portanto  (C) é falsa, e  daí  não é o caso que *exatamente*  uma das
  trës asserções  seja  verdadeira. Em consequência, ou nenhuma delas é
  verdadeira (o que  náo  é o  caso,  pois pelo menos (B)  é
  verdadeira),  ou  duas delas são verdadeiras, a saber,  (A) e (B).
 
  Portanto  P =/= NP.
 
  ==
 
  O que está errado com este raciocínio?  A  única  crítica  é  que
  este  argumento é  universal,  ou seja,  prova-se qualquer coisa
  em lugar de (A).  Mas   por acaso  alguma noçao de demosnstraçao
  exclui uma  tal;  trivialidade demonstrativa?
 
  Abs,
 
  Walter
  
  Prof. Dr. Walter Carnielli
  Director
  Centre for Logic, Epistemology and the History of Science – CLE
  State University of Campinas –UNICAMP
  13083-859 Campinas -SP, Brazil
  Phone: (+55) (19) 3521-6517
  Fax: (+55) (19) 3289-3269
  e-mail: walter.carnie...@cle.unicamp.br
  Website: http://www.cle.unicamp.br/prof/carnielli
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  Marcelo Finger
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  Universidade de Sao Paulo
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  Tel: +55 11 3091-9688, 3091-6135, 3091-6134 (fax)
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 Álisson Gomes Linhares
 Graduado em Telemática
 Mestrando em Eng. de Transportes/PETRAN/UFC


 As coisas são como são por que assim devem ser... ou são como são por nós
 acreditarmos que assim devem ser?

 Não sabendo que era impossível, foi lá e fez. - Jean Cocteau






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Álisson Gomes Linhares
Graduado em Telemática
Mestrando em Eng. de Transportes/PETRAN/UFC


As coisas são como são por que assim devem ser... ou são